Escritora carioca, romancista e sobrinha de Paulo Coelho, traz lançamento à Resende

Na última quinta-feira (4), Maria Elisa Coelho foi recebida na cidade Sul Fluminense para uma tarde de autógrafos

por Maria Eduarda

A escritora carioca Maria Elisa Coelho, também jornalista e produtora cultural, esteve em Resende na última quinta-feira (4) para o lançamento de Bluebell, romance que mistura fantasia, história e realidade. A autora foi recebida na cidade para uma tarde de autógrafos e conversa com leitores, marcando a chegada da obra ao Sul Fluminense após passagens por Dubai, em 2020, e pelos Estados Unidos.

Maria Elisa Coelho é escritora, jornalista e produtora cultural. Nascida na capital do estado, ela diz sentir-se pertencente à Resende, cidade onde construiu laços, acumulou histórias e formou parte essencial de sua identidade e trajetória. O afeto da autora por Resende e pelas pessoas de lá dialoga diretamente com a proposta de BlueBell, obra que percorre virtudes humanas universais como o amor, a gratidão e a humildade. 

 

O livro convida o leitor a refletir sobre os tempos modernos, marcados pelo volume excessivo de informações e pelo ritmo acelerado do cotidiano. A obra também se apresenta como um convite a pausar, sair da rotina e se permitir estar verdadeiramente presente. A imersão em uma narrativa que mistura romance, aventura e mistério promete surpreender.

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Opinião Diário Delas

Nota: 5/5

Em Bluebell, Maria Elisa Coelho apresenta um romance que combina atmosfera europeia, delicadeza espiritual e um toque de fantasia para narrar a jornada interior de Chiara di Bernardi, uma jovem arquiteta italiana inquieta diante das expectativas sociais que a cercam. A obra não se constrói sobre grandes reviravoltas, mas sobre a lenta e sensível descoberta de propósito, movimento que se revela nas pequenas epifanias, nos símbolos recorrentes e nos encontros que parecem guiados por algo maior.

O romance utiliza metáforas fortes, como as bluebells que dão nome ao livro, para sugerir um caminho de amadurecimento. A presença desses elementos cria uma sensação de fábula moderna, em que realidade e simbolismo caminham lado a lado.

A escrita possui cenas que evocam paisagens italianas, bibliotecas antigas e atmosferas quase oníricas. O texto convida o leitor a desacelerar, absorver os detalhes e acompanhar a protagonista em sua busca por sentido, que dialoga com dilemas contemporâneos sobre identidade, propósito e o peso das escolhas.

Sem revelar seus mistérios centrais, Bluebell se afirma como um romance de formação espiritual, que aposta na sensibilidade e na introspecção como motores narrativos. É uma obra que se oferece como espelho: mais do que acompanhar a trajetória de Chiara, o leitor é convidado a observar a própria inquietação e a se aproximar das virtudes que sustentam uma vida mais consciente.

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