Sul Fluminense
Ser mãe é transformador. É como se uma nova versão de nós nascesse junto com o filho. Mas… e a mulher que existia antes? Onde ela fica?
Muitas vezes, quando os filhos chegam e a mulher passa a se dedicar quase exclusivamente ao papel de mãe, algo dentro dela começa a se apagar. O desejo esfria. O corpo se cala. A libido some. E o sexo… tende a acabar porque, quem sente prazer? Quem deseja? Quem se entrega?
A figura da mãe ou a figura da mulher?

Quando a Mulher desaparece, o prazer também vai embora
Quando transformamos 100% do nosso tempo em ser mãe, corremos o risco de matar, lentamente, a mulher que vive em nós. E viver essa Mulher não é egoísmo. É necessário reconhecer que o prazer, o desejo, a intimidade e a conexão com o corpo são necessidades humanas e femininas.
Sim! A maternidade é exaustiva, especialmente no início. A gente ama como nunca. Se doa como nunca. Mas também se esquece como nunca.
A função materna é nutrir, amamentar, proteger. Mas a função da mulher é ser mulher. E ser mulher inclui: ter desejo, buscar prazer, se permitir sentir; inclusive através do sexo (entre tantas outras coisas).
E se você ainda não é mãe, mas se comporta como tal dentro da relação, cuidando, controlando, organizando tudo e tratando o parceiro como um filho, isso também pode estar sufocando a mulher que você é.
Então reflita, você tem lembrado de ser mulher… ou só tem vivido como mãe? Você pode e deve equilibrar essas potências. Pode amar seus filhos, cuidar da família e ainda assim ter tempo pra si, pro corpo, pro prazer.
Além do mais, os filhos aprendem mais com o que veem do que com o que ouvem. E quando veem uma mulher que se permite ser inteira, eles aprendem sobre liberdade. Aprendem que cuidar de si é tão importante quanto cuidar dos outros. Aprendem que o amor não anula o desejo e sim, que pode até fortalecê-lo.
Tá, mas como voltar a ser mulher quando se está exausta?
Eu sei. A rotina puxa, a casa exige, o corpo cansa e o desejo parece distante, quase um luxo. Mas e se, em vez de esperar muito tempo e muita energia, você começasse com o possível?
Pequenas práticas reconectam você com a função Mulher mesmo em meio à função Mãe.

Toque-se sem objetivo: não é sobre prazer sexual direto e sim sobre lembrar que você tem um corpo. Passe creme, toque o rosto, o colo, o ventre com presença como se estivesse dizendo “eu estou aqui;
Dance uma música só pra você. No banho, na cozinha, sozinha no quarto. Escolha uma música que te faça sentir sensual, viva, livre;

Fale com a mulher que existe em você. Pode parecer bobo, mas palavras criam realidade;
Marque um encontro com suas amigas sem culpa Sair com amigas não é abandono, é alimento. Rir, conversar besteira, lembrar que você é mais do que rotina; tudo isso te reativa por dentro. A mulher floresce no coletivo. Permita-se!

Saia com sua parceria sem ser “pai e mãe” por uma noite. Nada de falar de escola, fralda ou boletos. Combina: “Hoje a gente só fala de nós dois.” Redescubram o casal, a conexão, o desejo sem precisar transar no fim pra validar a intimidade. E se acontecer, curta bastante o momento;
Cultive prazer não-sexual diariamente Qual foi a última vez que você fez algo só porque te dava prazer? Ler um livro. Comer devagar. Deitar no sol. Dormir, relaxar ouvindo música. Prazer também mora no pequeno e ele prepara o terreno pro grande.
Permita-se NÃO estar disponível o tempo todo. A função Mãe exige presença, mas a função Mulher exige espaço. Crie micromomentos onde você não está servindo ninguém além de si mesma. Desligar-se é permitir-se voltar. Não espere o momento perfeito.
Viva a maternidade sem deixar de viver a Mulher e o prazer que você merece!

“Como médica e especialista em estética avançada, eu vejo diariamente o quanto o autocuidado transforma a autoestima, a disposição e até mesmo a saúde emocional das mulheres. E quando falamos de mães, esse impacto é ainda mais profundo.
Presentes-experiência são mais do que um momento de beleza, são momentos de reconexão com elas mesmas, de se olharem com mais carinho, de lembrarem que também merecem atenção.
Apostamos nessa proposta porque entendemos que o que realmente marca não é o valor material, mas o quanto aquele gesto desperta sentimentos bons. Um procedimento estético bem escolhido pode representar um novo ciclo, um resgate da confiança e do bem-estar.
Sim, acreditamos que o impacto emocional é maior, porque ele fica na memória, no espelho e, principalmente, no coração.” – afirma a médica Iramaia Pifano, cirurgiã.
“Ao idealizar este tipo de presente, pensamos em todo o cuidado que as mães dispensam a todos, o tempo todo, e que muitas vezes deixam de se cuidar, priorizando a casa, os filhos, a rotina. Elas também precisam deste tempo de pausa, de serem cuidadas.
Acreditamos que a experiência na área de beleza e bem-estar vai além de ser somente um presente, é também uma forma de melhorar a autoestima das mamães.” – destaca Keila Andrade, fisioterapeuta e CEO da empresa.

Redescobrir-se após a maternidade não é sobre voltar a ser quem se era antes, mas sobre se reconhecer novamente dentro da nova versão de si mesma. É compreender que ainda existe, sim, espaço para a mulher que ama, sonha, deseja, cria, sente, erra e quer se cuidar. Que você pode ser mãe, mas também pode ser vaidosa, empreendedora, sensual, estudiosa, ambiciosa ou o que quiser ser.


E as famosas 







O que você veste pode transformar o seu dia
Espelho amigo, não juiz

Rever seu feed: Se seguir certas páginas e pessoas te faz sentir mal, que tal fazer uma limpa? Seu tempo online deve inspirar, não pressionar.
Comer sem culpa: Não existe “comida do bem” ou “do mal”. Coma o que te faz bem, com equilíbrio e prazer, sem neuras.
Mexer o corpo sem pressão: Atividade física não é punição. Encontre algo que você goste (dançar no quarto conta!) e se mova porque faz bem, não apenas porque “precisa”.
Descansar sem se sentir improdutiva: O mundo não vai desabar se você tirar um tempo pra fazer nada. O descanso é tão importante quanto a produtividade.

Começar o dia com um café da manhã rico em proteínas já reduz aquela vontade de açúcar no meio da tarde. Além disso, trocar carboidratos refinados por versões integrais, como aveia e batata-doce, ajuda a manter a saciedade e evita picos de glicose.






