Diario delas
Explorar
Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
Diario delas
Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
Categoria:

Destaques

Renata Pançardes inspira mulheres a assumirem protagonismo em Volta Redonda

por Maria Eduarda 29 de novembro de 2025

A apresentadora e idealizadora do Diário Delas, Renata Pançardes, foi o principal destaque do evento Protagonize-se, realizado na noite da última terça-feira (26), na CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Volta Redonda. Diante de um público de mulheres, ela abordou temas como autoestima, identidade e propósito como pilares do protagonismo feminino.

Em sua fala, Renata defendeu que a influência vai além da estética e da performance digital. “Influência não é só a melhor foto. É mostrar a realidade, quem você é de verdade e inspirar pessoas”, afirmou.

Ao compartilhar sua trajetória pessoal e profissional, a comunicadora ressaltou que o protagonismo é construído diariamente. “Protagonismo não é algo com que a gente nasce. Ele é treinado, construído. É quando uma mulher não desiste dos seus sonhos.”

Um dos momentos mais marcantes da noite, segundo Renata Pançardes, veio através do relato de uma participante que chegou ao evento desacreditada e sem perspectivas. “Ela me contou que estava pensando em desistir de tudo. Depois da palestra, decidiu continuar. Isso foi muito forte para mim.”

 

Como mãe rara, a titular do Diário do Vale também falou sobre como transformou dores pessoais em compromisso social. “Eu entendi que, por ser mãe rara e ter um veículo de comunicação, tenho a obrigação moral de usar a minha voz como instrumento de defesa de pessoas que não são vistas.”

Após a palestra, recebeu diversas mensagens nas redes sociais de mulheres que participaram do encontro. “Muitas disseram que saíram mais fortes e motivadas. Esse retorno mostra que a mensagem chegou onde precisava.”

O evento Protagonize-se reuniu ainda as convidadas Paulinha Barboza, Patty Gonçalves, Nathália e Nathália Kpengkan, que trataram de temas como construção de marca pessoal, autenticidade nas redes sociais e desenvolvimento profissional.

Para Renata, comunicar vai além de informar. “A nossa voz não pode ser usada para destruir outra mulher, mas para fortalecer. A voz feminina tem poder de mudar o mundo.”

29 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Racismo ambiental atinge mulheres negras e indígenas com mais força

por Maria Eduarda 28 de novembro de 2025

Mulheres negras, indígenas e famílias de baixa renda seguem entre os grupos mais expostos aos impactos da crise climática no Brasil, especialmente pela desigualdade no acesso a direitos básicos como moradia, água e saneamento. A avaliação é da professora Ana Alice De Carli, do Departamento de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), ao comentar a nova iniciativa apresentada pelo governo durante a COP30.

O governo federal apresentou, em Belém, diretrizes de gestão de desastres e emergências climáticas voltadas especificamente a mulheres e meninas. O documento integra o Plano de Ações Integradas Mulheres e Clima e reúne dez ações estratégicas estruturadas por gênero, raça, etnia, idade e deficiência, a prevenção da violência em contextos de desastre, o incentivo à autonomia econômica feminina, o acesso a financiamento climático sensível ao gênero e o fortalecimento da governança institucional.

Para a docente, embora o Brasil possua um arcabouço legal amplo na área ambiental, enfrenta dificuldades históricas para fazer com que as normas saiam do papel. Ela lembra que o país dispõe de legislações específicas para saneamento básico, gestão de resíduos sólidos, educação ambiental, recursos hídricos, crimes ambientais e mudanças climáticas, além da Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, criada mais recentemente para enfrentar queimadas.

Na avaliação de Ana Alice de Carli, o descompasso entre norma e realidade se reflete diretamente nas condições de vida da população. Dados do Censo 2022 mostram que grande parcela dos brasileiros que vivem em áreas de risco não tem acesso regular à infraestrutura urbana adequada, o que amplia os efeitos de enchentes, deslizamentos, queimadas e períodos prolongados de estiagem. “As pessoas mais vulneráveis a problemas ambientais são aquelas que vivem com pouco ou nenhum recurso financeiro”, afirma.

Ela destaca ainda que os impactos não se distribuem de forma aleatória. “Trata-se de uma realidade de racismo ambiental, associada a desigualdades históricas de ordem econômica e social”, observa. Segundo a professora, essa desigualdade territorial se manifesta tanto em centros urbanos quanto em áreas rurais e comunidades tradicionais.

No caso das mulheres, a vulnerabilidade é ainda mais acentuada. A docente explica que, em situações de desastre, elas enfrentam desde a perda da moradia até a dificuldade de acesso à água para consumo, preparo de alimentos e higiene, realidade mais comum em territórios sem infraestrutura básica de saneamento.

A desigualdade estrutural se expressa também em números. Dados do Instituto Trata Brasil indicam que, em 2022, cerca de 1,3 milhão de residências no país não possuíam banheiro, afetando aproximadamente 4,4 milhões de pessoas. Para Ana Alice de Carli, esse quadro ajuda a explicar por que determinadas populações sofrem de forma mais intensa os efeitos da degradação ambiental e das mudanças no clima.

Ao avaliar o plano apresentado durante a conferência da ONU, a professora observa que o governo deu um passo importante ao reconhecer que os impactos ambientais não atingem todos da mesma forma. Ainda assim, afirma que há entraves para que as diretrizes se traduzam em ações concretas. Para ela, a falta de integração entre políticas nacionais e a realidade dos municípios compromete a aplicação das medidas.

Segundo a docente, o enfrentamento do racismo ambiental não pode ficar restrito ao poder público. Empresas, universidades e consumidores, afirma, também precisam assumir responsabilidades na construção de soluções que considerem as desigualdades territoriais e sociais.

Ela conclui que o alcance do plano dependerá da adoção das diretrizes por estados e municípios, além da criação de mecanismos de acompanhamento e execução capazes de garantir que as propostas cheguem às regiões mais vulneráveis.

28 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Ônibus Lilás leva serviços essenciais e reforça a rede de proteção às mulheres em Pinheiral

por Maria Eduarda 27 de novembro de 2025

O Ônibus Lilás chegou a Pinheiral nesta terça-feira (25) para mais uma ação de cuidado, acolhimento e garantia de direitos para mulheres do Sul Fluminense. A iniciativa da Secretaria de Estado da Mulher (SEM-RJ), em parceria com diversos órgãos públicos, já superou 6 mil atendimentos desde 2024 e segue ampliando o alcance de serviços essenciais para o público feminino.

Das 10h às 15h, na Praça Teixeira Campos, no Centro, foram realizados 160 atendimentos gratuitos, incluindo orientação jurídica, emissão de documentos, exames de saúde e assistência social. A ação também ofereceu distribuição de mudas, além de adoção responsável de cães e gatos — com entrega de ração para os adotantes.

A mobilização contou com apoio da Prefeitura de Pinheiral, Defensoria Pública, OAB Mulher, Detran, Detran Mulher, Leão XIII e Cedae.

“Hoje, 25 de novembro, Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, uma data emblemática para reforçar a proteção de todas nós, estamos em Pinheiral com o Ônibus Lilás oferecendo serviços fundamentais. É assim que acreditamos: política pública na rua, perto de quem mais precisa”, destacou a superintendente de Enfrentamento de Violências da SEM-RJ, Giulia Luz.

Com passagens por municípios como Angra dos Reis, Paraty, Areal, Piraí, Barra do Piraí, Campos dos Goytacazes, Araruama, Cabo Frio, Teresópolis e Petrópolis, o ônibus Lilás tem sido uma importante ferramenta de acesso a políticas públicas para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Moradora de Pinheiral, Letícia Henrique, 28 anos, contou que aproveitou a ação para resolver pendências de documentação e fazer exames:

“Foi ótimo. Aproxima a população que precisa desse apoio. Consegui resolver meu documento, cuidar da minha saúde e ter acesso a informações importantes sobre os direitos das mulheres.”

27 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Saberes tradicionais e território em pauta, em Paraty

por Maria Eduarda 27 de novembro de 2025

O Polo Sociocultural do Sesc Paraty recebe, nesta quinta-feira (27), lideranças comunitárias de todo o Brasil para discutir valores e saberes tradicionais. As participantes são representantes de comunidades pesqueiras, extrativistas, indígenas e quilombolas, entre outros territórios, que chegam à cidade para compartilhar suas experiências sobre o trabalho e o cuidado com as comunidades, em busca do bem-estar. Juntas em uma ampla roda de conversa, elas abordarão temas como a preservação de patrimônios histórico-culturais, o uso da fitoterapia popular, a difusão de manifestações culturais, o empreendedorismo e o fortalecimento comunitário.

O evento acontece até sábado (29) e promete promover cultura e troca de experiências. As mulheres, fundamentais na sustentação de diferentes ecossistemas urbano, rural e florestal, têm um espaço especial na mesa de conversa, onde apresentarão as dinâmicas de seus territórios sob a perspectiva feminina.

O Pautas Sociais é um projeto construído a partir da troca com as comunidades e proporciona a circulação de tecnologias sociais e saberes por meio da abordagem de temas contemporâneos, que impactam nas relações sociais. Esse ano, o festival traz o recorte de gênero como forma de reconhecer a atuação majoritária feminina na questão do cuidado e seus impactos no dia a dia das comunidades. 

“O cuidado é um trabalho humano de natureza individual e coletiva, voltado para manter, desenvolver e recuperar a vida e o bem-estar das pessoas. No Festival Pautas Sociais 2025, aprofundaremos o diálogo em torno dessa questão pelas mãos das mulheres das comunidades tradicionais, que mantêm a responsabilidade de guardar as experiências e transmitir esses saberes”, explicou a Gerente de Assistência do Departamento Nacional do Sesc, Cláudia Roseno.

O público também poderá conhecer na prática uma mostra do trabalho desenvolvido pelas representantes comunitárias. No sábado (29), a unidade Sesc Paraty, no Largo de Santa Rita, dará espaço a Tenda do Cuidado. Serão oferecidos gratuitamente diversos serviços e atividades, como exposição de artesanato regional, oficinas, vivências, exibição de documentários, roda de dança e recital de poesia, entre outros. 

 

Confira a programação completa:

 

27/11 – Quinta-feira

10h | Abertura

10h30 | Roda de conversa “Cuidado nas Comunidades Tradicionais”, com o fundador da Escola Aberta do Cuidado Rodrigo Carancho, a pesquisadora Thamires Ribeiro e a comunicadora popular Isis Ayres. 

14h | Roda de conversa “Cuidado e saberes”, com lideranças comunitárias 

 

29/11 – Sábado 

Tenda do Cuidado

10h às 17h | Expositores – Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Polo Socioambiental Sesc Pantanal, Piauí, Santa Catarina, Tocantins.

10h | Massagem com algas – Aparecida Ayres – Polo Sociocultural Sesc Paraty

10h e 14h | Exibição dos documentários “Marisqueiras Vidas no Mangue” (ES) e “Olhar das Canárias em memórias e poemas” (PI), seguido de roda de conversa

11h e 14h – Recital de poesia itinerante – SE

15h | Roda de Dança – MS

17h30 às 18h30 | Roda de Fechamento 

19h | Contação de Histórias: “Chamas das Histórias”.

 

Oficinas

9h | Brincando e aprendendo a respeitar as diferenças – MG

10h |O Corpo como Espaço, Lugar, Território (Escalda pés) | Cyntia Matos, Casa do Cuidado – RJ

11h | Caboclinho, ancestralidade e ritual no corpo contemporâneo – PE

14h | Folhas e Frutas Secas do Cerrado – DF

14h30 | Tecendo o Bem Viver: Abayomis do Cuidado – PR

15h30 | Inventário Pessoal do Cuidado – Rodrigo Carancho 

 

Vivências

10h | Cuidar com ervas: Saberes que curam| DR – SC

11h30 | Abraço Ancestral –SP

16h | Cantos de Cuidado e Memória: Ancestralidade e Ensinamentos do cachimbo sagrado – CE

14h | O cuidado através da cura com as ervas e seus rituais ancestrais – PA

14h | A mata que cura| DDRR – TO

10h e 15h30 | Apurinã de cuidado e conexão com a terra – AM

27 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Juliana Montes e Luciana Cavallari

Cobrança estética destrói autoestima e alimenta violência

por Isadora Ferreira 26 de novembro de 2025

O Diário Delas exibe, nesta terça-feira (25), às 19h, a íntegra da entrevista com a delegada Juliana Montes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Volta Redonda, e a secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia, Luciana Cavallari. A conversa, conduzida pela apresentadora Renata Pançardes, aprofunda temas urgentes: os sinais de alerta da violência, as formas de agressão que vão além da física, os caminhos de proteção e o papel da rede de apoio às vítimas.

Logo no início do programa, Renata destaca que o combate à violência contra a mulher não pode se limitar a campanhas de calendário, como o Agosto Lilás. “O combate é diário”, reforça, ao situar o objetivo do episódio — e também do canal: informar, acolher e orientar mulheres. A conversa inclui ainda familiares e amigos das vítimas, guiando-os sobre como identificar sinais de abuso e oferecer suporte adequado.

A violência contra a mulher não começa com um tapa. Ela existe desde a criação, quando é imposta à mulher a condição de subjugada e dependente dos homens, como explica a delegada. Montes acrescenta que, em casos de violência doméstica, é comum que a vítima retorne ao agressor e compareça diversas vezes à Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) para registrar boletins de ocorrência. Segundo ela, jamais é incômodo registrar repetidamente a denúncia de uma mesma vítima, ao contrário: seu trabalho é proteger essas mulheres e formalizar o B.O. quantas vezes forem necessárias.

A secretária Luciana Cavallari explica que, em situações como essa, entra a atuação do Centro de Atendimento Especializado à Mulher (CEAM). O órgão dá assistência contínua às vítimas e as acompanha até a delegacia quando estiverem prontas para denunciar. O CEAM trabalha de forma integrada com a DEAM e oferece apoio psicológico. Em Volta Redonda, há um espaço reservado para que a psicóloga atenda essas mulheres, e também vítimas secundárias, como filhos que sofrem os impactos da violência doméstica.

Cavallari e Montes explicam que existem diversos tipos de agressão: desde o abuso psicológico e o empurrão que passa despercebido até violências que resultam em consequências graves. Para identificar mulheres próximas vivendo esse ciclo, é preciso atenção aos sinais. É comum que a vítima se afaste de atividades sociais e do trabalho, apresente-se mais retraída e deprimida. Esses indícios revelam o silenciamento, enquanto o agressor, muitas vezes, mantém uma postura sociável fora de casa, mas intimida no ambiente familiar.

Para além do olhar externo, Juliana Montes destaca o que a própria mulher sente:

“Se você não pode ser você mesma, se vive pisando em ovos, se precisa se diminuir para caber na caixinha do outro, já está errado.”

Luciana Cavallari reforça que muitos sinais surgem disfarçados de “cuidado”: ciúme excessivo, proibição de roupas, de uma cor de esmalte, de sair com amigas. “Às vezes a mulher entende isso como proteção, como prova de amor. Mas já é controle, e muitas vezes o início de uma escalada de violência”, afirma.

Violência psicológica e desvalorização da mulher
A violência psicológica, hoje tipificada como crime no Código Penal, é um dos eixos centrais da entrevista:

Causar dano emocional, controlar ações, humilhar, manipular e isolar. Além disso, também são destacados outros comportamentos, os comentários aparentemente “sutis” também configuram agressão: críticas ao corpo em público, piadas depreciativas sobre a comida da mulher, frases que diminuem sua capacidade.

As convidadas apontam ainda a sobrecarga feminina e a desvalorização do trabalho doméstico. A delegada lembra que muitas mulheres são ensinadas, desde pequenas, a cuidar dos outros e a abrir mão dos próprios sonhos, enquanto meninos são estimulados à autonomia.

“A mulher foi ensinada a se enxergar como se não tivesse valor intrínseco. Como se só fosse completa se tivesse um homem ao lado, casada, com filhos. Isso não é verdade”, diz Juliana.

Medidas protetivas, aplicativos e rede de atendimento

A entrevista também detalha o passo a passo do que fazer ao decidir denunciar. A delegacia acolhe a vítima, avalia a situação com a equipe psicossocial e registra a ocorrência quando há crime. Ela lembra que, em muitos casos, a ação penal é pública, ou seja, a investigação continua independentemente da vontade da mulher.

As principais vias de proteção incluem:
Delegacias e DEAMs
Central de Atendimento 180
Aplicativo Rede Mulher

O aplicativo da Lei Maria da Penha permite solicitar medidas protetivas diretamente pela internet. A delegada explica que o juiz tem até 48 horas para decidir, e muitas vezes a resposta chega antes. Em situações graves, podem ser aplicados tornozeleira eletrônica ao agressor e botão do pânico à vítima. Em Itatiaia, Cavallari destaca que o CEAM acolhe mesmo quem não registra ocorrência, oferecendo apoio psicológico, social e jurídico até que a mulher esteja fortalecida para romper o ciclo da violência.

As entrevistadas também discutem o impacto do machismo estrutural, que atinge mulheres e homens, e defendem ações com o público masculino, como grupos reflexivos — que apresentam baixa reincidência. Juliana reforça que a luta não é entre homens e mulheres, mas pela construção de uma sociedade mais igualitária.

O episódio completo do Papo Delas vai ao ar hoje, às 19h, no Diário Delas, com orientações sobre identificação de abusos, direitos garantidos e locais de acolhimento.

Acesse o episódio na íntegra neste link.

26 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Violência contra mulheres com deficiência intelectual triplica no país

por Maria Eduarda 25 de novembro de 2025

No Brasil, mulheres com deficiência intelectual registram quase três vezes mais notificações de violência do que homens com deficiência. De acordo com o Atlas da Violência 2023, são 45 notificações para cada 10 mil mulheres, contra 16,2 por 10 mil homens. A maioria dos casos ocorre no ambiente doméstico e envolve, com frequência, violência sexual.

 

Taxas de notificações de violências contra pessoas com deficiência por sexo e tipo de deficiência – Brasil (2021)

 

O relatório também mostra que 70,4% das notificações de violência contra mulheres com deficiência física ocorrem no ambiente doméstico. No grupo de 10 a 19 anos, as notificações extrafamiliares envolvendo meninas e mulheres com deficiência são mais de três vezes superiores às registradas entre meninos e homens com deficiência, indicando um padrão recorrente de maior exposição à violência.

 

Entre as mulheres com deficiência física, a violência doméstica representou 70,4% das notificações

 

Esses dados se somam ao alerta do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania: apenas nos primeiros nove meses de 2023, foram registradas 51.734 denúncias envolvendo pessoas com deficiência — um salto de 150% em relação ao mesmo período do ano anterior. No total, essas denúncias apontaram 307.484 violações, incluindo desde maus-tratos até abandono e desassistência básica.

 

25 de novembro

No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado em 25 de novembro, o Defensor Público Federal André Naves destacou que o cenário de violência contra mulheres com deficiência continua sendo naturalizado pela falta de acessibilidade, de preparo institucional e de dados confiáveis.

“Não é apenas uma questão de querer tudo pronto. É preciso construir sistemas de proteção acessíveis, permanentes e capacitados. A falta de dados, atendimento inadequado e delegacias sem acessibilidade são fatores que silenciam milhares de mulheres. Quando o Estado falha em registrar, ele falha em proteger”, afirma.

Naves reforça que, dependendo do grau de dependência, mulheres com deficiência podem sofrer até sete vezes mais violência do que homens e defende medidas de inclusão e autonomia como pilares da prevenção: social, econômica e tecnológica.

 

Legislação engatinhando

Em resposta à carência de dados sobre esse tipo de violência, tramita no Senado o Projeto de Lei 496/2020, que altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência para tornar obrigatória a coleta e sistematização de estatísticas sobre violência contra esse grupo. A proposta, de autoria do deputado Geninho Zuliani (União-SP), foi aprovada em dezembro de 2024 pela Comissão de Segurança Pública, sob relatoria da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). Especialistas consideram a medida um avanço necessário para embasar políticas públicas mais eficazes, ainda que o projeto siga aguardando novas etapas de tramitação no Congresso.

 

Foco regional: Sul Fluminense

Na região do Sul Fluminense, a estrutura de proteção às mulheres com deficiência ainda é desigual, mas começa a ganhar corpo. Em Volta Redonda, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) registra cerca de 250 atendimentos mensais. A cidade também abriga o primeiro setor policial do estado voltado especificamente ao atendimento acessível a pessoas com deficiência, com equipe capacitada e comunicação adaptada.

Completam a rede o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), que oferece apoio psicológico, social e jurídico, e a Patrulha Maria da Penha, responsável pela fiscalização de medidas protetivas e acompanhamento direto das vítimas.

Em conjunto, esses serviços formam uma espinha dorsal ainda frágil, mas essencial para quebrar os ciclos de violência que se perpetuam na invisibilidade.

25 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Violência doméstica aumenta no Natal, alerta delegada; saiba como se proteger

por Maria Eduarda 20 de novembro de 2025

Mais de 25 milhões de mulheres no Brasil já sofreram violência doméstica e, a cada minuto, uma mulher é agredida. Em períodos de maior convivência familiar, como Natal e Ano Novo, os casos aumentam, e muitos deles começam antes da agressão física. De acordo com a delegada Juliana Montes, titular da DEAM de Volta Redonda, a violência doméstica costuma se estabelecer de forma gradual. “É diferente dos crimes de rua, tráfico e roubos, em que vítima e autor não têm vínculo. Aqui, o agressor é alguém com quem se divide a casa, a rotina, a história e até os filhos”, afirma.

Mesmo com demanda crescente, o estado do Rio conta com apenas 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher para 92 municípios, uma cobertura insuficiente. Ainda assim, essas unidades funcionam 24 horas por dia e mantêm parcerias com os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs), que fornecem apoio social. Em Volta Redonda, por exemplo, uma psicóloga cedida pelo CEAM atua no acolhimento inicial, momento decisivo para estabilizar a vítima e entender suas necessidades imediatas.

São 14 DEAMs no estado do Rio

Juliana Montes explica que a violência física é, na maioria das vezes, a última etapa de um processo que começa com mudanças de comportamento, isolamento e sinais de controle.

 

Saiba como identificar:

Sinais à serem observados nela:

  • Afastamento de amigos e familiares
  • Tristeza persistente
  • Faltas ao trabalho
  • Sensação constante de insegurança, ou de estar “pisando em ovos”

 

Características comuns ao agressor

  • Ciúme do parceiro disfarçado de cuidado
  • Críticas sobre roupas e maquiagem
  • Humilhações públicas ou privadas
  • Gritos
  • Destruição de objetos

 

Esses comportamentos, somados, criam um ambiente de medo que afeta diretamente a autoestima da mulher. “Muitas acabam acreditando que não conseguem sair da relação, e isso faz parte da dinâmica da violência”, destaca a delegada.

Se a mulher não estiver pronta para registrar o boletim de ocorrência, a delegada explica que a parceria entre DEAM e CEAM garante alternativas de acolhimento. No CEAM, a vítima recebe atendimento psicológico, social e jurídico, sem obrigatoriedade de registrar a ocorrência. Quando ela decide seguir com a denúncia, a equipe acompanha até a DEAM para formalizar o caso e solicitar medidas protetivas. “Se houver violência, controle excessivo, isolamento ou medo dentro da relação, a orientação é buscar ajuda imediatamente — na DEAM ou pelo 180 — antes que a violência avance”, reforça Juliana Montes.

A secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia, Luciana Cavallari, reforça que o CEAM funciona como porta de entrada para muitas mulheres que ainda não se sentem prontas para ir à delegacia. “Oferecemos atendimento com psicóloga, assistente social e advogada. A mulher só registra a ocorrência se quiser, se estiver preparada para isso”, afirma. Segundo ela, o centro também acompanha a vítima durante todo o processo, garantindo que ela não enfrente o caminho sozinha.

A delegada lembra que pedir ajuda é um ato de coragem e proteção. A DEAM continua com a vítima ao longo de cada etapa, assegurando acolhimento, orientação e as condições necessárias para que ela rompa o ciclo de violência e reconstrua sua vida com segurança.

A entrevista completa irá ao ar na próxima terça-feira às 19h, no canal do Diário Delas do Youtube. Para mais informações: siga o Diário Delas em @portaldiariodelas

20 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Do burnout à vida entre plantas: Paula Santos reencontra propósito ao trocar o consultório pelo campo

por Maria Eduarda 19 de novembro de 2025

A nutricionista Paula Santos viveu durante anos o ritmo acelerado típico da profissão: consultório cheio, estudos constantes e finais de semana dedicados a pacientes. O acúmulo de demandas levou a um burnout, perda das relações familiares e sintomas físicos que a medicina caracterizava como “estresse”. A virada de chave veio de forma inesperada, durante uma imersão em fitoterapia em uma fazenda na Alemanha. A experiência que a levou a abandonar a vida urbana e semear novos frutos, fez com que Santos tivesse o desejo de compartilhar sua trajetória de cura e reconexão com a terra.

Em entrevista à apresentadora Renata Pançardes, no programa Papo Delas, Paula Santos contou que a rotina no consultório se tornou insustentável. “Eu não tinha tempo pra nada. Trabalhava estudando casos, atendendo até tarde, e o meu corpo começou a sentir. Tinha coceira, queda de cabelo, exames não mostraram nada. Mais tarde descobri que era estresse por excesso de trabalho”, relembra.

Durante a especialização em fitoterapia, participou de uma imersão em uma plantação de plantas medicinais no exterior. O impacto foi imediato. “Eu nunca tinha plantado nada. Fiquei encantada com a conexão deles com a terra. Quando vi aquele viveiro enorme de medicinais, perdi o fôlego. Nunca vi nada parecido no Brasil”, contou.

De volta ao país, decidiu mudar de vida. Em setembro de 2015 começou sua primeira plantação em uma fazenda da família. Pouco mais de um mês depois, colheu sua primeira safra e iniciou a distribuição de sacolas com hortaliças. A transição coincidiu com perdas pessoais e agravamento dos sintomas, mas também marcou o início de sua recuperação. “Foi a plantação que me colocou mais conectada comigo mesma”, afirma.

Hoje, Paula mantém uma produção própria, coordena o programa Caipirando, exibido pela revista Caras, e usa sua formação em nutrição para estimular o consumo de alimentos naturais e a relação consciente com a comida. “As pessoas não sabem mais de onde vem o alimento. Acham que tudo nasce na prateleira do mercado. Nosso corpo é a nossa máquina de trabalho; se você não cuidar dele, vai pifar”, explica.

 

Ela também enfatiza a importância do ‘mindful eating’, técnica de atenção plena aplicada à alimentação. “Comer na correria faz com que você não absorva nutrientes e nem perceba o que está colocando no prato. É preciso respeitar o momento da refeição, sentir textura, cheiro, mastigar com calma”, diz.

A mudança trouxe melhora física, emocional e a fez embarcar em uma jornada de autoconhecimento. A nutricionista conta que atualmente escolhe estar presente, forma que encontrou para se proteger de um segundo burnout, além de buscar lugares que a fazem bem e trazem paz. Segundo ela, a partir do silêncio da plantação e diálogo interno, foi possível encontrar uma nova forma de se entender emocionalmente. 

No Caipirando, ela leva convidados a vivenciarem experiências rurais: tirar leite, colher verduras, preparar chás e receitas com insumos naturais. O objetivo é mostrar a força da mulher no campo e reconectar o público à natureza. “Aqui a pessoa escuta pássaro, vê o céu, sente a energia da terra. É uma terapia”.

Para assistir o vídeo completo, acesse o canal do Diário Delas neste link (@portaldiariodelas).

19 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Rotary lança 2ª Edição do Prêmio Mulher Empreendedora

por Maria Eduarda 18 de novembro de 2025

Sul Fluminense

Na próxima quarta-feira, 19, às 19h, no Teatro do Sesc Barra Mansa, acontece o encerramento da segunda edição do Prêmio Empreendedora Rosângela Maia Salgado Ferreira (RMSF), uma iniciativa do Rotary Club de Barra Mansa Alvorada que vem se consolidando como uma importante iniciativa de valorização do empreendedorismo feminino na região.

Foto: Reprodução/Rotary Club Barra Mansa

Criado em homenagem à educadora e empreendedora social Rosângela Maia Salgado Ferreira, o prêmio vai muito além do reconhecimento simbólico: ele oferece às mulheres selecionadas uma jornada de desenvolvimento real, com workshops, mentorias e formações práticas voltadas ao fortalecimento de seus negócios. A proposta é criar um espaço de crescimento, visibilidade e conexão entre mulheres que transformam suas comunidades por meio da atuação empreendedora.

A cerimônia de encerramento contará com a presença de autoridades locais, representantes de instituições parceiras e lideranças femininas. Um dos momentos mais aguardados será a palestra “A Virada da Empreendedora”, conduzida por Vanessa Nabas, especialista em Comunicação Positiva e Vendas Humanizadas.

De acordo com o presidente do Rotary Club de Barra Mansa Alvorada, Marcos Vinicios Salazar, a proposta do prêmio está diretamente alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente ao ODS 5, que trata da igualdade de gênero. Para ele, oferecer formação e reconhecimento a mulheres que empreendem é contribuir diretamente para uma sociedade mais justa, plural e economicamente saudável.

 

O ODS 5, que propõe alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas, é uma meta global que ainda encontra grandes barreiras em territórios como o Sul Fluminense. A desigualdade de acesso a recursos econômicos, a sub-representação em espaços de liderança e a sobrecarga das responsabilidades domésticas ainda são fatores que limitam o avanço de muitas mulheres empreendedoras. O RMSF busca enfrentar essas barreiras com ações práticas e impacto direto: qualificação, incentivo e visibilidade para mulheres reais, com histórias diversas e trajetórias resilientes.

Essa discussão ganha ainda mais relevância no contexto nacional, especialmente em 2025, ano em que o Brasil sedia a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém. A COP tem sido palco de debates sobre uma transição ecológica justa, que inclua, entre outras dimensões, a questão de gênero. A própria ONU reconhece que as mulheres são fundamentais nos processos de adaptação climática e resiliência comunitária. Promover o protagonismo feminino no empreendedorismo, portanto, não é apenas uma pauta de igualdade, mas também uma estratégia de sustentabilidade.

A segunda edição do Prêmio Empreendedora Rosângela Maia Salgado Ferreira surge, assim, como parte de uma rede mais ampla de ações que colocam a mulher no centro da transformação social. Em tempos em que o mundo discute soluções para um futuro sustentável, iniciativas como essa mostram que o caminho da mudança começa nas comunidades — com mulheres liderando, criando, inovando e mostrando, na prática, como se constrói um presente mais igualitário.

A jornada das empreendedoras selecionadas será concluída em uma noite de celebração e reconhecimento, marcada para o fim do ciclo, onde suas histórias serão compartilhadas com a comunidade.

18 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Brasil tem 2,4 milhões de pessoas com TEA, a maioria em fase de vida escolar

por Maria Eduarda 15 de novembro de 2025

O Censo Demográfico de 2022 estimou que 2,4 milhões de pessoas no Brasil foram diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1,2% da população. A maior parte desses casos está concentrada entre crianças e adolescentes, principalmente meninos de 5 a 9 anos, grupo no qual o percentual chega a 3,8%. Esse é, de longe, o maior índice registrado entre todos os recortes etários e de gênero.

O dado por si só já aponta uma realidade que deve orientar políticas públicas de inclusão, sobretudo na educação e na saúde. Dos mais de 760 mil estudantes com diagnóstico do espectro, dois terços estão matriculados no ensino fundamental regular. É nessa etapa que se concentra a maior parte das crianças e jovens com TEA, e, não por acaso, é também onde começa a ficar evidente a distância entre presença e permanência escolar.

Ainda que o diagnóstico tenha se tornado mais frequente nos últimos anos, especialmente na infância, isso não significa que o suporte terapêutico adequado acompanhe o mesmo ritmo. Um exemplo disso é a coparticipação exigida por muitos planos de saúde, que se transforma, na prática, em uma barreira financeira para o tratamento contínuo. Terapias como fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional e ABA são recomendadas com frequência semanal ou até diária. No entanto, o custo acumulado pode tornar esse cuidado insustentável.

Para a advogada Alice Nascimento Barbosa, que atua com famílias de pessoas no espectro, a coparticipação tem distorcido a proposta dos planos de saúde. “O que deveria ser uma alternativa para viabilizar o atendimento, acaba empurrando as famílias para escolhas impossíveis. Pagar por terapias essenciais ou deixar de pagar outras contas básicas do mês?”, questiona. “E quando a conta não fecha, sobra para a criança, que deixa de ter o acompanhamento necessário justamente em um momento decisivo do desenvolvimento.”

Mesmo com leis que garantem a cobertura integral das terapias para pessoas com TEA, como a Lei Berenice Piana e o Estatuto da Pessoa com Deficiência, muitas operadoras mantêm práticas que são alvo de contestação judicial. Segundo a jurista, “a justiça já consolidou o entendimento de que a coparticipação não pode ser abusiva a ponto de inviabilizar o tratamento. Se isso acontece, é ilegal.”

Outro aspecto que chama atenção nos dados é a desigualdade racial no diagnóstico. A proporção de estudantes brancos com diagnóstico de TEA é ligeiramente superior à de pardos, mesmo com estes sendo maioria entre os estudantes brasileiros. O dado sugere uma possível sub-representação de crianças não brancas no acesso ao diagnóstico e acompanhamento especializado.

Essa é a primeira vez que o Censo Demográfico inclui informações sobre o transtorno, conforme determina a Lei nº 13.861/2019. A inserção da pergunta representa um avanço importante na produção de estatísticas voltadas para essa população. Os números retratam a população diagnosticada com TEA no país e serve de base para futuras políticas públicas.

Esta matéria foi feita em colaboração com Alice Nascimento Barbosa (@alicenbarbosa)

 

15 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Postagens mais recentes
Posts mais antigos

Siga o Diário Delas

Facebook Twitter Instagram Pinterest Youtube Tiktok
  • O novo sabor do Natal: ceias afetivas, diversas e conectadas com a atualidade

    12 de dezembro de 2025
  • ‘Morra, Amor’ expõe o custo invisível da maternidade sem apoio

    11 de dezembro de 2025
  • Mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência entram no centro do debate no Senado

    10 de dezembro de 2025
  • Recorde de violência contra mulheres no estado do Rio expõe colapso na proteção

    9 de dezembro de 2025
  • Escritora carioca, romancista e sobrinha de Paulo Coelho, traz lançamento à Resende

    6 de dezembro de 2025

Follow Us

Facebook Twitter Instagram Pinterest Youtube Tiktok
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Pinterest
  • Youtube
  • Email
  • Spotify
  • Whatsapp
  • Tiktok

@2023- Todos direitos reservados Diário delas

Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
@2023- Todos direitos reservados Diário delas