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2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
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rayla peixoto

rayla peixoto

O peso do “ser perfeita”: como a cobrança estética afeta a maternidade

por rayla peixoto 30 de outubro de 2025

Sul Fluminense 
“Você já voltou ao corpo de antes?” Essa pergunta pode parecer inocente, mas carrega uma cobrança que muitas mães sentem diariamente. Entre noites mal dormidas, hormônios em transformação e novas responsabilidades, o corpo da maternidade é visto como algo que precisa se encaixar em padrões irreais.

A maternidade transforma. A rotina muda, o corpo muda, e as prioridades se reorganizam. Mas, ainda assim, a sociedade insiste em colocar um peso extra: o de ser perfeita, mãe exemplar, profissional produtiva e mulher sempre impecável.

Entre redes sociais e comentários familiares, comparações aparecem por todos os lados. Celebridades que “recuperam o corpo em semanas” viram referência, enquanto mães comuns se sentem culpadas por ainda se reconhecerem no espelho.

Essa cobrança estética não é só sobre aparência; ela afeta autoestima, saúde mental e bem-estar. O corpo pós-maternidade é fruto de uma experiência intensa e transformadora, e não um erro a ser corrigido.

O corpo que acolhe merece acolhimento

O autocuidado durante a maternidade nem sempre é simples. Entre cuidar do bebê e lidar com a exaustão, muitas mães se esquecem de si mesmas. Mas cuidar do corpo não precisa ser sinônimo de perfeição.

Autocuidado pode ser um banho relaxante, uma refeição sem pressa ou apenas olhar para si mesma com gentileza e respeito. Reconhecer as mudanças do corpo como algo natural é um passo essencial para a autoestima e a saúde emocional.

O mito da mãe perfeita

A internet reforça padrões irreais. Influenciadoras mostram corpos “em forma” poucos dias após o parto, mas raramente compartilham estrias, olheiras e exaustão. Por outro lado, movimentos como #BodyPositiveMaterno têm ajudado a mostrar que a maternidade real inclui vulnerabilidade, força e beleza, exatamente como ela é. A maternidade já é desafiadora sem a cobrança extra de padrões estéticos. Cada marca, curva ou mudança no corpo conta uma história de amor, entrega e transformação.

O corpo pós-maternidade não precisa voltar a ser o de antes para ser celebrado. Reconhecer isso é começar a praticar a aceitação, o cuidado genuíno e a liberdade de viver a maternidade do próprio jeito.

Ser mãe real também é ser forte, e o corpo que carrega essa experiência merece respeito e acolhimento.

 

 

30 de outubro de 2025
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Alimentação intuitiva: o caminho para uma relação mais leve com a comida

por rayla peixoto 29 de outubro de 2025

Sul Fluminense 

Você já parou pra pensar por que, às vezes, comer vira motivo de culpa? Não é só sobre uma fatia de bolo ou um prato a mais, é sobre aquela voz interna dizendo que erramos, que poderíamos ter feito diferente.
A alimentação intuitiva surge justamente pra silenciar essa voz ou, pelo menos, transformar esse barulho em algo que a gente consiga entender.

Mais do que uma tendência, ela é um convite à reconexão. Uma forma de escutar o próprio corpo e resgatar o prazer de comer, sem transformar a comida em vilã.

O que é alimentação intuitiva, afinal?

Alimentar-se de forma intuitiva é voltar a confiar em si mesma, e no próprio corpo.
O conceito, criado pelas nutricionistas Evelyn Tribole e Elyse Resch nos anos 1990, propõe abandonar as dietas rígidas e as regras que nos fazem viver em guerra com a comida.

A ideia é simples (mas poderosa): ouvir os sinais do corpo, fome, saciedade, vontade, satisfaçã, e responder a eles com respeito.
Nada de proibições ou rótulos de “bom” e “ruim”. Comer deve ser uma conversa com você mesma, e não uma lista de restrições.

Quando a culpa entra em cena

A culpa costuma aparecer quando quebramos regras que nós mesmas criamos: comer sobremesa, beliscar algo fora de hora, exagerar no fim de semana.
Aí vem o arrependimento, o “me comportei mal”, o “preciso compensar depois”.

Mas esse pensamento cria um ciclo difícil:
culpa → restrição → desejo reprimido → exagero → mais culpa

E assim, a alimentação deixa de ser leve e vira uma fonte constante de estresse, justamente o oposto do que deveria ser.

Como começar (sem se cobrar demais)

Alguns passos simples podem ajudar a iniciar esse processo:

Reconheça a fome física: antes de comer, pare por um instante e perceba se é fome real ou outro gatilho (emoção, tédio, estresse).
Busque satisfação: escolha alimentos que te agradem, nutrição também envolve prazer.
Observe a saciedade: repare quando o corpo sinaliza conforto, sem precisar “explodir” pra parar.
Cuide das emoções: encontre outras formas de lidar com sentimentos além da comida, conversar, caminhar, respirar.
Perdoe-se: ninguém é perfeita. O importante é seguir se escutando, sem transformar cada refeição em um teste de disciplina.

Os benefícios aparecem com o tempo

Com a prática, é comum perceber:

  • menos compulsão e mais tranquilidade nas refeições;
  • maior prazer em comer;
  • menos estresse e culpa;
  • e uma autoestima mais sólida, porque o cuidado passa a vir de dentro, não de regras externas.

Comer sem culpa é um ato de liberdade

Aprender a comer sem culpa não acontece da noite pro dia, mas o caminho vale a pena.
É sobre se reconectar com o corpo, respeitar suas vontades e entender que alimentação saudável não é sinônimo de restrição.

No fim, comer é, e sempre deve ser, um dos grandes prazeres da vida.
E quando a gente aprende a fazer isso com leveza, descobre que liberdade também tem sabor.

29 de outubro de 2025
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Tendências de beleza para o verão 2026: as apostas que vão dominar a estação mais quente do ano

por rayla peixoto 28 de outubro de 2025

Sul Fluminense

O verão 2026 promete ser uma ode à leveza e à liberdade. As passarelas internacionais já apontam o retorno do brilho natural, das cores alegres e das texturas que valorizam o que é real, sem esforço e sem regras. A nova beleza quer respiro: menos retoques, mais personalidade, e uma boa dose de diversão.

Entre peles iluminadas, cabelos com movimento e maquiagens que viram acessório, o foco é um só: sentir-se bem do seu jeito. O Diário Delas reuniu as principais apostas que prometem dominar a próxima estação e inspirar sua rotina de beleza.

1. Pele com efeito natural, mas com tecnologia de skincare

Adeus à base pesada! O verão 2026 promete uma pele real, iluminada e com textura natural.
A nova geração de bases e hidratantes com cor vem cheia de ativos de skincare, ácido hialurônico, niacinamida e peptídeos, que tratam enquanto embelezam.

O visual é o “skinimalismo tropical”: uma pele leve, viçosa e com brilho saudável, que resiste ao calor e dispensa retoques. A regra é clara: quanto mais natural, melhor (e mais confortável).

Dica Delas: invista em protetor solar com acabamento glow e finalize com um toque de iluminador líquido nas têmporas.

2. Cores vibrantes e delineados gráficos voltam com tudo

Depois de algumas temporadas de tons neutros, as cores voltam a brilhar.
O verão 2026 é sobre olhos coloridos, delineados criativos e bocas que não passam despercebidas.

Azul-piscina, laranja e lilás pastel aparecem em sombras e máscaras de cílios, enquanto o delineado ganha novas formas, duplo, flutuante ou em “micro-asa” inspirada nos anos 2000.

A ideia é se divertir com a maquiagem sem se preocupar tanto com a perfeição. A beleza, afinal, é também sobre expressão e liberdade.

Aposte em: sombras cremosas de longa duração e batons com textura aveludada (os famosos “cloud lips”, com acabamento suave e borradinho).

3. Cabelos com movimento e brilho natural

Nos fios, a tendência é o cabelo vivo, leve e brilhante.
Sai o liso chapado e entra o movimento natural, com ondas suaves e textura fluida. O acabamento “molhado”, estilo wet hair, continua firme nas passarelas, mas de forma mais sutil e elegante.

O “cabelo saudável” é o novo status de beleza, e isso significa hidratação profunda, finalizadores com brilho e cortes práticos, como o bob reto, o long bob repicado e as franjas desconectadas.

Dica Delas: finalize o cabelo com algumas gotas de óleo nutritivo para realçar o brilho e evitar o frizz dos dias quentes.

4. Unhas expressivas e blush de sol

As unhas ganham protagonismo com designs artísticos, cores candy e acabamentos metálicos. O minimalismo divide espaço com o maximalismo divertido, dos desenhos delicados às misturas de texturas.

No rosto, o blush tipo “queimadinho de sol” continua em alta. Ele traz aquele ar de saúde e frescor, combinando tons rosados e alaranjados aplicados também no topo do nariz.

Truque Delas: use o mesmo batom cremoso nas bochechas e nos lábios para um visual monocromático e prático, a cara do verão!

5. Corpo bem cuidado e brilho de dentro pra fora

Atendência “body care” chega com força total. O autocuidado corporal ganha espaço, com produtos que tratam, iluminam e perfumam ao mesmo tempo.
Loções com mica cintilante, óleos corporais e esfoliantes naturais se tornam aliados da pele radiante.

Mais do que estética, é sobre ritual de bem-estar.
O verão 2026 convida à leveza: cuidar do corpo, da mente e celebrar o próprio tempo.

O  verão 2026 será sobre autenticidade

A beleza da próxima estação não quer perfeição, quer realidade, brilho e atitude.
Do skincare inteligente ao cabelo natural, passando pelas cores que expressam personalidade, a tendência é se sentir bem do seu jeito.

E, como sempre, o Diário Delas te lembra: o segredo da beleza está em gostar de quem você vê no espelho.

 

28 de outubro de 2025
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Beleza 50+: como marcas e influenciadoras estão mudando a narrativa do envelhecer

por rayla peixoto 27 de outubro de 2025

Sul Fluminense

O universo da beleza está passando por uma transformação significativa: mais do que esconder sinais de idade ou buscar o “eterna juventude”, marcas e influenciadoras estão elevando a partir dos 50+ uma nova ideia de estética, aquela que celebra a maturidade, o tempo vivido e o poder de estar em evolução.

Historicamente, a indústria da beleza destinava-se basicamente às mulheres mais jovens, com campanhas que promoviam a juventude como sinônimo de valor. Contudo, pesquisas revelam que mulheres acima dos 50 anos investem bilhões em cuidados de beleza e desejam ser representadas de forma autêntica.
Marcas como Trinny London, fundada pela empreendedora que tinha 53 anos na época de lançamento — decidiram não apenas incluir mulheres maduras em suas campanhas, mas fazer delas protagonistas. Essa mudança mostra que o público “50+” não é nicho residual, é segmento relevante e em crescimento, tanto em número como em influência e poder de compra.

Da invisibilidade à voz ativa

Mais do que a figura das campanhas, surgem influenciadoras e criadoras de conteúdo 50+ que mudam paradigmas: mulheres que passaram a dizer “eu estou aqui”, “eu mereço meu espaço”, e mostram que beleza não vê cronômetro. Por exemplo, o movimento marca-tema “beauty over 50” evidencia que as marcas já reconhecem esse público como estratégico.
Diante desse panorama, duas perguntas emergem e seriam ideais para responder com uma profissional de marketing de beleza ou uma consultora de imagem especializada em público maduro:

Como as marcas estão adaptando produto, comunicação e visual para o público 50+ sem reforçar estereótipos?

Que papel as influenciadoras maduras exercem na redefinição dos padrões de beleza e no empoderamento das mulheres nessa faixa etária?
A profissional mais adequada para responder tais questões poderia ser uma consultora de marketing de beleza ou estrategista de marca, com experiência em campanhas para mulheres maduras ou em “age-inclusivity”.

O que está mudando, de fato

Campanhas mais realistas: rostos com rugas, cabelos grisalhos, expressões sinceras, não mais “photoshop idealizado”.

Linguagem transformada: em vez de “anti-idade”, fala-se em “beleza madura”, “tempo vivido” e “evolução”.

Produto repensado: texturas, tonalidades, embalagens e até fórmulas são adaptadas para peles e estilos de vida diferentes, reconhecendo que a mulher 50+ não é igual à de seus 20 anos.

Empoderamento e identidade: a beleza deixa de ser apenas “melhorar aparência” e passa a ser “reconhecer valor”, “ser visível” e “ter voz”.

Por que isso importa

Quando uma mulher de mais de 50 anos se vê representada, nas revistas, nas campanhas, nas redes sociais, ela recebe duas mensagens poderosas: “Você importa” e “Você ainda tem muito por viver”. Essa mudança não é apenas cosmética: é social. Ajuda a derrubar o idadismo, a expectativa de invisibilidade e, acima de tudo, fortalece a autoestima.

Envelhecer já não é sinônimo de menos, é sinônimo de mais: mais experiência, mais escolhas, mais liberdade. E a beleza, nesse contexto, acompanha esse movimento.

 

27 de outubro de 2025
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O papel dos hobbies na vida moderna: mulheres redescobrindo prazeres fora do trabalho

por rayla peixoto 24 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Na rotina moderna, dar conta do trabalho (formal ou informal), dos afazeres domésticos, das relações sociais e da vida pessoal virou um ato quase sobre-humano. Entre reuniões, contas, filhos ou compromissos sociais, é comum que o “tempo para mim” fique no fim da lista.

Mas, cada vez mais, as mulheres têm percebido o valor transformador de reencontrar hobbies, sejam eles artes, leitura, jardinagem, dança, pintura, cozinha ou qualquer atividade que desperte prazer genuíno. Redescobrir esses momentos não é luxo: é necessidade para equilibrar corpo, mente e espírito.

Paixões redescobertas que geram bem-estar

Mergulhar em uma atividade prazerosa traz benefícios psicológicos concretos. Estudos mostram que hobbies reduzem níveis de estresse, melhoram a concentração, ajudam a saúde mental e promovem criatividade. Quando praticados com frequência, tornam-se válvulas de escape saudáveis contra a sobrecarga cotidiana.

Além disso, hobbies podem fortalecer autoestima, inspirar conexões sociais e fazer com que a pessoa se conheça melhor — entendendo o que gosta, o que relaxa e o que desperta paixão. Essa compreensão interna funciona como bússola para escolhas mais alinhadas com o bem-estar pessoal.

Como incorporar hobbies na rotina sem culpa

Inserir momentos de prazer fora do trabalho não precisa ser complicado ou oneroso. O segredo está em pequenas doses:

– Identificar quais atividades realmente fazem bem — testar diversos estímulos até achar o que ressoa com sua alma.

– Reservar fatias de tempo na semana, mesmo que curtas (30 minutos a uma hora), para se dedicar ao hobby.

– Desligar notificações ou separar períodos sem distrações para vivenciar o momento com presença.

– Evitar comparações, lembrar que hobby não é competição, não é produtividade, é prazer.

Redescobrindo prazer = ressignificando tempo

Mais do que relaxar, hobbies são um meio de resgatar identidade — aquilo que vai além de rótulos, produtividade e papéis sociais. Mulheres que cultivam prazeres fora do trabalho observam mudanças sutis, porém profundas: mais leveza, maior senso de propósito, melhor sono, relações pessoais mais saudáveis.

Esse movimento por hobbies reflete uma consciência crescente: nós não somos definidas apenas pelo que fazemos ou produzimos. Somos também pelas paixões que acalentam a alma.

 

 

24 de outubro de 2025
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Renata Pançardes leva à Brasília a força das mulheres do Sul Fluminense

por rayla peixoto 23 de outubro de 2025

Sul Fluminense

O que nasce da dor pode se transformar em inspiração. É com essa mensagem que a comunicadora Renata Pançardes, diretora do Diário do Vale e criadora do Diário Delas, representa o Sul Fluminense na 3ª Conferência Nacional da Abracam Mulher, promovida pela Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam). O evento, realizado de 21 a 24 de outubro, em Brasília, reúne vereadoras, gestoras e lideranças de todo o país para discutir políticas públicas e igualdade de gênero.

Na quinta-feira (23), às 10h, Pançardes apresenta a palestra “Da dor à representação: como olhar feminino cria pontes e humaniza a política”, em que compartilha sua vivência com a filha Isabella, diagnosticada aos 11 anos com a rara doença de Wilson, condição que impede o corpo de eliminar o excesso de cobre. Hoje médica formada, Isabella simboliza a superação que inspira o trabalho e a trajetória da mãe. “A dor pode ser o início de uma revolução. Quando a mulher entende sua força, ela cria pontes e transforma o mundo”, afirma Pançardes.

Criado dentro do Diário do Vale, o projeto Diário Delas nasceu com o propósito de ampliar a visibilidade a mulheres reais e fortalecer debates sobre inclusão, maternidade rara e redes de apoio. O espaço conecta histórias pessoais e reflexões sobre políticas públicas voltadas à participação feminina e à transformação social.

A conferência da Abracam Mulher, realizada no Auditório da CNTC, tem como foco a capacitação e o fortalecimento da liderança feminina nos espaços de decisão. Para a presidente da Abracam Mulher, vereadora Titi Brasil, o encontro consolida avanços importantes na formulação de políticas públicas inclusivas. “A cada edição, reafirmamos o compromisso de fortalecer a voz das vereadoras e promover uma política mais justa, inclusiva e comprometida com o bem comum”, destaca.

O Diário Delas pode ser acessado em diariodelas.diariodovale.com.br, que reúne conteúdos sobre saúde, comportamento, carreira, maternidade e protagonismo feminino. O portal também abriga o programa Papo Delas, exibido quinzenalmente no canal do Diário do Vale no YouTube, com entrevistas e debates sobre temas como autoestima, inclusão e violência de gênero.

23 de outubro de 2025
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Burnout feminino: quando o cansaço vai além do corpo e a mente pede socorro

por rayla peixoto 22 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Cansaço. Essa é a palavra que mais ouço quando atendo mulheres.
Mas não é um simples cansaço comum: é aquele que não passa com uma boa noite de sono. É uma exaustão que parece morar não só no corpo, mas também na mente.

A síndrome de burnout já foi muito associada somente ao ambiente corporativo, mas vem ganhando novos olhares, especialmente quando falamos sobre a vida das mulheres. Ela não se manifesta apenas no trabalho, mas também dentro de casa: na sobrecarga mental de quem precisa dar conta de tudo e de todos, todos os dias.

As cobranças são enormes: a mãe que trabalha o dia inteiro e ainda se culpa por não brincar o suficiente com os filhos. Do outro lado, a profissional que precisa provar o tempo todo que é competente e ainda dar conta da casa. A mulher que sente que se parar, tudo desmorona.

O mais preocupante é que muitas vezes essa exaustão é completamente invisibilizada.
Quando uma mulher diz que está cansada, ainda é comum ouvirem dela:
“Mas você tem tudo, por que tá assim?”, “É só se organizar melhor.”, “Todo mundo tá cansado.”, “Mulher foi criada pra dar conta de tudo mesmo.”

Essas frases invalidam o sofrimento e empurram ainda mais para o silêncio, a culpa e solidão. O burnout feminino tem raízes em uma cultura que naturalizou a sobrecarga, uma cultura que aplaude o “dar conta”, o “ser forte”, o “não precisar de ajuda”.

A força sem pausa adoece. Antes mesmo de chegar nesse ponto, muitas mulheres já calaram seus sentimentos pelo medo da invalidação, pelo costume, pela cobrança de sempre ter que estar de pé. O cuidar sem cuidado próprio traz o esgotamento. A falta de suporte, de colo, de palavras, de divisão de tarefas… tudo pesa.

Reconhecer o burnout é o primeiro passo para sair do piloto automático e buscar ajuda.
É importante ficar atenta aos sinais físicos: insônia, irritabilidade, lapsos de memória, falta de prazer nas coisas que antes eram boas, crises de choro sem motivo aparente.
A mente pede socorro, mas muitas vezes o pedido vem disfarçado de um simples “tô só cansada.”

É preciso escutar esse cansaço com seriedade. Entender que pedir ajuda e descansar é necessidade, não fraqueza.

A cura do burnout começa quando a mulher deixa de se cobrar o impossível e aprende aos poucos a se acolher no possível. Quando entende que não precisa ser perfeita, precisa ser real.
Com limites, com pausas, com cuidado.
Buscar ajuda psicológica pode ser o início de um caminho de resgate do seu equilíbrio, da sua saúde e de você mesma.

 

22 de outubro de 2025
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Minimalismo: por que conquistou tantas mulheres?

por rayla peixoto 21 de outubro de 2025

Sul Fluminense

Nos últimos anos, o estilo minimalista se tornou onipresente: armários cápsula, casas brancas e organizadas, feeds “clean” no Instagram e até discursos de autocuidado que falam em “menos é mais”. Embora pareça recente, essa estética tem raízes profundas e uma trajetória marcada por altos e baixos, sempre acompanhando os grandes ciclos do mundo. O que chama atenção é como o minimalismo, com sua promessa de simplicidade, se tornou especialmente sedutor para as mulheres.

Sofisticação silenciosa

Na sua origem, o minimalismo representava sofisticação e exclusividade. Na arquitetura modernista e na moda de nomes como Jil Sander e Calvin Klein, “menos” significava elegância e poder, uma forma discreta de expressar refinamento. Para as mulheres, o estilo foi um respiro diante do excesso: uma camisa branca bem cortada ou um vestido preto bastavam para transmitir profissionalismo.

Hoje, marcas como The Row, das irmãs Olsen, mantêm esse espírito com cortes impecáveis e tecidos de altíssima qualidade. Em 2023, a grife chegou a proibir fotos em um desfile, reforçando o caráter seletivo e quase secreto do “luxo silencioso”. Assim, mesmo popularizado, o minimalismo segue sendo um símbolo de distinção, um luxo definido não pelo excesso, mas pela raridade.

Do luxo ao aspiracional

Com as redes sociais, o minimalismo ganhou um empurrão definitivo. O Instagram e o Pinterest transformaram a estética clean em ideal global: armários organizados, apartamentos claros, rotinas simples. O discurso mudou de “luxo exclusivo” para “qualidade de vida acessível”.

Foi aí que o mercado se adaptou. No Brasil, a Osklen foi pioneira em traduzir o minimalismo em moda urbana sofisticada, mas logo marcas como Amaro e grandes redes como Renner e C&A passaram a vender básicos inspirados no “armário cápsula”. No design de interiores, redes como Tok&Stok e Mobly ofereceram móveis funcionais em branco ou madeira clara, popularizando a estética dos lofts nova-iorquinos.

Assim, o minimalismo se tornou aspiração de massa: mulheres de diferentes perfis podiam experimentar, cada uma à sua maneira, um estilo antes restrito às elites.

Por que fala tanto às mulheres?

O fascínio tem razões práticas e simbólicas. Durante muito tempo, a moda feminina foi associada ao excesso: acessórios, estampas, maquiagem elaborada. O minimalismo surge como contraponto, oferecendo às mulheres o direito à simplicidade. Uma estética que comunica autonomia, maturidade e poder sem precisar recorrer a ornamentos.

Mas não é só estética. A filosofia do “menos é mais” conversa com um desejo profundo de leveza. Para mulheres sobrecarregadas por múltiplas jornadas, simplificar guarda-roupa, casa e rotina significa ganhar sensação de controle. Não é só um estilo, é uma promessa de bem-estar, em um mundo que exige tanto das mulheres, parece um caminho natural e cômodo oferecido pelo próprio mercado que rege nosso consumo.

O peso dos ciclos globais

As tendências não existem no vazio: elas oscilam como um pêndulo, acompanhando os grandes ciclos da história. E o minimalismo aparece justamente como resposta a tempos de excesso ou de crise.

Anos 1920 (pós-Primeira Guerra): Vestidos retos e simples refletiam a busca das mulheres por liberdade após o racionamento.

Anos 1990 (pós-Guerra Fria): O minimalismo virou dominante, com a estética “clean” de Calvin Klein — uma resposta à saturação da moda exuberante dos anos 80.

Pós-crise de 2008: Ressurge o discurso do “consumo consciente”: menos peças, mas duráveis, em oposição ao excesso do fast fashion.

Pós-pandemia de 2020: O minimalismo ganhou força durante o isolamento — roupas confortáveis, casas organizadas, ambientes claros. Mas, logo após, o mundo viu a explosão do maximalismo colorido e vibrante (o chamado dopamine dressing).

Esses exemplos mostram que o minimalismo não é apenas uma escolha estética: ele reflete o espírito do tempo. Em momentos de crise ou saturação, ele surge como refúgio. Em momentos de euforia, é substituído pelo excesso.

O Brasil contemporâneo

No Brasil, essa dinâmica se expressa de forma própria. Para as elites urbanas, o minimalismo ainda é sinal de sofisticação e luxo. Já para milhões de mulheres comuns, ele aparece como estratégia prática: apartamentos pequenos pedem móveis funcionais; armários neutros facilitam a rotina de trabalho híbrido; e nas redes sociais, a estética clean se torna símbolo de status digital.

Assim, o minimalismo brasileiro é híbrido: tanto distinção elitista quanto recurso de praticidade popular. Ele cabe no closet de quem compra uma bolsa atemporal de grife, mas também na gaveta de quem monta combinações simples com peças acessíveis.

Liberdade ou nova prisão estética?

O minimalismo conquistou tantas mulheres porque atende a diferentes desejos: distinção, praticidade, leveza emocional. Ele pode ser libertador, mas também pode ser mais uma prisão disfarçada de liberdade, um padrão que exige disciplina, consumo seletivo e, muitas vezes, recursos financeiros.

Entre o desejo de autonomia e as pressões do mercado, o minimalismo revela sua natureza ambígua: simples na aparência, mas complexo em suas contradições. Talvez seja justamente essa oscilação, entre liberdade e imposição, entre crise e abundância, que garante sua força.

Em cada ciclo global, o minimalismo volta a seduzir, conquistar e desafiar as mulheres, sempre renovando seu poder de fascínio.

 

 

21 de outubro de 2025
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Outubro Rosa: conheça os direitos garantidos às mulheres com câncer de mama

por rayla peixoto 20 de outubro de 2025

Sul Fluminense 
Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama. A campanha Outubro Rosa, conhecida mundialmente, reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento.
Mas o que muita gente ainda não sabe é que, além dos cuidados médicos, as mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm direitos garantidos por lei, que vão desde benefícios trabalhistas até isenções tributárias.

Pensando nisso, reunimos os principais direitos das mulheres portadoras do câncer de mama, para que cada uma possa conhecer e exigir o que é seu por lei:

 

Principais direitos das mulheres com câncer de mama

  1. Exames preventivos garantidos por lei
    Toda mulher tem direito a realizar exames preventivos anuais. Além disso, a legislação assegura que toda trabalhadora pode se ausentar do trabalho até três dias por anopara a realização desses exames, sem prejuízo salarial.
  2. Isenção do Imposto de Renda
    Mulheres com câncer de mama têm isenção de Imposto de Renda (IR)sobre aposentadoria e pensão. Também é possível solicitar a devolução dos valores pagos nos últimos cinco anos.
  3. Prioridade no atendimento
    As pacientes têm prioridade em processos judiciais, repartições públicas e serviços bancários, garantindo mais agilidade no acesso a benefícios e atendimentos.
  4. Tratamento gratuito pelo SUS
    O Sistema Único de Saúde (SUS)oferece tratamento completo e gratuito, incluindo reconstrução mamária, medicamentos e insumos necessários.
  5. Cobertura obrigatória pelos planos de saúde
    Nos casos em que a mulher é beneficiária de plano de saúde, a operadora deve arcar com todos os custos do tratamento, conforme determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
  6. Benefícios previdenciários
    A mulher diagnosticada com câncer de mama pode ter direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, desde que mantenha a qualidade de segurada do INSS ou esteja vinculada a uma previdência privada.
  7. Saque do FGTS, PIS e PASEP
    A legislação também permite o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do PISe do PASEP, aliviando o impacto financeiro durante o tratamento.
  8. Transporte gratuito
    As mulheres portadoras de câncer de mama têm direito a transporte interestadual e intermunicipal gratuitos, o que facilita o deslocamento para consultas e tratamentos.

Por que conhecer seus direitos é um ato de autocuidado

O acesso à informação é parte fundamental da jornada de cuidado e recuperação. Saber quais direitos estão assegurados por lei permite que cada mulher busque apoio com mais segurança e dignidade.

Em caso de violação ou negativa de qualquer desses direitos, é essencial buscar orientação jurídica especializada para garantir que todas as garantias legais sejam respeitadas.

 

20 de outubro de 2025
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Cuidar das pessoas é também cuidar do negócio

por rayla peixoto 17 de outubro de 2025

Sul Fluminense 

A crescente demanda por ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos inspirou a criação de uma solução inovadora: uma plataforma digital voltada à saúde corporativa e ao cumprimento da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que trata da Gestão de Riscos Ocupacionais (GRO) e do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

A iniciativa é assinada pela psicóloga Clícia Viana, com anos de experiência profissional, em parceria com o contador André Cunha, especialista em gestão empresarial. Juntos, eles uniram conhecimento técnico e visão estratégica para oferecer às empresas um novo modelo de cuidado com os colaboradores e conformidade legal simplificada.

“Muitas empresas ainda veem as exigências da NR-1 como uma burocracia, quando na verdade é uma oportunidade de promover saúde, prevenir adoecimentos e aumentar a produtividade. Nossa plataforma nasceu para simplificar esse processo”, explica Clícia, psicóloga e cofundadora.

Saúde mental e gestão de riscos em um só lugar

A ferramenta reúne recursos integrados de gestão de saúde mental, programas contínuos de prevenção, tratamentos individuais e coletivos, além de parcerias com profissionais capacitados de diversas áreas.
Entre as funcionalidades, estão o controle de treinamentos obrigatórios, acompanhamento de indicadores e relatórios exigidos pela legislação, tudo em um ambiente intuitivo e acessível.

Mais do que tecnologia, a proposta oferece consultoria personalizada, com profissionais das áreas de psicologia, psiquiatria, educação física (ginástica laboral), terapias integrativas e odontologia estética, entre outros.
O objetivo é construir ambientes de trabalho mais humanos, seguros e saudáveis, onde o bem-estar e o desempenho caminham juntos.

Prevenção é investimento, não custo

O contador e cofundador André Cunha destaca o impacto financeiro positivo da iniciativa para as empresas:

“A empresa que investe em prevenção reduz custos com afastamentos, melhora o clima organizacional e ainda ganha vantagem competitiva. Cumprir a NR-1 é mais do que estar regularizado, é cuidar de pessoas e resultados.”

A plataforma já está em fase de implantação em empresas de diversos portes, e os fundadores planejam expandir o serviço para todo o país nos próximos meses.
A inauguração oficial aconteceu no dia 2 de outubro, no Tulum Lounge (Jardim Amália), reunindo parceiros e profissionais da área da saúde.

O projeto promete ser um divisor de águas na forma como as organizações encaram a saúde ocupacional, transformando a obrigação legal em uma poderosa ferramenta de bem-estar e sustentabilidade corporativa.

 

17 de outubro de 2025
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