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Categoria:

Maternidade

Criança jogando videogame

O excesso de estímulos e o ritmo acelerado estão roubando das crianças algo essencial: o tempo de viver a infância

por Isadora Ferreira 8 de novembro de 2025

Há alguns anos, era comum ver crianças brincando nas ruas, com bonecas, carrinhos e pedras que viravam tesouros imaginários. Hoje, essas cenas são cada vez mais raras. As brincadeiras deram lugar às telas, os jogos livres foram substituídos por compromissos e, antes mesmo dos dez anos, muitos pequenos já falam sobre temas do mundo adulto.

A neuropsicóloga Gabrielle Werneck faz um alerta: a infância está acabando mais cedo, e poucos percebem. “O cérebro infantil precisa de tempo, repetição e experiências concretas para amadurecer. É brincando, explorando o mundo real e até sentindo tédio que as conexões neurais se fortalecem”, explica.

Segundo Werneck, o excesso de estímulos e a sobrecarga de atividades estão levando as crianças a um estado de hiperestimulação: o cérebro recebe muito, mas processa pouco. “Isso gera ansiedade, irritabilidade, impulsividade e dificuldade de concentração, sintomas cada vez mais comuns na infância moderna”, afirma.

Além da sobrecarga cognitiva, há outro fenômeno silencioso, crianças se tornando adultos antes da hora. “As crianças estão sendo expostas a responsabilidades e pressões que pertencem ao universo adulto. Muitas se cobram por desempenho, aparência e resultados, e sentem culpa por errar ou vergonha por simplesmente serem crianças”, observa Werneck.

A especialista ressalta que a infância não é apenas uma etapa da vida, mas a base sobre a qual todo o desenvolvimento humano se constrói. Quando uma criança deixa de viver plenamente essa fase, as consequências aparecem mais tarde, na forma de insegurança emocional, dificuldades de aprendizagem e até transtornos de ansiedade.

8 de novembro de 2025
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Renata Pançardes, apresentadora, e Hosana Cruz, pastora e missionária

Entre a fé e a dança, Hosana Cruz transforma missão em Angola em projeto social que acolhe e inspira mulheres

por Isadora Ferreira 5 de novembro de 2025

A bailarina e pastora Hosana Cruz atravessou o oceano movida por um chamado: servir. Em uma viagem missionária ao continente africano, ela encontrou crianças órfãs vivendo em condições de extrema pobreza e, a partir dessa experiência, decidiu transformar sua vocação em propósito.

“Minha vocação tem sido um instrumento para servir e lançar sementes de bondade. Poder servir a uma comunidade, servir a uma nação como a África, através do meu talento, é muito mais do que ser abençoada, pois a dança prospera e permite prosperar outras pessoas, de abençoar”, contou em entrevista à titular do Diário Delas, Renata Parçardes.

Aos 50 anos, Hosana Cruz deixou para trás o conforto da rotina em Volta Redonda, no Sul Fluminense, para viver dias de intensa entrega em Angola. Lá, conheceu orfanatos e comunidades marcadas pela escassez. “Uma menina de 11 anos segurou na minha mão e disse ‘mãe, me adota’. Eu não tive palavras”, relembra.

 

 

De volta ao Brasil, ela fundou o Projeto Blue, que oferece aulas de balé e oficinas de arte para mais de 170 crianças em Angola. Parte dos recursos vem da venda de produtos desenvolvidos pelo grupo, como a boneca Esperança, confeccionada em oficinas por mulheres que também enfrentavam depressão. “A primeira bonequinha levava o nome de uma menina do orfanato. Quando você compra, passa a orar por uma criança. É uma forma de missão com as mãos e com o coração.”

Hosana Cruz, idealizadora do Projeto Blue

A experiência também fez Hosana Cruz repensar o valor da presença e da generosidade. “Hoje aprendi que o presente é o agora. Não há nada mais importante do que estar aqui, ouvir, abraçar e agradecer. O mundo está muito agitado, mas ainda é possível escolher o amor”.

O Blue se tornou um movimento de mulheres que encontraram, em diferentes formas de doação, uma maneira de transformar vidas, inclusive as próprias. “Quando a gente serve, a gente também é curada. A generosidade é uma semente que sempre floresce”, diz.

 

 

O que mais te marcou na viagem à África?

Sem dúvida, o olhar das crianças. O pedido daquela menina por uma mãe e o choro de um bebê que não queria me soltar foram momentos que me atravessaram. Eles me mostraram o quanto o amor é universal e o quanto ainda há espaço para agir com compaixão.

Como nasceu o Projeto Blue?

Ele nasceu da necessidade. Fui à África para dar aulas de balé, mas entendi que precisava ir além. Quando voltei, decidi criar algo que pudesse manter viva aquela esperança. Assim surgiram os produtos e as bonecas, que sustentam as aulas e unem mulheres em propósito.

O que você diria para mulheres que acham que é tarde para recomeçar?

Não é tarde. Cada dia é uma nova oportunidade. Acordar já é um grande motivo para se alegrar. Seja qual for o plano, comece com uma oração e confie. O amor e a fé sempre apontam o caminho certo.

 

A entrevista completa pode ser acompanhada na íntegra no canal do Diário Delas no YouTube, por meio deste link.

5 de novembro de 2025
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O peso do “ser perfeita”: como a cobrança estética afeta a maternidade

por rayla peixoto 30 de outubro de 2025

Sul Fluminense 
“Você já voltou ao corpo de antes?” Essa pergunta pode parecer inocente, mas carrega uma cobrança que muitas mães sentem diariamente. Entre noites mal dormidas, hormônios em transformação e novas responsabilidades, o corpo da maternidade é visto como algo que precisa se encaixar em padrões irreais.

A maternidade transforma. A rotina muda, o corpo muda, e as prioridades se reorganizam. Mas, ainda assim, a sociedade insiste em colocar um peso extra: o de ser perfeita, mãe exemplar, profissional produtiva e mulher sempre impecável.

Entre redes sociais e comentários familiares, comparações aparecem por todos os lados. Celebridades que “recuperam o corpo em semanas” viram referência, enquanto mães comuns se sentem culpadas por ainda se reconhecerem no espelho.

Essa cobrança estética não é só sobre aparência; ela afeta autoestima, saúde mental e bem-estar. O corpo pós-maternidade é fruto de uma experiência intensa e transformadora, e não um erro a ser corrigido.

O corpo que acolhe merece acolhimento

O autocuidado durante a maternidade nem sempre é simples. Entre cuidar do bebê e lidar com a exaustão, muitas mães se esquecem de si mesmas. Mas cuidar do corpo não precisa ser sinônimo de perfeição.

Autocuidado pode ser um banho relaxante, uma refeição sem pressa ou apenas olhar para si mesma com gentileza e respeito. Reconhecer as mudanças do corpo como algo natural é um passo essencial para a autoestima e a saúde emocional.

O mito da mãe perfeita

A internet reforça padrões irreais. Influenciadoras mostram corpos “em forma” poucos dias após o parto, mas raramente compartilham estrias, olheiras e exaustão. Por outro lado, movimentos como #BodyPositiveMaterno têm ajudado a mostrar que a maternidade real inclui vulnerabilidade, força e beleza, exatamente como ela é. A maternidade já é desafiadora sem a cobrança extra de padrões estéticos. Cada marca, curva ou mudança no corpo conta uma história de amor, entrega e transformação.

O corpo pós-maternidade não precisa voltar a ser o de antes para ser celebrado. Reconhecer isso é começar a praticar a aceitação, o cuidado genuíno e a liberdade de viver a maternidade do próprio jeito.

Ser mãe real também é ser forte, e o corpo que carrega essa experiência merece respeito e acolhimento.

 

 

30 de outubro de 2025
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Congelamento de óvulos: alternativa real para mulheres com câncer de mama que sonham em ser mães

por rayla peixoto 4 de setembro de 2025

País

O câncer de mama, tipo mais comum entre as mulheres (com exceção dos cânceres de pele, não melanomas), traz consigo não apenas o desafio do tratamento, mas também o medo de perder o sonho da maternidade. Avanços terapêuticos têm garantido maior sobrevida às pacientes, mas os efeitos da quimio e da radioterapia ainda representam um risco à fertilidade.

Em meio a consultas e exames, surge uma incerteza: é possível gerar um filho após o câncer? A partir desse dilema, estudantes de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB) realizaram uma revisão sistemática da literatura científica sobre a eficácia do congelamento de óvulos em mulheres com câncer de mama.

 

Congelar para sonhar

A proposta do estudo foi reunir e analisar criticamente as evidências já disponíveis sobre o assunto, que é objeto da oncofertilidade – área que une oncologia e reprodução assistida para preservar as chances de maternidade após a doença.

Os achados mostram que não há diferenças consistentes entre mulheres com câncer de mama e mulheres saudáveis quanto ao número de óvulos recuperados, sua maturidade e as taxas de fertilização. Protocolos com medicamentos de proteção mamária, como letrozol e tamoxifeno, também se mostraram eficazes, sem comprometer os resultados oncológicos ou reprodutivos.

“O que mais nos chamou a atenção foi a consistência: tanto o total de óvulos quanto os maduros recuperados são comparáveis entre pacientes oncológicas e mulheres saudáveis. Isso traz segurança para o aconselhamento médico e esperança para quem sonha em ser mãe”, destaca Luana Rafael, autora da pesquisa e aluna do nono semestre de Medicina do CEUB.

Os resultados reforçam que preservar a fertilidade em pacientes com câncer de mama é possível, seguro e deve ser tratado como um direito reprodutivo. O estudo ainda contribui para a discussão e construção de políticas públicas que ampliem o acesso à criopreservação antes do início do tratamento anticâncer, reduzindo desigualdades e garantindo dignidade às mulheres em idade reprodutiva.

“O impacto é duplo: fortalece o direito das pacientes e organiza a base científica para que novos avanços sejam possíveis”, explica a coautora Isabela Pedersoli.

Orientador do estudo, o médico Bruno Ramalho ressalta que ainda há muito a avançar: “Precisamos, cada vez mais, confirmar a segurança oncológica da estimulação ovariana para a coleta de óvulos, assim como a segurança da gravidez após a remissão da doença. Embora já existam evidências positivas, o medo de interferência negativa sobre o prognóstico da doença ainda limita encaminhamentos para a reprodução assistida pelo oncologista”.

Desafios e próximos passos

Apesar do potencial, ainda existem barreiras: o tempo curto entre diagnóstico e início da quimioterapia, os custos elevados, o medo de prejudicar o tratamento e as desigualdades de acesso. Para as autoras, os resultados da pesquisa dão base para integrar a orientação em oncofertilidade ao percurso terapêutico das pacientes e justificar linhas de financiamento para o congelamento de óvulos.

“Esse estudo é apenas um passo, mas um passo fundamental para mostrar que a maternidade após o câncer é uma possibilidade real. Preservar a fertilidade deve ser entendido como parte do direito à vida plena”, concluem as pesquisadoras.

Segundo o professor Bruno Ramalho, a orientação precisa ser feita o mais cedo possível: “para que haja tempo hábil para a coleta de óvulos, sem prejuízo do início do tratamento oncológico”.

 

Metodologia da pesquisa

A pesquisa do CEUB seguiu as diretrizes internacionais PRISMA 2020 e revisou 64 publicações científicas. Após critérios rigorosos, 18 estudos foram analisados com mais profundidade e incluídos no relatório final, disponível para leitura aberta na internet.

Foram avaliados o número e a maturidade dos óvulos, as taxas de fertilização, gravidez e nascimento de bebês vivos. “Nossa revisão sistemática organiza as evidências confiáveis e ajuda médicos e pacientes a tomarem decisões seguras”, finaliza Isabela Pedersoli.

 

 

4 de setembro de 2025
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Criança tem que ser criança: quais comportamentos os pais devem permitir, proibir e ficar atentos, segundo educadoras

por rayla peixoto 29 de agosto de 2025

País  

“É dever da família, da sociedade e do Estado garantir à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocar-los a salva de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, diz o artigo 227 da Constituição brasileira. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus muitos artigos, garante ao menor o direito de brincar, praticar esportes, divertir-se e de ter preservando sua dignidade, identidade e valores.
Mas afinal, o que é ser criança? A viralização de um vídeo do influenciador Felca sobre a adultização infantil tomou o noticiário e as rodas de conversa no Brasil nos últimos dias, trazendo à tona importantes discussões: exposição precoce e sem filtro de crianças por adultos; crianças reproduzindo padrões e atitudes de adultos, sexualização de menores e a falta de uma “vivência de criança” desencadeada pelo excesso de telas que a sociedade atual vive.

Por que a criança tem que ser criança?

De acordo com Audrey Taguti, diretora pedagógica da  Escola Internacional Brasileira – BIS , de São Paulo/SP, a infância é uma fase insubstituível, que deve ser vivida em plenitude para que cada criança se desenvolva de forma saudável. “No desenvolvimento global do indivíduo, cada degrau é uma fase, e pular etapas faz com que a maturidade não acompanhe o que está sendo vívido”, explica. Para o especialista, a sociedade atual, marcadamente pela aceleração e pela exposição precoce aos estímulos do mundo globalizado, muitas vezes acaba antecipando a primeira infância e impondo experiências que não cabem à idade.
Essa passagem se manifesta em diferentes situações: desde o uso de roupas sexualizadas, que para uma criança não passa de vestimentas, mas para a sociedade representam uma substituição, até a entrega de celulares e acesso irrestrito às redes sociais, que despertam comportamentos incompatíveis com a faixa etária. “Cada fase precisa ser vivida com seus próprios brinquedos, vivências e limites. Quando isso não acontece, as etapas ficam inacabadas”, ressalta Audrey. Para ela, cabe às famílias e escolas fortalecer o caráter das crianças por meio de experiências culturais e pedagógicas — como o contato com o folclore e com brinquedos adequados à idade — e adotar a tecnologia de forma responsável, sempre vigiada por adultos, nunca como substituta da vivência infantil.


O que a criança pode e não pode fazer?

No estágio natural do desenvolvimento, a infância é marcada por momentos de brincadeira livre, experimentação e descobertas. É esperado que a criança explore diferentes tipos de jogos, crie histórias, invente personagens e se envolva em atividades lúdicas que estimulem sua imaginação e criatividade, sempre em um ambiente livre de pressões estéticas ou sociais.
“Conviver com crianças de faixa etária aproximada contribui para o desenvolvimento social e emocional, pois é também nesse contexto que elas aprendem a lidar com regras, resolvem conflitos e desenvolvem habilidades socioemocionais. Além disso, o faz de conta permanece como uma das formas mais ricas de aprendizagem: ao simular papéis sociais, a criança ensaia situações da vida real dentro de um universo seguro, ampliando sua compreensão do mundo e de si mesma”, explica Renata Alonso, coordenadora de educação infantil na  Escola Bilíngue Aubrick , de São Paulo/SP.
Em contrapartida, comportamentos que antecipam experiências adultas, como o uso frequente de maquiagem, roupas que sugerem uma sexualização da criança, consumo de conteúdos voltados para adultos ou a adoção de posturas que imitem a sensualidade, podem interferir nesse processo e devem ser evitados ou redirecionados pelos pais. “Isso não significa proibir toda forma de expressão, mas sim estabelecer limites claros para que a criança tenha uma maneira saudável, respeitando seu tempo e maturidade”, ressalta Renata.

Redes sociais e celulares: atenção redobrada

O uso precoce e sem supervisão da internet, aplicativos e das redes sociais é um dos principais vetores da adultização infantil. A exposição exagerada, a comparação com padrões irreais e a busca por validação por meio de curtidas e comentários impactantes diretamente a autoestima e a saúde mental.
“Além de proteger a criança contra conteúdos inapropriados e riscos como cyberbullying e assédio, é papel dos pais orientar e estabelecer regras claras sobre tempo de tela, plataformas permitidas e supervisão constante”, alerta Lena Cypriano, coordenadora pedagógica do colégio  Progresso Bilíngue , de Campinas/SP. Ela reforça que o ideal é adiar ao máximo a entrada da criança nas redes e incentivos de atividades presenciais, contato com a natureza e brincadeiras que estimulam habilidades reais de convivência.
“Muito se discute entre estudiosos em pedagogia a idade ideal para fornecer celulares às crianças, entre os 10 e 14 anos, e sempre com supervisão. Há países inclusive discutindo a exclusão total de celulares para crianças e adolescentes, impondo multas para pais, responsáveis ​​e plataformas que não cumprem. É uma discussão importante, que avançou no Brasil com a classificação dos aparelhos nas escolas, onde temos visto diariamente o efeito positivo nas aulas, com mais concentração durante as aulas”, finaliza.

 

29 de agosto de 2025
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Agosto Dourado: benefícios da amamentação também são para as mães

por rayla peixoto 21 de agosto de 2025

Sul Fluminense

Apesar da importância do aleitamento, a Psicoterapeuta da Apadefi destaca importância do vínculo e do apoio às mulheres que não podem amamentar.

Durante o mês de agosto, conhecido como “Agosto Dourado”, campanhas reforçam a importância do aleitamento materno. Muito já se sabe sobre os benefícios para os bebês, que, nos primeiros seis meses de vida, devem se alimentar exclusivamente de leite materno, nem mesmo água é necessária, pois o leite já garante nutrição e hidratação. Mas o ato de amamentar também traz diversas vantagens para a saúde física e mental da mãe.

 

Amamentação e saúde da mãe

A prevenção ao câncer de mama é uma delas. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), durante o período de aleitamento, os níveis de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento da doença diminuem. Além disso, o processo favorece a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), mulheres que amamentam têm 22% menos risco de desenvolver câncer de mama em comparação àquelas que nunca amamentaram. Esse índice pode chegar a 26% quando o aleitamento dura, pelo menos, um ano. A amamentação também reduz as chances de câncer de endométrio e ovário, no caso deste último, o risco cai 2% para cada ano amamentado. Outras doenças também entram nessa lista.

Estudos apontam redução de até 9% no risco de desenvolver diabetes tipo 2 para cada ano de amamentação. No caso das doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral (AVC), uma pesquisa publicada no Journal of the American Heart Association revelou que mulheres que amamentaram por mais de seis meses tiveram 23% menos chance de sofrer um AVC, enquanto aquelas que amamentaram por até seis meses apresentaram risco 19% menor.

Os benefícios não se limitam ao físico. O aleitamento também está associado à redução da depressão pós-parto e ao fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e bebê.

A amamentação é um momento único de conexão, que nutre não apenas o corpo do bebê, mas também o vínculo emocional entre mãe e filho. O contato pele a pele, o olhar, o cheiro e o som da voz da mãe ativam no bebê sensações de segurança e acolhimento, enquanto no corpo materno ocorre a liberação de oxitocina, o ‘hormônio do amor’, que fortalece o apego”, afirma a psicoterapeuta da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Físicos (Apadefi).

“O toque, o carinho, o olhar atento e a presença constante comunicam à criança que ela é amada e segura, fortalecendo sua autoestima e sua capacidade de explorar o mundo. Quando a criança cresce em um ambiente repleto de afeto e disponibilidade emocional, tende a desenvolver mais resiliência, empatia e relações saudáveis ao longo da vida”, completa.

Apoio às mães que não podem amamentar

Especialistas reforçam que o vínculo entre mãe e filho também pode ser construído de outras formas e que é fundamental acolher e apoiar mulheres que, por diferentes motivos, não podem amamentar. Uma das formas de ajudar é incentivando e participando de iniciativas como o Banco de Leite Humano do Hospital São João Batista (HSJB), em Volta Redonda.

O projeto é único no Sul Fluminense e atende mais de 300 crianças por mês, com o apoio de mais de 30 doadoras cadastradas. O leite coletado é destinado a bebês prematuros e de baixo peso internados na UTI Neonatal, ajudando a reduzir a mortalidade infantil.

Qualquer mulher saudável pode ser doadora. O processo inclui cadastro, coleta de dados e orientação médica. A equipe do Banco de Leite realiza visitas domiciliares, capacita para a ordenha e ensina como armazenar o leite de forma segura.

Mais informações podem ser obtidas diretamente no Banco de Leite Humano do Hospital São João Batista, pelo telefone (24) 3339-4242, ramal 348.

 

21 de agosto de 2025
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Os desafios que ninguém conta sobre a amamentação

por rayla peixoto 12 de agosto de 2025

Sul Fluminense

Sempre achei que amamentar seria natural. Simples. Quase automático.
Tantas mulheres falam disso como se fosse um instinto humano. E, por isso, eu achava que comigo também seria assim. Eu tinha leite. Tinha o chamado “bico do peito”. Tinha vontade de amamentar de forma exclusiva o meu filho. Só não tinha um bebê que pegasse o peito.

Desde os primeiros dias, ainda no Hospital, tentei de tudo: posições diferentes, livre demanda, contato pele a pele. Fiz ordenha, usei coletor, comprei acessórios, pedi ajuda profissional. Meu bebê chorava de fome, mas não conseguia sugar o meu leite como deveria. Eu chorava junto. Dias depois, ele teve icterícia por baixa ingesta e precisou ser internado na UTI Neonatal.

Ver meu filho tão pequeno, deitado sob as luzes da fototerapia neonatal, com os olhinhos cobertos, foi um dos momentos mais difíceis da minha vida.
A culpa apertava ainda mais. E a fórmula, aos poucos, foi ocupando um espaço em nossas vidas que eu não queria abrir.

 

A culpa e o medo que ninguém fala

No meio disso tudo, nasceu um medo novo. Medo de que ele não se conectasse comigo.
Como se o vínculo entre nós dependesse, exclusivamente, da amamentação. Como se o amor que eu sentia só tivesse validade se passasse pelo peito.

Ninguém fala sobre isso. Sobre esse tipo de insegurança que aparece, sobre os olhares de julgamento quando a mãe pega a mamadeira, sobre a pergunta profunda e inconveniente: “ele não pegou o peito?”. Foi em um desses dias difíceis que ouvi uma frase que me marcou e me fez virar a chave. Minha prima, também mãe e melhor amiga, me disse com carinho e firmeza:

“Dar a fórmula não diminui a sua maternidade, vai muito além disso. Você continua sendo e sempre será o porto seguro dele, independentemente de qualquer coisa.”

 

Alimentar vai além da forma

Na hora, aquelas palavras pareceram simples. Mas com o tempo, eu entendi o tamanho do significado.
Maternidade é presença.
É acordar de três em três horas. É segurar o bebê no colo em apenas um braço, enquanto prepara a mamadeira. É o olho no olho no meio da madrugada. É cuidar com amor, mesmo quando o corpo está exausto e a mente esgotada. É quando você dá mais um passo, mesmo achando que chegou no seu limite.

Foi preciso tempo, e muitos choros, para entender que alimentar vai muito além da forma. Está no cuidado que eu dava para aquele pequeno ser que me tinha como o mundo inteiro.
A maternidade real é feita de planos que não saem como o esperado, de decisões difíceis que jamais imaginávamos ter que tomar em tão pouco tempo. E também de reconstruções. De recomeços. De versões nossas que a gente não sabia que existiam.

 

Toda história de amor merece ser contada

Hoje, meu filho está bem. Saudável, forte e feliz. E a nossa conexão é imensa.
Escrevo esse texto porque sei que tem muitas mães passando por isso. E se sentindo sozinhas, como se fossem exceção — e não são.
Falar sobre as dificuldades da amamentação não é desestimular as mulheres, mas acolher àquelas que tentaram de tudo, e não conseguiram. É olhar com empatia para todas as histórias, inclusive para a minha, que terminou com uma mamadeira nas mãos, mas um bebê contente.

Que a gente consiga, um dia, falar sobre amamentação com a mesma naturalidade com que falamos sobre amor materno: sem idealizações, sem romantismo, sem julgamento.
Só com verdade. Porque ser mãe já é, por si só, a tarefa mais exigente do mundo.

Que possamos, ao menos, torná-la mais leve com palavras que acolhem, e não ferem. Nem toda história de amor entre mãe e bebê passa pelo peito — e está tudo bem. Toda história de amor entre mãe e bebê merece ser contada.

 

 

12 de agosto de 2025
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Destaque na Flip, Andrea Nunes lança obra que reflete sobre os desafios da maternidade

por rayla peixoto 18 de julho de 2025

Paraty

A maternidade é transformadora, mas nem sempre os sentimentos que acompanham essa jornada são compartilhados com sinceridade. É essa lacuna que Andrea Nunes preenche com “Engravidei” (Editora Caravana, 2025, 142 págs.), livro que reúne crônicas escritas durante sua primeira gravidez e comentadas uma década depois. A obra, que começou como um blog terapêutico, traz crises hormonais, medos, comentários invasivos e discussões conjugais, tudo narrado com humor e ironia.

“Escrevi para desafiar os mitos da mãe perfeita e acolher mulheres que passam pela mesma coisa”, explica a autora. Os textos originais, quase inalterados, ganharam respostas da Andrea mãe, que olha para a Andrea grávida com afeto e compreensão. “Decidi não apagar nada. Revisitei uma parte de mim que ainda precisava ser abraçada”, revela. O resultado é uma conversa íntima entre duas versões de si mesma.

 

Na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2025, a autora vai participar do bate-papo “O que desperta a sua criatividade?” na Casa Caravana, no dia 02/08, às 10h e no dia 1/8, às 12h, fará o lançamento do livro em sessão de autógrafos no estande da com.tato, localizado na Casa Escreva, Garota (Travessa Gravatá 56c/d). Os visitantes da Flip poderão adquirir exemplares do livro diretamente no local. Em seguida, no dia 16/8, a escritora estará na Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto para lançamento e sessão de autógrafos a partir das 15h.

A escrita de Andrea tem a fluidez e o humor característicos de suas influências, como Luis Fernando Veríssimo, mas também carrega um tom confessional que ressoa com leitoras em busca de identificação. “A sociedade espera que a mulher grávida ou mãe se comporte de determinada maneira, e isso gera insegurança. Quis mostrar que sentimentos contraditórios são normais”, destaca. A estrutura em diário, com notas da autora anos depois, cria uma narrativa única sobre as camadas da maternidade.

Além de “Engravidei”, Andrea Nunes mantém a newsletter Andrea Me Conta, onde publica crônicas semanais sobre cotidiano, maternidade e escrita. O livro marca sua estreia solo após participar da antologia “Gradiente” (2024), que reuniu 22 autoras. Para o futuro, ela planeja um romance, mas adianta: “A escrita afetuosa e o olhar sobre as emoções femininas continuarão guiando meu trabalho”.

Sobre a autora

Andrea Nunes é publicitária formada pela ESPM e atua há mais de 12 anos no agronegócio, mas é na escrita que encontra seu porto seguro. Natural de Jaú (SP), vive em São Paulo com o marido e os dois filhos, que inspiraram suas crônicas. Mantém a newsletter Andrea Me Conta. “Engravidei” é seu primeiro livro solo, uma ode à maternidade real e à cura pelas palavras.

 

18 de julho de 2025
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A mãe desnecessária

por rayla peixoto 18 de julho de 2025

  Sul Flumiensne 

Toda mãe nasce para ser no tempo certo desnecessária.
Duro, né? Se você é mãe, provavelmente pensou: “Eu nunca quero me tornar desnecessária para o meu amado filho!” Mas calma. Deixa eu te explicar essa teoria e, no fim, você me diz se concorda.

Quando eles nascem, a gente é tipo Wi-Fi: absolutamente essencial.
Se a mãe sai do cômodo, a criança perde o sinal. Ninguém mais sabe a temperatura certa do mingau, a altura exata do som da Galinha Pintadinha ou a entonação perfeita do “tá tudo bem, meu amor”.
Somos o centro do universo, o Google, o Uber, o iFood e o colo, tudo ao mesmo tempo. É cansativo? É. Mas também é glorioso. Porque, naquele caos, somos necessárias com força.

 

O tempo passa e dói um pouco

Mas aí… eles crescem.
E de repente, quem chorava porque você saiu pra tomar banho, agora tranca a porta do quarto. Quem pedia pra você ficar mais um pouquinho na beira da cama agora diz “pode ir, mãe”.

A Galinha Pintadinha vira fone de ouvido com músicas que você nem entende.
E aí começa a doer, porque ser desnecessária dói. A gente olha aquele ser humano autônomo e pensa:
“Mas ontem mesmo ele não sabia nem limpar o nariz sozinho!”

 

Crescer é também soltar (e confiar)

Deixar crescer é um ato de coragem, minha amiga.
Porque o instinto da mãe é o quê?
Embalar, alimentar, proteger e se deixar, colocar bolha de plástico em volta da criança até os 35 anos.

A gente quer tanto evitar que eles sofram que, sem perceber, sufoca.
Entra no modo Google Maps emocional: recalculando a rota da vida deles o tempo todo pra evitar qualquer buraco.

Mas se a gente não soltar aos poucos, eles viram adultos que não sabem atravessar a rua, pagar um boleto ou ouvir um “não” sem desmoronar.
E aí, em vez de criar um ser humano funcional, a gente cria um reizinho de pantufas que acha que o mundo gira em torno do seu drama.

Quando a desnecessariedade é amor

Ser desnecessária, no fundo, é um presente que a gente se dá de volta.
É sinal de que fizemos nosso trabalho direito.
Que fomos abrigo, mas não prisão.

Que cuidamos com tanto amor que eles se sentem seguros o suficiente para voar.

E, no fim, não é que a gente se torna desnecessária de verdade.
É só que o tipo de necessidade muda.

Eles não vão mais precisar que você amarre o tênis ou revise o dever de casa.
Mas vão lembrar do seu olhar quando o mundo parecer demais.
Do jeito que você ouvia, acolhia, dizia “tá tudo bem”.

Porque amor de mãe é assim: vai ficando invisível, mas nunca deixa de estar presente.
E é aí que mora a beleza de se tornar desnecessária.

 

 

18 de julho de 2025
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A maternidade e a adoção

por rayla peixoto 30 de junho de 2025

Sul Fluminense
Meu nome é Patrícia Augusta da Silva Brandão, sou professora, esposa do Dalton e mãe de três filhos que nasceram para mim através da adoção. Mas nem sempre foi assim.
Durante muitos anos, a maternidade foi apenas um sonho distante. Como tantas mulheres, me casei com o desejo de formar uma família, mas precisei enfrentar um grande desafio até ver esse propósito se realizar.
Acredito que minha história com a adoção começou ainda na infância, nas brincadeiras com bonecas, quando criava famílias formadas de jeitos diferentes. Sem perceber, meu coração já acolhia esse amor. Hoje entendo que Deus plantou essa semente cedo, e ela floresceu no tempo certo.

Um amor além do sangue

A adoção é uma escolha profundamente marcada pelo amor, um amor que vai além dos laços biológicos e que amplia o significado de ser família. É um processo que transforma vidas, que desafia conceitos e que ensina, dia após dia, que o vínculo afetivo é tão poderoso quanto o de sangue.
A experiência me ensinou que a maternidade, especialmente no contexto da adoção, é um exercício contínuo de acolhimento e ressignificação. É entender que cada gesto de cuidado é uma oportunidade de reconstrução. E que ser mãe, nesse cenário, é também aprender a esperar, a confiar, a doar-se sem garantias.
Neste artigo, convido você a refletir sobre os diferentes caminhos que levam à maternidade e sobre como a adoção, muitas vezes envolta em tabus e preconceitos, pode ser uma das expressões mais belas e potentes do amor humano.

A gestação da alma

Na “gestação da adoção”, o pré-natal é diferente. Não há ultrassons ou consultas com o obstetra. Em vez disso, visitamos a Vara da Infância, passamos por entrevistas, preenchimentos de formulários, cursos preparatórios e avaliações sociais.
Cada etapa carrega consigo a expectativa do encontro, a ansiedade pelo “positivo” que virá em forma de ligação, carta ou sentença. Enquanto uma mãe gestante acompanha o crescimento do bebê em seu ventre, a mãe por adoção acompanha o amadurecimento do desejo de ser mãe dentro do coração.
Prepara a casa, o emocional, a família. Lê sobre traumas, vínculos, sobre como acolher uma criança que já viveu histórias antes de chegar. É uma gestação invisível aos olhos, mas intensamente sentida na alma.
Essa preparação não é menos intensa ou significativa, ela apenas tem outro ritmo, outras dores e outras formas de nascer. E, quando finalmente acontece o encontro, não há como descrever a força desse momento. É como se o tempo parasse para acolher uma nova história sendo escrita ali, diante dos nossos olhos e corações.

Adoção não é caridade

Neste contexto é importante desconstruir esse conceito de caridade em relação à adoção e reconhecer que é um caminho legítimo de parentalidade, tão significativo e válido quanto a parentalidade biológica.
A ideia de “pegar um filho para criar” reduz todo o processo complexo e emocional da adoção a um ato de benevolência, quando na verdade é muito mais profundo e significativo para todas as partes envolvidas.
Adotar uma criança não é simplesmente oferecer ajuda a alguém necessitado, mas sim construir uma família, estabelecer laços afetivos e assumir a responsabilidade de criar e educar um ser humano com amor, respeito e dedicação.
É uma troca mútua de amor, cuidado e pertencimento, onde tanto os pais quanto as crianças encontram um novo significado para suas vidas.

Amar é permanecer

Amar alguém que chega ferido não é um conto de fadas. Crianças adotadas muitas vezes carregam traumas profundos, e o amor dos pais, por mais verdadeiro que seja, nem sempre rompe todas as barreiras de imediato. É na persistência diária, mesmo diante de silêncios e recusas, que o amor verdadeiro se revela.
Na adoção, amar é permanecer. É um amor paciente, que entende que curar leva tempo, e que escolhe continuar, mesmo quando o sentir vacila.
A adoção, sob uma perspectiva espiritual, reflete o amor incondicional de Deus por nós. Não é caridade, mas um ato de fé, de entrega e reconstrução. Um compromisso de amar, sustentar e transformar vidas com coragem e presença.

Uma missão de vida

Dar visibilidade à adoção e promover reflexões sobre esse caminho se tornou parte da minha missão de vida.
Escrevi o livro “Adoção: três corações e uma família” para compartilhar minha história e acolher outras famílias. Também uso as redes sociais como espaço de diálogo, informação e apoio para quem deseja adotar ou já vive essa realidade.
Atualmente, finalizo um novo livro infantil “A caixa amarela de Mikaela Tagarela”, para ajudar crianças a acolherem suas próprias histórias com amor e dignidade.
Acredito que contar a verdade com afeto cura, e que a adoção, quando vivida com coragem e entrega, é um encontro transformador.

 

30 de junho de 2025
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