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2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
Categoria:

Saúde Mental

Burnout feminino: quando o cansaço vai além do corpo e a mente pede socorro

por rayla peixoto 22 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Cansaço. Essa é a palavra que mais ouço quando atendo mulheres.
Mas não é um simples cansaço comum: é aquele que não passa com uma boa noite de sono. É uma exaustão que parece morar não só no corpo, mas também na mente.

A síndrome de burnout já foi muito associada somente ao ambiente corporativo, mas vem ganhando novos olhares, especialmente quando falamos sobre a vida das mulheres. Ela não se manifesta apenas no trabalho, mas também dentro de casa: na sobrecarga mental de quem precisa dar conta de tudo e de todos, todos os dias.

As cobranças são enormes: a mãe que trabalha o dia inteiro e ainda se culpa por não brincar o suficiente com os filhos. Do outro lado, a profissional que precisa provar o tempo todo que é competente e ainda dar conta da casa. A mulher que sente que se parar, tudo desmorona.

O mais preocupante é que muitas vezes essa exaustão é completamente invisibilizada.
Quando uma mulher diz que está cansada, ainda é comum ouvirem dela:
“Mas você tem tudo, por que tá assim?”, “É só se organizar melhor.”, “Todo mundo tá cansado.”, “Mulher foi criada pra dar conta de tudo mesmo.”

Essas frases invalidam o sofrimento e empurram ainda mais para o silêncio, a culpa e solidão. O burnout feminino tem raízes em uma cultura que naturalizou a sobrecarga, uma cultura que aplaude o “dar conta”, o “ser forte”, o “não precisar de ajuda”.

A força sem pausa adoece. Antes mesmo de chegar nesse ponto, muitas mulheres já calaram seus sentimentos pelo medo da invalidação, pelo costume, pela cobrança de sempre ter que estar de pé. O cuidar sem cuidado próprio traz o esgotamento. A falta de suporte, de colo, de palavras, de divisão de tarefas… tudo pesa.

Reconhecer o burnout é o primeiro passo para sair do piloto automático e buscar ajuda.
É importante ficar atenta aos sinais físicos: insônia, irritabilidade, lapsos de memória, falta de prazer nas coisas que antes eram boas, crises de choro sem motivo aparente.
A mente pede socorro, mas muitas vezes o pedido vem disfarçado de um simples “tô só cansada.”

É preciso escutar esse cansaço com seriedade. Entender que pedir ajuda e descansar é necessidade, não fraqueza.

A cura do burnout começa quando a mulher deixa de se cobrar o impossível e aprende aos poucos a se acolher no possível. Quando entende que não precisa ser perfeita, precisa ser real.
Com limites, com pausas, com cuidado.
Buscar ajuda psicológica pode ser o início de um caminho de resgate do seu equilíbrio, da sua saúde e de você mesma.

 

22 de outubro de 2025
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Aline Guimarães representa Volta Redonda no Campeonato Internacional de Massagem e recebe homenagem na Câmara Municipal de São Paulo

por rayla peixoto 16 de outubro de 2025

Sul Fluminense

A massoterapeuta e esteticista integrativa Aline Guimarães, referência em bem-estar e criadora do Seréna Lumiéra – SPA Sensorial, levou o nome de Volta Redonda (RJ) para o cenário nacional ao se destacar no Campeonato Internacional de Massagem, realizado em São Paulo.
Entre centenas de participantes de diversas regiões do Brasil e do exterior, Aline conquistou o 7º lugar no ranking geral, posicionando-se entre os Top 10 melhores massoterapeutas internacionais do evento.

O campeonato, considerado um dos mais importantes da área, avaliou os profissionais em critérios como técnica, postura, fluidez, criatividade e conexão terapêutica.
Aline impressionou o júri ao apresentar uma performance integrativa na categoria livre, unindo sensibilidade, precisão e domínio do toque como instrumento de equilíbrio físico e emocional.

“Estar entre os 10 melhores do país em um campeonato internacional foi uma das maiores conquistas da minha trajetória. Levar o nome da minha cidade e representar Volta Redonda diante de tantos profissionais talentosos foi uma honra indescritível. Cada toque foi uma expressão da minha história e do amor que coloco no meu trabalho”, contou Aline.

Reconhecimento e homenagem em São Paulo

Em reconhecimento à sua atuação e ao destaque conquistado, Aline Guimarães recebeu uma homenagem especial na Câmara Municipal de São Paulo, durante uma cerimônia solene que reuniu autoridades e profissionais de renome.
A condecoração contou com o apoio do vereador George Hato, do professor e mestre André Nessi, do mestre Jorge Uehara, e teve o Dr. Matheus Florentino como padrinho da homenagem.
Na ocasião, Aline também representou a Associação Brasileira de Massoterapia, da qual é membra, reforçando a importância da representatividade feminina em um setor que cresce e se profissionaliza a cada ano.

Uma trajetória marcada por propósito e sensibilidade

Com 15 anos de carreira e mais de 26 mil atendimentos realizados, Aline Guimarães consolida-se como uma das profissionais mais respeitadas do estado.
Sua abordagem une técnica, empatia e propósito, promovendo o bem-estar por meio de uma estética integrativa e humanizada.

Além do trabalho à frente da Aline Guimarães Estética Integrativa, a profissional também idealizou o Seréna Lumiéra – SPA Sensorial, um projeto inovador voltado a experiências terapêuticas e de autocuidado em eventos e celebrações exclusivas.

Mais do que um título, sua conquista representa a força das mulheres que transformam o toque em cura e a profissão em arte.

 @alineguimaraesestetica_

16 de outubro de 2025
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Mente acelerada: por que as mulheres pensam tanto e como desacelerar a mente

por rayla peixoto 6 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Quem nunca perdeu o sono relembrando cada detalhe de uma conversa, criando cenários que talvez nunca aconteçam ou repassando mentalmente uma lista infinita de tarefas? Esse hábito de pensar demais, conhecido como mente acelerada, afeta milhões de pessoas, mas estudos mostram que as mulheres são as que mais sofrem com essa sobrecarga mental.

A cobrança social para “dar conta de tudo”, somada ao papel de cuidadora, profissional e parceira ideal, coloca as mulheres em um ciclo constante de preocupação e autocobrança. Resultado: uma mente que não descansa e um corpo que sente os efeitos, como ansiedade, cansaço extremo e até dificuldade de tomar decisões simples.

Mais do que uma questão de comportamento, a mente acelerada mistura fatores sociais, culturais e até biológicos, já que os hormônios influenciam diretamente nos níveis de ansiedade e estresse. Mas afinal: por que as mulheres carregam tanto esse peso mental? Conversamos com a psicóloga Gabriela Rocha, que explicou melhor as raízes da mente acelerada e compartilhou orientações para lidar com esse desafio no dia a dia.

O impacto do excesso de pensamentos

Embora pensar em soluções seja algo positivo, quando isso vira um turbilhão, pode ser paralisante. A mente passa a se prender a erros do passado ou a criar preocupações com o futuro, minando a autoconfiança e roubando a energia para o presente.

“Pensar demais de forma eventual, faz parte da nossa vida pois temos diversas preocupações comuns. Porém, o ponto de atenção é quando esses pensamentos se tornam repetitivos, desgastantes e tiram a paz mental. Alguns pontos de alerta são quando: o indivíduo não consegue “desligar a mente” nem em momentos de descanso, perde o sono de tantos pensamentos, se sente constantemente ansiosa e começa a ter dificuldade de se concentrar e aproveitar o momento presente. Em alguns casos, os pensamentos excessivos vem acompanhados de sintomas físicos como tensão muscular, palpitação ou fadiga, dores de cabeça.. mostrando que a mente está passando toda a tensão para o corpo”, nos conta a psicóloga Gabriela Rocha

Caminhos para desacelerar

Práticas de respiração, caminhadas, escrever pensamentos em um diário e estabelecer limites claros com o uso das redes sociais são passos que ajudam a organizar a mente. Além disso, reservar momentos de autocuidado e descanso não é luxo, é necessidade.

“Uma das estratégias mais eficazes é aprender a trazer a mente de volta para o momento presente. Repita para você mesmo: não existe outro lugar para você estar do que no aqui e agora. Outras sugestões estão relacionadas a atividades simples como escrever os pensamentos no papel para esvaziar e aliviar a mente, buscar práticas de respiração e alongamento que irão acalmar o corpo e por consequência diminuem a velocidade do pensamento. Além disso, devido a todo o acesso da tecnologia nos tempos de hoje, precisamos separar pequenos momentos sem estímulos digitais e criar novas tarefas. O importante é não normalizar viver sempre com a mente acelerada, mas reconhecer que é possível retomar o equilíbrio”, esclarece Gabriela.

Reconhecer que não é preciso enfrentar tudo sozinha também faz parte do processo. Apoio psicológico pode ser um divisor de águas nesse caminho de desacelerar e reencontrar o equilíbrio.

Para responder a essas questões e trazer dicas práticas, conversamos com a psicóloga Gabriela Rocha, que explicou melhor as raízes da mente acelerada e compartilhou orientações para lidar com esse desafio no dia a dia.

 

Gabriela Rocha

@psigabrielarochap

 

 

 

 

 

6 de outubro de 2025
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A solitude feminina

por rayla peixoto 2 de outubro de 2025

Sul Fluminense
Por muito tempo, a mulher solteira foi vista como “incompleta”. Hoje, cada vez mais mulheres estão ressignificando a solitude como sinônimo de liberdade, autocuidado e potência.

Ser solteira sempre carregou um peso cultural. Expressões como “ficar para titia” ou “ninguém vai te querer assim” foram repetidas por décadas, reforçando a ideia de que a vida da mulher só estaria plena ao lado de um parceiro. Mas a realidade está mudando.

Cada vez mais, mulheres escolhem a solitude como um ato consciente — não como ausência, mas como presença de si mesmas. É a busca por uma vida que faça sentido de dentro para fora, sem pressa para corresponder às expectativas sociais.

Solitude não é vazio
A pensadora Bell Hooks já lembrava: “Estar só não significa falta de amor, mas sim amor-próprio em prática”. Essa perspectiva mostra que a solitude pode ser um terreno fértil para o autoconhecimento, autonomia e fortalecimento emocional.

Dados recentes de pesquisas do IBGE apontam que cresce o número de mulheres que moram sozinhas no Brasil, especialmente entre os 30 e 40 anos. Essa mudança reflete a quebra de um estigma: viver só deixou de ser interpretado como fracasso e passou a ser associado a independência e poder de escolha.

Quando a liberdade fala mais alto
Optar pela solitude não significa negar relacionamentos. Muitas mulheres querem e vivem histórias de amor, mas agora entendem que isso não deve ser o eixo central de suas identidades.

A liberdade de organizar a própria rotina, tomar decisões sem depender de outra pessoa e cultivar experiências individuais aparece como uma das maiores conquistas dessa nova forma de viver.

Ao contrário do que sempre foi dito, não é falta: é escolha. E nessa escolha, a mulher encontra espaço para cuidar de si, investir em seus projetos e se reconectar com o que realmente importa.

Solitude como ato de coragem
Estar só pode ser um gesto de coragem em um mundo que ainda insiste em definir a mulher pelo estado civil. Mais do que nunca, é hora de enxergar a solitude como potência, um lugar que faz florescer liberdade, autonomia e amor-próprio.

2 de outubro de 2025
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Saúde íntima da mulher x saúde mental: como as duas podem se relacionar

por rayla peixoto 19 de setembro de 2025

Sul Fluminense 

A saúde íntima feminina ainda é um tema cercado de tabus, mas cada vez mais estudos mostram que ela está diretamente ligada ao bem-estar emocional e psicológico das mulheres. Infecções recorrentes, desconforto durante as relações sexuais, queda da libido ou até a falta de conhecimento sobre o próprio corpo podem gerar impactos significativos na autoestima, nos relacionamentos e, consequentemente, na saúde mental.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde sexual não se limita à ausência de doenças, mas envolve um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social. Nesse contexto, cuidar da saúde íntima é também cuidar da mente.

 

Quando o corpo fala: impactos na autoestima e no emocional

“Quando uma mulher enfrenta problemas como dor na relação, ressecamento vaginal ou mesmo a insegurança em relação ao próprio corpo, isso pode afetar sua autoconfiança e até gerar quadros de ansiedade ou depressão. Da mesma forma, fatores emocionais como estresse e baixa autoestima podem contribuir para dificuldades no prazer sexual e no cuidado com a saúde íntima”, explica Dra. Mariane Nadai, médica ginecologista parceira da DKT South America, empresa de planejamento familiar.

Outro ponto importante é o autoconhecimento. Muitas mulheres ainda não têm informações suficientes sobre sua anatomia, ciclo menstrual ou métodos contraceptivos, o que pode gerar medo, culpa e até vergonha em situações relacionadas ao sexo. A educação sexual e o acesso a informações de qualidade são fundamentais para quebrar esse ciclo e promover uma vida sexual mais saudável e satisfatória.

O papel do autocuidado e do diálogo

Além disso, questões como sobrecarga mental, jornada dupla e falta de diálogo em relacionamentos também influenciam diretamente na vida sexual e reprodutiva. Investir em autocuidado, comunicação aberta e acesso a profissionais de saúde pode ser decisivo para restaurar a harmonia entre corpo e mente.

“Cuidar da saúde íntima vai muito além da prevenção de infecções ou da escolha de um método contraceptivo. É também sobre prazer, autonomia e qualidade de vida. E tudo isso tem reflexo direto na saúde mental da mulher”, reforça a médica.

 

19 de setembro de 2025
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Alzheimer e a mulher

por rayla peixoto 12 de setembro de 2025

Sul Fluminense 

No mês de setembro celebramos o Setembro Lilás, dedicado à conscientização sobre a Doença de Alzheimer. É um período em que reforçamos a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio às famílias.

Um dado importante chama a atenção: as mulheres têm até duas vezes mais risco de desenvolver Alzheimer do que os homens. Mas, afinal, por que isso acontece?

 

A influência dos hormônios e da sobrecarga feminina

Parte dessa diferença está relacionada aos hormônios. O estrogênio exerce papel protetor sobre o cérebro, e sua queda brusca na menopausa favorece alterações cognitivas. Além disso, a mulher vive, em média, mais que o homem, o que aumenta a exposição ao risco de doenças neurodegenerativas.

Outro fator é social. Muitas mulheres enfrentam jornadas múltiplas: trabalho, casa, filhos, netos e, não raramente, o cuidado com os próprios pais. Essa sobrecarga física e emocional pode gerar estresse crônico, que se soma a outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol elevado.

Close up image of beautiful positive pensive European female pensioner with gray hair and wrinkled skin relaxing at home on comfortable leather couch, looking up with dreamy thoughtful smile

Depressão, prevenção e caminhos possíveis

A depressão não tratada também merece destaque. Estudos mostram que episódios depressivos frequentes ao longo da vida aumentam a vulnerabilidade da mulher ao Alzheimer. Reconhecer sintomas de tristeza persistente, perda de interesse e alterações do sono é essencial para buscar ajuda e preservar a saúde mental.

Apesar dos desafios, existem caminhos de prevenção. Entre eles: praticar atividade física regularmente, manter a mente ativa com leitura e aprendizado, cultivar relações sociais, dormir bem e controlar doenças crônicas. Pequenas mudanças no estilo de vida têm impacto significativo para reduzir o risco.

 

O Setembro Lilás nos convida a refletir sobre a saúde da mulher em todas as fases da vida. Ao cuidar de si mesma, ela também cuida da sua memória e do seu futuro.

Informação também é cuidado!

 

 

12 de setembro de 2025
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Ciclo menstrual e produtividade: como entender seu corpo pode mudar sua rotina de trabalho

por rayla peixoto 8 de setembro de 2025

Sul Fluminense

O corpo feminino funciona em ciclos, e isso impacta diretamente na forma como cada mulher lida com o trabalho, as emoções e a produtividade. No entanto, por muito tempo, falar sobre menstruação e desempenho profissional foi um tabu, deixando de lado a importância de entender como o ciclo influencia na rotina.

Cada fase do ciclo menstrual traz mudanças hormonais que podem se refletir em disposição, concentração, criatividade e até mesmo na forma de lidar com pressões do dia a dia. Quando a mulher compreende essas oscilações, pode organizar melhor suas tarefas, respeitar seus limites e usar cada período a seu favor. Para aprofundar esse tema, convidamos a ginecologista Liege Vidal para responder às principais dúvidas sobre como o ciclo menstrual pode influenciar, e até transformar, a rotina de trabalho das mulheres.

As fases do ciclo e seus impactos no trabalho

Durante a fase folicular (início do ciclo até a ovulação), os níveis de estrogênio aumentam, trazendo mais energia, foco e disposição para novos projetos. Já na fase ovulatória, muitas mulheres relatam maior confiança, facilidade de comunicação e criatividade – um bom momento para reuniões e apresentações.

Na fase lútea, que antecede a menstruação, podem surgir oscilações de humor, cansaço e queda de energia. Por isso, é interessante reservar esse período para atividades mais introspectivas e organização de tarefas. Já na menstruação, o corpo pede descanso e acolhimento, e ajustar a rotina nesse momento pode evitar sobrecargas e aumentar o bem-estar.

 

“Durante a menstruação, é comum sentir mais cansaço e menor foco no trabalho, devido à queda dos hormônios. Após o fim do sangramento, a energia começa a subir, trazendo mais disposição e concentração. A ovulação é o período de maior energia, confiança e produtividade!

É importante lembrar que cada mulher é única e esses efeitos podem variar conforme fatores emocionais, estilo de vida ou uso de medicamentos. Algumas mulheres passam por essas fases sem grandes alterações, enquanto outras percebem mudanças mais significativas”, conta a Dra Liege.

Estratégias para alinhar ciclo e produtividade

Além do autoconhecimento, algumas estratégias práticas podem ajudar: manter um diário do ciclo, registrar sintomas físicos e emocionais e perceber os padrões de produtividade em cada fase. Isso permite planejar prazos, compromissos e até momentos de descanso de forma mais assertiva.

Também é importante lembrar que cada corpo é único: nem todas as mulheres sentirão os mesmos efeitos ou no mesmo grau de intensidade. O ideal é aprender a observar os sinais pessoais e ajustá-los de acordo com a realidade de cada uma.

 

“As empresas podem acolher as mulheres por meio de projetos de saúde feminina que incluam temas como o ciclo menstrual. O espaço para essa conversa, promove inclusão, respeito e mantém a produtividade. Temos visto um avanço importante nessa conscientização, e muitas empresas já oferecem alternativas como o trabalho em casa em dias de maior desconforto, o que é uma forma simples e eficaz de acolhimento”, afirma a especialista.

 

Um novo olhar sobre produtividade

Ao compreender que produtividade não precisa estar ligada a uma constância rígida, mas sim ao respeito ao próprio corpo, a mulher pode transformar sua relação com o trabalho. Reconhecer o ciclo menstrual como parte natural da vida profissional é também um passo importante para quebrar estigmas e construir ambientes de trabalho mais saudáveis e inclusivos.

Dra Liege Vidal – @draliegevidal

 

 

 

 

8 de setembro de 2025
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Ser mulher, ser idosa e ser protagonista da própria história

por rayla peixoto 5 de setembro de 2025

Sul Fluminense 

Ao longo da vida, muitas mulheres são ensinadas a cuidar de tudo e de todos. Crescem ouvindo que precisam ser fortes, resilientes, compreensivas e, por vezes, silenciosas. São filhas, mães, esposas, avós, cuidadoras, e tantas vezes esquecem de cuidar de si mesmas. Mas o tempo passa, o corpo muda, a rotina também, e chega o momento em que essas mulheres se veem diante do espelho e se perguntam: “E agora, quem sou eu?”

Envelhecer ainda é, infelizmente, um tabu para muitas mulheres. A sociedade insiste em valorizar a juventude como sinônimo de beleza e produtividade, empurrando para a invisibilidade aquelas que já passaram dos 60. No entanto, a velhice não deveria ser um fim, e sim um recomeço, uma fase rica em aprendizados, autonomia e liberdade. Ser mulher e ser idosa é, acima de tudo, uma oportunidade única de protagonizar a própria história com sabedoria e autenticidade.

 

Protagonismo feminino na maturidade

Nesse cenário, a ideia de protagonismo ganha um novo significado. A mulher idosa que assume o comando da sua vida, que decide cuidar de si mesma, da sua saúde física, emocional e cognitiva, rompe padrões antigos e se reinventa. Ela passa a ocupar o espaço que é seu por direito, não como coadjuvante na vida de outros, mas como autora do próprio destino.

Esse protagonismo se manifesta de várias formas: quando ela retoma um sonho antigo, quando participa de grupos sociais, quando busca aprender algo novo, quando diz “não” para o que não lhe faz bem. Ele está presente na mulher que escreve, que dança, que viaja, que ama, que chora, que compartilha suas memórias, mas que também continua aberta para o futuro.

Cuidar da mente, por exemplo, é uma forma poderosa de autocuidado e resistência. A estimulação cognitiva, feita por meio de atividades que exercitam o cérebro, como leitura, jogos, escrita, arte e interação social, fortalece a autonomia e contribui para um envelhecimento saudável. A mente ativa mantém a mulher conectada ao presente, preparada para lidar com as transformações da idade e firme em suas decisões.

Redes de apoio e novos capítulos

É importante também reconhecer o valor das redes de apoio: amigas, familiares, grupos, comunidades. O envelhecimento feminino não precisa ser solitário. Pelo contrário, ele pode (e deve) ser vivido em coletivo, com trocas ricas, escuta, acolhimento e fortalecimento mútuo. Quando uma mulher idosa compartilha suas experiências com outra, ela planta sementes de sabedoria e afeto que atravessam gerações.

Ser mulher e ser idosa é carregar em si a história viva de um tempo. É ter passado por dores e alegrias, por lutas e conquistas, e ainda assim seguir em frente com esperança. É olhar para trás com orgulho e para frente com coragem. É reconhecer que sua vida vale ser contada, não como repetição de padrões, mas como expressão da própria essência.

Por isso, é tempo de celebrar as mulheres que envelhecem com liberdade e propósito. E mais do que isso: é tempo de dar voz a essas mulheres. Que cada uma possa olhar para si com gentileza, com orgulho da trajetória que construiu, e com a certeza de que o melhor capítulo pode ser escrito agora. Porque ser mulher, ser idosa e ser protagonista da própria história é, antes de tudo, um ato de amor.

 

 

5 de setembro de 2025
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Dependência emocional aumenta risco em relações abusivas

por rayla peixoto 4 de setembro de 2025

Sul Fluminense

Um estudo inédito com mulheres assistidas pelo CEAM de Queimados, ligado à Secretaria de Estado da Mulher, mostrou como a dependência emocional torna mulheres mais vulneráveis a relações abusivas. A pesquisa, conduzida pela UFRRJ, aponta que fatores emocionais e sociais dificultam o rompimento do ciclo da violência.

Entre os principais motivos de permanência nesses relacionamentos estão a dependência emocional (25%), a vergonha reforçada por crenças religiosas (21%) e a preservação da família em função dos filhos (17%).

 

Ciclo da violência

O levantamento revelou que 52% das entrevistadas têm histórico de violência em outras gerações familiares, e 48% já haviam sofrido agressões em relacionamentos anteriores. Esse contexto reforça sentimentos de desconexão (73%) e supervigilância (66%).

As consequências mais relatadas foram autoculpabilização (38%), desesperança (31%) e isolamento (35%). Muitas mulheres relataram apoio da rede de acolhimento como fator decisivo para romper o ciclo da violência.

Arte como recomeço

Para fortalecer a autoestima, a Secretaria de Estado da Mulher promoveu oficinas de pintura em três centros especializados. A atividade ofereceu acolhimento e estimulou novas perspectivas.

“Essa é a casa dos meus sonhos. Ainda não é a que eu tenho, mas é a que desejo: limpinha, cheirosa, do meu jeitinho”, contou Ana (nome fictício), emocionada ao apresentar sua primeira tela após anos de violência doméstica.

Rede de proteção

O Estado do Rio dispõe de uma rede com três Centros Especializados de Atendimento à Mulher, 14 Delegacias Especializadas (DEAMs), Patrulha Maria da Penha e parcerias com Saúde, Justiça e Educação.

Somente no primeiro semestre de 2024, foram realizados mais de 7 mil atendimentos, mostrando a importância de serviços que unem apoio psicológico, jurídico e social para reconstrução da vida dessas mulheres.

Todos os endereços, incluindo os dos 50 centros especializados municipais que existem no estado do Rio, podem ser consultados no aplicativo gratuito para celular Rede Mulher e no site www.secmulher.rj.gov.br.

 

4 de setembro de 2025
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Patrícia Ramos inspira mulheres em roda de conversa no Agosto Lilás

por rayla peixoto 29 de agosto de 2025

Sul Fluminense

No encerramento do Agosto Lilás, a apresentadora e criadora de conteúdo Patrícia Ramos emocionou mulheres atendidas pelos Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CIAMs e CEAMs). Em um relato íntimo, ela contou como enfrentou diferentes formas de violência física, psicológica, moral e patrimonial, e a dificuldade de romper o ciclo devido às pressões sociais.

“Cresci em um ambiente em que o casamento era visto como troféu. Demorei a entender que ninguém vive a minha vida além de mim. Quando percebi isso, consegui tomar coragem para me separar”, contou.

Patrícia reforçou ainda a importância da autonomia financeira como ferramenta essencial para a liberdade.

“O trabalho e a independência financeira são fundamentais nesse processo.”

Um espaço de acolhimento

O encontro, promovido pela Secretaria de Estado da Mulher, aconteceu no Espaço Manancial da CEDAE. Além da roda de conversa, contou com oficina de maquiagem, apresentação cultural do Passinho Carioca e uma exposição de telas produzidas por mulheres em situação de violência.

Patrícia destacou o poder do acolhimento coletivo.
“É muito bom estar em um espaço onde nos escutamos. Esse lugar dá colo, força e esperança.”

 

A empresária Karen Trajan também compartilhou sua experiência de superação, ressaltando a união feminina como forma de enfrentamento.

Mulheres atendidas pelos Centros tiveram espaço para dividir suas próprias histórias. Uma delas, identificada como Lúcia, emocionou ao dizer.
“O CEAM tem sido fundamental para eu me reerguer. Ver que outras mulheres superaram me dá a certeza de que também vou ficar bem.”

A secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, destacou a força da rede.
“Os Centros são verdadeiros oásis de acolhimento e amor.”

Cores de recomeço

Entre maio e julho, oficinas de pintura realizadas nos CIAMs e CEAMs mostraram como a arte pode ser um instrumento de cura e autoestima. As telas produzidas foram expostas no encerramento do Agosto Lilás.

“A arte transformou dor em novos significados”, destacou Giulia Luz, superintendente de Enfrentamento às Violências.

Rede de proteção ativa

O Governo do Estado mantém uma rede de apoio com três Centros Especializados, 14 Delegacias de Atendimento à Mulher, Patrulha Maria da Penha, além de unidades de saúde com equipes capacitadas.

Somente em 2024, já foram 11 mil atendimentos realizados nos Centros, oferecendo suporte psicológico, social, jurídico e de capacitação profissional.

Todos os endereços, incluindo os dos 50 Centros Especializados Municipais existentes no estado, podem ser consultados no aplicativo gratuito Rede Mulher e no site www.secmulher.rj.gov.br.
29 de agosto de 2025
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