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Categoria:

Autoestima

Papo Delas: Adriane Mazoni fala sobre a luta, a fé e a cura do câncer de mama

por rayla peixoto 16 de outubro de 2025

Sul Fluminense

O Papo Delas está de volta com mais um episódio inspirador — e dessa vez, a conversa é daquelas que tocam o coração.
No ar pelo canal do Diário do Vale, o programa recebe Adriane Mazoni, vereadora de Mendes, que abriu o coração para contar sua trajetória de coragem, fé e superação na luta contra o câncer de mama.

Com uma conversa sincera e cheia de emoção, Adriane relembra o momento do diagnóstico, os dias difíceis do tratamento e a alegria de celebrar a cura. O bate-papo conduzido pelo Diário Delas é um lembrete poderoso sobre a importância do autocuidado, da rede de apoio e da força feminina diante dos desafios da vida.

Durante o episódio, Adriane fala sobre temas fundamentais como:

  • A importância do autoexame e de conhecer o próprio corpo;
  • A confirmação do diagnóstico, um momento de coragem e enfrentamento;
  • O direito garantido por lei à reconstrução mamária pelo SUS, um passo essencial para a autoestima e a recuperação;
  • O papel da rede de apoio, que transforma dor em esperança e solidão em acolhimento.

“É fundamental que as mulheres façam seus exames de rotina, pratiquem o autoexame e não deixem o medo tomar conta. O diagnóstico precoce salva vidas”, reforça Adriane durante o bate-papo.

O episódio é uma verdadeira homenagem à força feminina e ao movimento Outubro Rosa, lembrando que informação e prevenção são os maiores aliados nessa luta.

Assista agora ao episódio completo do Papo Delas no canal do Diário do Vale no YouTube e se inspire com essa história de superação, amor e renascimento.

16 de outubro de 2025
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Ser mulher, ser idosa e ser protagonista da própria história

por rayla peixoto 5 de setembro de 2025

Sul Fluminense 

Ao longo da vida, muitas mulheres são ensinadas a cuidar de tudo e de todos. Crescem ouvindo que precisam ser fortes, resilientes, compreensivas e, por vezes, silenciosas. São filhas, mães, esposas, avós, cuidadoras, e tantas vezes esquecem de cuidar de si mesmas. Mas o tempo passa, o corpo muda, a rotina também, e chega o momento em que essas mulheres se veem diante do espelho e se perguntam: “E agora, quem sou eu?”

Envelhecer ainda é, infelizmente, um tabu para muitas mulheres. A sociedade insiste em valorizar a juventude como sinônimo de beleza e produtividade, empurrando para a invisibilidade aquelas que já passaram dos 60. No entanto, a velhice não deveria ser um fim, e sim um recomeço, uma fase rica em aprendizados, autonomia e liberdade. Ser mulher e ser idosa é, acima de tudo, uma oportunidade única de protagonizar a própria história com sabedoria e autenticidade.

 

Protagonismo feminino na maturidade

Nesse cenário, a ideia de protagonismo ganha um novo significado. A mulher idosa que assume o comando da sua vida, que decide cuidar de si mesma, da sua saúde física, emocional e cognitiva, rompe padrões antigos e se reinventa. Ela passa a ocupar o espaço que é seu por direito, não como coadjuvante na vida de outros, mas como autora do próprio destino.

Esse protagonismo se manifesta de várias formas: quando ela retoma um sonho antigo, quando participa de grupos sociais, quando busca aprender algo novo, quando diz “não” para o que não lhe faz bem. Ele está presente na mulher que escreve, que dança, que viaja, que ama, que chora, que compartilha suas memórias, mas que também continua aberta para o futuro.

Cuidar da mente, por exemplo, é uma forma poderosa de autocuidado e resistência. A estimulação cognitiva, feita por meio de atividades que exercitam o cérebro, como leitura, jogos, escrita, arte e interação social, fortalece a autonomia e contribui para um envelhecimento saudável. A mente ativa mantém a mulher conectada ao presente, preparada para lidar com as transformações da idade e firme em suas decisões.

Redes de apoio e novos capítulos

É importante também reconhecer o valor das redes de apoio: amigas, familiares, grupos, comunidades. O envelhecimento feminino não precisa ser solitário. Pelo contrário, ele pode (e deve) ser vivido em coletivo, com trocas ricas, escuta, acolhimento e fortalecimento mútuo. Quando uma mulher idosa compartilha suas experiências com outra, ela planta sementes de sabedoria e afeto que atravessam gerações.

Ser mulher e ser idosa é carregar em si a história viva de um tempo. É ter passado por dores e alegrias, por lutas e conquistas, e ainda assim seguir em frente com esperança. É olhar para trás com orgulho e para frente com coragem. É reconhecer que sua vida vale ser contada, não como repetição de padrões, mas como expressão da própria essência.

Por isso, é tempo de celebrar as mulheres que envelhecem com liberdade e propósito. E mais do que isso: é tempo de dar voz a essas mulheres. Que cada uma possa olhar para si com gentileza, com orgulho da trajetória que construiu, e com a certeza de que o melhor capítulo pode ser escrito agora. Porque ser mulher, ser idosa e ser protagonista da própria história é, antes de tudo, um ato de amor.

 

 

5 de setembro de 2025
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Conheça o impacto silencioso da menopausa precoce

por rayla peixoto 21 de agosto de 2025

Sul Fluminense

Imagine ter menos de 40 anos e, de repente, ver seu corpo entrar em uma fase que muitas mulheres só enfrentam depois dos 50. A menopausa precoce, também chamada de insuficiência ovariana prematura, afeta 1 em cada 100 mulheres, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A condição interrompe de forma precoce a ovulação e a produção de hormônios como estrogênio e progesterona, trazendo consequências físicas, emocionais e sociais que muitas vezes surpreendem pela intensidade.

“É um processo irreversível e que pode causar um impacto emocional profundo. Muitas mulheres sentem que estão envelhecendo antes da hora e podem vivenciar um luto pela infertilidade”, afirma Nanci Utida, Diretora Associada de Assuntos Médicos da Organon Brasil.

Sintomas que passam despercebidos

A condição pode surgir espontaneamente ou como consequência de doenças autoimunes, tratamentos contra o câncer e cirurgias. Seus sinais, no entanto, nem sempre são reconhecidos de imediato.

“Sintomas como alterações no ciclo menstrual, dificuldade para dormir, lapsos de memória, irritabilidade, pele mais ressecada e diminuição da libido podem ser confundidos com estresse ou cansaço, o que retarda o diagnóstico”, explica Nanci.

Entre os exames que ajudam a identificar o problema está a dosagem do hormônio anti-Mülleriano – um marcador importante da reserva ovariana, mas que ainda não é solicitado rotineiramente.

A menopausa precoce não é apenas uma questão reprodutiva: ela acelera processos de envelhecimento e aumenta o risco de osteoporose, doenças cardiovasculares, síndrome metabólica e pode trazer até quadros de depressão e ansiedade.

Tratamento e conscientização

Segundo a médica, embora não seja possível reverter a condição, o tratamento individualizado, que pode incluir reposição hormonal, suplementação de cálcio e vitamina D, atividade física e apoio psicológico, é fundamental para melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações.

“No caso da menopausa precoce, os benefícios da reposição hormonal costumam superar os riscos, especialmente para proteger a saúde óssea e cardiovascular”, reforça.

Apesar da percepção de que a condição está se tornando mais frequente, uma pesquisa global publicada na revista científica Climacteric, que reuniu dados de 31 estudos realizados em diferentes países entre 1980 e 2017, mostrou que os índices permanecem estáveis nas últimas décadas: cerca de 3,7% das mulheres apresentam insuficiência ovariana primária e 12,2% passam pela menopausa precoce.

O que aumentou, de acordo com a especialista, foi a conscientização, a procura por ginecologistas e o acesso a exames que permitem identificar casos antes negligenciados.

“Falar sobre menopausa precoce é romper o silêncio em torno de um tema que impacta diretamente a vida, a autoestima e o futuro de muitas mulheres. Informação é a primeira etapa para o cuidado”, conclui.

21 de agosto de 2025
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Cabelos e pele no frio: como manter o brilho mesmo nas baixas temperaturas

por rayla peixoto 9 de julho de 2025

Sul Fluminense

Julho chegou com tudo e, junto com ele, aquele friozinho gostoso que pede cobertor, cházinho e um bom filme. Mas se por um lado o inverno aquece o coração, por outro… castiga a pele e os fios! Quem nunca acordou com o rosto repuxando ou com o cabelo mais seco que o pão do fim da feira?

A verdade é que as baixas temperaturas afetam diretamente a saúde da nossa pele e do nosso cabelo. O ar mais seco, os banhos mais quentes e a menor produção de oleosidade natural acabam deixando tudo mais opaco e sem vida. A boa notícia? Dá, sim, pra atravessar o inverno com pele macia e cabelo com brilho, sem dramas, sem gastar rios de dinheiro e sem precisar virar refém de mil produtos.

 

O vilão: frio (mas não só ele)

O frio por si só já diminui a hidratação natural da pele, mas o que realmente pesa é o combo: banho quente, pouca ingestão de água e falta de proteção adequada. A mesma lógica vale para o cabelo que, além de tudo, ainda sofre com o atrito de toucas, cachecóis e secadores. Aí, o frizz bate na porta, o brilho vai embora e a autoestima dá uma balançada.

Mas calma, a gente chamou a dermato Dra. Rossana Lisboa pra nos ajudar e esclarecer algumas dúvidas!

O que exatamente acontece com a estrutura da pele e do cabelo durante o inverno?

Durante o inverno , com as temperaturas mais baixas acabamos por nos expor a banhos com temperaturas mais elevadas . Tudo isto faz com que nossa pele e cabelo fiquem desidratado , perca a hidratação normal

 

Hidratação é lei (e não vale esquecer!)

Você provavelmente já sabe que a hidratação é o segredo, mas no frio, ela precisa ser intencional. Não dá pra depender só da aguinha no rosto ou do creme que passa correndo depois do banho. A pele precisa de ingredientes que segurem a água ali, como ácido hialurônico e ceramidas, e o cabelo ama umectações e máscaras mais nutritivas.

Outra dica preciosa: evite lavar o cabelo com água muito quente. Sim, é difícil no inverno, mas isso ajuda a manter a saúde do couro cabeludo (e evita aquele efeito “raiz oleosa x ponta seca”).

 

Quais ingredientes são mais indicados para manter o viço da pele e o brilho dos fios durante os meses frios?

Para manter o viço da pele e cabelos é fundamental que façamos uma hidratação mais rigorosa. Ingerir líquidos e fazer uso de bons cremes hidratantes, sabonetes para banhos, xampus e condicionadores mais hidratantes podem nos auxiliar a passar pelo clima frio.

E aí, doutora? A gente quer uma lista salvadora!

Separamos aqui um espaço especial para nossa especialista compartilhar dicas práticas e eficazes pra você sair desse inverno ainda mais radiante:

LISTA DE DICAS – por Dra. Rossana Lisboa

  1. Não esqueça de ingerir líquidos, principalmente água.
    2.Evite banhos prolongado.
    3. Utilize hidratantes corporais logo após o banho.
    4. Sabonetes líquidos e hidratantes são sempre bem vindos.
    5.Cabelos não podem ser esquecidos. Por isto, utilize cremes de tratamento específicos para cada tipo de fio.

 

Cuidar da pele e do cabelo no frio não é sobre vaidade, é sobre bem-estar, presença e amor próprio. E se a estação pede casacos pesados, que ela também traga leveza no espelho. Porque brilho de verdade, a gente constrói com cuidado.

Se cuidem e compartilhem essa matéria com aquela amiga que já tá surtando com a pele craquelada!

 

Dra. Rossana Lisboa

@drarossana_dermato

 

 

 

9 de julho de 2025
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Por que sentimos mais fome no frio?

por rayla peixoto 8 de julho de 2025

Sul Fluminense

 

Bateu aquela fome fora de hora? Uma vontade louca de comer chocolate, pão de queijo, caldos bem cremosos? Calma, você não está sozinha e isso tem explicação!

Durante o frio, o nosso corpo precisa trabalhar mais para manter a temperatura estável. E adivinha? Isso significa que ele gasta um pouquinho mais de energia sim. É como se acendêssemos o “aquecedor interno” e, com isso, o organismo envia sinais para repor esse gasto daí vem aquela fome extra.

Mas atenção: isso não quer dizer que a gente precisa comer o dobro, tá?

Além da parte fisiológica, o comportamento conta muito: no frio, ficamos mais em casa, nos movimentamos menos, dormimos mais (quando dá!) e buscamos conforto na comida. É natural desejar pratos mais quentinhos, calóricos e afetivos aquele fondue, o chocolate quente, o macarrão com molho bem cremoso. E está tudo bem querer isso! O segredo é entender o momento e equilibrar com consciência.

Os principais erros no frio?

Um deles é exagerar nos ultraprocessados ou “liberar geral” como se o inverno fosse uma licença para comer sem pensar. O outro extremo é tentar compensar com dietas muito restritivas, o que gera mais ansiedade e mais vontade de comer. Resultado? Círculo vicioso e muita culpa no final.

 

Como aproveitar essa época com equilíbrio?

A dica é montar refeições que realmente saciem e que tragam prazer ao mesmo tempo. Sopas com proteínas, chocolate quente com versões mais leves, preparações caseiras, com mais nutrientes e menos exagero. Também vale se mexer mais, mesmo que seja em casa, e manter uma boa hidratação (sim, mesmo sem sentir sede!).

Comida é afeto, conforto e energia. E o inverno não precisa ser inimigo da sua saúde ou dos seus objetivos. Dá pra curtir o friozinho com prazer e consciência sem culpa e sem sofrimento.

 

Final feliz com gostinho de autoconsciência

O frio vai passar, mas o que fica é o jeito como você cuida de si mesma. Tá tudo bem querer comer mais, desde que você se escute de verdade. Se for fome, coma com prazer. Se for tédio, busque outras formas de conforto. O equilíbrio não mora na rigidez, mas na consciência.

No fim das contas, a melhor receita para o inverno é se aquecer por dentro e por fora. De preferência, com um caldinho bem gostoso, e sem culpa.

 

 

8 de julho de 2025
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Todo espelho tem uma Alice

por rayla peixoto 16 de junho de 2025

Sul Fluminense

Desde cedo, entendi que o espelho nem sempre reflete quem somos. Às vezes, ele mostra uma imagem moldada por terceiros, apenas o que o mundo quer ver da gente. No meu caso, esse reflexo tem olhos puxados e carrega o peso de uma “minoria exemplar”: disciplinada, silenciosa, inteligente… Obrigatoriamente… Ai de mim se contrariar esta expectativa.

Cresci sendo tratada como japonesa, mesmo tendo nascido no Brasil e tendo herdado, também, o sangue de italianos por parte de mãe. Mas essa metade quase nunca interessa.

 

Quando só metade da história importa

Sempre que conto que sou 50% japonesa e 50% italiana, escuto:
“Ah, mas sua mãe já misturou, né? Sua porção japonesa é mais forte.”
E eu me pergunto: por quê?

Por que a minha mãe, neta de italianos, já foi absorvida pela ideia de um Brasil branco e europeu, e meu pai, também nascido aqui, permanece visto como estrangeiro? Por que só a parte japonesa é visível — e, mais ainda, é a única que posso “representar” socialmente?

Essa representação, no entanto, não é livre. É cercada de estereótipos. Esperam de mim o domínio da língua japonesa, da culinária tradicional, a visita obrigatória ao Japão, a dupla cidadania, o respeito a tradições que nunca me foram passadas.

 

A herança invisível e o peso do silêncio

Meus avós japoneses faleceram antes mesmo dos meus pais se casarem. Meu pai, marcado por uma vida de bullying, guardava mais mágoas do que histórias. Não compartilhou o idioma nem as raízes. E eu cresci com lacunas, com perguntas que não sabia responder — e com olhares de reprovação por isso.

Ouvi mais de uma vez que era “japonesa do Paraguai”. Como se eu devesse encenar um papel que nem conhecia. Como se minha identidade fosse performance, e eu estivesse falhando no roteiro.

Mas não foi só isso. Ser mulher asiática no Brasil é carregar, além do preconceito, a hipersexualização. Um tipo de racismo disfarçado de elogio:
“Todo homem quer sair com uma japonesa.”
“Nossa, todo homem fetiche por japonesa, sorte sua.”

Como se fosse uma dádiva ser vista como objeto de desejo, e não como pessoa. Como se isso nos obrigasse a aceitar nosso “lugar” — servil, submissa, moldada para agradar.

Mas eu não me encaixo nessa moldura. E, talvez por isso, me chamem de exigente. Eu, que deveria ser “fácil”, sou tida como difícil.

 

Isso não é frieza. É resistência.

A verdade é que me tornei exigente porque aprendi a me proteger.
Se todos dizem que tenho algo que todos os homens desejam, então eles que façam por merecer.
Isso não é frieza.
É resistência.

E mesmo assim, quando eu amo, me entrego. Me mostro. Me vulnerabilizo. E aí, de novo, caio em outra armadilha: a mulher idealizada, a que deve curar, acolher, salvar. E me vejo lidando com a pressão de corresponder à imagem do sagrado feminino — da mãe, da santa, da abnegada.

 

Espelhos e milagres

Percebo, então, que essa cobrança atravessa todas as mulheres. Não importa a cor, a origem, o rosto. Sempre se espera de nós um milagre.

Mas eu já não quero ser milagre.
Quero olhar no espelho e não ver uma personagem.

Quero me ver como sou: filha de duas histórias — italiana e japonesa — e dona da minha própria narrativa.

Todo espelho tem uma Alice.
A minha aprendeu a atravessar o vidro.

 

16 de junho de 2025
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Manual de sobrevivência para quem cansou de depender da validação alheia

por rayla peixoto 11 de junho de 2025

Se isso acontece com você com frequência, saiba que não está sozinha, e que é totalmente possível virar esse jogo!

Depender da validação alheia pode travar nossa autoconfiança e até atrapalhar a nossa felicidade. Por isso, preparamos uma lista prática de atitudes diárias para ajudar você a se reconectar consigo mesma, se fortalecer por dentro e, finalmente, desapegar da necessidade constante de aprovação externa. Conversamos um pouco com a Thais Aparecida psicóloga clínica que nos trouxe alguns pontos importantes para refletirmos.

 

  1. Repare nas suas próprias conquistas, por menores que sejam

Antes de correr para mostrar algo para os outros ou esperar elogios, celebre suas vitórias internas. Terminou aquela tarefa difícil? Conseguiu colocar um pensamento negativo no lugar? Reconheça seu esforço!

“Dentro do conceito de autoestima segundo a Terapia Cognitivo Comportamental, existe 4 grandes pilares fundamentais p desenvolver uma boa autoestima, e um deles é o auto reforço, que nada mais é do que a capacidade emocional que a pessoa tem de validar suas pequenas e grandes conquistas, validando uma evolução, por menor que seja, celebrando as conquistas diárias, e os pequenos feitos. A constância nesse caso é extremamente importante, já que a autoconfiança é um processo que é desenvolvido diariamente, a partir da validação de si mesma.”

 

 

 

 

  1. Limite o tempo nas redes sociais

Sabia que passar horas nas redes pode aumentar aquela sensação de ‘não estar boa o suficiente’? Tente estabelecer períodos sem scroll, principalmente se perceber que isso mexe com sua autoestima.

“O uso excessivo das redes sociais e a falta de filtragem dos conteúdos consumidos podem facilitar processos ansiosos, pois geram comparações com o que a pessoa sente que lhe falta. Essas comparações são constantes e envolvem aspectos pessoais, como relacionamentos, maternidade e padrões de beleza, e profissionais, como engajamento e número de seguidores. Quando o retorno esperado não acontece, surgem frustrações e pensamentos distorcidos que alimentam crenças negativas sobre si. Por isso, é essencial ter consciência do tempo gasto nas redes, dos conteúdos acessados e lembrar que o que se vê online são apenas recortes da vida alheia, sem acesso aos bastidores reais.”

  1. Encontre atividades que te conectem com você mesma

Pode ser meditação, uma caminhada no parque, escrever num diário, dançar no quarto… O importante é criar momentos de conexão interna, onde você se escuta e se sente bem só por estar consigo.

“Para ter qualidade de vida e desenvolver autoconfiança, é essencial estar alinhada com sua essência e conectada ao que traz bem-estar. Na clínica, oriento minhas pacientes a manterem uma rotina organizada, mas sem deixar de se priorizar, reservando momentos diários de autocuidado. Não precisa ser algo grandioso, o importante é se conectar consigo mesma e desacelerar. Quem vive de acordo com seus valores entende a importância de se cuidar para também cuidar do outro, o que fortalece a autoconfiança e reduz a busca por validação externa.”

 

  1. Rodeie-se de pessoas que te valorizam de verdade

Estar perto de quem reconhece seu valor e incentiva seu crescimento faz toda diferença. A aprovação que importa é aquela que vem de quem quer o seu bem,  e não aquela que te limita ou pressiona.

“A validação externa não é algo saudável, mas vindo de pessoas que verdadeiramente se importam e querem o seu bem, pode até ser importante no processo de autoconfiança, pois nada mais prazeroso que o reconhecimento das pessoas que amamos. Mas saber filtrar esses relacionamentos é extremamente importante, diferenciar relações que são de fato saudáveis, das relações que são convenientes ou até mesmo, abusivas.”

 

  1. Aceite que errar faz parte do processo

Não existe autoconfiança sem erros. É normal tropeçar, se arrepender, voltar atrás. Isso não diminui seu valor, só mostra que você está aprendendo e se desenvolvendo.

“É humanamente impossível beirar a perfeição, e entender que errar, ter dias ruins, não estar motivada ou disposta todos os dias, faz parte do processo que chamamos de vida. Ninguém acerta sempre, e o autoconhecimento é um pilar necessário nesse processo de fortalecer a autoconfiança, sem deixar que os erros tomem conta e seja um facilitador para a desistência. Em terapia, trabalhamos justamente a construção desse equilíbrio, entre a autocobrança de não se permitir errar, e a autocompaixão de reconhecer e acolher que erros fazem parte da vida, sem que isso gere dor e sofrimento.”

 

Dependência da validação alheia é algo que pode ser transformado com pequenas atitudes diárias. O segredo está em colocar a sua voz, a sua vontade e a sua felicidade no centro da sua história. E se a dúvida bater, respire fundo, volte para dentro de você e lembre-se: você já é suficiente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

11 de junho de 2025
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Sozinha? Não. Bem acompanhada de mim mesma

por rayla peixoto 6 de junho de 2025

Sul Fluminense

Você já saiu para tomar um café sozinha e, no lugar do incômodo, sentiu um alívio? Já se viu rindo alto no cinema sem precisar comentar o filme com ninguém? Ou encarou uma viagem sozinha e voltou com mais histórias sobre você mesma do que sobre o destino?

Se sim, bem-vinda ao clube das mulheres que descobriram um segredo poderoso: estar sozinha não significa estar solitária. É, na verdade, um ato de liberdade, coragem e amor-próprio.

 

Por que fazer programas sozinha é tão importante?

Vivemos em uma sociedade que associa felicidade à companhia constante, de amigos, parceiros, família. Mas a verdade é que aprender a gostar da própria presença é uma das formas mais profundas de fortalecer a autoestima. Quando você está bem com você mesma, não se contenta com qualquer companhia apenas para preencher um espaço.

Fazer coisas sozinha ensina autonomia emocional, afasta a ideia de dependência afetiva e abre espaço para descobertas incríveis: seus gostos reais, seus limites, suas vontades.

 

Coisas simples que viram rituais poderosos:

  • Ir ao cinema sozinha (e escolher o filme só pelo seu gosto)
  • Tomar um café ou jantar fora, com um bom livro ou música de fundo
  • Viajar sozinha, mesmo que para uma cidade vizinha
  • Ir a um show, uma feira ou até dançar sozinha no próprio quarto
  • Fazer um spa em casa, com tudo o que você merece
Esses momentos não são apenas passatempo. Eles constroem algo muito maior: conexão consigo mesma.
6 de junho de 2025
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Antes de amar alguém, você ama a si mesma?

por rayla peixoto 6 de junho de 2025

Sul Fluminense
Você já parou pra pensar que o jeito como a gente se ama (ou não se ama) pode moldar completamente nossas relações? Quando falamos sobre amor, é quase automático pensar no outro. Mas e você? Tem se colocado como prioridade? Tem se escutado? Tem se escolhido?

Amar a si mesma é mais do que skincare, mantras no espelho ou tirar um tempo sozinha, apesar de tudo isso também contar. Amor-próprio é sobre respeitar seus limites, saber o que você merece e não aceitar menos do que isso. E, acredite: isso muda tudo.

 

Relacionamentos espelham a forma como nos tratamos

A psicologia já vem alertando há tempos que a forma como nos vemos influencia diretamente os vínculos que criamos. Quando temos uma autoestima fragilizada, é comum buscarmos validação no outro. O problema é que isso pode nos levar a aceitar migalhas emocionais, nos calar diante de situações desconfortáveis ou até mesmo permanecer em relações que não fazem bem, tudo para evitar a rejeição.

Já o amor-próprio bem construída ajuda a estabelecer relações mais saudáveis. A gente aprende a dizer “não”, a reconhecer sinais de alerta e, principalmente, a entender que estar sozinha não é um castigo, mas uma escolha possível quando o preço do vínculo é a nossa paz.

Escolhas mais conscientes (e menos baseadas na carência)

Quando você se ama, você se escuta. E isso te dá clareza para escolher relações que somam, não que sugam. Amor-próprio te ensina que reciprocidade não é luxo, é base. Que não é preciso mendigar atenção, nem se moldar pra caber no mundo do outro.

E o mais bonito disso tudo? É que, quando a gente se ama de verdade, o amor do outro vem pra transbordar, não pra preencher um buraco.

 

Amar-se é o primeiro passo para amar de verdade

O amor-próprio não torna ninguém egoísta, ele te torna inteira. E é dessa inteireza que nascem os vínculos mais potentes, mais conscientes e mais verdadeiros. Então, antes de perguntar se alguém te ama, a pergunta que fica é: você tem se amado como merece?

gif feliz – Cadê meu Neném?

6 de junho de 2025
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Beleza Real

por rayla peixoto 23 de maio de 2025

Sul Fluminense

A maternidade tem o poder de transformar a mulher por dentro e por fora. Entre noites mal dormidas, rotinas intensas e amor em estado bruto, também acontece algo silencioso, mas profundo: o olhar sobre si mesma muda.

O corpo já não é mais o mesmo, e tudo bem. As marcas, curvas e mudanças passam a contar histórias. Cada estria, cada olheira, cada nova textura da pele é um lembrete de tudo o que foi vivido. De repente, a beleza deixa de ser só aquilo que se vê no espelho. Ela passa a ter profundidade.

 

A autoimagem em transformação

Se antes a gente buscava o “corpo ideal”, agora procuramos conforto. Se antes a maquiagem precisava estar impecável, hoje o tempo é precioso, e a leveza é prioridade. Muitas mães relatam um estranhamento no início, mas também um processo de reconciliação com o próprio corpo: aquele que gerou, que amamentou, que embalou tantas noites.

Essa nova fase convida à aceitação. A beleza real não está nos filtros, mas no brilho do olho cansado que continua com esperança. Está no sorriso sincero ao ver o filho crescer, na força silenciosa de quem se doa todos os dias.

 

 

Autoestima e autocuidado: um novo significado

Cuidar de si também muda de significado. Não se trata de voltar ao que era antes, mas de descobrir o que faz sentido agora. Pequenos rituais, como um banho demorado, um tempo sozinha, uma leitura rápida ou uma unha feita, viram formas de reencontro com quem se é fora da maternidade.

Mais do que estética, é sobre presença. Com os filhos, com o mundo e, principalmente, consigo mesma.

 

Beleza sem performance

A beleza da maternidade não é performática. Ela é imperfeita, real, viva. É a beleza de quem ama, de quem chora, de quem recomeça todo dia. É a beleza de quem tem coragem de continuar sendo mulher mesmo quando o mundo espera que ela seja só mãe.

Afinal, a verdadeira revolução está em se olhar com gentileza, e reconhecer que há força, graça e luz em cada fase dessa jornada.

 

23 de maio de 2025
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