Sul Fluminense
Mãe que acorda cedo, encara transporte público, relógio e reuniões.
Mãe que vive o cronograma da escola, da casa e da lancheira.
Mãe que empreende, mãe que estuda, mãe que cuida, mãe que corre, às vezes tudo isso junto.
Não importa como, onde ou quantas horas por dia: ser mãe é sempre um trabalho de dedicação e presença. Mesmo quando bate o cansaço, a dúvida ou a comparação, o amor está ali, pulsando em cada decisão.
Cada caminho é legítimo
Ainda há quem compare:
“Ah, mas ela não trabalha fora…”
“Ah, mas ela mal vê os filhos durante o dia…”
A verdade é que não existe um único jeito certo de viver a maternidade. O que existe são escolhas possíveis dentro de realidades diferentes. Mães que ficam em casa têm demandas físicas e emocionais intensas. Mães que trabalham fora também. Mães que equilibram as duas funções, idem. E todas elas merecem o mesmo respeito e acolhimento.
O amor não se mede pelo tempo, mas pela intenção
Estar presente nem sempre é estar o tempo todo. Tem mãe que encontra nos momentos curtos uma intensidade linda de conexão. Tem mãe que dedica o dia inteiro aos filhos, com entrega e doação. Tem mãe que precisa se dividir e faz isso com o coração apertado, mas firme.
A maternidade é feita de escolhas possíveis, e muitas vezes de renúncias silenciosas. Comparar maternidades só nos afasta do que realmente importa: o amor real, a escuta e o cuidado.
Todas as mães, todos os jeitos
- Mãe que amamenta, mãe que dá fórmula.
- Mãe que volta ao trabalho, mãe que pausa a carreira.
- Mãe solo, mãe em dupla, mãe de muitos, mãe de um.
- Mãe que pariu, mãe que adotou.
- Mãe que chora no banho e mãe que finge que tá tudo bem.
- Mãe que ama, que erra, que aprende, que tenta todo dia.
