A mãe que trabalha fora, a que fica em casa e todas as outras

Porque não existe um modelo certo de ser mãe, e tá tudo bem

por rayla peixoto

Sul Fluminense

Mãe que acorda cedo, encara transporte público, relógio e reuniões.
Mãe que vive o cronograma da escola, da casa e da lancheira.
Mãe que empreende, mãe que estuda, mãe que cuida, mãe que corre, às vezes tudo isso junto.

Não importa como, onde ou quantas horas por dia: ser mãe é sempre um trabalho de dedicação e presença. Mesmo quando bate o cansaço, a dúvida ou a comparação, o amor está ali, pulsando em cada decisão.

 

Cada caminho é legítimo

Ainda há quem compare:
“Ah, mas ela não trabalha fora…”
“Ah, mas ela mal vê os filhos durante o dia…”

A verdade é que não existe um único jeito certo de viver a maternidade. O que existe são escolhas possíveis dentro de realidades diferentes. Mães que ficam em casa têm demandas físicas e emocionais intensas. Mães que trabalham fora também. Mães que equilibram as duas funções, idem. E todas elas merecem o mesmo respeito e acolhimento.

O amor não se mede pelo tempo, mas pela intenção

Estar presente nem sempre é estar o tempo todo. Tem mãe que encontra nos momentos curtos uma intensidade linda de conexão. Tem mãe que dedica o dia inteiro aos filhos, com entrega e doação. Tem mãe que precisa se dividir e faz isso com o coração apertado, mas firme.

A maternidade é feita de escolhas possíveis, e muitas vezes de renúncias silenciosas. Comparar maternidades só nos afasta do que realmente importa: o amor real, a escuta e o cuidado.

 

Todas as mães, todos os jeitos

  • Mãe que amamenta, mãe que dá fórmula.
  • Mãe que volta ao trabalho, mãe que pausa a carreira.
  • Mãe solo, mãe em dupla, mãe de muitos, mãe de um.
  • Mãe que pariu, mãe que adotou.
  • Mãe que chora no banho e mãe que finge que tá tudo bem.
  • Mãe que ama, que erra, que aprende, que tenta todo dia.

Freedom — cuteilove: Mãe, me desculpe se um dia te...

Toda mãe merece ser reconhecida pelo esforço invisível, pela coragem de recomeçar e pela força que só quem materna conhece.

O mundo seria mais leve se, ao invés de julgar, a gente aprendesse a acolher. A maternidade é plural, e é justamente aí que mora a sua beleza.

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