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Destaques

Criança jogando videogame

O excesso de estímulos e o ritmo acelerado estão roubando das crianças algo essencial: o tempo de viver a infância

por Isadora Ferreira 8 de novembro de 2025

Há alguns anos, era comum ver crianças brincando nas ruas, com bonecas, carrinhos e pedras que viravam tesouros imaginários. Hoje, essas cenas são cada vez mais raras. As brincadeiras deram lugar às telas, os jogos livres foram substituídos por compromissos e, antes mesmo dos dez anos, muitos pequenos já falam sobre temas do mundo adulto.

A neuropsicóloga Gabrielle Werneck faz um alerta: a infância está acabando mais cedo, e poucos percebem. “O cérebro infantil precisa de tempo, repetição e experiências concretas para amadurecer. É brincando, explorando o mundo real e até sentindo tédio que as conexões neurais se fortalecem”, explica.

Segundo Werneck, o excesso de estímulos e a sobrecarga de atividades estão levando as crianças a um estado de hiperestimulação: o cérebro recebe muito, mas processa pouco. “Isso gera ansiedade, irritabilidade, impulsividade e dificuldade de concentração, sintomas cada vez mais comuns na infância moderna”, afirma.

Além da sobrecarga cognitiva, há outro fenômeno silencioso, crianças se tornando adultos antes da hora. “As crianças estão sendo expostas a responsabilidades e pressões que pertencem ao universo adulto. Muitas se cobram por desempenho, aparência e resultados, e sentem culpa por errar ou vergonha por simplesmente serem crianças”, observa Werneck.

A especialista ressalta que a infância não é apenas uma etapa da vida, mas a base sobre a qual todo o desenvolvimento humano se constrói. Quando uma criança deixa de viver plenamente essa fase, as consequências aparecem mais tarde, na forma de insegurança emocional, dificuldades de aprendizagem e até transtornos de ansiedade.

8 de novembro de 2025
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Agatha Christie Lendo um livro

Por que Agatha Christie ainda domina o imaginário do crime e do mistério

por Isadora Ferreira 7 de novembro de 2025

Antes que o crime virasse entretenimento em séries e podcasts, uma mulher inglesa já fazia o mundo tentar decifrar assassinos e enigmas de dentro de casa. Agatha Christie, nascida em 1890, revolucionou a literatura policial ao transformar o mistério em uma ferramenta de análise do comportamento humano, e não apenas um jogo de quem matou.

Autodidata, ela começou a escrever durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto trabalhava como enfermeira e farmacêutica. Da rotina nos hospitais vieram os detalhes técnicos que tornariam seus livros precisos e realistas. Em 1920, publicou O Misterioso Caso de Styles, que apresentou ao público o detetive Hercule Poirot. O estrangeiro perspicaz e brilhante foi inspirado em soldados belgas refugiados na Inglaterra, e Christie chegou a declarar que, apesar de amá-lo, considerava o personagem “insuportável” nos últimos anos. Mesmo assim, ele se tornou um dos detetives mais famosos da literatura mundial, ao lado de Sherlock Holmes. Era o início de uma nova forma de narrar o crime: mais psicológica, menos moralista e protagonizada por mentes afiadas.

Ao longo da vida, Christie escreveu 66 romances, 14 coletâneas de contos e diversas peças de teatro. Tornou-se a autora mais vendida do mundo, com mais de 2 bilhões de exemplares traduzidos, número que a coloca atrás apenas da Bíblia e de Shakespeare. Além dos recordes, foi uma das primeiras mulheres a conquistar prestígio em um gênero literário dominado por homens.

Agatha Christie lendo um livro P&B
Miss Marple, uma de suas personagens mais icônicas, sintetiza esse feito: uma senhora aparentemente frágil que resolve crimes com a força da observação e do raciocínio, desafiando estereótipos de gênero e idade. Outra curiosidade é que, por trás da serenidade da autora, havia uma mulher ousada e curiosa: apaixonada por arqueologia, acompanhou escavações no Oriente Médio com o segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, experiências que serviram de pano de fundo para obras como Morte no Nilo e Encontro com a Morte.

Mais de cem anos depois, sua influência segue evidente em escritoras contemporâneas como Gillian Flynn (Garota Exemplar), Paula Hawkins (A Garota no Trem) e Lucy Foley (O Casamento). No cinema, novas adaptações como Morte no Nilo (2022) e Assassinato no Expresso do Oriente (2017) provam que suas tramas continuam a intrigar o público moderno. Christie também detém o recorde da peça mais longeva da história: A Ratoeira, em cartaz em Londres desde 1952, com mais de 28 mil apresentações.

Afinal, Agatha Christie não escreveu apenas sobre crimes. Escreveu sobre as motivações humanas, e talvez seja por isso que, tanto tempo depois, ainda lemos suas histórias tentando decifrar não apenas o assassino, mas também a nós mesmos.

Mais do que uma autora, ela foi uma pioneira. Em uma época em que poucas mulheres tinham voz, ela usou a ficção para questionar papéis, desafiar convenções e provar que a inteligência feminina podia ser tão letal (e fascinante) quanto qualquer mistério. Seu legado segue vivo em cada mulher que escreve, investiga ou simplesmente ousa pensar diferente.

7 de novembro de 2025
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Mulher votando em urna eletrônica

Apesar de representarem 52,47% do eleitorado, mulheres ainda são tratadas como vantagem eleitoral para homens

por Isadora Ferreira 6 de novembro de 2025

Opinião

Em meio ao mês em que se celebram os 92 anos da instituição do voto feminino no Brasil, é necessário lembrar que esta conquista não foi um presente, mas fruto de décadas de luta e mobilização coletiva. O direito de votar e ser votada, reconhecido em 1932, marcou um avanço civilizatório na consolidação da democracia brasileira.

Hoje, as mulheres representam a maioria do eleitorado do país. São mais de 81,8 milhões de eleitoras, o equivalente a 52,47% do total, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE, 2024). Destas, 20 milhões estão na faixa etária entre 45 e 59 anos. Os homens somam cerca de 74,1 milhões de eleitores, o que corresponde a 47,51%.

Infográfico Eleitoras Mulheres

Fonte: TSE, 2024.

Esse dado revela não apenas força numérica, mas também uma responsabilidade coletiva: a de garantir que as políticas públicas atendam de forma concreta às necessidades das mulheres, que ainda enfrentam desigualdades históricas e estruturais.

O voto feminino como instrumento de poder masculino

Imagem Voto FemininoApesar dos avanços, é preciso reconhecer uma realidade incômoda e estrutural: o voto feminino tem sido, muitas vezes, instrumentalizado como uma forma de violência política contra as próprias mulheres. Homens em posições de poder se beneficiam massivamente dos votos femininos para alcançar cargos eletivos, mas convertem essa legitimidade democrática em políticas que raramente atendem às necessidades femininas.

Trata-se de uma apropriação silenciosa, mas persistente. O voto da maioria do eleitorado é usado para garantir poder, prestígio e acesso a recursos públicos, mas o retorno dado às mulheres é mínimo — políticas insuficientes, subfinanciadas ou simplesmente inexistentes. É uma relação de exploração política: colhem os benefícios do voto feminino enquanto mantêm intactas as estruturas de desigualdade que os favorecem.

Essa dinâmica configura uma forma sutil, porém devastadora, de violência política de gênero. As mulheres concedem legitimidade democrática, sustentam carreiras políticas e elegem representantes que, uma vez no poder, ignoram sistematicamente suas demandas. Quantos políticos eleitos majoritariamente por mulheres lutam de fato por creches em tempo integral? Quantos priorizam o combate à violência doméstica? Quantos defendem igualdade salarial com a mesma força com que pedem votos?

A sub-representação feminina nos espaços de poder não é acidental, mas funcional a esse sistema. Enquanto os homens ocupam a maioria dos cargos decisórios, continuam se beneficiando do voto feminino sem o compromisso de transformar a realidade das mulheres.

A dívida histórica e o compromisso necessário

Apesar de serem maioria entre os eleitores, as mulheres ainda enfrentam disparidades salariais, sobrecarga com trabalho doméstico e de cuidado não remunerado, violência de gênero e sub-representação nos espaços de poder. É fundamental que o Estado brasileiro reconheça essas questões e implemente políticas públicas robustas voltadas para a equidade de gênero, incluindo creches em tempo integral, combate à violência doméstica, igualdade salarial e incentivo à participação feminina na política.

A equidade de gênero não é apenas uma pauta feminina, mas uma responsabilidade de toda a sociedade. Os homens, especialmente aqueles que ocupam cargos conquistados com votos femininos, têm uma dívida histórica e democrática a saldar. Precisam enxergar as desigualdades estruturais, posicionar-se ativamente contra a violência às mulheres e, principalmente, comprometer-se de verdade com o desenvolvimento de políticas públicas baseadas no respeito e no direito à igualdade. Combater o machismo, desconstruir privilégios e promover ambientes seguros e igualitários não são gestos de bondade: são obrigações democráticas para com a maioria do eleitorado.

Celebrar o dia da instituição do direito ao voto feminino é também denunciar sua instrumentalização. Além de cobrar o fim da violência política silenciosa que transforma a participação das mulheres em combustível para a manutenção do poder masculino. É exigir que o voto feminino deixe de ser apenas utilizado e passe a ser efetivamente honrado com políticas públicas concretas que transformem as realidades das mulheres, não apenas em promessas de campanha esquecidas após a posse.

O voto feminino não pode continuar sendo extraído sem retorno. A democracia brasileira só será plena quando a maioria do eleitorado tiver suas demandas reconhecidas como prioridade política, não como favor.

Crédito Colaboradora

6 de novembro de 2025
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Renata Pançardes, apresentadora, e Hosana Cruz, pastora e missionária

Entre a fé e a dança, Hosana Cruz transforma missão em Angola em projeto social que acolhe e inspira mulheres

por Isadora Ferreira 5 de novembro de 2025

A bailarina e pastora Hosana Cruz atravessou o oceano movida por um chamado: servir. Em uma viagem missionária ao continente africano, ela encontrou crianças órfãs vivendo em condições de extrema pobreza e, a partir dessa experiência, decidiu transformar sua vocação em propósito.

“Minha vocação tem sido um instrumento para servir e lançar sementes de bondade. Poder servir a uma comunidade, servir a uma nação como a África, através do meu talento, é muito mais do que ser abençoada, pois a dança prospera e permite prosperar outras pessoas, de abençoar”, contou em entrevista à titular do Diário Delas, Renata Parçardes.

Aos 50 anos, Hosana Cruz deixou para trás o conforto da rotina em Volta Redonda, no Sul Fluminense, para viver dias de intensa entrega em Angola. Lá, conheceu orfanatos e comunidades marcadas pela escassez. “Uma menina de 11 anos segurou na minha mão e disse ‘mãe, me adota’. Eu não tive palavras”, relembra.

 

 

De volta ao Brasil, ela fundou o Projeto Blue, que oferece aulas de balé e oficinas de arte para mais de 170 crianças em Angola. Parte dos recursos vem da venda de produtos desenvolvidos pelo grupo, como a boneca Esperança, confeccionada em oficinas por mulheres que também enfrentavam depressão. “A primeira bonequinha levava o nome de uma menina do orfanato. Quando você compra, passa a orar por uma criança. É uma forma de missão com as mãos e com o coração.”

Hosana Cruz, idealizadora do Projeto Blue

A experiência também fez Hosana Cruz repensar o valor da presença e da generosidade. “Hoje aprendi que o presente é o agora. Não há nada mais importante do que estar aqui, ouvir, abraçar e agradecer. O mundo está muito agitado, mas ainda é possível escolher o amor”.

O Blue se tornou um movimento de mulheres que encontraram, em diferentes formas de doação, uma maneira de transformar vidas, inclusive as próprias. “Quando a gente serve, a gente também é curada. A generosidade é uma semente que sempre floresce”, diz.

 

 

O que mais te marcou na viagem à África?

Sem dúvida, o olhar das crianças. O pedido daquela menina por uma mãe e o choro de um bebê que não queria me soltar foram momentos que me atravessaram. Eles me mostraram o quanto o amor é universal e o quanto ainda há espaço para agir com compaixão.

Como nasceu o Projeto Blue?

Ele nasceu da necessidade. Fui à África para dar aulas de balé, mas entendi que precisava ir além. Quando voltei, decidi criar algo que pudesse manter viva aquela esperança. Assim surgiram os produtos e as bonecas, que sustentam as aulas e unem mulheres em propósito.

O que você diria para mulheres que acham que é tarde para recomeçar?

Não é tarde. Cada dia é uma nova oportunidade. Acordar já é um grande motivo para se alegrar. Seja qual for o plano, comece com uma oração e confie. O amor e a fé sempre apontam o caminho certo.

 

A entrevista completa pode ser acompanhada na íntegra no canal do Diário Delas no YouTube, por meio deste link.

5 de novembro de 2025
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Mão feminina e itens de natal

Tendência Cherry e maximalismo marcam a decoração de Natal em 2025

por Isadora Ferreira 4 de novembro de 2025

O Natal de 2025 deve ser marcado por cores intensas, brilho e composições exuberantes. Depois de um período em que o minimalismo e o conforto dominaram as casas, sobretudo durante a pandemia, a nova temporada traz de volta o maximalismo, com grandes arranjos, mistura de texturas e a cor que promete ser destaque: o cherry, tom que transita entre o vermelho profundo e o bordô.

De acordo com Sônia Bartolomeu, decoradora com mais de 30 anos de experiência, as pessoas voltaram a buscar uma decoração que traduza o clima de celebração. “Estamos em uma fase de mega decorações. O público quer reviver a magia do Natal em grande escala, com cor, brilho e emoção”, afirma.

A tendência também aposta na estética monocromática, em que variações de uma mesma cor criam composições sofisticadas e harmônicas. Ainda assim, os tons clássicos como vermelho, verde e dourado continuam presentes. Para Sônia, o segredo está no equilíbrio entre tradição e inovação. “O importante é ter sensibilidade e criatividade na hora de escolher as cores e montar cada detalhe”, diz.

A high angle shot of pine cones in fir branches

Os elementos naturais ganham protagonismo nas composições. Além das tradicionais árvores e guirlandas, aparecem sementes, galhos secos, flores desidratadas, pinhas e até papelão reaproveitado. “Tudo pode ser reutilizado. A decoração não precisa ser cara, mas criativa e afetiva”, explica a decoradora.

As luzes seguem em evidência, com foco no aconchego e no apelo emocional. As lâmpadas LED de tom amarelo quente, com piscas lentos, são as preferidas da temporada. “A luminosidade tem poder sensorial. O piscar das microlâmpadas desperta prazer e cria uma sensação de bem-estar”, afirma.

Mais do que estética, o Natal de 2025 deve ser guiado por emoção. “Tudo que é lúdico envolve, independentemente da idade. O Natal já traz essa ideia de família, de união. E a decoração é o que ajuda a traduzir isso dentro de casa”, completa Sônia Bartolomeu.

4 de novembro de 2025
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Foto da família

Celi constrói família com cinco filhos adotivos e defende uma adoção sem rótulos

por Maria Eduarda 1 de novembro de 2025

Sul Fluminense

 

Em 2007, a professora Celi Lucas Moreira e o marido, Carlos Augusto Stelet, decidiram que queriam ser pais. Ela, professora. Ele, músico. A vontade de formar uma família sempre existiu, e a adoção surgiu como caminho natural. “Quando nos casamos, a gente descobriu que seis filhos já era a intenção. Depois de cinco anos de casados, descobrimos que não poderíamos ter filhos biológicos, partimos para a adoção. Foi bem tranquilo tomar essa decisão”, conta.

Naquele mesmo ano, o casal ingressou no Cadastro Nacional de Adoção, passou por entrevistas com psicólogo e assistente social e pelas reuniões de habilitação. Celi lembra que o processo era mais simples do que hoje, mas igualmente exigente. “Eles querem saber se a família está realmente preparada, se tem estrutura emocional.”

Foi nesse período que o casal recebeu uma notícia que mudaria tudo: três irmãos estavam na Fundação Beatriz Gama, em Volta Redonda. Júlio, de 3 anos, Igor, de 7, e Iago, de 8. “Quando disseram que eram três e que um deles tinha paralisia cerebral, a gente não pensou duas vezes. Dissemos que ficaríamos com todos. A gente sempre disse: se tiver irmão, a gente não vai querer separar.”

A autorização judicial veio rápido, e o encontro foi imediato. “O Júlio realmente foi amor à primeira vista. Ele é encantador. Todo mundo é apaixonado por ele”, diz Celi. “Pensa bem: três crianças, uma com paralisia cerebral, um menino de sete anos, outro de oito. Qual a chance de serem adotados juntos? Quase nenhuma.”.

 

Foto: Arquivo pessoal / Celi Lucas Moreira

 

As adoções necessárias

Casos como o da professora revelam o quanto ainda é raro encontrar pretendentes dispostos a acolher grupos de irmãos ou crianças com deficiência. A assistente social Paula de Almeida Pereira, da Vara da Infância e Juventude e do Idoso (TJRJ), explica que o perfil mais procurado por quem deseja adotar segue restrito. “A maioria dos habilitados quer adotar até cinco anos. Mas muitas vezes as crianças e adolescentes disponíveis não se encaixam nesse perfil: são mais velhas, fazem parte de grupos grandes de irmãos, têm problemas de saúde ou estão no espectro autista.”

Para Paula de Almeida Pereira, o próprio termo “adoção tardia” já precisa ser superado. “Há alguns anos não temos utilizado o termo adoção tardia. Usamos ‘adoções necessárias’, porque ‘adoção tardia’ dá a ideia de que aconteceu tarde, que a criança perdeu tempo. O que ocorre é que algumas crianças e adolescentes só sofrem alguma violação de direito que dá causa à destituição do poder familiar quando já estão mais velhas. Daí necessitam de uma família substituta através da adoção.”

A história de Celi confirma essa realidade. Depois dos três meninos, em 2010, chegou a filha caçula, uma menina de oito anos e meio, vinda de um abrigo em Campo Grande, no Rio de Janeiro. “Stefany saiu de casa, se perdeu, e um bombeiro achou ela na praia. Depois, já adulta, contou pra gente que não tinha se perdido. Saiu de casa e decidiu não voltar. Hoje ela está na Suíça estudando música.”, diz a mãe orgulhosa. 

Mais tarde veio Pedro, o mais velho. “O Pedro era filho de um casal de amigos nossos. O pai faleceu de câncer quando ele tinha dez anos. Depois, a mãe também teve câncer e precisou ser internada. Ele ficou comigo e nunca mais saiu. É meu filho, mesmo sem papel.”

 

Para quem deseja adotar

Enquanto a professora fala de afeto, Paula de Almeida Pereira explica os bastidores do processo. “Para adotar, a pessoa deve procurar a Vara da Infância, entregar a documentação, fazer o curso de preparação e passar por entrevistas com o assistente social e o psicólogo. Estando tudo certo, ela recebe o certificado de habilitação e entra no Sistema Nacional de Adoção”, diz. O processo é gratuito e, segundo ela, é acompanhado de perto por equipes multidisciplinares.

Separar irmãos, como os filhos de Celi, é sempre a última alternativa. “Primeiro, buscamos trabalhar a família — pai e mãe — e depois verificar a possibilidade dos demais parentes. Esse processo pode atrasar as adoções, mas é direito da criança ser educada e criada em sua família. A Justiça e a rede de proteção à criança trabalham para atender ao melhor interesse da criança.”

Com a morte do marido, em 2018, a professora enfrentou novas provações. “Depois que meu marido faleceu, foi muito difícil. Os meninos ficaram revoltados. Na cabeça deles: ‘Agora que estava tão legal e a vida tira nosso pai também’. Foi muito, muito difícil. Mas nós somos uma família normal. Muito feliz, muito triste, com altos e baixos.”

 

Rede de apoio acolhe famílias e ajuda a enfrentar os desafios da adoção

Celi transformou a experiência em missão. Hoje, coordena o Grupo de Apoio à Adoção de Volta Redonda (GAA-VR), que se reúne mensalmente para acolher pretendentes e famílias em diferentes estágios do processo. “O grupo tem esse papel na cidade: fazer o crescimento de cada um no seu tempo. A gente acolhe quem está cansado da fila, quem pensa em desistir. É um espaço para troca e esperança.”

Pereira reforça que esse tipo de grupo é essencial. “Em Volta Redonda, o habilitado tem a obrigação de participar de grupos como o GAA-VR ou o GAA-BM. Esses espaços são fundamentais para que as pessoas convivam com diferentes experiências e construam uma rede de ajuda mútua.”

Foto: Arquivo pessoal / Celi Lucas Moreira

Segundo ela, os grupos ajudam a desconstruir preconceitos ainda presentes. “Há o medo de não conseguir atender às demandas de uma criança com deficiência ou problema de saúde, a ideia de que os filhos têm que ser iguais aos pais em relação à cor e os custos de ter muitos filhos. Tem também o medo do passado, de não serem considerados pais porque a criança já viveu muito tempo com a família biológica, e de serem abandonados no futuro.”

A assistente social também destaca a diversidade nas formações familiares. “A habilitação de casais homoafetivos e pessoas que adotam sozinhas não apresenta diferença em relação a casais. Da mesma forma que os habilitados são trabalhados para adotar, as crianças também são preparadas. Elas aprendem que existem diferentes tipos de família e que podem ser adotadas por formatos variados: um pai, uma mãe, um casal, dois pais ou duas mães.”

Entre as formalidades explicadas pela assistente social e as experiências de Celi, a adoção aparece como um exercício de construção e permanência. “Eu sempre digo pros meus filhos: a gente precisa contar a nossa história, porque as pessoas precisam saber que é possível. Não porque é fácil, mas porque o amor também nasce de outras formas”, diz a professora.

1 de novembro de 2025
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O peso do “ser perfeita”: como a cobrança estética afeta a maternidade

por rayla peixoto 30 de outubro de 2025

Sul Fluminense 
“Você já voltou ao corpo de antes?” Essa pergunta pode parecer inocente, mas carrega uma cobrança que muitas mães sentem diariamente. Entre noites mal dormidas, hormônios em transformação e novas responsabilidades, o corpo da maternidade é visto como algo que precisa se encaixar em padrões irreais.

A maternidade transforma. A rotina muda, o corpo muda, e as prioridades se reorganizam. Mas, ainda assim, a sociedade insiste em colocar um peso extra: o de ser perfeita, mãe exemplar, profissional produtiva e mulher sempre impecável.

Entre redes sociais e comentários familiares, comparações aparecem por todos os lados. Celebridades que “recuperam o corpo em semanas” viram referência, enquanto mães comuns se sentem culpadas por ainda se reconhecerem no espelho.

Essa cobrança estética não é só sobre aparência; ela afeta autoestima, saúde mental e bem-estar. O corpo pós-maternidade é fruto de uma experiência intensa e transformadora, e não um erro a ser corrigido.

O corpo que acolhe merece acolhimento

O autocuidado durante a maternidade nem sempre é simples. Entre cuidar do bebê e lidar com a exaustão, muitas mães se esquecem de si mesmas. Mas cuidar do corpo não precisa ser sinônimo de perfeição.

Autocuidado pode ser um banho relaxante, uma refeição sem pressa ou apenas olhar para si mesma com gentileza e respeito. Reconhecer as mudanças do corpo como algo natural é um passo essencial para a autoestima e a saúde emocional.

O mito da mãe perfeita

A internet reforça padrões irreais. Influenciadoras mostram corpos “em forma” poucos dias após o parto, mas raramente compartilham estrias, olheiras e exaustão. Por outro lado, movimentos como #BodyPositiveMaterno têm ajudado a mostrar que a maternidade real inclui vulnerabilidade, força e beleza, exatamente como ela é. A maternidade já é desafiadora sem a cobrança extra de padrões estéticos. Cada marca, curva ou mudança no corpo conta uma história de amor, entrega e transformação.

O corpo pós-maternidade não precisa voltar a ser o de antes para ser celebrado. Reconhecer isso é começar a praticar a aceitação, o cuidado genuíno e a liberdade de viver a maternidade do próprio jeito.

Ser mãe real também é ser forte, e o corpo que carrega essa experiência merece respeito e acolhimento.

 

 

30 de outubro de 2025
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Alimentação intuitiva: o caminho para uma relação mais leve com a comida

por rayla peixoto 29 de outubro de 2025

Sul Fluminense 

Você já parou pra pensar por que, às vezes, comer vira motivo de culpa? Não é só sobre uma fatia de bolo ou um prato a mais, é sobre aquela voz interna dizendo que erramos, que poderíamos ter feito diferente.
A alimentação intuitiva surge justamente pra silenciar essa voz ou, pelo menos, transformar esse barulho em algo que a gente consiga entender.

Mais do que uma tendência, ela é um convite à reconexão. Uma forma de escutar o próprio corpo e resgatar o prazer de comer, sem transformar a comida em vilã.

O que é alimentação intuitiva, afinal?

Alimentar-se de forma intuitiva é voltar a confiar em si mesma, e no próprio corpo.
O conceito, criado pelas nutricionistas Evelyn Tribole e Elyse Resch nos anos 1990, propõe abandonar as dietas rígidas e as regras que nos fazem viver em guerra com a comida.

A ideia é simples (mas poderosa): ouvir os sinais do corpo, fome, saciedade, vontade, satisfaçã, e responder a eles com respeito.
Nada de proibições ou rótulos de “bom” e “ruim”. Comer deve ser uma conversa com você mesma, e não uma lista de restrições.

Quando a culpa entra em cena

A culpa costuma aparecer quando quebramos regras que nós mesmas criamos: comer sobremesa, beliscar algo fora de hora, exagerar no fim de semana.
Aí vem o arrependimento, o “me comportei mal”, o “preciso compensar depois”.

Mas esse pensamento cria um ciclo difícil:
culpa → restrição → desejo reprimido → exagero → mais culpa

E assim, a alimentação deixa de ser leve e vira uma fonte constante de estresse, justamente o oposto do que deveria ser.

Como começar (sem se cobrar demais)

Alguns passos simples podem ajudar a iniciar esse processo:

Reconheça a fome física: antes de comer, pare por um instante e perceba se é fome real ou outro gatilho (emoção, tédio, estresse).
Busque satisfação: escolha alimentos que te agradem, nutrição também envolve prazer.
Observe a saciedade: repare quando o corpo sinaliza conforto, sem precisar “explodir” pra parar.
Cuide das emoções: encontre outras formas de lidar com sentimentos além da comida, conversar, caminhar, respirar.
Perdoe-se: ninguém é perfeita. O importante é seguir se escutando, sem transformar cada refeição em um teste de disciplina.

Os benefícios aparecem com o tempo

Com a prática, é comum perceber:

  • menos compulsão e mais tranquilidade nas refeições;
  • maior prazer em comer;
  • menos estresse e culpa;
  • e uma autoestima mais sólida, porque o cuidado passa a vir de dentro, não de regras externas.

Comer sem culpa é um ato de liberdade

Aprender a comer sem culpa não acontece da noite pro dia, mas o caminho vale a pena.
É sobre se reconectar com o corpo, respeitar suas vontades e entender que alimentação saudável não é sinônimo de restrição.

No fim, comer é, e sempre deve ser, um dos grandes prazeres da vida.
E quando a gente aprende a fazer isso com leveza, descobre que liberdade também tem sabor.

29 de outubro de 2025
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Tendências de beleza para o verão 2026: as apostas que vão dominar a estação mais quente do ano

por rayla peixoto 28 de outubro de 2025

Sul Fluminense

O verão 2026 promete ser uma ode à leveza e à liberdade. As passarelas internacionais já apontam o retorno do brilho natural, das cores alegres e das texturas que valorizam o que é real, sem esforço e sem regras. A nova beleza quer respiro: menos retoques, mais personalidade, e uma boa dose de diversão.

Entre peles iluminadas, cabelos com movimento e maquiagens que viram acessório, o foco é um só: sentir-se bem do seu jeito. O Diário Delas reuniu as principais apostas que prometem dominar a próxima estação e inspirar sua rotina de beleza.

1. Pele com efeito natural, mas com tecnologia de skincare

Adeus à base pesada! O verão 2026 promete uma pele real, iluminada e com textura natural.
A nova geração de bases e hidratantes com cor vem cheia de ativos de skincare, ácido hialurônico, niacinamida e peptídeos, que tratam enquanto embelezam.

O visual é o “skinimalismo tropical”: uma pele leve, viçosa e com brilho saudável, que resiste ao calor e dispensa retoques. A regra é clara: quanto mais natural, melhor (e mais confortável).

Dica Delas: invista em protetor solar com acabamento glow e finalize com um toque de iluminador líquido nas têmporas.

2. Cores vibrantes e delineados gráficos voltam com tudo

Depois de algumas temporadas de tons neutros, as cores voltam a brilhar.
O verão 2026 é sobre olhos coloridos, delineados criativos e bocas que não passam despercebidas.

Azul-piscina, laranja e lilás pastel aparecem em sombras e máscaras de cílios, enquanto o delineado ganha novas formas, duplo, flutuante ou em “micro-asa” inspirada nos anos 2000.

A ideia é se divertir com a maquiagem sem se preocupar tanto com a perfeição. A beleza, afinal, é também sobre expressão e liberdade.

Aposte em: sombras cremosas de longa duração e batons com textura aveludada (os famosos “cloud lips”, com acabamento suave e borradinho).

3. Cabelos com movimento e brilho natural

Nos fios, a tendência é o cabelo vivo, leve e brilhante.
Sai o liso chapado e entra o movimento natural, com ondas suaves e textura fluida. O acabamento “molhado”, estilo wet hair, continua firme nas passarelas, mas de forma mais sutil e elegante.

O “cabelo saudável” é o novo status de beleza, e isso significa hidratação profunda, finalizadores com brilho e cortes práticos, como o bob reto, o long bob repicado e as franjas desconectadas.

Dica Delas: finalize o cabelo com algumas gotas de óleo nutritivo para realçar o brilho e evitar o frizz dos dias quentes.

4. Unhas expressivas e blush de sol

As unhas ganham protagonismo com designs artísticos, cores candy e acabamentos metálicos. O minimalismo divide espaço com o maximalismo divertido, dos desenhos delicados às misturas de texturas.

No rosto, o blush tipo “queimadinho de sol” continua em alta. Ele traz aquele ar de saúde e frescor, combinando tons rosados e alaranjados aplicados também no topo do nariz.

Truque Delas: use o mesmo batom cremoso nas bochechas e nos lábios para um visual monocromático e prático, a cara do verão!

5. Corpo bem cuidado e brilho de dentro pra fora

Atendência “body care” chega com força total. O autocuidado corporal ganha espaço, com produtos que tratam, iluminam e perfumam ao mesmo tempo.
Loções com mica cintilante, óleos corporais e esfoliantes naturais se tornam aliados da pele radiante.

Mais do que estética, é sobre ritual de bem-estar.
O verão 2026 convida à leveza: cuidar do corpo, da mente e celebrar o próprio tempo.

O  verão 2026 será sobre autenticidade

A beleza da próxima estação não quer perfeição, quer realidade, brilho e atitude.
Do skincare inteligente ao cabelo natural, passando pelas cores que expressam personalidade, a tendência é se sentir bem do seu jeito.

E, como sempre, o Diário Delas te lembra: o segredo da beleza está em gostar de quem você vê no espelho.

 

28 de outubro de 2025
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Beleza 50+: como marcas e influenciadoras estão mudando a narrativa do envelhecer

por rayla peixoto 27 de outubro de 2025

Sul Fluminense

O universo da beleza está passando por uma transformação significativa: mais do que esconder sinais de idade ou buscar o “eterna juventude”, marcas e influenciadoras estão elevando a partir dos 50+ uma nova ideia de estética, aquela que celebra a maturidade, o tempo vivido e o poder de estar em evolução.

Historicamente, a indústria da beleza destinava-se basicamente às mulheres mais jovens, com campanhas que promoviam a juventude como sinônimo de valor. Contudo, pesquisas revelam que mulheres acima dos 50 anos investem bilhões em cuidados de beleza e desejam ser representadas de forma autêntica.
Marcas como Trinny London, fundada pela empreendedora que tinha 53 anos na época de lançamento — decidiram não apenas incluir mulheres maduras em suas campanhas, mas fazer delas protagonistas. Essa mudança mostra que o público “50+” não é nicho residual, é segmento relevante e em crescimento, tanto em número como em influência e poder de compra.

Da invisibilidade à voz ativa

Mais do que a figura das campanhas, surgem influenciadoras e criadoras de conteúdo 50+ que mudam paradigmas: mulheres que passaram a dizer “eu estou aqui”, “eu mereço meu espaço”, e mostram que beleza não vê cronômetro. Por exemplo, o movimento marca-tema “beauty over 50” evidencia que as marcas já reconhecem esse público como estratégico.
Diante desse panorama, duas perguntas emergem e seriam ideais para responder com uma profissional de marketing de beleza ou uma consultora de imagem especializada em público maduro:

Como as marcas estão adaptando produto, comunicação e visual para o público 50+ sem reforçar estereótipos?

Que papel as influenciadoras maduras exercem na redefinição dos padrões de beleza e no empoderamento das mulheres nessa faixa etária?
A profissional mais adequada para responder tais questões poderia ser uma consultora de marketing de beleza ou estrategista de marca, com experiência em campanhas para mulheres maduras ou em “age-inclusivity”.

O que está mudando, de fato

Campanhas mais realistas: rostos com rugas, cabelos grisalhos, expressões sinceras, não mais “photoshop idealizado”.

Linguagem transformada: em vez de “anti-idade”, fala-se em “beleza madura”, “tempo vivido” e “evolução”.

Produto repensado: texturas, tonalidades, embalagens e até fórmulas são adaptadas para peles e estilos de vida diferentes, reconhecendo que a mulher 50+ não é igual à de seus 20 anos.

Empoderamento e identidade: a beleza deixa de ser apenas “melhorar aparência” e passa a ser “reconhecer valor”, “ser visível” e “ter voz”.

Por que isso importa

Quando uma mulher de mais de 50 anos se vê representada, nas revistas, nas campanhas, nas redes sociais, ela recebe duas mensagens poderosas: “Você importa” e “Você ainda tem muito por viver”. Essa mudança não é apenas cosmética: é social. Ajuda a derrubar o idadismo, a expectativa de invisibilidade e, acima de tudo, fortalece a autoestima.

Envelhecer já não é sinônimo de menos, é sinônimo de mais: mais experiência, mais escolhas, mais liberdade. E a beleza, nesse contexto, acompanha esse movimento.

 

27 de outubro de 2025
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