Empreendedorismo

Por Elis Satomi

Neste artigo, vamos apresentar algumas dicas e exemplos de como dos profissionais da área da saúde podem divulgar seus serviços médicos, atrair e fidelizar pacientes, assim como também, se posicionar como uma autoridade em sua área de atuação. Além disso, vamos mostrar como a telemedicina e as novas tecnologias podem ser aliadas para o seu crescimento profissional e para a qualidade do seu atendimento.

Há muito tempo o marketing médico deixou de ser apenas uma opção e se tornou uma estratégia de comunicação imprescindível para qualquer profissional da área de saúde, porque visa facilitar o acesso do paciente aos serviços, a reputação e analisar previamente o grau de conhecimento, assim como as habilidades daquele profissional ou de uma instituição de saúde que deseja contratar.

Com o advento da telemedicina e as novas tecnologias, o marketing médico se torna ainda mais relevante, pois permite que você ofereça um atendimento de qualidade, personalizado e acessível, independentemente da distância física entre você e o seu paciente, permitindo o atendimento médico à distância, que utiliza recursos tecnológicos como internet, aplicativos, plataformas digitais e dispositivos móveis, que permitem ampliar o acesso à saúde, reduzir custos, otimizar o tempo e melhorar a qualidade do serviço prestado.

Os novos avanços da tecnologia também impactam o marketing médico, pois oferecem novas possibilidades de divulgação, interação e engajamento com o público-alvo. Por exemplo, as redes sociais, os blogs, os podcasts, os vídeos e os webinars são ferramentas que podem ser utilizadas para criar conteúdo relevante, informativo e educativo sobre temas de saúde, demonstrar autoridade e expertise na área de atuação, gerar valor e confiança para os pacientes, aumentar a visibilidade e o reconhecimento da marca e estimular o boca a boca positivo.

Portanto, é preciso investir em profissionais qualificados na área de comunicação e marketing médico, que apresentem estratégias de marketing eficientes, éticas e responsáveis para o seu consultório, que tenham conhecimento das normas vigentes, assim como também da Resolução nº 2.336/2023 do Conselho Federal de Medicina e valorizem o diferencial do seu trabalho, gerando benefícios para todas as partes envolvidas.

Por Renata Freire

O empreendedorismo feminino vem ganhando grande força e transformando significativamente o cenário de muitas mulheres. Isso só é possível quando as mulheres têm a iniciativa de criar e administrar seus próprios negócios.

MANTER O FOCO

Iniciativas empreendedoras de sucesso exigem foco e dedicação. Elas aquecem o mercado, gerando mais empregos, e as mulheres têm participação ativa nessa realidade. Além disso, as mulheres que conquistam seu espaço promovem o aumento da diversidade, autoconfiança e servem como referência para outras.

As mulheres são fortes e realizadoras, e foi através dessa motivação que me tornei uma empreendedora no ramo da Estética. Há nove anos, busco ser inspiração para outras mulheres que desejam conquistar sua independência financeira.

Empreender, apesar de gratificante, é uma trajetória desafiadora, pois a cada dia nós, mulheres, nos tornamos uma fortaleza e ganhamos o devido espaço na sociedade.

MAS COMO SUPERAR OS DESAFIOS?

Apesar do cenário estar em constante modificação, a sociedade é oriunda de uma visão preconceituosa e machista. A mulher, enquanto empreendedora, luta contra esses resquícios de preconceito e desigualdade. Como forma de superar esses desafios, busque estabelecer uma rede de apoio com outras mulheres empreendedoras para se fortalecer, trocar ideias e experiências, uma vez que esse contato é importante para se manter confiante no mercado de trabalho.

O QUE ME LEVOU A EMPREENDER?

Minha motivação para o empreendimento foi a busca por executar algo que fizesse diferença na vida de outras mulheres que sonham em se destacar e obter sua satisfação pessoal. Tenho plena certeza de que a evolução feminina no empreendedorismo seguirá forte, transformando vidas e mudando histórias.

Por Luciana Andrade

Nos últimos anos, temos observado no mundo corporativo um movimento crescente em direção à igualdade de gênero em diversos aspectos da sociedade, no entanto, mesmo com os avanços conquistados, ainda existem desafios que persistem no mercado de trabalho, um dos quais é o etarismo.

O etarismo, também conhecido como discriminação etária, é um fenômeno preocupante que afeta particularmente as mulheres, e neste artigo quero trazer à tona o conceito de etarismo, como ele atua, além de propor reflexões e soluções para alcançarmos a igualdade e oportunidades para mulheres em todas as idades no mercado de trabalho.

O etarismo refere-se à discriminação baseada na idade, sendo um fenômeno que transcende as fronteiras de gênero (tanto para as mulheres mais jovens, como para as mais maduras). No entanto, no mercado de trabalho, as mulheres frequentemente sofrem com essa forma de preconceito de maneira mais acentuada, sendo que o etarismo se manifesta de várias maneiras, como a dificuldade em encontrar emprego ou a falta de oportunidades de crescimento profissional.

Impacto no mercado de trabalho para mulheres

As Mulheres de todas as idades enfrentam obstáculos relacionados ao etarismo no mercado de trabalho. As mais jovens, por exemplo, podem ser subestimadas em sua capacidade de assumir cargos de liderança ou serem vistas como menos experientes, por outro lado, mulheres acima dos 50 podem ser prejudicadas pela ideia de que são menos produtivas ou têm menor flexibilidade para se adaptarem às mudanças.

Proponho algumas soluções para tratarmos o etarismo:

Educação e conscientização: A primeira etapa para combater o etarismo é  conscientizarmos em relação ao problema, as empresas e a sociedade como um todo devem estar cientes dos estereótipos associados a diferentes faixas etárias e trabalhar para desafiá-los.

Programas de mentoria: Nas empresas, estabelecer programas de mentoria que incentivem a troca de conhecimento e experiência entre mulheres de diferentes idades pode ajudar a superar os estereótipos etários, isso promove a colaboração e valoriza a expertise em todas as fases da carreira.

Políticas inclusivas: As empresas devem adotar políticas de recursos humanos inclusivas, garantindo a igualdade de oportunidades para mulheres de todas as idades, isso inclui práticas de contratação justas (algumas empresas estipularam cota para contratação de mulheres com faixa etária acima dos 40) , promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e programas de desenvolvimento profissional contínuo.

Flexibilidade no local de trabalho: Proporcionar maior flexibilidade no local de trabalho é fundamental para combater o etarismo. As mulheres devem ter a oportunidade de equilibrar suas responsabilidades profissionais e pessoais, independentemente da idade, opções como trabalho remoto, horários flexíveis e licenças parentais são exemplos de políticas que podem ser implementadas.

Valorização da experiência: É essencial reconhecer e valorizar a vasta experiência que as mulheres mais velhas trazem para o mercado de trabalho. Programas de reciclagem profissional e a criação de oportunidades de trabalho.

Algumas empresas que investem em programas de Inserção de Mulheres:

IBM: A IBM tem um programa chamado “Returning Professional Program” que visa recrutar mulheres que estão retornando ao mercado de trabalho após uma pausa na carreira. Esse programa oferece treinamento, mentoria e oportunidades de emprego em diferentes áreas da empresa.

Johnson & Johnson: A empresa possui iniciativas de diversidade e inclusão que incluem programas de recrutamento e desenvolvimento de talentos para mulheres em diferentes estágios de suas carreiras. Eles buscam atrair mulheres maduras que possuam experiência e conhecimento valiosos.

Goldman Sachs: O Goldman Sachs lançou o programa “Returnship” para ajudar mulheres a retomar suas carreiras após uma pausa. Esse programa oferece oportunidades de estágio remunerado, treinamento e orientação personalizada para auxiliar as mulheres a se reintegrarem ao mercado de trabalho.

Procter & Gamble: A Procter & Gamble tem programas e políticas de diversidade e inclusão que visam contratar e promover mulheres em diferentes faixas etárias. Eles valorizam a experiência e oferecem oportunidades de crescimento profissional para mulheres maduras.

Unilever: A Unilever é conhecida por suas iniciativas de diversidade e inclusão. Eles têm programas de recrutamento voltados para mulheres maduras, visando aproveitar a experiência e habilidades específicas que essas mulheres podem trazer para a empresa.

Por Jana Brum

O mercado das franquias no Brasil está em expansão. Empreender replicando um modelo de gestão de sucesso é o que atrai muita gente. De acordo com o relatório da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o ramo de franquias teve o faturamento de R$ 47,3 bilhões em 2022, 21,5% a mais que o faturamento de 2021.

As vantagens das franquias

São muitas as vantagens que atraem os franqueados. Basicamente, a franquia é a possibilidade de replicar o modelo de gestão de uma empresa consolidada, tendo direito sobre marca, produtos e os demais processos. Por si, estes já são benefícios que chamam a atenção.

Mas as vantagens vão além. As franquias oferecem suporte e treinamento qualificado. E principalmente, amenizam o receio que muitos empreendedores têm em “começar um negócio do zero e sozinho”. E o melhor, com o reconhecimento da marca

O franqueador cede ao franqueado o direito de comercializar seus produtos e serviços, oferecendo todo suporte nos processos técnicos e práticos.

A compra de uma franquia contempla os valores de instalação, equipamentos e capacitação da equipe, e os retornos são significativos. Por isso, pessoas que desejam aproveitar a alta rentabilidade e o reconhecimento da marca em expansão investem em franquias.

História de franqueada

E foi assim que o mercado da franquia atraiu a empresária Jana Brum, hoje franqueada de três lojas em Volta Redonda, Rio de Janeiro. Engenheira de Produção por formação, Jana conta que atuou na profissão por 10 anos em Multinacionais, sendo 8 anos no Grupo MAN/Volkswagen.

“Depois da maternidade, busquei o empreendedorismo para ganhar flexibilidade e uma melhor gestão do meu tempo.”, relembra.

Foi em 2017 o início de tudo. A então engenheira começou a estudar mais sobre empreendedorismo através de cursos diversos.

“Todos os cursos agregaram muito na minha busca para identificar minhas habilidades empreendedoras, e também para melhor entendimento das características empreendedoras necessárias que precisava desenvolver. O estudo e qualificações são extremamente necessários para nosso desenvolvimento!”, afirma.

As franquias da minha vida

Despertado o desejo pelo empreendedorismo, era hora de colocar em prática. Depois de algumas reflexões e estudos, Jana entendeu que iria iniciar no mundo dos negócios através das franquias.

“Em 2018 mergulhei com tudo neste universo empreendedor com as franquias Cacau Show e Puket, e de lá para cá só cresci, vi oportunidades neste caos econômico, e na pandemia abri mais 2 franquias (Santa Lolla e Hope) e em 2022 iniciei um outro negócio, ECOMMERCE, que hoje ganhou novo formato.”

Porque escolher empreender com franquia?

“Escolhi franquias porque queria um empreendimento onde o risco do fracasso fosse menor.” lembra Jana. A constatação veio depois que a empresária viu os números. Por estatística, existe possibilidade de 3% de fracasso mo modelo de Franchising e 70% de fracasso modelo próprio de negócio.

Indiscutível! A franquia é um modelo de negócio testado e aprovado. “Além disso, o produto já vem com um marketing estabelecido, isso significa que a marca da franquia já é conhecida e existem estratégias de marketing em vigor para promover o produto ou serviço.” conclui Jana.

Isso significa que muitos não acreditam no negócio próprio?

Não. Significa uma escolha que, para muitos, traz mais segurança. “Escolhi iniciar o empreendedorismo com um risco mais baixo, e optei em ganhar conhecimento com as franquias, me desenvolver como empreendedora, e depois desenvolver um empreendimento próprio. Sei que o empreendedorismo completo é com um negócio próprio, e este desafio é fascinante e encantador. No momento certo, irei sim desenvolver um negócio próprio!”, afirma Jana Brum.

O ciclo do empreendedorismo é longo. Quando se escolhe trabalhar com franquia, o ciclo é encurtado. Desenvolvimento, produção e divulgação (marketing) do produto vem prontos.

Mas não se esqueça: a exigência é uma excelente gestão do negócio, desde o atendimento ao cliente até as atividades de marketing local.