Sul Fluminense
Para quem não sabe o “Outubro Rosa” é um movimento mundial de conscientização sobre o câncer de mama, que busca chamar a atenção da população, principalmente, mulheres, quanto a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do cuidado com a saúde e bem estar.
Esse nome foi dado por esta ligado à feminilidade e à luta contra essa doença.
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres em todo o mundo e quando diagnosticado, exige conciliar o tratamento da enfermidade com a vida profissional e esse é o grande desafio!
Para isso, durante todo o mês de outubro, instituições, empresas, postos de saúde e comunidades, se unem para um mesmo propósito, espalhar informação, estimular o autoexame, incentivar a realização de mamografias e, acima de tudo, fortalecer redes de apoio às mulheres que enfrentam a doença.
Mas como fica a situação da mulher acometida por essa doença em relação ao trabalho?
A MULHER PODE CONTINUAR TRABALHANDO DURANTE O TRATAMENTO?
A resposta é: Depende. Pois, estará vinculado ao tratamento, estágio da doença e saúde da mulher. Receber o diagnóstico de câncer de mama não significa, necessariamente, ter que se afastar do trabalho. Cada mulher vive o tratamento de uma forma diferente, e muitas conseguem continuar em suas atividades profissionais durante todo o processo. Se a mulher se sente bem e seu médico autoriza, ela pode seguir trabalhando normalmente.
O trabalho, além de garantir independência e rotina, pode ser uma importante fonte de autoestima, propósito e apoio social. No entanto, é essencial respeitar os próprios limites. Em alguns momentos, pode ser necessário ajustar a carga horária, adaptar funções ou até solicitar afastamento temporário.
O mais importante é que cada decisão seja tomada em conjunto com o médico responsável, levando em conta o bem-estar físico e emocional da trabalhadora. A mensagem é clara: câncer de mama não define quem você é, nem impede sua capacidade de realizar suas atividades, desde que com cuidado, apoio e acompanhamento adequado.

E A MULHER PODE SER DEMITIDA POR TER CANCER DE MAMA?
A resposta é: não! A mulher diagnosticada com câncer não pode ser demitida por esse motivo. A lei garante estabilidade no emprego e proteção contra a demissão discriminatória.
A MULHER TEM DIREITO AO SIGILO DA SUA DOENÇA?
A mulher com câncer de mama tem direito à privacidade sobre sua condição de saúde, tanto em entrevistas de emprego quanto durante o contrato de trabalho. Nenhum empregador pode exigir a revelação do diagnóstico ou usar essa informação para discriminar ou prejudicar a trabalhadora.
QUAIS OS DIREITOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS DA MULHER COM CANCER?
Receber o diagnóstico de câncer de mama é um grande desafio, mas é importante saber que a lei garante proteção trabalhista e previdenciária.
Veja os principais direitos:
No trabalho:
- Estabilidade:a demissão por motivo de câncer é considerada discriminatória e pode ser anulada.
- Sigilo:a mulher não é obrigada a revelar o diagnóstico em entrevistas ou durante o contrato de trabalho.
- Adaptação:pode solicitar mudança de função ou flexibilização da jornada, se necessário.
Na Previdência Social (INSS):
- Auxílio-doença (incapacidade temporária): se o tratamento impedir o trabalho por um período.
- Aposentadoria por invalidez (incapacidade permanente): quando não for mais possível retornar à atividade.
- Saque do FGTS e PIS/PASEP: liberados em caso de diagnóstico de câncer.
- Isenção de carência:não é necessário cumprir os 12 meses de contribuição para ter acesso ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
O câncer de mama traz muitos desafios, mas também é cercado de direitos e garantias legais que protegem a mulher em sua vida profissional e previdenciária.
Ela tem direito ao sigilo sobre sua saúde, não pode ser demitida de forma discriminatória, pode continuar trabalhando se estiver bem e, quando necessário, pode contar com o apoio da Previdência Social por meio de benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, saque do FGTS e PIS/PASEP.
Mais do que uma questão de lei, é um compromisso com a dignidade, o respeito e a igualdade.
Conhecer esses direitos é dar voz, segurança e esperança a todas as mulheres que enfrentam essa luta.









Extra: o que o seu perfil diz sem você perceber?
Bônus: checklist do LinkedIn de milhões


Marca sem Registro é Marca sem Dono


