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2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
Autor

Isadora Ferreira

Isadora Ferreira

Mulher votando em urna eletrônica

Apesar de representarem 52,47% do eleitorado, mulheres ainda são tratadas como vantagem eleitoral para homens

por Isadora Ferreira 6 de novembro de 2025

Opinião

Em meio ao mês em que se celebram os 92 anos da instituição do voto feminino no Brasil, é necessário lembrar que esta conquista não foi um presente, mas fruto de décadas de luta e mobilização coletiva. O direito de votar e ser votada, reconhecido em 1932, marcou um avanço civilizatório na consolidação da democracia brasileira.

Hoje, as mulheres representam a maioria do eleitorado do país. São mais de 81,8 milhões de eleitoras, o equivalente a 52,47% do total, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE, 2024). Destas, 20 milhões estão na faixa etária entre 45 e 59 anos. Os homens somam cerca de 74,1 milhões de eleitores, o que corresponde a 47,51%.

Infográfico Eleitoras Mulheres

Fonte: TSE, 2024.

Esse dado revela não apenas força numérica, mas também uma responsabilidade coletiva: a de garantir que as políticas públicas atendam de forma concreta às necessidades das mulheres, que ainda enfrentam desigualdades históricas e estruturais.

O voto feminino como instrumento de poder masculino

Imagem Voto FemininoApesar dos avanços, é preciso reconhecer uma realidade incômoda e estrutural: o voto feminino tem sido, muitas vezes, instrumentalizado como uma forma de violência política contra as próprias mulheres. Homens em posições de poder se beneficiam massivamente dos votos femininos para alcançar cargos eletivos, mas convertem essa legitimidade democrática em políticas que raramente atendem às necessidades femininas.

Trata-se de uma apropriação silenciosa, mas persistente. O voto da maioria do eleitorado é usado para garantir poder, prestígio e acesso a recursos públicos, mas o retorno dado às mulheres é mínimo — políticas insuficientes, subfinanciadas ou simplesmente inexistentes. É uma relação de exploração política: colhem os benefícios do voto feminino enquanto mantêm intactas as estruturas de desigualdade que os favorecem.

Essa dinâmica configura uma forma sutil, porém devastadora, de violência política de gênero. As mulheres concedem legitimidade democrática, sustentam carreiras políticas e elegem representantes que, uma vez no poder, ignoram sistematicamente suas demandas. Quantos políticos eleitos majoritariamente por mulheres lutam de fato por creches em tempo integral? Quantos priorizam o combate à violência doméstica? Quantos defendem igualdade salarial com a mesma força com que pedem votos?

A sub-representação feminina nos espaços de poder não é acidental, mas funcional a esse sistema. Enquanto os homens ocupam a maioria dos cargos decisórios, continuam se beneficiando do voto feminino sem o compromisso de transformar a realidade das mulheres.

A dívida histórica e o compromisso necessário

Apesar de serem maioria entre os eleitores, as mulheres ainda enfrentam disparidades salariais, sobrecarga com trabalho doméstico e de cuidado não remunerado, violência de gênero e sub-representação nos espaços de poder. É fundamental que o Estado brasileiro reconheça essas questões e implemente políticas públicas robustas voltadas para a equidade de gênero, incluindo creches em tempo integral, combate à violência doméstica, igualdade salarial e incentivo à participação feminina na política.

A equidade de gênero não é apenas uma pauta feminina, mas uma responsabilidade de toda a sociedade. Os homens, especialmente aqueles que ocupam cargos conquistados com votos femininos, têm uma dívida histórica e democrática a saldar. Precisam enxergar as desigualdades estruturais, posicionar-se ativamente contra a violência às mulheres e, principalmente, comprometer-se de verdade com o desenvolvimento de políticas públicas baseadas no respeito e no direito à igualdade. Combater o machismo, desconstruir privilégios e promover ambientes seguros e igualitários não são gestos de bondade: são obrigações democráticas para com a maioria do eleitorado.

Celebrar o dia da instituição do direito ao voto feminino é também denunciar sua instrumentalização. Além de cobrar o fim da violência política silenciosa que transforma a participação das mulheres em combustível para a manutenção do poder masculino. É exigir que o voto feminino deixe de ser apenas utilizado e passe a ser efetivamente honrado com políticas públicas concretas que transformem as realidades das mulheres, não apenas em promessas de campanha esquecidas após a posse.

O voto feminino não pode continuar sendo extraído sem retorno. A democracia brasileira só será plena quando a maioria do eleitorado tiver suas demandas reconhecidas como prioridade política, não como favor.

Crédito Colaboradora

6 de novembro de 2025
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Renata Pançardes, apresentadora, e Hosana Cruz, pastora e missionária

Entre a fé e a dança, Hosana Cruz transforma missão em Angola em projeto social que acolhe e inspira mulheres

por Isadora Ferreira 5 de novembro de 2025

A bailarina e pastora Hosana Cruz atravessou o oceano movida por um chamado: servir. Em uma viagem missionária ao continente africano, ela encontrou crianças órfãs vivendo em condições de extrema pobreza e, a partir dessa experiência, decidiu transformar sua vocação em propósito.

“Minha vocação tem sido um instrumento para servir e lançar sementes de bondade. Poder servir a uma comunidade, servir a uma nação como a África, através do meu talento, é muito mais do que ser abençoada, pois a dança prospera e permite prosperar outras pessoas, de abençoar”, contou em entrevista à titular do Diário Delas, Renata Parçardes.

Aos 50 anos, Hosana Cruz deixou para trás o conforto da rotina em Volta Redonda, no Sul Fluminense, para viver dias de intensa entrega em Angola. Lá, conheceu orfanatos e comunidades marcadas pela escassez. “Uma menina de 11 anos segurou na minha mão e disse ‘mãe, me adota’. Eu não tive palavras”, relembra.

 

 

De volta ao Brasil, ela fundou o Projeto Blue, que oferece aulas de balé e oficinas de arte para mais de 170 crianças em Angola. Parte dos recursos vem da venda de produtos desenvolvidos pelo grupo, como a boneca Esperança, confeccionada em oficinas por mulheres que também enfrentavam depressão. “A primeira bonequinha levava o nome de uma menina do orfanato. Quando você compra, passa a orar por uma criança. É uma forma de missão com as mãos e com o coração.”

Hosana Cruz, idealizadora do Projeto Blue

A experiência também fez Hosana Cruz repensar o valor da presença e da generosidade. “Hoje aprendi que o presente é o agora. Não há nada mais importante do que estar aqui, ouvir, abraçar e agradecer. O mundo está muito agitado, mas ainda é possível escolher o amor”.

O Blue se tornou um movimento de mulheres que encontraram, em diferentes formas de doação, uma maneira de transformar vidas, inclusive as próprias. “Quando a gente serve, a gente também é curada. A generosidade é uma semente que sempre floresce”, diz.

 

 

O que mais te marcou na viagem à África?

Sem dúvida, o olhar das crianças. O pedido daquela menina por uma mãe e o choro de um bebê que não queria me soltar foram momentos que me atravessaram. Eles me mostraram o quanto o amor é universal e o quanto ainda há espaço para agir com compaixão.

Como nasceu o Projeto Blue?

Ele nasceu da necessidade. Fui à África para dar aulas de balé, mas entendi que precisava ir além. Quando voltei, decidi criar algo que pudesse manter viva aquela esperança. Assim surgiram os produtos e as bonecas, que sustentam as aulas e unem mulheres em propósito.

O que você diria para mulheres que acham que é tarde para recomeçar?

Não é tarde. Cada dia é uma nova oportunidade. Acordar já é um grande motivo para se alegrar. Seja qual for o plano, comece com uma oração e confie. O amor e a fé sempre apontam o caminho certo.

 

A entrevista completa pode ser acompanhada na íntegra no canal do Diário Delas no YouTube, por meio deste link.

5 de novembro de 2025
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Mão feminina e itens de natal

Tendência Cherry e maximalismo marcam a decoração de Natal em 2025

por Isadora Ferreira 4 de novembro de 2025

O Natal de 2025 deve ser marcado por cores intensas, brilho e composições exuberantes. Depois de um período em que o minimalismo e o conforto dominaram as casas, sobretudo durante a pandemia, a nova temporada traz de volta o maximalismo, com grandes arranjos, mistura de texturas e a cor que promete ser destaque: o cherry, tom que transita entre o vermelho profundo e o bordô.

De acordo com Sônia Bartolomeu, decoradora com mais de 30 anos de experiência, as pessoas voltaram a buscar uma decoração que traduza o clima de celebração. “Estamos em uma fase de mega decorações. O público quer reviver a magia do Natal em grande escala, com cor, brilho e emoção”, afirma.

A tendência também aposta na estética monocromática, em que variações de uma mesma cor criam composições sofisticadas e harmônicas. Ainda assim, os tons clássicos como vermelho, verde e dourado continuam presentes. Para Sônia, o segredo está no equilíbrio entre tradição e inovação. “O importante é ter sensibilidade e criatividade na hora de escolher as cores e montar cada detalhe”, diz.

A high angle shot of pine cones in fir branches

Os elementos naturais ganham protagonismo nas composições. Além das tradicionais árvores e guirlandas, aparecem sementes, galhos secos, flores desidratadas, pinhas e até papelão reaproveitado. “Tudo pode ser reutilizado. A decoração não precisa ser cara, mas criativa e afetiva”, explica a decoradora.

As luzes seguem em evidência, com foco no aconchego e no apelo emocional. As lâmpadas LED de tom amarelo quente, com piscas lentos, são as preferidas da temporada. “A luminosidade tem poder sensorial. O piscar das microlâmpadas desperta prazer e cria uma sensação de bem-estar”, afirma.

Mais do que estética, o Natal de 2025 deve ser guiado por emoção. “Tudo que é lúdico envolve, independentemente da idade. O Natal já traz essa ideia de família, de união. E a decoração é o que ajuda a traduzir isso dentro de casa”, completa Sônia Bartolomeu.

4 de novembro de 2025
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