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Categoria:

Sociedade Comportamento

Criança jogando videogame

O excesso de estímulos e o ritmo acelerado estão roubando das crianças algo essencial: o tempo de viver a infância

por Isadora Ferreira 8 de novembro de 2025

Há alguns anos, era comum ver crianças brincando nas ruas, com bonecas, carrinhos e pedras que viravam tesouros imaginários. Hoje, essas cenas são cada vez mais raras. As brincadeiras deram lugar às telas, os jogos livres foram substituídos por compromissos e, antes mesmo dos dez anos, muitos pequenos já falam sobre temas do mundo adulto.

A neuropsicóloga Gabrielle Werneck faz um alerta: a infância está acabando mais cedo, e poucos percebem. “O cérebro infantil precisa de tempo, repetição e experiências concretas para amadurecer. É brincando, explorando o mundo real e até sentindo tédio que as conexões neurais se fortalecem”, explica.

Segundo Werneck, o excesso de estímulos e a sobrecarga de atividades estão levando as crianças a um estado de hiperestimulação: o cérebro recebe muito, mas processa pouco. “Isso gera ansiedade, irritabilidade, impulsividade e dificuldade de concentração, sintomas cada vez mais comuns na infância moderna”, afirma.

Além da sobrecarga cognitiva, há outro fenômeno silencioso, crianças se tornando adultos antes da hora. “As crianças estão sendo expostas a responsabilidades e pressões que pertencem ao universo adulto. Muitas se cobram por desempenho, aparência e resultados, e sentem culpa por errar ou vergonha por simplesmente serem crianças”, observa Werneck.

A especialista ressalta que a infância não é apenas uma etapa da vida, mas a base sobre a qual todo o desenvolvimento humano se constrói. Quando uma criança deixa de viver plenamente essa fase, as consequências aparecem mais tarde, na forma de insegurança emocional, dificuldades de aprendizagem e até transtornos de ansiedade.

8 de novembro de 2025
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Foto da família

Celi constrói família com cinco filhos adotivos e defende uma adoção sem rótulos

por Maria Eduarda 1 de novembro de 2025

Sul Fluminense

 

Em 2007, a professora Celi Lucas Moreira e o marido, Carlos Augusto Stelet, decidiram que queriam ser pais. Ela, professora. Ele, músico. A vontade de formar uma família sempre existiu, e a adoção surgiu como caminho natural. “Quando nos casamos, a gente descobriu que seis filhos já era a intenção. Depois de cinco anos de casados, descobrimos que não poderíamos ter filhos biológicos, partimos para a adoção. Foi bem tranquilo tomar essa decisão”, conta.

Naquele mesmo ano, o casal ingressou no Cadastro Nacional de Adoção, passou por entrevistas com psicólogo e assistente social e pelas reuniões de habilitação. Celi lembra que o processo era mais simples do que hoje, mas igualmente exigente. “Eles querem saber se a família está realmente preparada, se tem estrutura emocional.”

Foi nesse período que o casal recebeu uma notícia que mudaria tudo: três irmãos estavam na Fundação Beatriz Gama, em Volta Redonda. Júlio, de 3 anos, Igor, de 7, e Iago, de 8. “Quando disseram que eram três e que um deles tinha paralisia cerebral, a gente não pensou duas vezes. Dissemos que ficaríamos com todos. A gente sempre disse: se tiver irmão, a gente não vai querer separar.”

A autorização judicial veio rápido, e o encontro foi imediato. “O Júlio realmente foi amor à primeira vista. Ele é encantador. Todo mundo é apaixonado por ele”, diz Celi. “Pensa bem: três crianças, uma com paralisia cerebral, um menino de sete anos, outro de oito. Qual a chance de serem adotados juntos? Quase nenhuma.”.

 

Foto: Arquivo pessoal / Celi Lucas Moreira

 

As adoções necessárias

Casos como o da professora revelam o quanto ainda é raro encontrar pretendentes dispostos a acolher grupos de irmãos ou crianças com deficiência. A assistente social Paula de Almeida Pereira, da Vara da Infância e Juventude e do Idoso (TJRJ), explica que o perfil mais procurado por quem deseja adotar segue restrito. “A maioria dos habilitados quer adotar até cinco anos. Mas muitas vezes as crianças e adolescentes disponíveis não se encaixam nesse perfil: são mais velhas, fazem parte de grupos grandes de irmãos, têm problemas de saúde ou estão no espectro autista.”

Para Paula de Almeida Pereira, o próprio termo “adoção tardia” já precisa ser superado. “Há alguns anos não temos utilizado o termo adoção tardia. Usamos ‘adoções necessárias’, porque ‘adoção tardia’ dá a ideia de que aconteceu tarde, que a criança perdeu tempo. O que ocorre é que algumas crianças e adolescentes só sofrem alguma violação de direito que dá causa à destituição do poder familiar quando já estão mais velhas. Daí necessitam de uma família substituta através da adoção.”

A história de Celi confirma essa realidade. Depois dos três meninos, em 2010, chegou a filha caçula, uma menina de oito anos e meio, vinda de um abrigo em Campo Grande, no Rio de Janeiro. “Stefany saiu de casa, se perdeu, e um bombeiro achou ela na praia. Depois, já adulta, contou pra gente que não tinha se perdido. Saiu de casa e decidiu não voltar. Hoje ela está na Suíça estudando música.”, diz a mãe orgulhosa. 

Mais tarde veio Pedro, o mais velho. “O Pedro era filho de um casal de amigos nossos. O pai faleceu de câncer quando ele tinha dez anos. Depois, a mãe também teve câncer e precisou ser internada. Ele ficou comigo e nunca mais saiu. É meu filho, mesmo sem papel.”

 

Para quem deseja adotar

Enquanto a professora fala de afeto, Paula de Almeida Pereira explica os bastidores do processo. “Para adotar, a pessoa deve procurar a Vara da Infância, entregar a documentação, fazer o curso de preparação e passar por entrevistas com o assistente social e o psicólogo. Estando tudo certo, ela recebe o certificado de habilitação e entra no Sistema Nacional de Adoção”, diz. O processo é gratuito e, segundo ela, é acompanhado de perto por equipes multidisciplinares.

Separar irmãos, como os filhos de Celi, é sempre a última alternativa. “Primeiro, buscamos trabalhar a família — pai e mãe — e depois verificar a possibilidade dos demais parentes. Esse processo pode atrasar as adoções, mas é direito da criança ser educada e criada em sua família. A Justiça e a rede de proteção à criança trabalham para atender ao melhor interesse da criança.”

Com a morte do marido, em 2018, a professora enfrentou novas provações. “Depois que meu marido faleceu, foi muito difícil. Os meninos ficaram revoltados. Na cabeça deles: ‘Agora que estava tão legal e a vida tira nosso pai também’. Foi muito, muito difícil. Mas nós somos uma família normal. Muito feliz, muito triste, com altos e baixos.”

 

Rede de apoio acolhe famílias e ajuda a enfrentar os desafios da adoção

Celi transformou a experiência em missão. Hoje, coordena o Grupo de Apoio à Adoção de Volta Redonda (GAA-VR), que se reúne mensalmente para acolher pretendentes e famílias em diferentes estágios do processo. “O grupo tem esse papel na cidade: fazer o crescimento de cada um no seu tempo. A gente acolhe quem está cansado da fila, quem pensa em desistir. É um espaço para troca e esperança.”

Pereira reforça que esse tipo de grupo é essencial. “Em Volta Redonda, o habilitado tem a obrigação de participar de grupos como o GAA-VR ou o GAA-BM. Esses espaços são fundamentais para que as pessoas convivam com diferentes experiências e construam uma rede de ajuda mútua.”

Foto: Arquivo pessoal / Celi Lucas Moreira

Segundo ela, os grupos ajudam a desconstruir preconceitos ainda presentes. “Há o medo de não conseguir atender às demandas de uma criança com deficiência ou problema de saúde, a ideia de que os filhos têm que ser iguais aos pais em relação à cor e os custos de ter muitos filhos. Tem também o medo do passado, de não serem considerados pais porque a criança já viveu muito tempo com a família biológica, e de serem abandonados no futuro.”

A assistente social também destaca a diversidade nas formações familiares. “A habilitação de casais homoafetivos e pessoas que adotam sozinhas não apresenta diferença em relação a casais. Da mesma forma que os habilitados são trabalhados para adotar, as crianças também são preparadas. Elas aprendem que existem diferentes tipos de família e que podem ser adotadas por formatos variados: um pai, uma mãe, um casal, dois pais ou duas mães.”

Entre as formalidades explicadas pela assistente social e as experiências de Celi, a adoção aparece como um exercício de construção e permanência. “Eu sempre digo pros meus filhos: a gente precisa contar a nossa história, porque as pessoas precisam saber que é possível. Não porque é fácil, mas porque o amor também nasce de outras formas”, diz a professora.

1 de novembro de 2025
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O papel dos hobbies na vida moderna: mulheres redescobrindo prazeres fora do trabalho

por rayla peixoto 24 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Na rotina moderna, dar conta do trabalho (formal ou informal), dos afazeres domésticos, das relações sociais e da vida pessoal virou um ato quase sobre-humano. Entre reuniões, contas, filhos ou compromissos sociais, é comum que o “tempo para mim” fique no fim da lista.

Mas, cada vez mais, as mulheres têm percebido o valor transformador de reencontrar hobbies, sejam eles artes, leitura, jardinagem, dança, pintura, cozinha ou qualquer atividade que desperte prazer genuíno. Redescobrir esses momentos não é luxo: é necessidade para equilibrar corpo, mente e espírito.

Paixões redescobertas que geram bem-estar

Mergulhar em uma atividade prazerosa traz benefícios psicológicos concretos. Estudos mostram que hobbies reduzem níveis de estresse, melhoram a concentração, ajudam a saúde mental e promovem criatividade. Quando praticados com frequência, tornam-se válvulas de escape saudáveis contra a sobrecarga cotidiana.

Além disso, hobbies podem fortalecer autoestima, inspirar conexões sociais e fazer com que a pessoa se conheça melhor — entendendo o que gosta, o que relaxa e o que desperta paixão. Essa compreensão interna funciona como bússola para escolhas mais alinhadas com o bem-estar pessoal.

Como incorporar hobbies na rotina sem culpa

Inserir momentos de prazer fora do trabalho não precisa ser complicado ou oneroso. O segredo está em pequenas doses:

– Identificar quais atividades realmente fazem bem — testar diversos estímulos até achar o que ressoa com sua alma.

– Reservar fatias de tempo na semana, mesmo que curtas (30 minutos a uma hora), para se dedicar ao hobby.

– Desligar notificações ou separar períodos sem distrações para vivenciar o momento com presença.

– Evitar comparações, lembrar que hobby não é competição, não é produtividade, é prazer.

Redescobrindo prazer = ressignificando tempo

Mais do que relaxar, hobbies são um meio de resgatar identidade — aquilo que vai além de rótulos, produtividade e papéis sociais. Mulheres que cultivam prazeres fora do trabalho observam mudanças sutis, porém profundas: mais leveza, maior senso de propósito, melhor sono, relações pessoais mais saudáveis.

Esse movimento por hobbies reflete uma consciência crescente: nós não somos definidas apenas pelo que fazemos ou produzimos. Somos também pelas paixões que acalentam a alma.

 

 

24 de outubro de 2025
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Outubro Rosa: conheça os direitos garantidos às mulheres com câncer de mama

por rayla peixoto 20 de outubro de 2025

Sul Fluminense 
Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A campanha Outubro Rosa, conhecida mundialmente, reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento.
Mas o que muita gente ainda não sabe é que, além dos cuidados médicos, as mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm direitos garantidos por lei, que vão desde benefícios trabalhistas até isenções tributárias.

Pensando nisso, reunimos os principais direitos das mulheres portadoras do câncer de mama, para que cada uma possa conhecer e exigir o que é seu por lei:

 

Principais direitos das mulheres com câncer de mama

  1. Exames preventivos garantidos por lei
    Toda mulher tem direito a realizar exames preventivos anuais. Além disso, a legislação assegura que toda trabalhadora pode se ausentar do trabalho até três dias por anopara a realização desses exames, sem prejuízo salarial.
  2. Isenção do Imposto de Renda
    Mulheres com câncer de mama têm isenção de Imposto de Renda (IR)sobre aposentadoria e pensão. Também é possível solicitar a devolução dos valores pagos nos últimos cinco anos.
  3. Prioridade no atendimento
    As pacientes têm prioridade em processos judiciais, repartições públicas e serviços bancários, garantindo mais agilidade no acesso a benefícios e atendimentos.
  4. Tratamento gratuito pelo SUS
    O Sistema Único de Saúde (SUS)oferece tratamento completo e gratuito, incluindo reconstrução mamária, medicamentos e insumos necessários.
  5. Cobertura obrigatória pelos planos de saúde
    Nos casos em que a mulher é beneficiária de plano de saúde, a operadora deve arcar com todos os custos do tratamento, conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
  6. Benefícios previdenciários
    A mulher diagnosticada com câncer de mama pode ter direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, desde que mantenha a qualidade de segurada do INSS ou esteja vinculada a uma previdência privada.
  7. Saque do FGTS, PIS e PASEP
    A legislação também permite o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do PISe do PASEP, aliviando o impacto financeiro durante o tratamento.
  8. Transporte gratuito
    As mulheres portadoras de câncer de mama têm direito a transporte interestadual e intermunicipal gratuitos, o que facilita o deslocamento para consultas e tratamentos.

Por que conhecer seus direitos é um ato de autocuidado

O acesso à informação é parte fundamental da jornada de cuidado e recuperação. Saber quais direitos estão assegurados por lei permite que cada mulher busque apoio com mais segurança e dignidade.

Em caso de violação ou negativa de qualquer desses direitos, é essencial buscar orientação jurídica especializada para garantir que todas as garantias legais sejam respeitadas.

 

20 de outubro de 2025
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Ficar solteira depois dos 30: liberdade ou julgamento social?

por rayla peixoto 8 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Por muito tempo, o “felizes para sempre” parecia ter um roteiro pronto: casar, ter filhos e seguir o modelo tradicional de vida em casal. Mas os novos tempos têm mostrado que esse roteiro não é mais uma regra, e nem todo mundo quer (ou precisa) segui-lo.

Ficar solteira depois dos 30, para muitas mulheres, é sinônimo de autoconhecimento, amadurecimento e liberdade.

Mas, ao mesmo tempo, ainda é um assunto cercado de olhares enviesados e comentários disfarçados de preocupação: “Você não vai casar?”, “Mas e os filhos?”, “Tá escolhendo demais?”

Essas frases revelam o quanto a autonomia feminina ainda incomoda, especialmente quando vem acompanhada de segurança e tranquilidade em estar só. A psicóloga Camila Coêlho de Souza conversou com o Diário Delas sobre esse tema.

A escolha de viver o próprio tempo

Hoje, cada vez mais mulheres escolhem colocar a si mesmas como prioridade. Investem na carreira, viajam sozinhas, constroem redes de apoio e aprendem a celebrar a própria companhia.

A solteirice, antes vista como “falta”, agora é reconhecida como escolha e, muitas vezes, como um momento de crescimento emocional e liberdade.

Mas, mesmo com essa nova mentalidade, o julgamento social ainda existe. E ele pode vir disfarçado de curiosidade ou até de “preocupação genuína”, tornando o processo de viver só um desafio silencioso para muitas mulheres.

 

“O estigma está enraizado em padrões antigos, que associavam o valor da mulher ao casamento e à maternidade. Mesmo com avanços sociais e tecnológicos, ainda há uma pressão velada sobre o ‘relógio biológico’, como se a mulher tivesse prazo de validade para realizar esses marcos”, afirma a psicóloga.

Ela acrescenta que a forma como homens e mulheres são vistos nas relações amorosas ainda revela desigualdades marcantes.

“Além disso, há uma dinâmica relacional desigual: homens 30+ costumam buscar parceiras mais jovens, enquanto mulheres solteiras nessa faixa etária são vistas como ‘exigentes demais’ por não aceitarem qualquer relação. Na verdade, com o tempo, aprendemos a valorizar mais a qualidade dos vínculos e menos a urgência de estar com alguém”, disse ela.

Camila também compartilha uma reflexão pessoal sobre como esse estigma afeta o olhar social sobre as escolhas femininas.

“A ideia de que, aos 30, perdemos o direito de escolher e devemos ‘aceitar o que vier’ é não apenas injusta, mas ultrapassada. Tenho 34 anos, estou solteira e já ouvi muitos comentários que reforçam esse tipo de pensamento. O estigma existe — mas ele diz mais sobre os padrões da sociedade do que sobre as escolhas da mulher moderna”, diz a profissional.

O peso das expectativas

A pressão social sobre o relacionamento feminino é antiga e, em muitos casos, vem de dentro da própria família. A mulher que não se encaixa no modelo esperado pode ser vista como “incompleta”, um estereótipo que ignora toda a pluralidade de caminhos possíveis.

É nesse contexto que surge um novo olhar: o de que estar solteira depois dos 30 não é um atraso, mas uma escolha legítima.

Uma forma de viver com propósito, sem se encaixar em moldes que já não fazem mais sentido.

A psicóloga Camila orienta que a melhor forma de lidar com a pressão social sobre casamento e maternidade é não se deixar guiar pelas expectativas externas,

“A melhor forma de lidar com a pressão social é simples: não se deixar guiar por ela. A sociedade sempre terá expectativas — casar, ter filhos, ter o segundo, parar no terceiro — e viver em função de agradar os outros é abrir mão da própria liberdade.
Relacionamentos não devem ser tratados como metas a cumprir, mas como escolhas conscientes. É com essa pessoa que você dividirá alegrias, desafios e construirá uma nova família. Por isso, escolha com calma, com afeto e com sabedoria”.

Ela acrescenta que o período de espera também deve ser aproveitado para o autoconhecimento e o fortalecimento pessoal.

“Enquanto essa escolha não acontece, cuide de você. Invista na sua saúde física e emocional, faça terapia se necessário, cultive momentos de lazer, fortaleça vínculos com amigos e familiares — e, acima de tudo, aprenda a apreciar sua própria companhia. Quando o parceiro chegar, que ele venha para somar, não para preencher um vazio.
A única pessoa que estará com você do início ao fim da vida é você mesma. Então, valorize, cuide e ame essa mulher que você é”, nos contou Camila.

 

Psicóloga Camila Coêlho de Souza

@camilacoelhopsi

8 de outubro de 2025
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O novo sonho de consumo feminino: ter um cantinho no campo

por rayla peixoto 18 de setembro de 2025

Sul Fluminense

Quando pensamos em sonho de consumo, muitas vezes imaginamos viagens, carros novos ou até coisas de grife. Mas existe um desejo que tem ganhado espaço no coração de muitas mulheres: ter um sítio ou uma chácara para chamar de seu.

Sou Luana Andrade, criadora do projeto Pecuária Descomplicada, e cresci na roça. Hoje, vivendo entre cidade e campo, vejo como esse novo sonho se tornou realidade para muitas famílias urbanas, que buscam mais do que um imóvel, buscam qualidade de vida, memórias afetivas e espaço para seus filhos crescerem em contato com a natureza.

E os números confirmam essa tendência. De acordo com a Scot Consultoria, as terras agrícolas no Brasil valorizaram, em média, 113% nos últimos cinco anos. Propriedades próximas a centros urbanos, com infraestrutura e áreas verdes, podem alcançar valorização de até 30% acima da média, mostrando que o interesse não é passageiro.

Mais que investimento: memórias e qualidade de vida

Mas não é só sobre dinheiro. É sobre sonhos e lembranças. Muitas mulheres lembram da própria infância: correr pelo quintal, subir em árvores, colher frutas direto do pé. Agora, querem proporcionar isso para seus filhos momentos simples que criam memórias eternas. É a nostalgia misturada com o cuidado: ensinar o valor da natureza, da comida fresca, da liberdade de brincar sem pressa.

 

 

  • Esse desejo tem se adaptado à realidade urbana:
  • Aluguel de chácaras nos finais de semana para descanso e lazer;
  • Turismo rural como forma de conectar a família com o campo;
  • Hortas e jardins urbanos, trazendo um pedacinho da natureza para dentro do apartamento;
  • Programas de experiência: cursos de culinária com produtos frescos, oficinas de plantio e colheita, passeios educativos.

Mais do que investimento financeiro, essas escolhas mostram que o luxo moderno está no tempo com a família, na qualidade do que consumimos e na conexão com o verde. Um quintal bem cuidado, uma horta, ou mesmo uma viagem de fim de semana, pode transformar a rotina e criar momentos que ficam para sempre.

A ponte entre cidade e campo

E o impacto vai além da experiência familiar. Trazer o campo para perto desperta um olhar mais consciente sobre a comida, os produtos que consumimos e a importância de valorizar o agro. É a ponte entre cidade e campo, entre memória e futuro, entre consumo e propósito.

No fim das contas, o luxo não está só nas vitrines: ele pode caber em um quintal, em uma varanda florida, num vaso de temperos na janela ou no sorriso das crianças correndo livres em um espaço verde.

Calça a bota e vem comigo!

18 de setembro de 2025
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Segundo episódio do Papo Delas já está no ar: um debate essencial sobre o combate à violência contra a mulher

por rayla peixoto 9 de setembro de 2025

O Diário Delas acaba de lançar o segundo episódio do quadro Papo Delas, e desta vez o tema não poderia ser mais urgente: o combate à violência contra a mulher. Disponível no YouTube do Diário do Vale, o episódio traz uma conversa franca, acolhedora e necessária com duas convidadas que vivem esse tema no dia a dia e atuam na linha de frente em prol da proteção das mulheres.

Participam do bate-papo a Delegada Juliana Montes, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Volta Redonda, e Luciana Cavallari, secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia. Ambas compartilham experiências, desafios e avanços no enfrentamento à violência de gênero, trazendo um olhar realista sobre o tema.

Um papo direto e necessário

Durante o episódio, as convidadas falam sobre as formas de violência que mais afetam as mulheres, os canais de denúncia, a importância da rede de apoio e os avanços que ainda precisam ser conquistados para garantir segurança e respeito. A conversa também destaca como políticas públicas e o trabalho das instituições se tornam ferramentas fundamentais na transformação dessa realidade.

O Papo Delas tem como proposta abrir espaço para diálogos relevantes e dar voz a mulheres que inspiram, informam e fortalecem outras mulheres por meio de suas histórias e vivências. Neste episódio, o debate se mostra essencial para ampliar a conscientização sobre um tema que impacta milhares de mulheres no Brasil e que precisa ser enfrentado de forma coletiva.

Assista agora

O episódio já está disponível no canal do Diário do Vale no YouTube. Uma oportunidade para se informar, refletir e compartilhar essa discussão com mais pessoas.

Não perca: assista ao segundo episódio do Papo Delas no YouTube do Diário do Vale e faça parte dessa conversa transformadora.

 

 

9 de setembro de 2025
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Papo Delas debate combate à violência contra a mulher com delegada Juliana Montes e Luciana Cavallari

por rayla peixoto 9 de setembro de 2025

Sul Fluminense

O Papo Delas, quadro do Diário Delas, chega ao seu segundo episódio trazendo um tema urgente e necessário: o combate à violência contra a mulher. Para essa conversa, duas convidadas especiais se unem para compartilhar experiências, informações e caminhos de enfrentamento: a delegada Juliana Montes, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Volta Redonda, e Luciana Cavallari, secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia.

Com diferentes perspectivas, mas com um objetivo comum, fortalecer a rede de apoio e garantir mais segurança para as mulheres, as convidadas conduzem um diálogo esclarecedor, que mistura informação prática com acolhimento.

Um papo necessário e transformador

A violência contra a mulher ainda é uma realidade alarmante no Brasil, e falar sobre o assunto é fundamental para quebrar ciclos de silêncio. A delegada Juliana Montes compartilha como funciona, na prática, o acolhimento dentro da DEAM, quais são os sinais de alerta que não podem ser ignorados e de que forma as mulheres podem buscar ajuda de maneira rápida e segura.

Já Luciana Cavallari traz a visão das políticas públicas, explicando como as medidas protetivas funcionam, em quanto tempo entram em vigor e como é possível identificar a violência psicológica ainda no início, antes mesmo de evoluir para a violência física.

A conversa reforça a importância de reconhecer que cada mulher pode e deve ser protagonista da sua própria história, sem medo de buscar apoio.

Por que você não pode perder

Mais do que informação, o episódio traz orientação prática para que mulheres saibam quais caminhos seguir em situações de violência, além de destacar a rede de proteção existente e a importância da denúncia.

O segundo episódio do Papo Delas estará disponível no YouTube do Diário do Vale nesta semana com um chamado à reflexão e à mudança.

 

 

9 de setembro de 2025
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Dependência emocional aumenta risco em relações abusivas

por rayla peixoto 4 de setembro de 2025

Sul Fluminense

Um estudo inédito com mulheres assistidas pelo CEAM de Queimados, ligado à Secretaria de Estado da Mulher, mostrou como a dependência emocional torna mulheres mais vulneráveis a relações abusivas. A pesquisa, conduzida pela UFRRJ, aponta que fatores emocionais e sociais dificultam o rompimento do ciclo da violência.

Entre os principais motivos de permanência nesses relacionamentos estão a dependência emocional (25%), a vergonha reforçada por crenças religiosas (21%) e a preservação da família em função dos filhos (17%).

 

Ciclo da violência

O levantamento revelou que 52% das entrevistadas têm histórico de violência em outras gerações familiares, e 48% já haviam sofrido agressões em relacionamentos anteriores. Esse contexto reforça sentimentos de desconexão (73%) e supervigilância (66%).

As consequências mais relatadas foram autoculpabilização (38%), desesperança (31%) e isolamento (35%). Muitas mulheres relataram apoio da rede de acolhimento como fator decisivo para romper o ciclo da violência.

Arte como recomeço

Para fortalecer a autoestima, a Secretaria de Estado da Mulher promoveu oficinas de pintura em três centros especializados. A atividade ofereceu acolhimento e estimulou novas perspectivas.

“Essa é a casa dos meus sonhos. Ainda não é a que eu tenho, mas é a que desejo: limpinha, cheirosa, do meu jeitinho”, contou Ana (nome fictício), emocionada ao apresentar sua primeira tela após anos de violência doméstica.

Rede de proteção

O Estado do Rio dispõe de uma rede com três Centros Especializados de Atendimento à Mulher, 14 Delegacias Especializadas (DEAMs), Patrulha Maria da Penha e parcerias com Saúde, Justiça e Educação.

Somente no primeiro semestre de 2024, foram realizados mais de 7 mil atendimentos, mostrando a importância de serviços que unem apoio psicológico, jurídico e social para reconstrução da vida dessas mulheres.

Todos os endereços, incluindo os dos 50 centros especializados municipais que existem no estado do Rio, podem ser consultados no aplicativo gratuito para celular Rede Mulher e no site www.secmulher.rj.gov.br.

 

4 de setembro de 2025
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Patrícia Ramos inspira mulheres em roda de conversa no Agosto Lilás

por rayla peixoto 29 de agosto de 2025

Sul Fluminense

No encerramento do Agosto Lilás, a apresentadora e criadora de conteúdo Patrícia Ramos emocionou mulheres atendidas pelos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CIAMs e CEAMs). Em um relato íntimo, ela contou como enfrentou diferentes formas de violência física, psicológica, moral e patrimonial, e a dificuldade de romper o ciclo devido às pressões sociais.

“Cresci em um ambiente em que o casamento era visto como troféu. Demorei a entender que ninguém vive a minha vida além de mim. Quando percebi isso, consegui tomar coragem para me separar”, contou.

Patrícia reforçou ainda a importância da autonomia financeira como ferramenta essencial para a liberdade.

“O trabalho e a independência financeira são fundamentais nesse processo.”

Um espaço de acolhimento

O encontro, promovido pela Secretaria de Estado da Mulher, aconteceu no Espaço Manancial da CEDAE. Além da roda de conversa, contou com oficina de maquiagem, apresentação cultural do Passinho Carioca e uma exposição de telas produzidas por mulheres em situação de violência.

Patrícia destacou o poder do acolhimento coletivo.
“É muito bom estar em um espaço onde nos escutamos. Esse lugar dá colo, força e esperança.”

 

A empresária Karen Trajan também compartilhou sua experiência de superação, ressaltando a união feminina como forma de enfrentamento.

Mulheres atendidas pelos Centros tiveram espaço para dividir suas próprias histórias. Uma delas, identificada como Lúcia, emocionou ao dizer.
“O CEAM tem sido fundamental para eu me reerguer. Ver que outras mulheres superaram me dá a certeza de que também vou ficar bem.”

A secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, destacou a força da rede.
“Os Centros são verdadeiros oásis de acolhimento e amor.”

Cores de recomeço

Entre maio e julho, oficinas de pintura realizadas nos CIAMs e CEAMs mostraram como a arte pode ser um instrumento de cura e autoestima. As telas produzidas foram expostas no encerramento do Agosto Lilás.

“A arte transformou dor em novos significados”, destacou Giulia Luz, superintendente de Enfrentamento às Violências.

Rede de proteção ativa

O Governo do Estado mantém uma rede de apoio com três Centros Especializados, 14 Delegacias de Atendimento à Mulher, Patrulha Maria da Penha, além de unidades de saúde com equipes capacitadas.

Somente em 2024, já foram 11 mil atendimentos realizados nos Centros, oferecendo suporte psicológico, social, jurídico e de capacitação profissional.

Todos os endereços, incluindo os dos 50 Centros Especializados Municipais existentes no estado, podem ser consultados no aplicativo gratuito Rede Mulher e no site www.secmulher.rj.gov.br.
29 de agosto de 2025
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