Diario delas
Explorar
Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
Diario delas
Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
Categoria:

Destaques

GACEMSS celebra 80 anos com mostra de cinema dedicada a Elisa Tolomelli

por Maria Eduarda 13 de novembro de 2025

Destaque Cultural

O Grêmio Artístico e Cultural Edmundo de Macedo Soares e Silva (GACEMSS) segue com a programação especial em comemoração aos seus 80 anos. Após a abertura da exposição ‘…sobre algodão cru’, de Zaqueu Pedroza, realizada na terça-feira (12), o destaque desta quarta-feira (13) é a Mostra Elisa Tolomelli de Cinema, que apresenta ao público três obras da cineasta e produtora Elisa Tolomelli — conhecida por trabalhos de grande relevância no cinema brasileiro, como Central do Brasil e Cidade de Deus. As sessões acontecem às 19h, no Cine Teatro GACEMSS 2, seguidas de bate-papos com convidados.

 

Fonte: Reprodução/Arquivo Pessoal

 

Reconhecida por uma carreira que ultrapassa as fronteiras da cidade onde nasceu, Elisa reúne produções que marcaram o cinema nacional contemporâneo. Revisitar Volta Redonda e apresentar sua obra no GACEMSS, espaço cultural que acompanhou sua formação como espectadora e esteve presente em sua adolescência, tem para ela um significado especial. “Exibir esses filmes em Volta Redonda, nesta data tão especial, no GACEMSS que, quando eu morava aqui, sempre foi uma referência na minha adolescência, faz parte da minha trajetória na cidade”, afirma.

A cineasta acrescenta que as expectativas para a mostra são as melhores possíveis e que preparou uma seleção pensada para diferentes públicos: um documentário sobre Margareth Mee; uma comédia estrelada por Lília Cabral; e um filme policial com Cláudia Abreu. Além das exibições, haverá bate-papo com referências do audiovisual da região: Liz Guimarães, Renan Brandão, Clarice Netto e Flávia Souza Lima.

A mostra segue até sexta-feira, dia 15. A programação completa está disponível no site do GACEMSS e é totalmente gratuita.

As comemorações continuam na segunda-feira (17), aniversário de fundação do Grêmio. Às 18h será inaugurado o Espaço de Dança Izabel Santos Leal, no Gacemss Center. Em seguida, haverá apresentação do Coletivo Marias, do projeto Garoto Cidadão. Às 19h, o público poderá assistir ao musical Marias: Identidade, Ancestralidade e Brasilidade, com entrada franca. Após o espetáculo, será aberta a Galeria Cultural Paschoal Possidente.

13 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Governo do Rio anuncia 450 vagas para novas turmas do Capacit Mulher em 2026

por Maria Eduarda 13 de novembro de 2025

Sul Fluminense

O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou, na última terça-feira (11), a abertura de 450 vagas para as novas turmas do programa Capacit Mulher 2026, que oferece formação técnica a gestoras e profissionais envolvidas na criação e implementação de políticas públicas voltadas às mulheres.

Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro

 

O anúncio ocorreu durante a formatura de 345 gestoras e técnicas municipais, de 70 municípios fluminenses, que concluíram o curso no Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro.

A secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, destacou o impacto da iniciativa. “Quando entregamos conhecimento, entregamos crescimento. É assim que fortalecemos toda a rede de proteção no estado”, afirmou.

Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro

 

O governador Cláudio Castro ressaltou que o Capacit Mulher é uma política pública com alcance direto na vida das pessoas, por unir qualificação técnica e ação local nos municípios.

O Capacit Mulher, uma das principais iniciativas da Secretaria de Estado da Mulher, tem como objetivo fortalecer a atuação local na prevenção à violência, na promoção da autonomia econômica e na implementação de políticas públicas de gênero.

Os cursos são divididos em três eixos:

  • Políticas públicas e legislação para a autonomia econômica das mulheres
  • Fundamentos legais e políticas públicas para o enfrentamento à violência contra as mulheres
  • Estudos de caso para aprimorar o atendimento e propor melhorias nos fluxos e encaminhamentos municipais

Com 160 horas de conteúdo on-line e três encontros presenciais, o programa abordou temas como direitos das mulheres, ciclos de violência e desigualdade de gênero na economia, além de capacitar equipes municipais para o desenvolvimento de políticas eficazes e humanizadas.

Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro


Para informações sobre o programa de qualificação, acompanhe as redes sociais e site da Secretaria do Estado da Mulher do Governo do Estado do Rio de Janeiro em @secmulherrj e secmulher.rj.gov.br

13 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

MP Eleitoral reforça combate à violência política de gênero para fortalecer a democracia

por Maria Eduarda 11 de novembro de 2025

O vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, afirmou na última segunda-feira (10) que o Ministério Público Eleitoral vai intensificar as ações de combate à violência política de gênero e fomentar medidas afirmativas para ampliar a participação feminina na política.

“Essas ações são fundamentais para ampliar a presença das mulheres na vida pública, combater a desinformação de gênero e o discurso de ódio, e assim fortalecer a democracia brasileira”, afirmou Espinosa, durante seminário promovido pelo MP Eleitoral e pelo CNMP, em Brasília.

O tema dialoga com debate recente publicado pelo Diário Delas — “Apesar de representarem 52,47% do eleitorado, mulheres ainda são tratadas como vantagem eleitoral para homens” — que destacou como a maioria do eleitorado feminino brasileiro segue sub-representada nas estruturas de poder e, muitas vezes, instrumentalizada por projetos políticos masculinos. Ambos os contextos reforçam a urgência de combater as múltiplas formas de violência política que limitam o avanço das mulheres na esfera pública.

Desde 2021, o Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero acompanha mais de 300 casos e já apresentou cerca de 50 denúncias criminais à Justiça Eleitoral, com condenações em diferentes instâncias. A violência política de gênero é crime desde 2021 e abrange qualquer ato que busque impedir ou dificultar o exercício da função política de mulheres.

Espinosa destacou ainda a parceria com a Corregedoria Nacional do MP, que resultou em uma proposta de recomendação com diretrizes para a atuação de procuradores e promotores em todo o país. “Participamos dessa iniciativa com grande satisfação, em uma jornada contínua pelo fortalecimento das políticas afirmativas e no enfrentamento da violência política de gênero”, completou.

 

Representação feminina ainda é baixa

O corregedor nacional do MP, Ângelo Fabiano Costa, lembrou que a sub-representação feminina segue evidente nos cargos eletivos. Dados do TSE mostram que as mulheres são 53% do eleitorado, 34% das candidatas e apenas 17% das eleitas. “O número de candidatas permanece próximo ao mínimo exigido por lei. Sem as cotas, a participação feminina seria ainda menor”, afirmou Costa.

Nas eleições de 2022, apenas quatro senadoras foram eleitas entre 81 vagas, e 91 deputadas federais ocuparam cadeiras na Câmara, o equivalente a 18% da Casa. Apesar dos avanços obtidos com políticas afirmativas, Costa alertou para o crescimento da violência direcionada a mulheres na política. “Esse aumento vem acompanhado de uma violência específica, voltada a constranger ou impedir o exercício de seus direitos políticos.”

O presidente do CNPG, Georges Seigneur, reforçou que a violência política de gênero “afeta toda a sociedade e compromete o exercício da democracia”.

 

Recomendação e próximos passos

A procuradora regional da República Raquel Branquinho, coordenadora do GT do MP Eleitoral, destacou que a recomendação em debate no CNMP será uma ferramenta prática de apoio à atuação do Ministério Público nas próximas eleições. O texto orienta membros do MP a adotarem práticas de prevenção e punição, além de prever que as corregedorias acompanhem o cumprimento da norma.

“Sabemos o quanto a violência eleitoral, especialmente a de gênero, afeta candidatas e mulheres em cargos públicos. Essa recomendação vai tornar nossa atuação mais ágil e eficiente”, afirmou Branquinho.

A procuradora da República Nathália Mariel, coordenadora adjunta do GT, apresentou o fluxo de trabalho do MP no enfrentamento ao problema. “A violência política de gênero atravessa todos os ramos do Ministério Público, e essa causa deve nos unir”, ressaltou.

O evento, realizado em Brasília, reuniu representantes do Ministério Público, do TSE e de organizações da sociedade civil para debater práticas e resultados no combate à violência política de gênero.

 

Acesse neste link a íntegra da matéria em que Luciana Pimentel Cavallari, secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Itatiaia (RJ), fala sobre a representatividade eleitoral.

11 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail

Estudo aponta que quase metade das mulheres no Brasil sofre com insônia

por Maria Eduarda 11 de novembro de 2025

Sul Fluminense

Um estudo da Fiocruz revela que 41,84% das mulheres brasileiras relatam dificuldades para dormir. O dado chama atenção por indicar uma prevalência maior do que entre os homens e por refletir uma sobrecarga física e emocional que tem afetado a saúde feminina em diferentes fases da vida. Os dados foram levantados por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)

De acordo com a médica do sono Priscila Mageste, formada pela Universidade de São Paulo (USP) e neurologista pela Universidade Federal Fluminense (UFF), fatores hormonais, psicológicos e sociais estão entre as principais causas. “A insônia pode afetar as mulheres devido a fatores hormonais do ciclo menstrual, gravidez, pós-parto e menopausa”, explica. “Mulheres na menopausa ainda têm mais chances de ter insônia quando comparadas às que estão fora dessa fase. Além disso, há uma maior prevalência de ansiedade e depressão, que são patologias que podem ocasionar insônia. A própria rotina e responsabilidades também influenciam.”

A médica, que é vice-coordenadora do Departamento Científico de Neurologia do Sono da Associação de Neurologia do Estado do Rio de Janeiro (ANERJ), afirma que a menopausa é o período da vida com maior incidência do problema, podendo aumentar em até 50%. “Isso ocorre devido à grande variação hormonal, com redução dos hormônios. As ondas de calor — os chamados fogachos — também podem ocorrer durante a noite, dificultando iniciar e manter o sono. A ansiedade e a depressão, que tendem a ser mais comuns nessa fase, agravam o quadro.”

 

Priscila observa que os fatores emocionais têm influência direta sobre o descanso. “A ansiedade deixa a pessoa em estado de alerta, dificultando iniciar o sono e provocando despertares noturnos ou acordar antes do horário desejado. Já a depressão pode vir acompanhada por sonolência excessiva”, explica. A médica especialista acrescenta que um dia agitado e repleto de preocupações indica, em muitos casos, dificuldade para desacelerar e cair no sono no período da noite. Por outro lado, notícias positivas, como ser aprovado em uma prova, podem alterar o sono. “Muitas pessoas acham que só fatores ruins interferem, mas momentos felizes também podem impactar o descanso”, diz Mageste.

Os efeitos da insônia, segundo a especialista, vão muito além do cansaço. “Ela interfere acentuadamente na saúde física, mental e na rotina das pacientes. Pessoas podem ficar mais sonolentas e irritadas, com dificuldade de concentração e resposta menos ágil a estímulos”, diz.

A insônia também está relacionada a maior risco cardiovascular, resistência insulínica, preferência por alimentos gordurosos e desregulação hormonal — afetando hormônios da saciedade, do estresse, sexuais e a melatonina. “O sono ruim compromete a produção de anticorpos, aumenta a dor de cabeça e, a longo prazo, pode elevar o risco de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.”

 

Especialistas reforçam que o sono de qualidade é um dos pilares fundamentais da saúde, ao lado da alimentação equilibrada e da atividade física. No caso das mulheres, compreender as mudanças hormonais e o impacto emocional ao longo das diferentes fases da vida é essencial para buscar ajuda médica quando necessário. Segundo a médica Priscila Mageste, tratar a insônia não é apenas dormir melhor, mas também recuperar energia, bem-estar e equilíbrio para enfrentar o cotidiano com mais saúde e clareza mental.

11 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Criança jogando videogame

O excesso de estímulos e o ritmo acelerado estão roubando das crianças algo essencial: o tempo de viver a infância

por Isadora Ferreira 8 de novembro de 2025

Há alguns anos, era comum ver crianças brincando nas ruas, com bonecas, carrinhos e pedras que viravam tesouros imaginários. Hoje, essas cenas são cada vez mais raras. As brincadeiras deram lugar às telas, os jogos livres foram substituídos por compromissos e, antes mesmo dos dez anos, muitos pequenos já falam sobre temas do mundo adulto.

A neuropsicóloga Gabrielle Werneck faz um alerta: a infância está acabando mais cedo, e poucos percebem. “O cérebro infantil precisa de tempo, repetição e experiências concretas para amadurecer. É brincando, explorando o mundo real e até sentindo tédio que as conexões neurais se fortalecem”, explica.

Segundo Werneck, o excesso de estímulos e a sobrecarga de atividades estão levando as crianças a um estado de hiperestimulação: o cérebro recebe muito, mas processa pouco. “Isso gera ansiedade, irritabilidade, impulsividade e dificuldade de concentração, sintomas cada vez mais comuns na infância moderna”, afirma.

Além da sobrecarga cognitiva, há outro fenômeno silencioso, crianças se tornando adultos antes da hora. “As crianças estão sendo expostas a responsabilidades e pressões que pertencem ao universo adulto. Muitas se cobram por desempenho, aparência e resultados, e sentem culpa por errar ou vergonha por simplesmente serem crianças”, observa Werneck.

A especialista ressalta que a infância não é apenas uma etapa da vida, mas a base sobre a qual todo o desenvolvimento humano se constrói. Quando uma criança deixa de viver plenamente essa fase, as consequências aparecem mais tarde, na forma de insegurança emocional, dificuldades de aprendizagem e até transtornos de ansiedade.

8 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Agatha Christie Lendo um livro

Por que Agatha Christie ainda domina o imaginário do crime e do mistério

por Isadora Ferreira 7 de novembro de 2025

Antes que o crime virasse entretenimento em séries e podcasts, uma mulher inglesa já fazia o mundo tentar decifrar assassinos e enigmas de dentro de casa. Agatha Christie, nascida em 1890, revolucionou a literatura policial ao transformar o mistério em uma ferramenta de análise do comportamento humano, e não apenas um jogo de quem matou.

Autodidata, ela começou a escrever durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto trabalhava como enfermeira e farmacêutica. Da rotina nos hospitais vieram os detalhes técnicos que tornariam seus livros precisos e realistas. Em 1920, publicou O Misterioso Caso de Styles, que apresentou ao público o detetive Hercule Poirot. O estrangeiro perspicaz e brilhante foi inspirado em soldados belgas refugiados na Inglaterra, e Christie chegou a declarar que, apesar de amá-lo, considerava o personagem “insuportável” nos últimos anos. Mesmo assim, ele se tornou um dos detetives mais famosos da literatura mundial, ao lado de Sherlock Holmes. Era o início de uma nova forma de narrar o crime: mais psicológica, menos moralista e protagonizada por mentes afiadas.

Ao longo da vida, Christie escreveu 66 romances, 14 coletâneas de contos e diversas peças de teatro. Tornou-se a autora mais vendida do mundo, com mais de 2 bilhões de exemplares traduzidos, número que a coloca atrás apenas da Bíblia e de Shakespeare. Além dos recordes, foi uma das primeiras mulheres a conquistar prestígio em um gênero literário dominado por homens.

Agatha Christie lendo um livro P&B
Miss Marple, uma de suas personagens mais icônicas, sintetiza esse feito: uma senhora aparentemente frágil que resolve crimes com a força da observação e do raciocínio, desafiando estereótipos de gênero e idade. Outra curiosidade é que, por trás da serenidade da autora, havia uma mulher ousada e curiosa: apaixonada por arqueologia, acompanhou escavações no Oriente Médio com o segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan, experiências que serviram de pano de fundo para obras como Morte no Nilo e Encontro com a Morte.

Mais de cem anos depois, sua influência segue evidente em escritoras contemporâneas como Gillian Flynn (Garota Exemplar), Paula Hawkins (A Garota no Trem) e Lucy Foley (O Casamento). No cinema, novas adaptações como Morte no Nilo (2022) e Assassinato no Expresso do Oriente (2017) provam que suas tramas continuam a intrigar o público moderno. Christie também detém o recorde da peça mais longeva da história: A Ratoeira, em cartaz em Londres desde 1952, com mais de 28 mil apresentações.

Afinal, Agatha Christie não escreveu apenas sobre crimes. Escreveu sobre as motivações humanas, e talvez seja por isso que, tanto tempo depois, ainda lemos suas histórias tentando decifrar não apenas o assassino, mas também a nós mesmos.

Mais do que uma autora, ela foi uma pioneira. Em uma época em que poucas mulheres tinham voz, ela usou a ficção para questionar papéis, desafiar convenções e provar que a inteligência feminina podia ser tão letal (e fascinante) quanto qualquer mistério. Seu legado segue vivo em cada mulher que escreve, investiga ou simplesmente ousa pensar diferente.

7 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Mulher votando em urna eletrônica

Apesar de representarem 52,47% do eleitorado, mulheres ainda são tratadas como vantagem eleitoral para homens

por Isadora Ferreira 6 de novembro de 2025

Opinião

Em meio ao mês em que se celebram os 92 anos da instituição do voto feminino no Brasil, é necessário lembrar que esta conquista não foi um presente, mas fruto de décadas de luta e mobilização coletiva. O direito de votar e ser votada, reconhecido em 1932, marcou um avanço civilizatório na consolidação da democracia brasileira.

Hoje, as mulheres representam a maioria do eleitorado do país. São mais de 81,8 milhões de eleitoras, o equivalente a 52,47% do total, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE, 2024). Destas, 20 milhões estão na faixa etária entre 45 e 59 anos. Os homens somam cerca de 74,1 milhões de eleitores, o que corresponde a 47,51%.

Infográfico Eleitoras Mulheres

Fonte: TSE, 2024.

Esse dado revela não apenas força numérica, mas também uma responsabilidade coletiva: a de garantir que as políticas públicas atendam de forma concreta às necessidades das mulheres, que ainda enfrentam desigualdades históricas e estruturais.

O voto feminino como instrumento de poder masculino

Imagem Voto FemininoApesar dos avanços, é preciso reconhecer uma realidade incômoda e estrutural: o voto feminino tem sido, muitas vezes, instrumentalizado como uma forma de violência política contra as próprias mulheres. Homens em posições de poder se beneficiam massivamente dos votos femininos para alcançar cargos eletivos, mas convertem essa legitimidade democrática em políticas que raramente atendem às necessidades femininas.

Trata-se de uma apropriação silenciosa, mas persistente. O voto da maioria do eleitorado é usado para garantir poder, prestígio e acesso a recursos públicos, mas o retorno dado às mulheres é mínimo — políticas insuficientes, subfinanciadas ou simplesmente inexistentes. É uma relação de exploração política: colhem os benefícios do voto feminino enquanto mantêm intactas as estruturas de desigualdade que os favorecem.

Essa dinâmica configura uma forma sutil, porém devastadora, de violência política de gênero. As mulheres concedem legitimidade democrática, sustentam carreiras políticas e elegem representantes que, uma vez no poder, ignoram sistematicamente suas demandas. Quantos políticos eleitos majoritariamente por mulheres lutam de fato por creches em tempo integral? Quantos priorizam o combate à violência doméstica? Quantos defendem igualdade salarial com a mesma força com que pedem votos?

A sub-representação feminina nos espaços de poder não é acidental, mas funcional a esse sistema. Enquanto os homens ocupam a maioria dos cargos decisórios, continuam se beneficiando do voto feminino sem o compromisso de transformar a realidade das mulheres.

A dívida histórica e o compromisso necessário

Apesar de serem maioria entre os eleitores, as mulheres ainda enfrentam disparidades salariais, sobrecarga com trabalho doméstico e de cuidado não remunerado, violência de gênero e sub-representação nos espaços de poder. É fundamental que o Estado brasileiro reconheça essas questões e implemente políticas públicas robustas voltadas para a equidade de gênero, incluindo creches em tempo integral, combate à violência doméstica, igualdade salarial e incentivo à participação feminina na política.

A equidade de gênero não é apenas uma pauta feminina, mas uma responsabilidade de toda a sociedade. Os homens, especialmente aqueles que ocupam cargos conquistados com votos femininos, têm uma dívida histórica e democrática a saldar. Precisam enxergar as desigualdades estruturais, posicionar-se ativamente contra a violência às mulheres e, principalmente, comprometer-se de verdade com o desenvolvimento de políticas públicas baseadas no respeito e no direito à igualdade. Combater o machismo, desconstruir privilégios e promover ambientes seguros e igualitários não são gestos de bondade: são obrigações democráticas para com a maioria do eleitorado.

Celebrar o dia da instituição do direito ao voto feminino é também denunciar sua instrumentalização. Além de cobrar o fim da violência política silenciosa que transforma a participação das mulheres em combustível para a manutenção do poder masculino. É exigir que o voto feminino deixe de ser apenas utilizado e passe a ser efetivamente honrado com políticas públicas concretas que transformem as realidades das mulheres, não apenas em promessas de campanha esquecidas após a posse.

O voto feminino não pode continuar sendo extraído sem retorno. A democracia brasileira só será plena quando a maioria do eleitorado tiver suas demandas reconhecidas como prioridade política, não como favor.

Crédito Colaboradora

6 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Renata Pançardes, apresentadora, e Hosana Cruz, pastora e missionária

Entre a fé e a dança, Hosana Cruz transforma missão em Angola em projeto social que acolhe e inspira mulheres

por Isadora Ferreira 5 de novembro de 2025

A bailarina e pastora Hosana Cruz atravessou o oceano movida por um chamado: servir. Em uma viagem missionária ao continente africano, ela encontrou crianças órfãs vivendo em condições de extrema pobreza e, a partir dessa experiência, decidiu transformar sua vocação em propósito.

“Minha vocação tem sido um instrumento para servir e lançar sementes de bondade. Poder servir a uma comunidade, servir a uma nação como a África, através do meu talento, é muito mais do que ser abençoada, pois a dança prospera e permite prosperar outras pessoas, de abençoar”, contou em entrevista à titular do Diário Delas, Renata Parçardes.

Aos 50 anos, Hosana Cruz deixou para trás o conforto da rotina em Volta Redonda, no Sul Fluminense, para viver dias de intensa entrega em Angola. Lá, conheceu orfanatos e comunidades marcadas pela escassez. “Uma menina de 11 anos segurou na minha mão e disse ‘mãe, me adota’. Eu não tive palavras”, relembra.

 

 

De volta ao Brasil, ela fundou o Projeto Blue, que oferece aulas de balé e oficinas de arte para mais de 170 crianças em Angola. Parte dos recursos vem da venda de produtos desenvolvidos pelo grupo, como a boneca Esperança, confeccionada em oficinas por mulheres que também enfrentavam depressão. “A primeira bonequinha levava o nome de uma menina do orfanato. Quando você compra, passa a orar por uma criança. É uma forma de missão com as mãos e com o coração.”

Hosana Cruz, idealizadora do Projeto Blue

A experiência também fez Hosana Cruz repensar o valor da presença e da generosidade. “Hoje aprendi que o presente é o agora. Não há nada mais importante do que estar aqui, ouvir, abraçar e agradecer. O mundo está muito agitado, mas ainda é possível escolher o amor”.

O Blue se tornou um movimento de mulheres que encontraram, em diferentes formas de doação, uma maneira de transformar vidas, inclusive as próprias. “Quando a gente serve, a gente também é curada. A generosidade é uma semente que sempre floresce”, diz.

 

 

O que mais te marcou na viagem à África?

Sem dúvida, o olhar das crianças. O pedido daquela menina por uma mãe e o choro de um bebê que não queria me soltar foram momentos que me atravessaram. Eles me mostraram o quanto o amor é universal e o quanto ainda há espaço para agir com compaixão.

Como nasceu o Projeto Blue?

Ele nasceu da necessidade. Fui à África para dar aulas de balé, mas entendi que precisava ir além. Quando voltei, decidi criar algo que pudesse manter viva aquela esperança. Assim surgiram os produtos e as bonecas, que sustentam as aulas e unem mulheres em propósito.

O que você diria para mulheres que acham que é tarde para recomeçar?

Não é tarde. Cada dia é uma nova oportunidade. Acordar já é um grande motivo para se alegrar. Seja qual for o plano, comece com uma oração e confie. O amor e a fé sempre apontam o caminho certo.

 

A entrevista completa pode ser acompanhada na íntegra no canal do Diário Delas no YouTube, por meio deste link.

5 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Mão feminina e itens de natal

Tendência Cherry e maximalismo marcam a decoração de Natal em 2025

por Isadora Ferreira 4 de novembro de 2025

O Natal de 2025 deve ser marcado por cores intensas, brilho e composições exuberantes. Depois de um período em que o minimalismo e o conforto dominaram as casas, sobretudo durante a pandemia, a nova temporada traz de volta o maximalismo, com grandes arranjos, mistura de texturas e a cor que promete ser destaque: o cherry, tom que transita entre o vermelho profundo e o bordô.

De acordo com Sônia Bartolomeu, decoradora com mais de 30 anos de experiência, as pessoas voltaram a buscar uma decoração que traduza o clima de celebração. “Estamos em uma fase de mega decorações. O público quer reviver a magia do Natal em grande escala, com cor, brilho e emoção”, afirma.

A tendência também aposta na estética monocromática, em que variações de uma mesma cor criam composições sofisticadas e harmônicas. Ainda assim, os tons clássicos como vermelho, verde e dourado continuam presentes. Para Sônia, o segredo está no equilíbrio entre tradição e inovação. “O importante é ter sensibilidade e criatividade na hora de escolher as cores e montar cada detalhe”, diz.

A high angle shot of pine cones in fir branches

Os elementos naturais ganham protagonismo nas composições. Além das tradicionais árvores e guirlandas, aparecem sementes, galhos secos, flores desidratadas, pinhas e até papelão reaproveitado. “Tudo pode ser reutilizado. A decoração não precisa ser cara, mas criativa e afetiva”, explica a decoradora.

As luzes seguem em evidência, com foco no aconchego e no apelo emocional. As lâmpadas LED de tom amarelo quente, com piscas lentos, são as preferidas da temporada. “A luminosidade tem poder sensorial. O piscar das microlâmpadas desperta prazer e cria uma sensação de bem-estar”, afirma.

Mais do que estética, o Natal de 2025 deve ser guiado por emoção. “Tudo que é lúdico envolve, independentemente da idade. O Natal já traz essa ideia de família, de união. E a decoração é o que ajuda a traduzir isso dentro de casa”, completa Sônia Bartolomeu.

4 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Foto da família

Celi constrói família com cinco filhos adotivos e defende uma adoção sem rótulos

por Maria Eduarda 1 de novembro de 2025

Sul Fluminense

 

Em 2007, a professora Celi Lucas Moreira e o marido, Carlos Augusto Stelet, decidiram que queriam ser pais. Ela, professora. Ele, músico. A vontade de formar uma família sempre existiu, e a adoção surgiu como caminho natural. “Quando nos casamos, a gente descobriu que seis filhos já era a intenção. Depois de cinco anos de casados, descobrimos que não poderíamos ter filhos biológicos, partimos para a adoção. Foi bem tranquilo tomar essa decisão”, conta.

Naquele mesmo ano, o casal ingressou no Cadastro Nacional de Adoção, passou por entrevistas com psicólogo e assistente social e pelas reuniões de habilitação. Celi lembra que o processo era mais simples do que hoje, mas igualmente exigente. “Eles querem saber se a família está realmente preparada, se tem estrutura emocional.”

Foi nesse período que o casal recebeu uma notícia que mudaria tudo: três irmãos estavam na Fundação Beatriz Gama, em Volta Redonda. Júlio, de 3 anos, Igor, de 7, e Iago, de 8. “Quando disseram que eram três e que um deles tinha paralisia cerebral, a gente não pensou duas vezes. Dissemos que ficaríamos com todos. A gente sempre disse: se tiver irmão, a gente não vai querer separar.”

A autorização judicial veio rápido, e o encontro foi imediato. “O Júlio realmente foi amor à primeira vista. Ele é encantador. Todo mundo é apaixonado por ele”, diz Celi. “Pensa bem: três crianças, uma com paralisia cerebral, um menino de sete anos, outro de oito. Qual a chance de serem adotados juntos? Quase nenhuma.”.

 

Foto: Arquivo pessoal / Celi Lucas Moreira

 

As adoções necessárias

Casos como o da professora revelam o quanto ainda é raro encontrar pretendentes dispostos a acolher grupos de irmãos ou crianças com deficiência. A assistente social Paula de Almeida Pereira, da Vara da Infância e Juventude e do Idoso (TJRJ), explica que o perfil mais procurado por quem deseja adotar segue restrito. “A maioria dos habilitados quer adotar até cinco anos. Mas muitas vezes as crianças e adolescentes disponíveis não se encaixam nesse perfil: são mais velhas, fazem parte de grupos grandes de irmãos, têm problemas de saúde ou estão no espectro autista.”

Para Paula de Almeida Pereira, o próprio termo “adoção tardia” já precisa ser superado. “Há alguns anos não temos utilizado o termo adoção tardia. Usamos ‘adoções necessárias’, porque ‘adoção tardia’ dá a ideia de que aconteceu tarde, que a criança perdeu tempo. O que ocorre é que algumas crianças e adolescentes só sofrem alguma violação de direito que dá causa à destituição do poder familiar quando já estão mais velhas. Daí necessitam de uma família substituta através da adoção.”

A história de Celi confirma essa realidade. Depois dos três meninos, em 2010, chegou a filha caçula, uma menina de oito anos e meio, vinda de um abrigo em Campo Grande, no Rio de Janeiro. “Stefany saiu de casa, se perdeu, e um bombeiro achou ela na praia. Depois, já adulta, contou pra gente que não tinha se perdido. Saiu de casa e decidiu não voltar. Hoje ela está na Suíça estudando música.”, diz a mãe orgulhosa. 

Mais tarde veio Pedro, o mais velho. “O Pedro era filho de um casal de amigos nossos. O pai faleceu de câncer quando ele tinha dez anos. Depois, a mãe também teve câncer e precisou ser internada. Ele ficou comigo e nunca mais saiu. É meu filho, mesmo sem papel.”

 

Para quem deseja adotar

Enquanto a professora fala de afeto, Paula de Almeida Pereira explica os bastidores do processo. “Para adotar, a pessoa deve procurar a Vara da Infância, entregar a documentação, fazer o curso de preparação e passar por entrevistas com o assistente social e o psicólogo. Estando tudo certo, ela recebe o certificado de habilitação e entra no Sistema Nacional de Adoção”, diz. O processo é gratuito e, segundo ela, é acompanhado de perto por equipes multidisciplinares.

Separar irmãos, como os filhos de Celi, é sempre a última alternativa. “Primeiro, buscamos trabalhar a família — pai e mãe — e depois verificar a possibilidade dos demais parentes. Esse processo pode atrasar as adoções, mas é direito da criança ser educada e criada em sua família. A Justiça e a rede de proteção à criança trabalham para atender ao melhor interesse da criança.”

Com a morte do marido, em 2018, a professora enfrentou novas provações. “Depois que meu marido faleceu, foi muito difícil. Os meninos ficaram revoltados. Na cabeça deles: ‘Agora que estava tão legal e a vida tira nosso pai também’. Foi muito, muito difícil. Mas nós somos uma família normal. Muito feliz, muito triste, com altos e baixos.”

 

Rede de apoio acolhe famílias e ajuda a enfrentar os desafios da adoção

Celi transformou a experiência em missão. Hoje, coordena o Grupo de Apoio à Adoção de Volta Redonda (GAA-VR), que se reúne mensalmente para acolher pretendentes e famílias em diferentes estágios do processo. “O grupo tem esse papel na cidade: fazer o crescimento de cada um no seu tempo. A gente acolhe quem está cansado da fila, quem pensa em desistir. É um espaço para troca e esperança.”

Pereira reforça que esse tipo de grupo é essencial. “Em Volta Redonda, o habilitado tem a obrigação de participar de grupos como o GAA-VR ou o GAA-BM. Esses espaços são fundamentais para que as pessoas convivam com diferentes experiências e construam uma rede de ajuda mútua.”

Foto: Arquivo pessoal / Celi Lucas Moreira

Segundo ela, os grupos ajudam a desconstruir preconceitos ainda presentes. “Há o medo de não conseguir atender às demandas de uma criança com deficiência ou problema de saúde, a ideia de que os filhos têm que ser iguais aos pais em relação à cor e os custos de ter muitos filhos. Tem também o medo do passado, de não serem considerados pais porque a criança já viveu muito tempo com a família biológica, e de serem abandonados no futuro.”

A assistente social também destaca a diversidade nas formações familiares. “A habilitação de casais homoafetivos e pessoas que adotam sozinhas não apresenta diferença em relação a casais. Da mesma forma que os habilitados são trabalhados para adotar, as crianças também são preparadas. Elas aprendem que existem diferentes tipos de família e que podem ser adotadas por formatos variados: um pai, uma mãe, um casal, dois pais ou duas mães.”

Entre as formalidades explicadas pela assistente social e as experiências de Celi, a adoção aparece como um exercício de construção e permanência. “Eu sempre digo pros meus filhos: a gente precisa contar a nossa história, porque as pessoas precisam saber que é possível. Não porque é fácil, mas porque o amor também nasce de outras formas”, diz a professora.

1 de novembro de 2025
FacebookTwitterPinterestWhatsappTelegramSkypeEmail
Postagens mais recentes
Posts mais antigos

Siga o Diário Delas

Facebook Twitter Instagram Pinterest Youtube Tiktok
  • GACEMSS celebra 80 anos com mostra de cinema dedicada a Elisa Tolomelli

    13 de novembro de 2025
  • Governo do Rio anuncia 450 vagas para novas turmas do Capacit Mulher em 2026

    13 de novembro de 2025
  • MP Eleitoral reforça combate à violência política de gênero para fortalecer a democracia

    11 de novembro de 2025
  • Estudo aponta que quase metade das mulheres no Brasil sofre com insônia

    11 de novembro de 2025
  • O excesso de estímulos e o ritmo acelerado estão roubando das crianças algo essencial: o tempo de viver a infância

    8 de novembro de 2025

Follow Us

Facebook Twitter Instagram Pinterest Youtube Tiktok
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Pinterest
  • Youtube
  • Email
  • Spotify
  • Whatsapp
  • Tiktok

@2023- Todos direitos reservados Diário delas

Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
Diario delas
  • Saúde e Bem Estar
    • Autoestima
    • Saúde Física
    • Saúde Mental
    • Relacionamento
  • Carreiras e Negócios
    • Empreendedorismo
    • Finanças
    • Trabalho
  • Moda e Beleza
    • Cabelo
    • Maquiagem
    • Estilo e Tendências
    • Diário de Moda
  • Casa e Decor
    • Decoração
    • Organização
  • Maternidade
  • Sociedade Comportamento
  • Cultura e Entretenimento
    • Livros
    • Filmes e Séries
    • Dicas de eventos locais e social
  • Quem Somos
@2023- Todos direitos reservados Diário delas