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2023 - Todos direitos reservadosDiário delas
Categoria:

Maternidade

A mãe que eu me tornei

por rayla peixoto 19 de maio de 2025

Sul Fluminense 

A maternidade é um dos capítulos mais transformadores da vida de uma mulher. Mais do que fraldas, noites sem dormir e uma nova rotina, ela vem acompanhada de um redescobrimento profundo da própria identidade.

Se antes havia um “eu” com planos, horários e certezas, depois da chegada de um filho esse “eu” se reinventa. E isso não é sobre perder quem se era — é sobre reconstruir quem se é, com novas camadas, novos afetos e um novo olhar sobre o mundo e sobre si mesma.

Identidade em movimento

Uma das grandes mudanças que a maternidade traz é a quebra de padrões antigos. Muitas mulheres relatam a sensação de renascer: valores mudam, prioridades se ajustam e aquela pergunta — “quem eu sou agora?” — vira uma espécie de bússola interna.

A mulher profissional, a parceira, a filha, a amiga… todas essas versões coexistem com a nova identidade de mãe, que exige espaço, cuidado e, muitas vezes, reconciliação com partes que estavam esquecidas.

Redescobertas e recomeços

A maternidade também pode ser um catalisador para mudanças positivas. Muitas mulheres se descobrem mais fortes, criativas, resilientes. Mudam de carreira, criam novos projetos, aprendem a impor limites e passam a dizer “não” sem culpa.

É como se o nascimento de um filho também marcasse o nascimento de uma nova versão da própria mulher, com mais coragem para ser quem se quer ser, mesmo que isso leve tempo para se entender.

Autoestima e cuidado

Entre tantas demandas, uma das tarefas mais desafiadoras é não se esquecer de si. Recuperar o autocuidado, mesmo que em pequenas doses diárias, vira uma forma de resistência. Um banho em paz, uma ida ao mercado sozinha, um tempo para estudar algo novo… tudo passa a ter outro significado.

Reconectar-se com o corpo, aceitar as transformações físicas e mentais e reaprender a gostar da imagem refletida no espelho são movimentos diários,e extremamente potentes.

34 tatuagens de mães e filhos para você compartilhar o amor - Catraca Livre

Como nos contou Aline Franco:

“São muitas transformações! Passei a enxergar a vida com mais profundidade. Descobri muita coragem. A maternidade me fez mais forte, mais sensível, mais humana e mais perto do Senhor. Ver a bondade Dele através de duas pessoinhas que dependem tanto de mim enche meu coração de gratidão porque eu sei que dependemos do Senhor. A minha maternidade está segura porque Deus tem conduzido. Ser mãe, esposa, mulher, profissional… a vida é uma só e pode ser linda!”

 

19 de maio de 2025
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A Mulher que existe por trás da maternidade

por rayla peixoto 16 de maio de 2025

Sul Fluminense

Ser mãe é transformador. É como se uma nova versão de nós nascesse junto com o filho. Mas… e a mulher que existia antes? Onde ela fica?

Muitas vezes, quando os filhos chegam e a mulher passa a se dedicar quase exclusivamente ao papel de mãe, algo dentro dela começa a se apagar. O desejo esfria. O corpo se cala. A libido some. E o sexo… tende a acabar porque, quem sente prazer? Quem deseja? Quem se entrega?

A figura da mãe ou a figura da mulher?

História Stalker - Uma garota pode sonhar. - História escrita por  castelablanco - Spirit Fanfics e Histórias

Quando a Mulher desaparece, o prazer também vai embora

Quando transformamos 100% do nosso tempo em ser mãe, corremos o risco de matar, lentamente, a mulher que vive em nós. E viver essa Mulher não é egoísmo. É necessário reconhecer que o prazer, o desejo, a intimidade e a conexão com o corpo são necessidades humanas  e femininas.

Sim! A maternidade é exaustiva, especialmente no início. A gente ama como nunca. Se doa como nunca. Mas também se esquece como nunca.

A função materna é nutrir, amamentar, proteger. Mas a função da mulher é ser mulher. E ser mulher inclui: ter desejo, buscar prazer, se permitir sentir; inclusive através do sexo (entre tantas outras coisas).

E se você ainda não é mãe, mas se comporta como tal dentro da relação, cuidando, controlando, organizando tudo e tratando o parceiro como um filho,  isso também pode estar sufocando a mulher que você é.

Então reflita, você tem lembrado de ser mulher… ou só tem vivido como mãe? Você pode e deve equilibrar essas potências. Pode amar seus filhos, cuidar da família e ainda assim ter tempo pra si, pro corpo, pro prazer.

Além do mais, os filhos aprendem mais com o que veem do que com o que ouvem. E quando veem uma mulher que se permite ser inteira, eles aprendem sobre liberdade. Aprendem que cuidar de si é tão importante quanto cuidar dos outros. Aprendem que o amor não anula o desejo e sim, que pode até fortalecê-lo.

 

Tá, mas como voltar a ser mulher quando se está exausta?

Eu sei. A rotina puxa, a casa exige, o  corpo cansa e  o desejo parece distante, quase um luxo. Mas e se, em vez de esperar muito tempo e muita energia, você começasse com o possível?

Pequenas práticas reconectam você com a função Mulher mesmo em meio à função Mãe.

 

Toque-se sem objetivo: não é sobre prazer sexual direto e sim sobre lembrar que você tem um corpo. Passe creme, toque o rosto, o colo, o ventre com presença como se estivesse dizendo “eu estou aqui;

 

Dance uma música só pra você. No banho, na cozinha, sozinha no quarto. Escolha uma música que te faça sentir sensual, viva, livre;

 

Fale com a mulher que existe em você. Pode parecer bobo, mas palavras criam realidade;

 

Marque um encontro com suas amigas  sem culpa Sair com amigas não é abandono, é alimento. Rir, conversar besteira, lembrar que você é mais do que rotina;  tudo isso te reativa por dentro. A mulher floresce no coletivo. Permita-se!

 

 

Saia com sua parceria sem ser “pai e mãe” por uma noite. Nada de falar de escola, fralda ou boletos. Combina: “Hoje a gente só fala de nós dois.” Redescubram o casal, a conexão, o desejo sem precisar transar no fim pra validar a intimidade. E se acontecer, curta bastante o momento;

Cultive prazer não-sexual diariamente Qual foi a última vez que você fez algo só porque te dava prazer? Ler um livro. Comer devagar. Deitar no sol. Dormir, relaxar ouvindo música. Prazer também mora no pequeno e ele prepara o terreno pro grande.

Permita-se NÃO estar disponível o tempo todo. A função Mãe exige presença, mas a função Mulher exige espaço. Crie micromomentos onde você não está servindo ninguém além de si mesma. Desligar-se é permitir-se voltar. Não espere o momento perfeito.

 

Viva a maternidade sem deixar de viver a Mulher e o prazer que você merece!

 

 

16 de maio de 2025
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Ser mãe e ser mulher

por rayla peixoto 13 de maio de 2025

Sul Fluminense

A maternidade transforma. Isso todo mundo sabe. Mas o que pouca gente fala é sobre o quanto essa transformação pode, muitas vezes, fazer com que a mulher se sinta perdida de si mesma. Entre mamadeiras, agendas escolares, noites mal dormidas e todas as demandas que a maternidade exige, é comum que muitas mães se perguntem: onde foi parar a mulher que eu era antes de tudo isso?

 

 

A verdade é que, ao se tornar mãe, a identidade se expande. Mas, nesse processo, também pode se desfocar. O tempo que antes era só seu agora é compartilhado, e na maioria das vezes, direcionado quase exclusivamente para cuidar de alguém. Aos poucos, os desejos, vontades, projetos e até pequenos prazeres vão ficando para depois. E o depois vira um lugar onde a mulher quase nunca chega.

 

Redescobrir-se após a maternidade não é sobre voltar a ser quem se era antes, mas sobre se reconhecer novamente dentro da nova versão de si mesma. É compreender que ainda existe, sim, espaço para a mulher que ama, sonha, deseja, cria, sente, erra e quer se cuidar. Que você pode ser mãe, mas também pode ser vaidosa, empreendedora, sensual, estudiosa, ambiciosa ou o que quiser ser.

 

 

Essa reconexão, muitas vezes, começa em passos pequenos. Pode ser num momento de silêncio só seu, numa ida ao salão, num curso que sempre quis fazer, numa tarde sem culpa vendo série ou numa caminhada onde você simplesmente ouve sua música favorita. É nesses pequenos rituais que a mulher por trás da mãe vai se lembrando de si. E isso não é egoísmo, é autocuidado. É saúde emocional. É amor próprio.

 

 

É importante também silenciar a culpa que insiste em dizer que se cuidar é negligenciar. Porque quando uma mulher se respeita, se valoriza e cuida de si, ela também ensina aos seus filhos, com o exemplo, sobre limites, equilíbrio e amor saudável.

No fim das contas, ser mãe e ser mulher não são papéis que se anulam. Pelo contrário: eles se complementam. E quando essa harmonia é encontrada, o dia a dia se torna mais leve, mais bonito, mais real. Afinal, uma mãe que se sente bem consigo mesma não apenas floresce, ela inspira.

 

Neste Mês das Mães, fica o convite: cuide de quem cuida. E, principalmente, cuide de você.

13 de maio de 2025
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Estilo de Mãe Moderna

por rayla peixoto 9 de maio de 2025
Sul Fluminense

 

Quem disse que ser mãe é sinônimo de abrir mão do estilo? A maternidade muda muita coisa — inclusive o guarda-roupa — mas não precisa apagar a essência de quem a gente é. Pelo contrário: esse momento da vida pode ser uma oportunidade perfeita para redescobrir seu estilo com mais autenticidade, conforto e personalidade.

 

A verdade é que, para a mãe moderna, não existe mais espaço para roupas que incomodam ou não representam sua identidade. A busca é por praticidade sim, mas sem perder de vista o toque pessoal, a criatividade e aquele “algo a mais” que só você tem.

 

O conforto deixou de ser básico, virou tendência.

Tênis estilosos, vestidos amplos, conjuntos de alfaiataria com tecidos leves, jeans de cintura alta e modelagens mais soltas são alguns dos queridinhos dessa geração de mães que querem se sentir bem — sem abrir mão da beleza. Afinal, cuidar dos filhos, trabalhar, resolver mil coisas e ainda estar confortável é uma exigência da vida real.

E sabe o que é melhor? A moda acompanhou esse movimento. Hoje temos marcas que investem em tecidos tecnológicos, modelagens inteligentes e coleções pensadas para quem vive intensamente todos os papéis do dia.

 

 

Peças-chave para o guarda-roupa da mãe moderna:

  • Macacões: versáteis, fáceis de combinar e com zero chance de erro.
  • Blazer oversized: traz estilo instantâneo para o look (e ainda cabe uma fraldinha na bolsa).
  • Tênis estilosos: sim, dá para ser cool com conforto nos pés.
  • Camisa branca: o clássico que vai do colégio à reunião e ainda fica bem no jantarzinho de sábado.
  • Bolsa tiracolo ou mochila fashion: estilo + funcionalidade = tudo que a gente precisa.

 

Estilo é sobre quem você é, e não sobre regras

Uma das coisas mais legais de ser uma mulher adulta é entender que estilo não tem a ver com tendências, e sim com identidade. Se antes da maternidade você era apaixonada por cores vibrantes, estampas ou um look mais despojado, nada te impede de manter isso agora.

Pelo contrário, reinventar seus looks com a sua nova rotina pode ser um resgate de autoestima e uma forma de se reconectar com a mulher por trás da mãe.

 

Se olhar com mais carinho também é autocuidado

Entre um compromisso e outro, escolher um look que você ama pode parecer um detalhe. Mas é justamente nesses pequenos gestos que a gente se encontra de novo. Uma roupa confortável que te deixa confiante, uma make leve que te faz brilhar por dentro, tudo isso importa.

No fim, o estilo da mãe moderna é só mais uma expressão de tudo o que ela já é: prática, cheia de amor, com o coração acelerado e os pés no chão. E, claro, linda do jeitinho dela.

 

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Queremos saber: qual peça do seu guarda-roupa é sua favorita desde que você virou mãe? Comenta com a gente lá no Instagram do Diário Delas!

9 de maio de 2025
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Mãe também descansa

por rayla peixoto 8 de maio de 2025

Sul Fluminense

Se você é mãe e já se pegou tentando fazer mil coisas ao mesmo tempo, com a sensação de que precisa dar conta de tudo (e de todos), respira fundo: você não está sozinha. A maternidade é linda, sim. Mas também pode ser exaustiva. E o que quase ninguém diz com todas as letras é que… mãe também cansa. E mais do que isso: mãe também pode, e deve, descansar.

Por que ainda sentimos culpa?

A cultura da supermãe ainda é muito presente. Aquela ideia de que, se não estiver sobrecarregada, não está sendo uma mãe “de verdade”. Mas a verdade é que essa pressão só gera frustração, estafa e, em muitos casos, até crises de ansiedade. Como se cuidar virasse sinônimo de egoísmo.

“A culpa materna é uma construção social que idealiza a mãe como um ser que vive apenas em função dos filhos”, explica a psicóloga Juliana Alves. “Mas uma mulher saudável, com energia, alegria e tempo para si, cuida muito melhor do que uma que vive no limite.”

Descansar é um ato de amor

Você já parou pra pensar que parar um pouco, colocar os pés pra cima ou simplesmente dizer “hoje não” também é uma forma de amor? Não só por você, mas também pelos seus filhos. Mães que se cuidam ensinam, com o exemplo, que autocuidado não é luxo, é necessidade.

E o descanso não precisa ser uma viagem pra Bali (apesar de que seria ótimo, né?). Às vezes, pode ser um banho mais demorado, uma série no fim da noite, 10 minutos de silêncio com um café quente, ou até pedir ajuda sem culpa.

Mas como fazer isso acontecer?

A gente sabe que na prática não é simples. Mas algumas pequenas mudanças na rotina podem ajudar:

Faça pausas conscientes: Todo mundo precisa de respiro. Coloque um alarme no celular para lembrar de parar, respirar e tomar uma água.

Desconecte um pouco: Se desligar das redes e notificações por um tempo pode trazer mais presença e leveza ao dia.

Divida tarefas: Você não precisa dar conta de tudo. Delegar é sabedoria, não falha.

Converse com quem vive a mesma fase: Ter uma rede de apoio, mesmo que virtual, faz toda diferença. Compartilhar tira o peso.

Permita-se: Comer algo que gosta, fazer terapia, sair sozinha ou com amigas, dormir até mais tarde… Isso não faz de você menos mãe. Faz de você uma mãe mais inteira.

 

No fim do dia…

A maternidade não precisa ser uma eterna corrida de obstáculos. Ela pode (e merece!) ser mais leve. E tudo começa quando a gente se dá permissão para existir além do papel de mãe. Afinal, ser mãe é só uma das partes lindas de quem você é.

E você, já se permitiu descansar hoje?

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GIF MANIA

 

8 de maio de 2025
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A Sobrecarga na Maternidade

por rayla peixoto 29 de abril de 2025

Sul Fluminense

Ser mãe é uma das experiências mais transformadoras da vida. Mas, diferentemente das imagens idealizadas que vemos nas redes sociais, a maternidade real é feita de noites mal dormidas, dúvidas silenciosas, brinquedos espalhados pelo chão e um coração que vive dividido entre o desejo de dar conta de tudo e o cansaço de tentar.​​​​​​​​​ Não é incomum que mulheres se sintam sobrecarregadas nesse papel. Afinal, durante muito tempo fomos ensinadas a acreditar que ser boa mãe é sinônimo de dar conta de tudo sozinha — o trabalho, a casa, os filhos, a vida conjugal, os cuidados com a saúde, com a aparência, com o emocional. E quando o corpo ou a mente pede pausa, a culpa chega primeiro: “Mas eu quis ser mãe”, “Tem tanta gente em situação pior”, “Não posso reclamar”.​​ A verdade é que querer bem um filho não significa ser imune ao cansaço. Amar não é dar conta de tudo — é, justamente, reconhecer os próprios limites para seguir cuidando com mais presença e saúde. E aí entra um ponto essencial, que muitas vezes é ignorado: é possível — e necessário — pedir ajuda.

 

A armadilha da culpa

A culpa materna tem raízes profundas. Ela nasce da pressão cultural de ser “mãe perfeita”, uma figura quase mitológica que tudo suporta e nunca falha. Quando a realidade bate à porta — com o bebê chorando, o almoço atrasado, o e-mail urgente do trabalho —, essa imagem perfeita começa a desmoronar. E ao invés de acolhermos nossa humanidade, nos punimos por não sermos super-heroínas.​​​​​​​​​​​Mas vale lembrar: a culpa nem sempre é sinal de erro. Muitas vezes, ela só mostra que você está se cobrando além da conta. Sentir-se exausta não é falha de caráter. É sinal de que algo precisa mudar.

 

Por que é tão difícil pedir ajuda?

Pedir ajuda pode parecer uma confissão de fraqueza. Muitas mães relatam medo de serem julgadas ou de parecerem incompetentes. Outras nem sabem por onde começar porque estão tão mergulhadas na rotina que mal conseguem nomear o que precisam.

Além disso, existe a falsa ideia de que o cuidado com os filhos é uma responsabilidade exclusivamente materna. Não é. Cuidar de uma criança é tarefa de uma rede, de um parceiro, familiares, amigos, vizinhos, profissionais.

 

Como começar a pedir ajuda, sem culpa
  1. Reconheça seus limites: O primeiro passo é validar o que você sente. Se está cansada, irritada, esgotada — esses sentimentos não são frescura, são sinais legítimos. Dê nome ao que está difícil.
  2. Reflita sobre o que pode ser dividido: Quais tarefas você está assumindo sozinha que poderiam ser compartilhadas? Fazer essa lista é libertador. Às vezes, você vai perceber que está sobrecarregada com coisas que ninguém te pediu, mas que você assumiu por costume ou pressão interna.
  3. Comunique com clareza: Não espere que o outro adivinhe. Fale com gentileza, mas com firmeza. Algo como: “Preciso de ajuda para preparar o jantar nos dias da semana”, ou “Pode buscar as crianças na escola duas vezes por semana? Está pesado pra mim”.
  4. Permita-se aceitar ajuda: Quando alguém se oferece para cuidar das crianças por uma tarde, dizer “sim” não é abandono, é autocuidado. Delegar não diminui o valor do seu amor. Ao contrário, te ajuda a estar melhor para os momentos em que quiser estar presente.
  5. Envolva os filhos no processo: Se forem maiores, chame-os para participar das tarefas, ensine-os sobre colaboração. Isso não apenas te ajuda, como os prepara para a vida com mais empatia e responsabilidade.

 

A maternidade possível

Não existe maternidade perfeita, existe maternidade possível. Aquela que reconhece que uma mãe feliz não é a que faz tudo, mas a que se cuida para continuar amando com saúde. Se você está cansada, peça ajuda. Se está chorando no banheiro, escreva para uma amiga. Se sente que precisa de mais suporte emocional, procure um profissional. O cuidado com você é também um cuidado com seus filhos.​​​​​​​​​​Acolha sua humanidade. Sua vulnerabilidade não te diminui como mãe, te aproxima da verdade, da conexão e da força que existe em pedir socorro quando necessário. Ninguém nasceu para ser ilha. E você não precisa estar sozinha.

 

 

29 de abril de 2025
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Criança raiz

por rayla peixoto 25 de abril de 2025

Sul Fluminense

Eu sou Luana, mãe do Luca, e talvez você também esteja nesse dilema: como criar nossos filhos num mundo que não para?

Tem dias que a gente mal termina o café e já tá atrasada pra escola, pro trabalho, pras tarefas da casa. Entre o trânsito, o celular que não para de apitar e o monte de coisas que precisamos dar conta, é fácil deixar a infância passar no modo automático.

Só que um dia me peguei pensando: será que o Luca tá mesmo vivendo a infância dele… ou só acompanhando o nosso ritmo?

Foi aí que voltei pra minha própria história. Cresci na roça. Brincava até escurecer, subia em árvore como se fosse o parquinho do bairro, ia pra escola a cavalo e catava fruta no pé. Nada disso era extraordinário pra mim — era só vida. Meus pais nunca chamaram isso de “infância raiz”, só viveram. E isso me moldou de um jeito que hoje eu entendo: me fez forte, conectada com o simples e com valores sólidos.

Por isso, aqui em casa, a gente tenta equilibrar. O Luca vê TV, sim. Já viu desenho no celular. Mas a prioridade é brincar.

Brincar mesmo. De correr, de se sujar, de inventar mundos no quintal. Brincar sem roteiro nem aplicativo.

Arquivo pessoal Luana Andrade

Outro dia, ele tava montado no cavalo, com a camisa suja de terra, molhada de água e um sorriso de orelha a orelha. Naquele momento, percebi: ele tava aprendendo coragem, empatia, confiança — sem perceber. A equitação, além do físico, ensina respeito e parceria. E isso, nenhuma tela entrega.

A gente vive num tempo em que a infância precisa caber entre a aula de inglês e a natação. Infância é pausa. É tédio que vira brincadeira. É sujeira que vira história.

E não, você não precisa morar na roça pra ter uma criança raiz. O conceito não tá no CEP, tá nas escolhas que a gente faz.

 

 

 

 

 Aqui vão coisas simples e possíveis no dia a dia:
–  Trocar 20 minutinhos de tela por uma ida à praça, pode até brincar descalço mesmo.
                            – Visitar uma feira, uma horta, um parquinho de chão batido.
                           –  Convidar o filho pra cuidar de uma planta ou dar água pro cachorro.
                           –  Ensiná-lo a observar o céu, o tempo, a chuva chegando.
                           –  Mostrar que o simples pode ser mágico.

Arquivo pessoal Luana Andrade

Meus pais são minha bússola. E se eu puder ser, pro Luca, um pedacinho do que eles foram pra mim, sei que ele vai crescer forte e feliz — com os pés firmes no chão e o coração leve.

 

E você? Já pensou em desacelerar só um pouquinho pra deixar seu filho viver a infância?

 

Calça a bota, respira fundo (porque fácil não é) e vem comigo nessa jornada.
Às vezes, tudo que uma criança precisa é de tempo…

 

 

25 de abril de 2025
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Ser mãe

por rayla peixoto 9 de abril de 2025

Ser mãe é um presente de Deus, uma jornada repleta de descobertas, desafios e amor incondicional. É um chamado para crescer, aprender e valorizar cada momento da vida.

Hoje, refletindo sobre a maternidade, percebo que ser mãe vai muito além do que imaginamos. É uma segunda chance que Deus nos dá para enxergar a vida com novos olhos, para corrigir erros do passado e, ao mesmo tempo, aceitar que novos erros virão, mas sempre com a intenção de acertar.

 

Nos pequenos gestos, como ao ensinar um filho a ninar uma boneca ou brincar de casinha, redescobrimos a inocência da infância e percebemos que, na verdade, estamos sempre aprendendo.

Ser mãe é entrega, é doação completa, e tempo, de carinho, de força. É rir e chorar junto, sentir a dor da cria e celebrar suas alegrias como se fossem nossas. É virar onça para proteger, mas também saber acalmar nos momentos de tempestade.

 

Ser mãe é viver com o coração na mão e os braços sempre prontos para um abraço. É acreditar que um beijo cura, que um sorriso conforta, que um olhar transmite segurança.

Ser mãe é enxugar as lágrimas do filho enquanto esconde as próprias. É encontrar forças onde parece não haver, confiar em Deus e seguir firme, mesmo quando tudo parece fora do lugar.

 

Porque ser mãe é ser tudo dentro de dois corações que batem no mesmo compasso.

 

Glória a Deus, pois hoje eu sou mãe!

 

9 de abril de 2025
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Proteção à Saúde Mental das Gestantes e Puérperas Agora é um Direito Garantido por Lei

por rayla peixoto 14 de fevereiro de 2025

A maternidade é um dos momentos mais transformadores na vida de uma mulher. Para muitas, é a realização de um sonho, mas também pode ser um período de insegurança, exaustão e um turbilhão de emoções. O que pouca gente fala é que, além da alegria, muitas mães enfrentam crises de ansiedade, solidão e até depressão pós-parto. O medo de não dar conta, a privação de sono e as cobranças – internas e externas – podem ser esmagadores.

 

Se você é mãe ou conhece alguém que já passou por esse momento, sabe o quanto essa fase pode ser desafiadora. Durante muito tempo, esse sofrimento foi tratado como algo natural da maternidade, um “fardo” que as mulheres precisavam carregar sozinhas. Mas essa realidade está mudando.

 

Com a Lei nº 14.721/2023, a assistência à saúde mental materna ganhou um importante reforço no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, gestantes e puérperas podem contar com acompanhamento psicológico, além de ações de conscientização para que mais mulheres tenham acesso ao suporte necessário e não precisem sofrer em silêncio.

O que mudou com a Lei nº 14.721/2023?

 

A nova legislação alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estabelecendo diretrizes para fortalecer a saúde mental de gestantes e puérperas no SUS. Entre os principais avanços, destacam-se:

 

✅ Acompanhamento psicológico no SUS: O suporte psicológico pode ser indicado por um profissional de saúde durante o pré-natal ou no puerpério, conforme a necessidade identificada. Isso significa que o atendimento não é obrigatório para todas, mas deve estar disponível sempre que houver recomendação médica. (Art. 8º, § 11 do ECA).

 

✅ Educação e conscientização sobre saúde mental materna: O SUS agora deve promover atividades educativas e de conscientização sobre a saúde mental da mulher durante a gravidez e o puerpério. Isso inclui a divulgação de informações sobre sinais de alerta para depressão pós-parto e outras condições psicológicas comuns nesse período. (Art. 10, inciso VII do ECA).

Como garantir seus direitos?

 

Apesar dos avanços, muitas mulheres ainda desconhecem esses direitos ou encontram dificuldades para acessá-los. Para garantir um atendimento adequado, siga estas orientações:

 

✔ Informe-se no posto de saúde ou hospital onde realiza o pré-natal: Os profissionais do SUS devem fornecer informações sobre o acompanhamento psicológico e esclarecer como funciona o encaminhamento.

 

✔ Converse com o profissional responsável pelo seu atendimento: Se estiver se sentindo emocionalmente sobrecarregada, informe seu médico ou enfermeiro sobre suas dificuldades e peça uma avaliação para possível encaminhamento ao suporte psicológico.

 

✔ Busque ajuda se houver dificuldades no acesso ao atendimento: Caso enfrente negativa injustificada ou dificuldades no acesso ao serviço, procure a Defensoria Pública, o Ministério da Saúde, um(a) advogado(a) especializado(a) ou órgãos de defesa da mulher para garantir o cumprimento do seu direito.

14 de fevereiro de 2025
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Câncer de Mama na Gestação e Lactação: O Que Você Precisa Saber

por rayla peixoto 12 de fevereiro de 2025

Em fevereiro é celebrado o Dia Nacional da Mamografia (dia 5), uma data que reforça a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Além disso, esse dia também evidencia os desafios enfrentados por gestantes e lactantes, já que a doença pode surgir nesse período da vida. Por isso, é fundamental um acompanhamento especial da saúde das mamas durante a gravidez e a amamentação.

 

Mamografia na gestação e lactação: é segura?

 

A mamografia é o exame mais eficaz para detectar o câncer de mama precocemente. No entanto, muitas mulheres têm receio de realizá-la durante a gestação e a amamentação, pois as alterações hormonais modificam a estrutura das mamas, dificultando a avaliação por imagem.

 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), aproximadamente 66 mil novos casos de câncer de mama são diagnosticados anualmente no Brasil. Em 2024, esse número aumentou para cerca de 73.610 casos. Entre eles, de 1% a 3% ocorrem em mulheres durante a gestação ou até um ano após o parto.

 

A mamografia não costuma ser a primeira opção para gestantes, pois utiliza radiação ionizante. Nesses casos, a ultrassonografia mamária é o exame mais indicado, pois é seguro e eficaz na avaliação de nódulos e alterações suspeitas. Segundo o Dr. Gil Facina, mastologista, a ressonância magnética não é recomendada, pois exige o uso de contraste, que não deve ser administrado durante a gestação.

 

Já para as lactantes, a mamografia pode ser realizada com segurança, desde que alguns cuidados sejam seguidos para um diagnóstico mais preciso. O ideal é que a mulher esvazie as mamas antes do exame, seja por meio da amamentação ou com o auxílio de uma ordenhadeira. Isso facilita a visualização do tecido mamário. Além disso, a radiação emitida não afeta o leite materno, permitindo que a amamentação continue normalmente após o exame.

Atenção aos sinais e prevenção

 

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de um tratamento bem-sucedido. Por isso, é essencial que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração no corpo, como caroços, dores ou secreção sanguinolenta nos mamilos. Durante o pré-natal, a avaliação da saúde das mamas deve fazer parte do acompanhamento médico.

 

O Dia Nacional da Mamografia serve como um lembrete para todas as mulheres: independentemente da idade ou do momento da vida, cuidar da saúde é um ato de amor e respeito por si mesma. Afinal, o câncer de mama pode ser silencioso nos estágios iniciais, e quanto mais cedo for identificado, maiores são as chances de sucesso no tratamento.

 

Compartilhe essa informação e ajude a salvar vidas!

12 de fevereiro de 2025
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