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2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
Categoria:

Sociedade Comportamento

O papel dos hobbies na vida moderna: mulheres redescobrindo prazeres fora do trabalho

por rayla peixoto 24 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Na rotina moderna, dar conta do trabalho (formal ou informal), dos afazeres domésticos, das relações sociais e da vida pessoal virou um ato quase sobre-humano. Entre reuniões, contas, filhos ou compromissos sociais, é comum que o “tempo para mim” fique no fim da lista.

Mas, cada vez mais, as mulheres têm percebido o valor transformador de reencontrar hobbies, sejam eles artes, leitura, jardinagem, dança, pintura, cozinha ou qualquer atividade que desperte prazer genuíno. Redescobrir esses momentos não é luxo: é necessidade para equilibrar corpo, mente e espírito.

Paixões redescobertas que geram bem-estar

Mergulhar em uma atividade prazerosa traz benefícios psicológicos concretos. Estudos mostram que hobbies reduzem níveis de estresse, melhoram a concentração, ajudam a saúde mental e promovem criatividade. Quando praticados com frequência, tornam-se válvulas de escape saudáveis contra a sobrecarga cotidiana.

Além disso, hobbies podem fortalecer autoestima, inspirar conexões sociais e fazer com que a pessoa se conheça melhor — entendendo o que gosta, o que relaxa e o que desperta paixão. Essa compreensão interna funciona como bússola para escolhas mais alinhadas com o bem-estar pessoal.

Como incorporar hobbies na rotina sem culpa

Inserir momentos de prazer fora do trabalho não precisa ser complicado ou oneroso. O segredo está em pequenas doses:

– Identificar quais atividades realmente fazem bem — testar diversos estímulos até achar o que ressoa com sua alma.

– Reservar fatias de tempo na semana, mesmo que curtas (30 minutos a uma hora), para se dedicar ao hobby.

– Desligar notificações ou separar períodos sem distrações para vivenciar o momento com presença.

– Evitar comparações, lembrar que hobby não é competição, não é produtividade, é prazer.

Redescobrindo prazer = ressignificando tempo

Mais do que relaxar, hobbies são um meio de resgatar identidade — aquilo que vai além de rótulos, produtividade e papéis sociais. Mulheres que cultivam prazeres fora do trabalho observam mudanças sutis, porém profundas: mais leveza, maior senso de propósito, melhor sono, relações pessoais mais saudáveis.

Esse movimento por hobbies reflete uma consciência crescente: nós não somos definidas apenas pelo que fazemos ou produzimos. Somos também pelas paixões que acalentam a alma.

 

 

24 de outubro de 2025
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Outubro Rosa: conheça os direitos garantidos às mulheres com câncer de mama

por rayla peixoto 20 de outubro de 2025

Sul Fluminense 
Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A campanha Outubro Rosa, conhecida mundialmente, reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento.
Mas o que muita gente ainda não sabe é que, além dos cuidados médicos, as mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm direitos garantidos por lei, que vão desde benefícios trabalhistas até isenções tributárias.

Pensando nisso, reunimos os principais direitos das mulheres portadoras do câncer de mama, para que cada uma possa conhecer e exigir o que é seu por lei:

 

Principais direitos das mulheres com câncer de mama

  1. Exames preventivos garantidos por lei
    Toda mulher tem direito a realizar exames preventivos anuais. Além disso, a legislação assegura que toda trabalhadora pode se ausentar do trabalho até três dias por anopara a realização desses exames, sem prejuízo salarial.
  2. Isenção do Imposto de Renda
    Mulheres com câncer de mama têm isenção de Imposto de Renda (IR)sobre aposentadoria e pensão. Também é possível solicitar a devolução dos valores pagos nos últimos cinco anos.
  3. Prioridade no atendimento
    As pacientes têm prioridade em processos judiciais, repartições públicas e serviços bancários, garantindo mais agilidade no acesso a benefícios e atendimentos.
  4. Tratamento gratuito pelo SUS
    O Sistema Único de Saúde (SUS)oferece tratamento completo e gratuito, incluindo reconstrução mamária, medicamentos e insumos necessários.
  5. Cobertura obrigatória pelos planos de saúde
    Nos casos em que a mulher é beneficiária de plano de saúde, a operadora deve arcar com todos os custos do tratamento, conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
  6. Benefícios previdenciários
    A mulher diagnosticada com câncer de mama pode ter direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, desde que mantenha a qualidade de segurada do INSS ou esteja vinculada a uma previdência privada.
  7. Saque do FGTS, PIS e PASEP
    A legislação também permite o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do PISe do PASEP, aliviando o impacto financeiro durante o tratamento.
  8. Transporte gratuito
    As mulheres portadoras de câncer de mama têm direito a transporte interestadual e intermunicipal gratuitos, o que facilita o deslocamento para consultas e tratamentos.

Por que conhecer seus direitos é um ato de autocuidado

O acesso à informação é parte fundamental da jornada de cuidado e recuperação. Saber quais direitos estão assegurados por lei permite que cada mulher busque apoio com mais segurança e dignidade.

Em caso de violação ou negativa de qualquer desses direitos, é essencial buscar orientação jurídica especializada para garantir que todas as garantias legais sejam respeitadas.

 

20 de outubro de 2025
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Ficar solteira depois dos 30: liberdade ou julgamento social?

por rayla peixoto 8 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Por muito tempo, o “felizes para sempre” parecia ter um roteiro pronto: casar, ter filhos e seguir o modelo tradicional de vida em casal. Mas os novos tempos têm mostrado que esse roteiro não é mais uma regra, e nem todo mundo quer (ou precisa) segui-lo.

Ficar solteira depois dos 30, para muitas mulheres, é sinônimo de autoconhecimento, amadurecimento e liberdade.

Mas, ao mesmo tempo, ainda é um assunto cercado de olhares enviesados e comentários disfarçados de preocupação: “Você não vai casar?”, “Mas e os filhos?”, “Tá escolhendo demais?”

Essas frases revelam o quanto a autonomia feminina ainda incomoda, especialmente quando vem acompanhada de segurança e tranquilidade em estar só. A psicóloga Camila Coêlho de Souza conversou com o Diário Delas sobre esse tema.

A escolha de viver o próprio tempo

Hoje, cada vez mais mulheres escolhem colocar a si mesmas como prioridade. Investem na carreira, viajam sozinhas, constroem redes de apoio e aprendem a celebrar a própria companhia.

A solteirice, antes vista como “falta”, agora é reconhecida como escolha e, muitas vezes, como um momento de crescimento emocional e liberdade.

Mas, mesmo com essa nova mentalidade, o julgamento social ainda existe. E ele pode vir disfarçado de curiosidade ou até de “preocupação genuína”, tornando o processo de viver só um desafio silencioso para muitas mulheres.

 

“O estigma está enraizado em padrões antigos, que associavam o valor da mulher ao casamento e à maternidade. Mesmo com avanços sociais e tecnológicos, ainda há uma pressão velada sobre o ‘relógio biológico’, como se a mulher tivesse prazo de validade para realizar esses marcos”, afirma a psicóloga.

Ela acrescenta que a forma como homens e mulheres são vistos nas relações amorosas ainda revela desigualdades marcantes.

“Além disso, há uma dinâmica relacional desigual: homens 30+ costumam buscar parceiras mais jovens, enquanto mulheres solteiras nessa faixa etária são vistas como ‘exigentes demais’ por não aceitarem qualquer relação. Na verdade, com o tempo, aprendemos a valorizar mais a qualidade dos vínculos e menos a urgência de estar com alguém”, disse ela.

Camila também compartilha uma reflexão pessoal sobre como esse estigma afeta o olhar social sobre as escolhas femininas.

“A ideia de que, aos 30, perdemos o direito de escolher e devemos ‘aceitar o que vier’ é não apenas injusta, mas ultrapassada. Tenho 34 anos, estou solteira e já ouvi muitos comentários que reforçam esse tipo de pensamento. O estigma existe — mas ele diz mais sobre os padrões da sociedade do que sobre as escolhas da mulher moderna”, diz a profissional.

O peso das expectativas

A pressão social sobre o relacionamento feminino é antiga e, em muitos casos, vem de dentro da própria família. A mulher que não se encaixa no modelo esperado pode ser vista como “incompleta”, um estereótipo que ignora toda a pluralidade de caminhos possíveis.

É nesse contexto que surge um novo olhar: o de que estar solteira depois dos 30 não é um atraso, mas uma escolha legítima.

Uma forma de viver com propósito, sem se encaixar em moldes que já não fazem mais sentido.

A psicóloga Camila orienta que a melhor forma de lidar com a pressão social sobre casamento e maternidade é não se deixar guiar pelas expectativas externas,

“A melhor forma de lidar com a pressão social é simples: não se deixar guiar por ela. A sociedade sempre terá expectativas — casar, ter filhos, ter o segundo, parar no terceiro — e viver em função de agradar os outros é abrir mão da própria liberdade.
Relacionamentos não devem ser tratados como metas a cumprir, mas como escolhas conscientes. É com essa pessoa que você dividirá alegrias, desafios e construirá uma nova família. Por isso, escolha com calma, com afeto e com sabedoria”.

Ela acrescenta que o período de espera também deve ser aproveitado para o autoconhecimento e o fortalecimento pessoal.

“Enquanto essa escolha não acontece, cuide de você. Invista na sua saúde física e emocional, faça terapia se necessário, cultive momentos de lazer, fortaleça vínculos com amigos e familiares — e, acima de tudo, aprenda a apreciar sua própria companhia. Quando o parceiro chegar, que ele venha para somar, não para preencher um vazio.
A única pessoa que estará com você do início ao fim da vida é você mesma. Então, valorize, cuide e ame essa mulher que você é”, nos contou Camila.

 

Psicóloga Camila Coêlho de Souza

@camilacoelhopsi

8 de outubro de 2025
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O novo sonho de consumo feminino: ter um cantinho no campo

por rayla peixoto 18 de setembro de 2025

Sul Fluminense

Quando pensamos em sonho de consumo, muitas vezes imaginamos viagens, carros novos ou até coisas de grife. Mas existe um desejo que tem ganhado espaço no coração de muitas mulheres: ter um sítio ou uma chácara para chamar de seu.

Sou Luana Andrade, criadora do projeto Pecuária Descomplicada, e cresci na roça. Hoje, vivendo entre cidade e campo, vejo como esse novo sonho se tornou realidade para muitas famílias urbanas, que buscam mais do que um imóvel, buscam qualidade de vida, memórias afetivas e espaço para seus filhos crescerem em contato com a natureza.

E os números confirmam essa tendência. De acordo com a Scot Consultoria, as terras agrícolas no Brasil valorizaram, em média, 113% nos últimos cinco anos. Propriedades próximas a centros urbanos, com infraestrutura e áreas verdes, podem alcançar valorização de até 30% acima da média, mostrando que o interesse não é passageiro.

Mais que investimento: memórias e qualidade de vida

Mas não é só sobre dinheiro. É sobre sonhos e lembranças. Muitas mulheres lembram da própria infância: correr pelo quintal, subir em árvores, colher frutas direto do pé. Agora, querem proporcionar isso para seus filhos momentos simples que criam memórias eternas. É a nostalgia misturada com o cuidado: ensinar o valor da natureza, da comida fresca, da liberdade de brincar sem pressa.

 

 

  • Esse desejo tem se adaptado à realidade urbana:
  • Aluguel de chácaras nos finais de semana para descanso e lazer;
  • Turismo rural como forma de conectar a família com o campo;
  • Hortas e jardins urbanos, trazendo um pedacinho da natureza para dentro do apartamento;
  • Programas de experiência: cursos de culinária com produtos frescos, oficinas de plantio e colheita, passeios educativos.

Mais do que investimento financeiro, essas escolhas mostram que o luxo moderno está no tempo com a família, na qualidade do que consumimos e na conexão com o verde. Um quintal bem cuidado, uma horta, ou mesmo uma viagem de fim de semana, pode transformar a rotina e criar momentos que ficam para sempre.

A ponte entre cidade e campo

E o impacto vai além da experiência familiar. Trazer o campo para perto desperta um olhar mais consciente sobre a comida, os produtos que consumimos e a importância de valorizar o agro. É a ponte entre cidade e campo, entre memória e futuro, entre consumo e propósito.

No fim das contas, o luxo não está só nas vitrines: ele pode caber em um quintal, em uma varanda florida, num vaso de temperos na janela ou no sorriso das crianças correndo livres em um espaço verde.

Calça a bota e vem comigo!

18 de setembro de 2025
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Segundo episódio do Papo Delas já está no ar: um debate essencial sobre o combate à violência contra a mulher

por rayla peixoto 9 de setembro de 2025

O Diário Delas acaba de lançar o segundo episódio do quadro Papo Delas, e desta vez o tema não poderia ser mais urgente: o combate à violência contra a mulher. Disponível no YouTube do Diário do Vale, o episódio traz uma conversa franca, acolhedora e necessária com duas convidadas que vivem esse tema no dia a dia e atuam na linha de frente em prol da proteção das mulheres.

Participam do bate-papo a Delegada Juliana Montes, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Volta Redonda, e Luciana Cavallari, secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia. Ambas compartilham experiências, desafios e avanços no enfrentamento à violência de gênero, trazendo um olhar realista sobre o tema.

Um papo direto e necessário

Durante o episódio, as convidadas falam sobre as formas de violência que mais afetam as mulheres, os canais de denúncia, a importância da rede de apoio e os avanços que ainda precisam ser conquistados para garantir segurança e respeito. A conversa também destaca como políticas públicas e o trabalho das instituições se tornam ferramentas fundamentais na transformação dessa realidade.

O Papo Delas tem como proposta abrir espaço para diálogos relevantes e dar voz a mulheres que inspiram, informam e fortalecem outras mulheres por meio de suas histórias e vivências. Neste episódio, o debate se mostra essencial para ampliar a conscientização sobre um tema que impacta milhares de mulheres no Brasil e que precisa ser enfrentado de forma coletiva.

Assista agora

O episódio já está disponível no canal do Diário do Vale no YouTube. Uma oportunidade para se informar, refletir e compartilhar essa discussão com mais pessoas.

Não perca: assista ao segundo episódio do Papo Delas no YouTube do Diário do Vale e faça parte dessa conversa transformadora.

 

 

9 de setembro de 2025
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Papo Delas debate combate à violência contra a mulher com delegada Juliana Montes e Luciana Cavallari

por rayla peixoto 9 de setembro de 2025

Sul Fluminense

O Papo Delas, quadro do Diário Delas, chega ao seu segundo episódio trazendo um tema urgente e necessário: o combate à violência contra a mulher. Para essa conversa, duas convidadas especiais se unem para compartilhar experiências, informações e caminhos de enfrentamento: a delegada Juliana Montes, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Volta Redonda, e Luciana Cavallari, secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia.

Com diferentes perspectivas, mas com um objetivo comum, fortalecer a rede de apoio e garantir mais segurança para as mulheres, as convidadas conduzem um diálogo esclarecedor, que mistura informação prática com acolhimento.

Um papo necessário e transformador

A violência contra a mulher ainda é uma realidade alarmante no Brasil, e falar sobre o assunto é fundamental para quebrar ciclos de silêncio. A delegada Juliana Montes compartilha como funciona, na prática, o acolhimento dentro da DEAM, quais são os sinais de alerta que não podem ser ignorados e de que forma as mulheres podem buscar ajuda de maneira rápida e segura.

Já Luciana Cavallari traz a visão das políticas públicas, explicando como as medidas protetivas funcionam, em quanto tempo entram em vigor e como é possível identificar a violência psicológica ainda no início, antes mesmo de evoluir para a violência física.

A conversa reforça a importância de reconhecer que cada mulher pode e deve ser protagonista da sua própria história, sem medo de buscar apoio.

Por que você não pode perder

Mais do que informação, o episódio traz orientação prática para que mulheres saibam quais caminhos seguir em situações de violência, além de destacar a rede de proteção existente e a importância da denúncia.

O segundo episódio do Papo Delas estará disponível no YouTube do Diário do Vale nesta semana com um chamado à reflexão e à mudança.

 

 

9 de setembro de 2025
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Dependência emocional aumenta risco em relações abusivas

por rayla peixoto 4 de setembro de 2025

Sul Fluminense

Um estudo inédito com mulheres assistidas pelo CEAM de Queimados, ligado à Secretaria de Estado da Mulher, mostrou como a dependência emocional torna mulheres mais vulneráveis a relações abusivas. A pesquisa, conduzida pela UFRRJ, aponta que fatores emocionais e sociais dificultam o rompimento do ciclo da violência.

Entre os principais motivos de permanência nesses relacionamentos estão a dependência emocional (25%), a vergonha reforçada por crenças religiosas (21%) e a preservação da família em função dos filhos (17%).

 

Ciclo da violência

O levantamento revelou que 52% das entrevistadas têm histórico de violência em outras gerações familiares, e 48% já haviam sofrido agressões em relacionamentos anteriores. Esse contexto reforça sentimentos de desconexão (73%) e supervigilância (66%).

As consequências mais relatadas foram autoculpabilização (38%), desesperança (31%) e isolamento (35%). Muitas mulheres relataram apoio da rede de acolhimento como fator decisivo para romper o ciclo da violência.

Arte como recomeço

Para fortalecer a autoestima, a Secretaria de Estado da Mulher promoveu oficinas de pintura em três centros especializados. A atividade ofereceu acolhimento e estimulou novas perspectivas.

“Essa é a casa dos meus sonhos. Ainda não é a que eu tenho, mas é a que desejo: limpinha, cheirosa, do meu jeitinho”, contou Ana (nome fictício), emocionada ao apresentar sua primeira tela após anos de violência doméstica.

Rede de proteção

O Estado do Rio dispõe de uma rede com três Centros Especializados de Atendimento à Mulher, 14 Delegacias Especializadas (DEAMs), Patrulha Maria da Penha e parcerias com Saúde, Justiça e Educação.

Somente no primeiro semestre de 2024, foram realizados mais de 7 mil atendimentos, mostrando a importância de serviços que unem apoio psicológico, jurídico e social para reconstrução da vida dessas mulheres.

Todos os endereços, incluindo os dos 50 centros especializados municipais que existem no estado do Rio, podem ser consultados no aplicativo gratuito para celular Rede Mulher e no site www.secmulher.rj.gov.br.

 

4 de setembro de 2025
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Patrícia Ramos inspira mulheres em roda de conversa no Agosto Lilás

por rayla peixoto 29 de agosto de 2025

Sul Fluminense

No encerramento do Agosto Lilás, a apresentadora e criadora de conteúdo Patrícia Ramos emocionou mulheres atendidas pelos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CIAMs e CEAMs). Em um relato íntimo, ela contou como enfrentou diferentes formas de violência física, psicológica, moral e patrimonial, e a dificuldade de romper o ciclo devido às pressões sociais.

“Cresci em um ambiente em que o casamento era visto como troféu. Demorei a entender que ninguém vive a minha vida além de mim. Quando percebi isso, consegui tomar coragem para me separar”, contou.

Patrícia reforçou ainda a importância da autonomia financeira como ferramenta essencial para a liberdade.

“O trabalho e a independência financeira são fundamentais nesse processo.”

Um espaço de acolhimento

O encontro, promovido pela Secretaria de Estado da Mulher, aconteceu no Espaço Manancial da CEDAE. Além da roda de conversa, contou com oficina de maquiagem, apresentação cultural do Passinho Carioca e uma exposição de telas produzidas por mulheres em situação de violência.

Patrícia destacou o poder do acolhimento coletivo.
“É muito bom estar em um espaço onde nos escutamos. Esse lugar dá colo, força e esperança.”

 

A empresária Karen Trajan também compartilhou sua experiência de superação, ressaltando a união feminina como forma de enfrentamento.

Mulheres atendidas pelos Centros tiveram espaço para dividir suas próprias histórias. Uma delas, identificada como Lúcia, emocionou ao dizer.
“O CEAM tem sido fundamental para eu me reerguer. Ver que outras mulheres superaram me dá a certeza de que também vou ficar bem.”

A secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, destacou a força da rede.
“Os Centros são verdadeiros oásis de acolhimento e amor.”

Cores de recomeço

Entre maio e julho, oficinas de pintura realizadas nos CIAMs e CEAMs mostraram como a arte pode ser um instrumento de cura e autoestima. As telas produzidas foram expostas no encerramento do Agosto Lilás.

“A arte transformou dor em novos significados”, destacou Giulia Luz, superintendente de Enfrentamento às Violências.

Rede de proteção ativa

O Governo do Estado mantém uma rede de apoio com três Centros Especializados, 14 Delegacias de Atendimento à Mulher, Patrulha Maria da Penha, além de unidades de saúde com equipes capacitadas.

Somente em 2024, já foram 11 mil atendimentos realizados nos Centros, oferecendo suporte psicológico, social, jurídico e de capacitação profissional.

Todos os endereços, incluindo os dos 50 Centros Especializados Municipais existentes no estado, podem ser consultados no aplicativo gratuito Rede Mulher e no site www.secmulher.rj.gov.br.
29 de agosto de 2025
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Criança tem que ser criança: quais comportamentos os pais devem permitir, proibir e ficar atentos, segundo educadoras

por rayla peixoto 29 de agosto de 2025

País  

“É dever da família, da sociedade e do Estado garantir à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocar-los a salva de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, diz o artigo 227 da Constituição brasileira. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus muitos artigos, garante ao menor o direito de brincar, praticar esportes, divertir-se e de ter preservando sua dignidade, identidade e valores.
Mas afinal, o que é ser criança? A viralização de um vídeo do influenciador Felca sobre a adultização infantil tomou o noticiário e as rodas de conversa no Brasil nos últimos dias, trazendo à tona importantes discussões: exposição precoce e sem filtro de crianças por adultos; crianças reproduzindo padrões e atitudes de adultos, sexualização de menores e a falta de uma “vivência de criança” desencadeada pelo excesso de telas que a sociedade atual vive.

Por que a criança tem que ser criança?

De acordo com Audrey Taguti, diretora pedagógica da  Escola Internacional Brasileira – BIS , de São Paulo/SP, a infância é uma fase insubstituível, que deve ser vivida em plenitude para que cada criança se desenvolva de forma saudável. “No desenvolvimento global do indivíduo, cada degrau é uma fase, e pular etapas faz com que a maturidade não acompanhe o que está sendo vívido”, explica. Para o especialista, a sociedade atual, marcadamente pela aceleração e pela exposição precoce aos estímulos do mundo globalizado, muitas vezes acaba antecipando a primeira infância e impondo experiências que não cabem à idade.
Essa passagem se manifesta em diferentes situações: desde o uso de roupas sexualizadas, que para uma criança não passa de vestimentas, mas para a sociedade representam uma substituição, até a entrega de celulares e acesso irrestrito às redes sociais, que despertam comportamentos incompatíveis com a faixa etária. “Cada fase precisa ser vivida com seus próprios brinquedos, vivências e limites. Quando isso não acontece, as etapas ficam inacabadas”, ressalta Audrey. Para ela, cabe às famílias e escolas fortalecer o caráter das crianças por meio de experiências culturais e pedagógicas — como o contato com o folclore e com brinquedos adequados à idade — e adotar a tecnologia de forma responsável, sempre vigiada por adultos, nunca como substituta da vivência infantil.


O que a criança pode e não pode fazer?

No estágio natural do desenvolvimento, a infância é marcada por momentos de brincadeira livre, experimentação e descobertas. É esperado que a criança explore diferentes tipos de jogos, crie histórias, invente personagens e se envolva em atividades lúdicas que estimulem sua imaginação e criatividade, sempre em um ambiente livre de pressões estéticas ou sociais.
“Conviver com crianças de faixa etária aproximada contribui para o desenvolvimento social e emocional, pois é também nesse contexto que elas aprendem a lidar com regras, resolvem conflitos e desenvolvem habilidades socioemocionais. Além disso, o faz de conta permanece como uma das formas mais ricas de aprendizagem: ao simular papéis sociais, a criança ensaia situações da vida real dentro de um universo seguro, ampliando sua compreensão do mundo e de si mesma”, explica Renata Alonso, coordenadora de educação infantil na  Escola Bilíngue Aubrick , de São Paulo/SP.
Em contrapartida, comportamentos que antecipam experiências adultas, como o uso frequente de maquiagem, roupas que sugerem uma sexualização da criança, consumo de conteúdos voltados para adultos ou a adoção de posturas que imitem a sensualidade, podem interferir nesse processo e devem ser evitados ou redirecionados pelos pais. “Isso não significa proibir toda forma de expressão, mas sim estabelecer limites claros para que a criança tenha uma maneira saudável, respeitando seu tempo e maturidade”, ressalta Renata.

Redes sociais e celulares: atenção redobrada

O uso precoce e sem supervisão da internet, aplicativos e das redes sociais é um dos principais vetores da adultização infantil. A exposição exagerada, a comparação com padrões irreais e a busca por validação por meio de curtidas e comentários impactantes diretamente a autoestima e a saúde mental.
“Além de proteger a criança contra conteúdos inapropriados e riscos como cyberbullying e assédio, é papel dos pais orientar e estabelecer regras claras sobre tempo de tela, plataformas permitidas e supervisão constante”, alerta Lena Cypriano, coordenadora pedagógica do colégio  Progresso Bilíngue , de Campinas/SP. Ela reforça que o ideal é adiar ao máximo a entrada da criança nas redes e incentivos de atividades presenciais, contato com a natureza e brincadeiras que estimulam habilidades reais de convivência.
“Muito se discute entre estudiosos em pedagogia a idade ideal para fornecer celulares às crianças, entre os 10 e 14 anos, e sempre com supervisão. Há países inclusive discutindo a exclusão total de celulares para crianças e adolescentes, impondo multas para pais, responsáveis ​​e plataformas que não cumprem. É uma discussão importante, que avançou no Brasil com a classificação dos aparelhos nas escolas, onde temos visto diariamente o efeito positivo nas aulas, com mais concentração durante as aulas”, finaliza.

 

29 de agosto de 2025
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Alerj transforma salões de beleza em apoio a mulheres vítimas de violência

por rayla peixoto 29 de agosto de 2025

Volta Redonda

Durante o Agosto Lilás, mês de conscientização e combate à violência contra a mulher, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em regime de urgência e em votação final, nesta quinta-feira (21), o Projeto de Lei 4.729/2025, de autoria da deputada Lilian Behring (PCdoB). A medida segue agora para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-la ou vetá-la.

O projeto prevê a criação do Programa Beleza Empoderada contra a Violência Doméstica, com o objetivo de capacitar profissionais da área de beleza e estética para identificarem e auxiliarem mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, incentivando-as a buscar ajuda junto aos órgãos competentes.

A participação será voluntária, e os profissionais capacitados poderão receber o título de “Agente Multiplicador de Informação de Combate à Violência Doméstica”, mediante cumprimento dos requisitos definidos em regulamento.

 

Salões de beleza como redes de apoio

A deputada Lilian Behring destacou a importância do programa:

“Os salões de beleza são espaços de acolhimento, onde as mulheres compartilham suas histórias e revelam dores que muitas vezes não conseguem levar a outros lugares. Com esse programa, transformamos esses ambientes em verdadeiras redes de apoio e proteção. Essa lei tem potencial de salvar vidas.”

O programa poderá integrar ações da Secretaria de Estado da Mulher, em articulação com a Subsecretaria de Políticas para Mulheres (SSPM), o Conselho Estadual dos Direitos das Mulheres (CEDIM) e o Departamento Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM).

A secretaria poderá criar uma aba própria em seu site eletrônico com cadastro de estabelecimentos e profissionais participantes, além de disponibilizar formulário de denúncia sigiloso, garantindo o anonimato.

Capacitação e informação acessível

Também será produzido material didático, com módulos virtuais e presenciais, que divulgará as normas da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), informações sobre as causas da violência contra a mulher e os canais de denúncia e proteção disponíveis.

“No Agosto Lilás, mostramos que a Alerj está comprometida em ampliar os instrumentos de proteção às mulheres. O combate à violência precisa estar presente no dia a dia, nos espaços em que as mulheres se sentem seguras. É essa a grandiosidade do nosso projeto”, reforçou Behring.

29 de agosto de 2025
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