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Categoria:

Carreiras e Negócios

Estado do Rio tem maior número de mulheres donas de negócios

por rayla peixoto 26 de setembro de 2025

Estado do Rio

Um levantamento da Secretaria de Estado da Mulher (SEM-RJ) mostrou que apenas 34 municípios fluminenses contam com ações voltadas à autonomia econômica feminina e, em muitos casos, não são programas exclusivos para mulheres.

Para mudar esse cenário, a Secretaria realiza nesta quarta-feira (24) o Seminário Estadual de Autonomia Econômica das Mulheres, que também marca o lançamento de uma cartilha inédita com orientações práticas para prefeituras. A meta é capacitar ao menos metade dos municípios do Rio para implementar iniciativas de inclusão produtiva e empreendedorismo feminino.

“Somos o estado brasileiro com a maior proporção de mulheres donas de negócios. O empreendedorismo feminino vem se fortalecendo cada vez mais no Rio de Janeiro, e acredito que esse movimento seja resultado de políticas como a criação da Secretaria da Mulher, do Conselho Estadual do Empreendedorismo Feminino, do Programa Empreenda + Mulher e do Selo Empresa Amiga da Mulher, que ampliaram crédito, capacitação e redes de apoio. Nosso desafio é expandir esse movimento cada vez mais”, destacou a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.

mulher negra

mulher negra

Histórias que inspiram

A trajetória de mulheres como Ana Lúcia da Silva Passos, de 50 anos, fundadora da marca OKO Indumentárias Africanas, mostra o impacto dessas iniciativas. Depois de perder o emprego como vigilante, ela transformou tecidos e memórias em moda com propósito, e hoje participa de feiras apoiadas pelo Espaço Mulher+ Empreendedora, no Pavão-Pavãozinho.

Já Lucilene Soares Lima, de 39 anos, moradora do Cantagalo e mãe de três filhos, encontrou no artesanato a chance de reconstruir sua vida. Após ficar desempregada, começou a produzir laços e acessórios de cabelo, vendendo nas praias cariocas. Hoje, busca consolidar seu negócio e transformar os laços em sua principal fonte de renda.

Esses exemplos refletem uma tendência crescente: entre janeiro e julho de 2025, mais de 22 mil empresas foram abertas por mulheres no estado, um aumento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Guia de Autonomia Econômica das Mulheres

No seminário, que acontece no auditório do SEBRAE, será lançada a cartilha inédita produzida pela SEM-RJ em parceria com a Aliança Empreendedora. O documento reúne orientações práticas para a implementação de políticas públicas municipais, além de boas práticas, parcerias e ferramentas de gestão.

Disponível em versão impressa e digital, o material poderá ser baixado gratuitamente no site da SEM-RJ (www.secmulher.rj.gov.br) e servirá como guia para gestoras públicas e instituições que desejam fortalecer o empreendedorismo feminino e a inclusão produtiva em seus territórios.

O encontro reunirá cerca de 100 gestoras de 51 municípios já confirmados e faz parte da estratégia do Governo do Estado do Rio de Janeiro de alinhar capacitação, geração de renda e igualdade de oportunidades em todas as regiões.

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26 de setembro de 2025
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Selo Cidade Mulher: nova lei reconhece municípios que promovem políticas públicas para mulheres

por rayla peixoto 25 de setembro de 2025

País

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.214, que cria o Selo Cidade Mulher, uma distinção a ser entregue anualmente aos municípios que se destacarem na adesão a políticas públicas voltadas para as mulheres.

A publicação oficial foi feita nesta sexta-feira, 19 de setembro, no Diário Oficial da União, com as assinaturas dos ministros Jader Filho (Cidades), Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania), Márcia Lopes (Mulheres), Simone Tebet (Planejamento) e Alexandre Padilha (Saúde).

Entre os critérios avaliados estão: busca da igualdade efetiva entre mulheres e homens, combate a todas as formas de discriminação, universalidade dos serviços públicos, participação ativa das mulheres em todas as fases das políticas e a transversalidade como princípio orientador.

Combate à violência e fortalecimento de direitos

O cumprimento das determinações do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres também será um dos pontos analisados, incluindo ações voltadas ao combate à exploração sexual de meninas e adolescentes, ao tráfico de mulheres e à promoção dos direitos humanos de mulheres em situação de prisão.

Os municípios poderão ainda criar organismos de políticas específicas, como Secretarias da Mulher, para reforçar a defesa e o atendimento às demandas femininas.

O Poder Executivo publicará um regulamento específico sobre o número de selos que será conferido anualmente, além de detalhar a pontuação e os critérios que definirão os municípios contemplados.

 

25 de setembro de 2025
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Mulheres vítimas de violência ganham isenção de taxa em concursos públicos

por rayla peixoto 16 de setembro de 2025

Sul Fluminense

As mulheres vítimas de violência doméstica passam a ter isenção no pagamento da taxa de inscrição em concursos públicos no Estado do Rio de Janeiro. A Lei 10.932/2025, de autoria do deputado estadual Carlinhos BNH (PP), foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PP) e publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira (11/09).

A isenção valerá para a inscrição em concurso público aberto nos cinco anos seguintes ao da concessão da medida protetiva ou do trânsito em julgado da sentença condenatória. Para ter direito, a vítima deverá apresentar a decisão judicial expedida pela Justiça Estadual.

Ainda segundo a legislação, o benefício será aplicado em concursos públicos para qualquer cargo da administração estadual direta, indireta, fundações e entidades mantidas pelo poder público estadual.

A candidata que prestar informação falsa com o intuito de usufruir da isenção poderá ter sua inscrição cancelada, ser excluída da lista de aprovados ou ter seu ato de nomeação declarado nulo.

Incentivo à autonomia financeira

O deputado Carlinhos BNH enfatiza a relevância social e econômica da nova legislação, ao destacar que a participação em certames públicos tem um alto custo desde os investimentos com materiais e preparação.

“Muitas mulheres não conseguem sair de um relacionamento violento por dependência econômica do agressor. Assegurar a isenção do pagamento da taxa de inscrição é um incentivo para essas mulheres, como também a possibilidade de concretização de um emprego na área pública e da autonomia financeira”, comemora o deputado Carlinhos BNH.

Além de Carlinhos BNH, assinam como coautores os deputados Rodrigo Bacellar (União), Carlos Minc (PSB), Dionísio Lins (PP), Elton Cristo (PP), Dr. Pedro Ricardo (PP), Bruno Boaretto (PL), Valdecy da Saúde (PL), Val Ceasa (Patriota), Franciane Motta (Podemos), Carlos Macedo (PL), Douglas Gomes (PL), Brazão (União), Samuel Malafaia (PL), Verônica Lima (PT), Elika Takimoto (PT), Marina do MST (PT), Professor Josemar (PSOL), Carla Machado (PT), Marcelo Dino (União), Chico Machado (SDD), Dani Balbi (PCdoB), Dani Monteiro (PSOL), Lilian Behring (PCdoB), Renato Miranda (PL), Giovani Ratinho (SDD), Vinícius Cozzolino (União), Átila Nunes (PSD), Renato Machado (PT), Zeidan (PT), Jari Oliveira (PSB), Alan Lopes (PL), Filippe Poubel (PL) e Júlio Rocha (Agir).

 

16 de setembro de 2025
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Liderança feminina cresce na indústria de máquinas agrícolas

por rayla peixoto 4 de setembro de 2025

País

A presença de mulheres em cargos de liderança ainda é um desafio no setor industrial, mas a participação feminina está crescendo e se transformando. Exemplo dessa mudança é Mariana Peteffi, 27 anos, engenheira de produção da AGCO, em Canoas (RS), que lidera o time responsável por garantir a eficiência e a qualidade dos processos de usinagem na fabricação de tratores.

Do estágio à liderança

Mariana iniciou sua trajetória na companhia em 2019, como estagiária na área de melhoria contínua (APS).
“Nesse período tive contato e aprendi sobre diversas áreas do negócio, desde compras, financeiro e engenharia de manufatura até diferentes operações da fábrica, como usinagem, logística e montagem, auxiliando na implementação de ferramentas da qualidade, na coordenação do Programa de Ideias e na execução de treinamentos”, conta.

Em 2023, ela aceitou o desafio de assumir o cargo de líder de manufatura, coordenando diretamente uma equipe de 60 colaboradores.
“No início, o maior desafio foi lidar com o preconceito por ser jovem e mulher em um cargo de liderança, o que muitas vezes gerava dúvidas sobre minha competência. Me cobrei muito para mostrar resultados, mas transformei isso em força, motivação e coragem para superar as barreiras, apresentar um bom trabalho e ser um exemplo de esforço e dedicação para a empresa e, principalmente, para os meus colaboradores”, afirma.

Apoio e impacto da diversidade

A engenheira ressalta o apoio dos colegas como fundamental para sua evolução.
“Com o tempo, fui conquistando meu espaço, com o apoio incondicional de muitos colegas, aos quais sou eternamente grata por terem me acolhido, ensinado e inspirado. Consegui executar um bom trabalho ao lado de homens e mulheres incríveis, o que me trouxe cada vez mais segurança e confiança para exercer o cargo”, diz.

A trajetória de Mariana exemplifica como a inclusão e a valorização da diversidade fortalecem a indústria, fomentando inovação, crescimento sustentável e um ambiente equilibrado para todos.
“Percebi que meu papel podia ir além da liderança, mas também ser uma referência para que a presença feminina na manufatura se torne cada vez mais natural, mostrando que todos somos capazes, independentemente de gênero, raça ou orientação sexual”, afirma.

Para Angélica Kanashiro, vice-presidente de Recursos Humanos da AGCO para a América do Sul e Business Partner Global para a Massey Ferguson, criar oportunidades para diferentes perfis é essencial:
“Na AGCO, reconhecemos que criar oportunidades para que diferentes perfis ocupem posições estratégicas é essencial para nosso desenvolvimento. A presença de lideranças diversas nos ajuda a compreender melhor os desafios dos nossos times e dos produtores, gerando soluções mais eficientes”.

 

4 de setembro de 2025
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Empreendimentos femininos representam quase metade das empresas abertas no Estado do Rio

por rayla peixoto 22 de agosto de 2025

Estado do Rio

O Rio de Janeiro vive um avanço expressivo no empreendedorismo feminino. De janeiro a julho deste ano, 22.893 novas empresas foram abertas por mulheres no estado. O número, além de significar um crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 20.292 negócios femininos, representa 45,3% do total de empresas abertas no período (50.521). Os dados são da Junta Comercial do Estado (Jucerja).

“A evolução do empreendedorismo feminino reflete a determinação e a capacidade de inovação dessas empreendedoras. É um movimento que fortalece o desenvolvimento econômico e social do estado, ampliando a geração de emprego e renda para a população, e conta com nosso total apoio. Trabalhamos continuamente no sentido de criar condições para que cada vez mais mulheres possam transformar seus sonhos em realidade” – afirma o governador Cláudio Castro.

Histórias que inspiram

Transformar um sonho em realidade foi o que fez Chaienne da Silva Ajala, 36 anos, formada em Administração. Com o incentivo do marido, abriu este ano sua segunda empresa: uma distribuidora de material de limpeza descartável, no bairro de Jardim América.

 

 “Eu sempre quis ter uma empresa assim. Agora consegui. O processo foi bem rápido e fácil na Junta Comercial. Tudo feito pela internet. Já estive do outro lado do balcão, no passado, e hoje, com a outra empresa, de distribuição de baterias automotivas, tenho 10 funcionários. São 10 famílias e uma responsabilidade muito grande que assumi, mas está dando certo” – conta a empreendedora.

De acordo com a Jucerja, de janeiro a julho, os municípios que tiveram maior número de empresas abertas por mulheres foram: Rio de Janeiro (11.753 novos negócios), Niterói (1.800), Duque de Caxias (764), São Gonçalo (622) e Nova Iguaçu (593 novas empresas lideradas por empreendedoras).

“O resultado é uma demonstração do sucesso das políticas públicas e iniciativas que o Governo do Estado tem implementado em prol do empreendedorismo feminino. São ações que reforçam o protagonismo da mulher no cenário econômico fluminense e apontam para mais um ano de recordes na formalização de negócios liderados por mulheres” – comemora a secretária de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, Fernanda Curdi.

A força da mulher na economia fluminense

Dados da Jucerja mostram um avanço consistente no número de empresas abertas por mulheres desde 2022. Naquele ano, foram registrados 33.280 negócios liderados por mulheres em todo o estado. Em 2023, o número subiu levemente para 33.298. Já em 2024, o crescimento foi mais expressivo: 34.862 empresas abertas por mulheres, representando um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior. A tendência de alta se mantém em 2025.

Para o presidente da Junta Comercial do Estado do Rio, Sergio Romay, os números refletem a força transformadora das mulheres no ambiente de negócios.

 

 “O empreendedorismo feminino é um motor fundamental para a economia do nosso estado. Na Jucerja, trabalhamos para que cada vez mais empreendedoras tenham segurança e agilidade para formalizar seus negócios, simplificando e desburocratizando os processos e modernizando nosso sistema” – destaca Romay.

 

22 de agosto de 2025
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Agosto Lilás: A violência contra a mulher no ambiente de trabalho

por rayla peixoto 12 de agosto de 2025

Sul Fluminense

O Agosto Lilás é uma campanha nacional brasileira de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Criada para marcar o aniversário da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), sancionada em 7 de agosto de 2006, o mês é dedicado a ações educativas, de prevenção e combate à violência doméstica e de gênero.

Embora muitas vezes associada à violência doméstica, é fundamental entender que a violência contra a mulher também está presente no ambiente de trabalho, em formas muitas vezes invisíveis, mas profundamente danosas.

Como advogada atuante há anos na área trabalhista, pude acompanhar inúmeros casos que escancaram uma dura realidade: o local de trabalho, que deveria ser espaço de respeito e desenvolvimento profissional, ainda é palco de assédios, discriminação e outras formas de violência contra mulheres.

Recentemente, o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro condenou uma grande metalúrgica do Sul Fluminense a pagar uma indenização por danos morais e pensão mensal a uma ex-funcionária que provou ter sofrido assédio moral por anos, vindo a desenvolver depressão e ansiedade.

A violência no trabalho é real, e tem muitas formas

A violência contra a mulher no trabalho é real e pode se manifestar de diferentes formas, algumas sutis, outras explícitas, mas todas são graves e merecem atenção. Vamos falar um pouco sobre algumas:

  • Violência moral e psicológica

Caracteriza-se por humilhações, xingamentos, constrangimentos repetitivos ou exposição da mulher a situações degradantes. Pode ocorrer por meio de gritos, sarcasmo, exclusão ou imposição de metas inatingíveis com o intuito de desestabilizar a vítima. Por vezes acontece por meio de manipulações, ameaças, isolamento ou desvalorização do trabalho da mulher, levando ao adoecimento emocional.

  • Violência sexual

Inclui cantadas, toques sem consentimento, insinuações, convites constrangedores ou qualquer tipo de abordagem de cunho sexual. É uma das formas mais silenciadas de violência no ambiente profissional.

  • Violência institucional

Ocorre quando a própria empresa, por meio de práticas ou omissões, contribui para a perpetuação da violência, seja pela ausência de canais de denúncia, pela negligência diante de reclamações, ou até pela revitimização da mulher que ousa falar.

 

O que diz a legislação brasileira?

A proteção jurídica à mulher em situação de violência no trabalho existe. Podemos destacar:

 

Constituição Federal (CF/88)

A nossa Constituição é a base de todo o ordenamento jurídico brasileiro, e garante expressamente a igualdade entre homens e mulheres (art. 5º, inciso I). Ela também proíbe qualquer tipo de discriminação e assegura o direito à dignidade, à segurança e à saúde (art. 1º, III e art. 6º).

Além disso, o artigo 7º, inciso XXX, proíbe a diferença de salários e critérios de admissão por motivo de sexo,  e o artigo 10, inciso II, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias proíbe a dispensa arbitrária da gestante desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto — uma medida de proteção contra demissões discriminatórias.

 

 Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006)

Embora voltada inicialmente à violência doméstica, seu alcance foi ampliado e pode ser aplicada a casos de violência de gênero em ambientes profissionais, principalmente quando há relação de poder, controle e violação da dignidade da mulher.

 

 Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e Código Civil

A CLT protege o trabalhador contra o assédio moral e sexual, possibilitando a rescisão indireta do contrato (art. 483 / CLT) quando comprovado que a empresa tornou o ambiente insuportável. Além disso, a empresa pode ser responsabilizada civilmente em danos morais (art. 927 / CC) e pensão mensal (art. 950 / CC) em caso do adoecimento da vítima que a impossibilite de exercer suas funções.

 Protocolo para julgamento sob a perspectiva de gênero do CNJ

Instituído em 2021 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem como objetivo orientar os juízes na adoção de diretrizes que promovam uma atuação judicial comprometida com a equidade entre homens e mulheres, contribuindo para um novo posicionamento do Judiciário frente às questões de gênero.

 

Os desafios enfrentados pelas mulheres

Infelizmente, mesmo com o amparo legal, muitas mulheres enfrentam obstáculos reais ao buscar justiça ou proteção:

* Medo de perder o emprego;

* Receio de não ser acreditada;

* Falta de apoio da liderança ou colegas;

* Lentidão no andamento de processos internos e judiciais.

 

Esses fatores criam um ciclo de silêncio e impunidade, que perpetua a violência e prejudica a saúde física e mental da mulher. Por isso, é essencial que haja rede de apoio e comprometimento das empresas e das instituições públicas na garantia de um ambiente de trabalho digno.

 

Orientações práticas e jurídicas para quem está passando por isso

Se você está enfrentando alguma forma de violência no ambiente de trabalho, saiba que não está sozinha, e que há caminhos legais e seguros para buscar ajuda:

  1. Documente tudo: anote datas, locais, frases ditas, e-mails, testemunhas, print de WhatsApp e redes sociais. Toda prova pode ser essencial.
  2. Procure apoio psicológico: o sofrimento emocional é real e deve ser tratado com cuidado.
  3. Busque o RH ou canal de denúncia da empresa: relatar formalmente é essencial.
  4. Consulte um advogado de sua confiança: orientação profissional é fundamental para proteger seus direitos.
  5. Denuncie às autoridades: o MPT, as Delegacias da Mulher e os tribunais trabalhistas estão à disposição para apurar e coibir abusos.
  6. Não se culpe: a responsabilidade nunca é da vítima. A violência é sempre culpa de quem a comete.

Romper o silêncio é um ato de coragem e transformação

 

O Agosto Lilás é um chamado à ação, não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade. Denunciar, acolher, apoiar e responsabilizar são verbos que precisam ser conjugados diariamente para transformar o mundo do trabalho em um espaço de igualdade, respeito e segurança.

 

 

 

12 de agosto de 2025
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Estado do Rio lidera ranking nacional de mulheres empreendedoras

por rayla peixoto 22 de julho de 2025

Estado do Rio
O estado do Rio de Janeiro lidera o ranking nacional de mulheres empreendedoras. Dados do Sebrae Rio apontam que 39% dos negócios fluminenses são comandados por mulheres — índice superior à média brasileira, que é de 34%.

Para valorizar essa conquista e incentivar novas oportunidades, o Sebrae Rio Summit vai dedicar um dia inteiro à pauta feminina. A abertura contará com a Caravana Sebrae Delas, que oferece apoio, orientação e acesso facilitado ao crédito por meio da garantia de até 100% do FAMPE (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas), em operações com instituições financeiras parceiras.

Além da caravana, representantes da AgeRio, Sicredi, Sicoob, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil estarão presentes para orientar as participantes sobre investimentos e linhas de financiamento para seus negócios.

O primeiro dia do evento contará com especialistas e personalidades como Giovanna Antonelli, Joyce Trindade, Fabiana Fuchs, André Corrêa, Manu da Peixaria, Andrea Drummond, Mafoane Odara, Natália Beauty, Valéria Valenssa, Taiana Jung, Vivian Moraes, Ana Minuto, Flora Alves e Pedro Consorte. Eles abordarão temas como desafios do empreendedorismo feminino, tendências de mercado, estratégias de comunicação e saúde mental.

Sebrae Rio Summit

Gratuito e com foco em tendências e capacitação de empreendedores e futuros empresários, o Sebrae promove o Sebrae Rio Summit, evento inédito sobre empreendedorismo que acontece de 21 a 25 de julho no ExpoRio. As inscrições podem ser feitas em: https://sebraeriosummit.com.br.

A programação do evento, que já tem mais de 40 mil inscritos, será dividida em temas estratégicos ao longo dos cinco dias. Segunda-feira será voltada ao empreendedorismo feminino; terça, à Geração Z e educação empreendedora; quarta, às finanças e cooperativismo; quinta, à inteligência artificial; e sexta-feira, à inovação jurídica.

High Five Girl GIFs | Tenor

 

22 de julho de 2025
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Aquilombar 2025 promove celebração e reflexão no Dia Internacional da Mulher Negra

por rayla peixoto 18 de julho de 2025

Barra Mansa

O Aquilombar, evento que celebra o Dia Internacional da Mulher Negra terá sua quarta edição em Barra Mansa na próxima quarta (23). Marcado para às 18h, o encontro tem a proposta de destacar a importância da valorização da mulher negra na sociedade, promovendo uma programação voltada à cultura, ao afeto e à visibilidade de pautas historicamente silenciadas. Com entrada gratuita, a participação será garantida mediante a troca antecipada de pulseiras por 1 kg de alimento não perecível. A organização informou que os pontos de troca estão disponíveis no site oficial do evento.

Idealizado para ser mais do que uma celebração, o Aquilombar propõe um espaço de escuta, troca e reconhecimento, reunindo mulheres negras de diferentes trajetórias para fortalecer redes e reafirmar a importância do pertencimento racial e cultural. A programação completa ainda será divulgada nos próximos dias.

Mais informações e inscrições podem ser realizadas por meio do link:
www.pretasnotopohub.com.br/aquilombar

Quer se sentir acolhida, representada e inspirada?
Então, vem aquilombar com a gente.
Sua presença é potência.

 

 

18 de julho de 2025
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O Poder das Conexões

por rayla peixoto 2 de julho de 2025

Sul Fluminense

Em um mundo cada vez mais digitalizado, onde cursos, reuniões, eventos e atendimentos se concentram em plataformas online, um movimento curioso começa a ganhar força: o retorno ao presencial como diferencial competitivo. Sim, em meio a toda modernização, estar fisicamente presente está voltando a ser um valor estratégico, especialmente para quem empreende.

Durante cinco anos, atuei exclusivamente no modelo online. Comecei com um pequeno escritório na Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, e em 2008, bem antes da pandemia, migrei definitivamente para o home office. A proposta era simples: reduzir deslocamentos, otimizar o tempo e centralizar tudo na nuvem.

Funcionou. Passamos com segurança pelos desafios da pandemia e conseguimos crescer. Mas algo começou a mudar em 2024. Percebemos que, apesar do bom desempenho técnico, havia um vazio relacional. Faltava sinergia na equipe, a cultura empresarial não florescia, e contratar pessoas sem experiência se tornava inviável, já que o aprendizado no dia a dia exige convivência e troca.

Um escritório que virou ponto de encontro

Foi então que decidimos voltar ao modelo presencial, e os resultados foram surpreendentes. Um escritório que antes mal recebia clientes se transformou em um ponto de encontro dinâmico. Hoje, recebemos empresários diariamente para conversar não apenas sobre tributos e planilhas, mas também sobre desafios reais: gestão de pessoas, conflitos societários, dificuldades financeiras e até questões conjugais são mencionadas. O ambiente se tornou um espaço vivo de trocas humanas e profissionais.

Nesse curto período de um ano, fizemos conexões mais valiosas do que em cinco anos de atuação remota. Conexões que ampliaram nossa rede, geraram oportunidades, aprendizados e transformações,  tanto para nós quanto para os empresários que nos procuram.

 

Networking como ferramenta de crescimento

Por isso, afirmo com convicção: não subestime o poder das conexões certas. Entendo que estar com outras pessoas pode ser desconfortável. Pode exigir exposição, disponibilidade, coragem para ouvir, falar, ensinar e aprender. Mas o crescimento exige exatamente isso. Networking e relacionamento são tão importantes quanto dominar temas como liderança, finanças ou marketing. São ferramentas essenciais para dar novos passos, mudar o que precisa ser mudado e ajudar outros com nossa experiência. Na nossa empresa é o que praticamos, esse é o nosso estilo: agrupar para evoluir.

Lembre-se: conexões podem ser valiosas, e reitero, boas conexões.

2 de julho de 2025
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Atendimento a domicílio: conforto, flexibilidade e a arte de cuidar com presença

por rayla peixoto 27 de junho de 2025

Sul Fluminense
Você já imaginou receber cuidados de saúde, estética ou bem-estar no aconchego da sua casa, sem trânsito, filas ou esperas em recepção? Para muitas mulheres, o atendimento a domicílio é mais do que uma comodidade — é uma forma de autocuidado possível em meio a tantas demandas da vida moderna.

Do ponto de vista da cliente, da paciente os benefícios são claros:

Conforto do lar

Economia de tempo e deslocamento

Atendimentos mais personalizados e humanizados

Maior sensação de segurança e privacidade

Flexibilidade de horários, inclusive em finais de semana ou no início da manhã


Profissionais das mais diversas áreas como massoterapeutas, esteticistas, fisioterapeutas, cabeleireiros, psicólogos e até médicos, já atuaram intensamente nesse formato, especialmente nos últimos anos. A pandemia, inclusive, revalorizou o modelo, aproximando ainda mais o cuidado de quem dele mais precisa.

No entanto, apesar de tantos benefícios, há uma tendência crescente de abandono do atendimento domiciliar por parte de muitos profissionais. Mas por que isso está acontecendo?

 

Desafios enfrentados por quem atende em domicílio:

Tempo elevado de deslocamento entre atendimentos

Custo com transporte, equipamentos portáteis e materiais

Exposição a ambientes desconhecidos e, por vezes, pouco adequados

Insegurança física e emocional em alguns casos

Dificuldade em manter uma agenda eficiente e rentável

 

Ainda assim, para quem consegue estruturar um bom modelo de trabalho, o atendimento a domicílio continua sendo um diferencial poderoso.

“Cuidar do outro dentro do espaço onde ele vive é, pra mim, uma oportunidade única de oferecer um atendimento mais completo e empático. Quando estou ali, vendo de perto a realidade da cliente, meu olhar clínico se amplia — e, junto com ele, o vínculo de confiança também se fortalece.” – Aline Guimarães, massoterapeuta e esteticista integrativa com mais de 14 anos de experiência.

Para a cliente, o domicílio é mais do que praticidade. É poder se cuidar mesmo com filhos pequenos, com a rotina apertada, com limitações físicas ou emocionais. É manter o bem-estar como prioridade, mesmo quando sair de casa parece impossível.

Para o profissional, o desafio é grande, mas o retorno é proporcional, seja na fidelização de clientes, na satisfação pessoal ou na chance de atender com mais exclusividade.

Seja qual for a área de atuação, o atendimento domiciliar segue sendo um elo entre o cuidado técnico e o cuidado afetivo. Em tempos de pressa, escuta e presença se tornam um verdadeiro luxo.

E talvez, por isso mesmo, ainda tão essencial.

27 de junho de 2025
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