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Categoria:

Maternidade

O novo luxo

por rayla peixoto 27 de junho de 2025

Sul Fluminense
Durante muito tempo, falar em luxo era falar em conquistas materiais. Era sobre relógios caros, carros velozes, roupas de marca e agendas lotadas. Mas, de uns anos pra cá, esse significado começou a mudar, e quem lidera essa virada são os jovens. O que antes era símbolo de status, hoje é sinônimo de excesso. E o verdadeiro luxo passou a morar em outro lugar: na simplicidade, no tempo livre e na liberdade de escolha.
Sou Luana Andrade, criadora do perfil Pecuária Descomplicada, um espaço onde compartilho minha rotina com a criação de gado e mostro como é possível viver o agro de forma leve, moderna e com os pés no chão, literalmente. E é exatamente nesse chão, onde brotam raízes e horizontes, que muita gente tem reencontrado o verdadeiro propósito e o significado de viver bem.

Luxo com propósito

Nessa nova leitura de mundo, luxo virou sinônimo de autenticidade. Estar bem consigo, cultivar vínculos reais, poder respirar sem pressa. A vida simples, limpa, sem marcas aparentes, ganhou um brilho próprio.
Segundo o relatório 2024 da Euromonitor, 65% da Geração Z prefere gastar dinheiro com experiências e bem-estar do que com produtos de luxo tradicionais. E mais: quase metade dos jovens quer deixar os grandes centros urbanos em busca de mais qualidade de vida.
Essa mudança se reflete também no mercado de trabalho. De acordo com o LinkedIn, os cargos mais desejados entre jovens talentos são os que oferecem flexibilidade, tempo e propósito, mesmo que o salário seja mais modesto. Ou seja: o novo sucesso não está mais ligado à ideia de subir andares, mas sim de conquistar horizontes.

Raízes no campo

E é aí que o campo entra em cena: a vida rural, que por muito tempo foi vista como algo distante ou até ultrapassado, agora aparece como um verdadeiro sonho. Mais que estilo de vida, virou aspiração.
O mundo equestre, por exemplo, cresceu entre os jovens de 18 a 35 anos: segundo dados da ABQM (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha), essa faixa etária aumentou em 31% entre os associados nos últimos quatro anos. São pessoas que desejam reconexão com si mesmas e com o que é essencial.

 

Liberdade de escolha

Esse movimento, silencioso, mas profundo, mostra que a verdadeira riqueza está em poder escolher. Escolher uma vida com propósito, com raízes, com sentido. Escolher plantar o próprio alimento, cuidar da própria saúde, viver em paz com o tempo. E, principalmente, escolher não precisar fugir da vida que tem.
No meu trabalho no Pecuária Descomplicada, tenho visto essa mudança bem de perto. Recebo mensagens de jovens que sonham em criar animais, cultivar o próprio sítio, ter uma rotina mais conectada à natureza.
E é por isso que acredito: o novo luxo é poder voltar para casa e se sentir em paz. É viver com menos, mas viver melhor.

Se antes riqueza era o que brilhava por fora, agora é o que acalma por dentro. E isso, pra mim, é uma revolução bonita demais de se ver.

Calça a bota e vem comigo.
O novo luxo já começou.

27 de junho de 2025
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O amor que transforma a gente

por rayla peixoto 25 de junho de 2025

Sul Fluminense

Sempre soube que queria ser mãe. Era um sonho que morava dentro de mim desde a infância e me fazia envolver a maternidade em todas as brincadeiras feitas no quintal de casa. Cada mulher com um bebê no colo que atravessava meu caminho fazia meus olhos brilharem e meu coração bater ainda mais forte. Eu suspirava baixinho para Deus: um dia, será a minha vez de ser mãe. Eu não sabia exatamente o que me esperava, mas tinha certeza de que, um dia, aquela história também seria minha.

Mas o caminho entre o sonho e a realização foi mais tortuoso do que imaginei. Um dia, finalmente, o teste deu positivo. Chorei, sorri, tremi. Era o começo do que eu acreditava ser o capítulo mais bonito da minha vida. Preparei uma surpresa para o meu marido, que vibrou comigo o início do capítulo mais bonito da nossa história. Contamos para os familiares mais próximos, e a celebração era linda de se ver.

 

Quando o coração para o mundo também para

Só que, poucas semanas depois, aquele coraçãozinho tão pequeno, que mal havia começado a bater, parou. E o meu coração partiu junto. A dor da perda gestacional é silenciosa, às vezes solitária, mas é imensa. Dói fundo, mesmo quando o mundo insiste em minimizar, mesmo quando dizem: “era muito pequeno ainda” ou “você é nova, vai tentar de novo”.

Só quem já perdeu um bebê, independente do tempo gestacional, sabe o peso do silêncio que fica. Não era “só um embrião”. Era meu filho. Era o início do meu sonho. Enterrar esse sonho — ainda que por um tempo — me fez questionar meu corpo, minha fé, minha capacidade de seguir em frente. Mas eu segui. E decidi tentar de novo, com medo e coragem dividindo espaço no mesmo peito.

Entre esperas, tentativas e fé

O tempo foi passando e o novo positivo não chegava. Alimentação saudável, exercícios físicos, terapias, chás naturais, consultas com especialistas, remédio para ovulação… O que está acontecendo? Será um castigo divino? Por que comigo? Foram tantos questionamentos, crises e noites sem dormir.

Meses depois, veio o novo positivo. Veio com lágrimas, mas também com uma alegria e amor que eu nem sabia que existiam em mim. Veio também com uma profunda solidariedade a todos os casais que enfrentam esse caminho tão doloroso da espera e inúmeras tentativas. Durante toda a gestação, carreguei o Felipe com um misto de gratidão e apreensão. Cada ultrassom era uma vitória, cada movimento dele era um milagre. E então ele chegou. E, com ele, eu renasci. A minha tão sonhada família, finalmente, aconteceu!

 

 

O puerpério e o nascimento de uma nova mulher

O puerpério não foi fácil. Ele atravessa qualquer mulher física, emocional e mentalmente. Ninguém prepara a gente para a intensidade das noites em claro, para o corpo exausto, para a avalanche hormonal que parece engolir quem a gente era antes. É um luto pela mulher que fomos e o nascimento da mãe que estamos nos tornando — tudo ao mesmo tempo. O amor pelo filho é indiscutível, incontrolável, mas não extingue completamente as dores. Uma coisa não anula a outra.

Em cada etapa dessa travessia, tive ao meu lado um companheiro que escolheu estar presente de verdade. A presença do meu marido fez toda a diferença: no silêncio da dor, na espera das tentativas, nas consultas, nas noites de incerteza, e agora, nas madrugadas em claro com o Felipe no colo. A paternidade dele também nasceu ali, junto com a minha maternidade. E saber que o amor que nos une também sustenta o nosso filho é uma das maiores forças que carrego.

 

A maternidade não me tirou de mim — me reconfigurou

Hoje, escrevo como mãe. Uma mãe que perdeu, que sonhou, que esperou, que chorou, que amou desde antes do primeiro choro do filho. E que segue amando, mesmo sem dormir, mesmo sem tempo, mesmo ainda tentando se reconhecer no espelho. Porque a maternidade não me tirou de mim. Ela só me reconfigurou. E essa nova versão de mim é mais forte, mais sensível, mais inteira.

A maternidade é dor e delícia. É ausência e plenitude. É desafio e transcendência. Mas, acima de tudo, é amor. Um amor que não cabe em palavras — mas que a gente tenta escrever, porque transborda.

 

 

Compartilhe com quem vive ou já viveu algo assim

Se esse texto tocou você de alguma forma, compartilhe com outras mulheres e vamos, juntas, conversar mais sobre a maternidade com mais verdade e menos romantização.

Convido você também a me acompanhar no TikTok @entrefraldaseamor, onde divido os bastidores da vida real de mãe.
E continue acompanhando essa e outras histórias aqui no Portal Delas.

 

 

25 de junho de 2025
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 Amor que transforma vidas

por rayla peixoto 2 de junho de 2025

Sul Fluminense

Nem toda família nasce da barriga. Algumas nascem do coração e, no Brasil, milhares de crianças e adolescentes ainda esperam por esse encontro.

De acordo com o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),Hoje, mais de 33 mil crianças vivem em instituições de acolhimento no país. Dessas, apenas 4.375 estão legalmente disponíveis para adoção. Do outro lado, há mais de 36 mil pretendentes cadastrados no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Parece que está tudo certo, né? Mas não é tão simples assim.

O problema é o “perfil idealizado”: muitos candidatos sonham com bebês, preferem crianças brancas, sem irmãos e sem condições de saúde específicas. Enquanto isso, a maioria das crianças disponíveis já passou dos 7 anos, é preta ou parda, tem irmãos e carrega uma história que precisa ser acolhida, não evitada.

 

Como funciona o processo de adoção no Brasil?

Primeiro: adoção é gratuita. Isso mesmo. Todo o processo é feito pela Justiça e começa na Vara da Infância e Juventude da sua cidade.

Os requisitos são simples:

  • Ter mais de 18 anos;
  • Ter pelo menos 16 anos de diferença entre adotante e adotado;
  • Não é preciso ser casado. Solteiros, divorciados, casais homoafetivos, todos podem adotar.

Depois de reunir os documentos e se inscrever, o pretendente passa por entrevistas, avaliações psicossociais e um curso preparatório. Tudo isso para garantir que o novo lar será, de fato, um espaço de amor e cuidado.

Mais que um ato de amor: um compromisso com o futuro

A adoção é, sim, um gesto de amor profundo. Mas também é um compromisso com o bem-estar e o desenvolvimento de uma criança. E isso significa estar aberto a conhecer histórias diferentes da sua, aceitar a bagagem emocional do outro e construir, com paciência e afeto, um novo capítulo.

Amar é também estar disposto a desconstruir ideias: talvez a criança perfeita para você já exista, só não tenha o perfil que você imaginou.

 

E se eu quiser saber mais?

Se você se sentiu tocado por essa realidade e pensa em adotar, comece se informando. Acesse o site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e descubra como funciona o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA). Lá, você encontra todas as orientações sobre o processo e os primeiros passos para transformar a vida de uma criança, e a sua também.

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Porque família é onde existe afeto, presença e compromisso. E esse amor, quando acontece, transforma tudo.

 

 

 

2 de junho de 2025
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Acolher é amar

por rayla peixoto 29 de maio de 2025

Barra Mansa

Falar sobre crianças que vivem em abrigos é também falar sobre histórias interrompidas. Histórias de lares que, por motivos diversos, precisaram ser pausados temporariamente. Hoje, no Brasil, centenas de crianças e adolescentes estão afastados de suas famílias por decisão judicial, em nome da proteção. E enquanto o futuro é reestruturado, o presente precisa de cuidado, respeito e, acima de tudo, acolhimento.

Foi pensando nisso que o Diário Delas foi até o Lar Acolhedor, em Barra Mansa (RJ), uma instituição que atualmente cuida de 12 crianças e adolescentes, oferecendo abrigo e afeto, e tudo o que uma infância precisa para seguir se desenvolvendo com dignidade.

De acordo com o artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, os direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Quando essa rede falha, instituições como o Lar Acolhedor entram em ação.

 

Rosângela Nogueira, coordenadora do abrigo, fala com amor sobre o impacto do acolhimento:

“As crianças vêm em busca de acolhimento. Às vezes, alguma violação ocorreu na família. Por isso, precisam de nós e do lar temporário”.

 

A rotina no Lar Acolhedor tenta ser a mais próxima possível de uma casa. Rosângela reforça que, embora seja um espaço institucional, há um esforço diário para que as crianças se sintam seguras, incluídas e respeitadas em sua individualidade:

“Eles ficam aqui como se estivessem realmente em casa. Vão pra escola, tem acesso aos serviços de saúde, como por exemplo as vacinas, e mantém atividades que já faziam regularmente quando estavam sob guarda da família. Então, toda a rotina deles é mantida e respeitada”.

 

Mas o amor pode, e deve, ir além dos muros da instituição. É aí que entra o Programa Apadrinhar, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A proposta é simples e emocionante: convidar a sociedade a participar diretamente da vida dessas crianças, oferecendo tempo, carinho, presença ou suporte profissional.

“Esse apadrinhamento afetivo é o programa que vai suprir a carência afetiva daquele acolhido por estar afastado de uma referência familiar. Ele vai visitar, levar para passear, passar finais de semana, até mesmo férias com ele.”

Existem também outras formas de participar. O programa permite o apadrinhamento como prestador de serviço ou como provedor.

“Um exemplo prático: Uma professora que gostaria de prestar serviço para a instituição só precisa se cadastrar e combinar os dias que pode vir aqui no lar oferecer aulas de reforço, por exemplo. Já o provedor é aquele que não quer aparecer, mas quer ajudar financeiramente um acolhido”.

 

Se você se emocionou com essa missão e quer fazer parte, basta entrar em contato com o Lar Acolhedor de Barra Mansa pelo telefone (24) 3322-0423. Eles vão te explicar como funciona cada modalidade e como participar.

 

E Rosângela finaliza com um convite que resume tudo:

“Você que deseja colaborar com as nossas crianças e adolescentes e se tornar padrinho ou madrinha, irá nos ajudar a fazer a diferença na vida deles promovendo um futuro brilhante”.

29 de maio de 2025
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Entre o amor e a justiça

por rayla peixoto 28 de maio de 2025

Sul Fluminense

Maio é um mês simbólico. É o mês das mães aquelas que geram, que criam, que acolhem e também o mês da adoção, esse gesto de amor imenso que transforma vidas, lares e destinos. E não por acaso essas duas celebrações caminham lado a lado: há mães que sonham com um filho que ainda não chegou, e há crianças que esperam, com esperança no olhar, por esse amor tão aguardado.

Na minha atuação como advogada na área da infância e juventude, testemunho o quanto o processo de adoção é, antes de tudo, um caminho de afeto. Mas também é, e precisa ser, um caminho legal, trilhado com responsabilidade, ética e respeito ao que há de mais sagrado: o direito de toda criança e adolescente a crescer em um ambiente familiar seguro, amoroso e estável.

 

A adoção legal não é apenas um requisito burocrático é a garantia de que esse encontro entre mãe e filho, entre pai e filha, se dá de forma protegida, legítima e amparada pela lei. É ela que assegura que a criança não será submetida a vínculos precários, a entregas irregulares ou a situações que coloquem sua integridade em risco. A lei existe para proteger o amor, não para impedi-lo.

 

 

Neste mês de maio, celebramos todas as formas de maternidade inclusive aquelas que não vieram do ventre, mas do coração. Mães que enfrentam filas, entrevistas, cursos preparatórios, laudos e visitas técnicas. Mães que não desistem. Que sonham, que se preparam e que esperam, com o quarto arrumado e o coração aberto, pela chegada do seu filho aquele que o destino, e o direito, ainda vão trazer.

 

A adoção é, sim, um gesto de amor. Mas é, sobretudo, um ato de justiça. Justiça para com quem foi privado do convívio familiar. Justiça para com quem deseja, com todas as forças, exercer a maternidade ou a paternidade de forma plena e consciente. E quando amor e justiça se encontram, nasce uma nova família legítima, verdadeira e indissolúvel.

 

 

Que possamos refletir, apoiar e valorizar a adoção legal como o caminho seguro para o nascimento de vínculos eternos. Porque ser mãe não é apenas gerar. É amar, cuidar, proteger e lutar, inclusive nos tribunais, para trazer seu filho para trazer para casa.

 

28 de maio de 2025
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Mãe é quem ama

por rayla peixoto 28 de maio de 2025

Sul Fluminense 

Quando se fala em maternidade, ainda existe uma ideia romantizada e, muitas vezes, limitada ao ato de gerar. Mas a vida, e o amor, são muito mais amplos do que isso. A maternidade por adoção vem, com delicadeza e força, para mostrar que mãe é quem cuida, quem escolhe todos os dias estar ali, quem constrói vínculos com presença, afeto e coragem.

Essa forma de ser mãe é tão legítima quanto qualquer outra. E, mais do que isso, é uma escolha de amor. Não é sobre falta, é sobre presença. Não é sobre sangue, é sobre laço. E não há nada mais poderoso do que um laço construído com verdade.

 

No cotidiano, mães por adoção enfrentam desafios muito parecidos com os de qualquer mãe: noites mal dormidas, birras, escola, comida, bagunça e um amor imenso que cabe nos detalhes mais simples. Mas também convivem com a necessidade de reafirmar, para o mundo (e às vezes para si mesmas), que o vínculo que têm com seus filhos é tão real e profundo quanto qualquer outro.

 

Selma, mãe por adoção, compartilhou com o Diário Delas um pouco de como  a maternidade por adoção a ensinou sobre o amor, e como foi para ela perceber que ser mãe vai muito além de gerar, é sobre escolher, acolher e construir um vínculo para a vida toda

 

“ A maternidade por adoção me ensinou que amar é uma decisão. A gente decide todos os dias, a gente renova todos os dias. Adoção é constituir família. É trazer a criança para dentro. A gestação do coração é de fora pra dentro! Diferente da gestação biológica. Adoção é uma via de mão dupla. A gente também precisa ser ‘adotada’, precisa ser ‘aceita’ pelo filho.”

 

 

 

 

 

O depoimento de Selma carrega verdades profundas. A maternidade adotiva exige entrega, escuta e respeito ao tempo do outro. É um caminho de construção mútua, onde mãe e filho se reconhecem com o passar dos dias, aprendem a linguagem do amor do seu próprio jeito, e criam juntos uma história que não precisa de explicação, só de vivência.

Desmistificar essa maternidade é também reconhecer o quanto ela é potente. Não existe um “tipo ideal” de mãe. Existe afeto, constância, acolhimento. Existe aquele “vem cá” no meio do choro, o colo depois de um dia difícil, o abraço que acalma, a conversa no fim do dia.

Ser mãe por adoção é olhar para uma criança e dizer, com o coração inteiro: “você é meu mundo, porque eu te escolhi para estar nele.”

E isso basta.

 

 

28 de maio de 2025
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Adoção e afeto

por rayla peixoto 27 de maio de 2025

Sul Fluminense

Adotar é um ato de amor, mas também de coragem, entrega e reconstrução. Para muitas mulheres, a adoção não é um plano B, mas sim o plano certo: uma escolha consciente de abrir espaço no coração, na casa e na vida para acolher um filho que chegou de outro jeito, mas que é totalmente seu.

A maternidade por adoção desafia estereótipos, questiona o que foi imposto como “natural” e mostra que amor não se mede por tempo de gestacão, mas por presença, compromisso e afeto. Essa jornada, no entanto, também é atravessada por impactos emocionais profundos e, muitas vezes, invisíveis aos olhos de quem está de fora.

 

A construção do vínculo: entre o tempo e o afeto

Ao contrário do que se romantiza, o amor nem sempre é instantâneo. E tudo bem. A chegada de um filho por adoção é, antes de tudo, o começo de uma relação que precisa ser cultivada. Isso exige tempo, escuta e um olhar atento para cada gesto, palavra e necessidade.

A criança adotada também carrega sua própria história: marcas, medos, memórias e, muitas vezes, experiências de abandono ou rejeição. O papel da mãe nesse momento é ser porto seguro, mesmo quando o mar ainda está agitado. É acolher sem exigir, é amar mesmo sem garantias imediatas de retorno.

Essa construção de vínculo pode acontecer com pequenos gestos: um café da manhã compartilhado, um colo oferecido sem pressa, uma rotina que se repete e traz previsibilidade. São esses momentos que, aos poucos, vão transformando dois desconhecidos em família.

 

Impactos emocionais para mães e filhos

Adoção também pode trazer sentimentos como culpa, medo, insegurança e sobrecarga emocional. Para as mães, é comum a dúvida: “será que vou conseguir ser suficiente?”. E para as crianças, o desafio pode estar em confiar novamente, em permitir-se amar e ser amado.

Por isso, cuidar da saúde emocional é fundamental. O acompanhamento terapêutico ajuda a compreender os sentimentos que surgem, a lidar com frustrações, a fortalecer a autoestima e a promover um espaço seguro de escuta. Quando toda a família participa desse cuidado, o processo se torna mais leve e mais potente.

 

Adoção não é sobre preencher um vazio, mas sobre transbordar

Uma das grandes potências da maternidade por adoção é a consciência de que a família não precisa seguir um modelo único. Não existe receita para amar. A maternidade pode ser gestada no coração, em audiências, na rotina compartilhada e nas promessas silenciosas de cuidado.

Não se trata de resgatar ou salvar, mas de caminhar juntos. De construir uma história nova, respeitando o que veio antes e celebrando o que se escolhe viver a partir de agora. Adoção é sobre relação, não sobre origem.

 

Uma nova forma de ver e viver a maternidade

A maternidade adotiva nos ensina que amor se constrói. Que tempo é ingrediente essencial. Que a escuta vale mais do que o controle. Que as maiores vitórias estão nas pequenas conquistas: um sorriso, um desenho colado na parede, uma primeira confidência.

No final, o que vale não é de onde o filho veio, mas para onde essa família vai. Juntas.

Aline Franco nos contou um pouco sobre a sua vivência como filha adotiva:

“Crescer como filha do coração foi viver exatamente essa palavra: puro coração. Ser adotada nunca foi sinônimo de diferença ou ausência, mas de um amor escolhido, construído. É um sentimento de pertencimento sem ressalvas, um amor que não cobra nada.

Hoje, como mãe, tenho a melhor referência de maternidade/paternidade e uma grande missão.”

 

Ser filha por escolha me constrange todos os dias pelo amor imenso de um Pai que me escolheu antes mesmo dos meus pais aqui na terra. Me lembra que amar é uma escolha, uma decisão sublime, e um grande privilegio. Aos meus filhos e meus pais, escolho os amar todos os dias, com cuidado, intenção, entrega e muita, muita gratidão.

 

 

27 de maio de 2025
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Beleza Real

por rayla peixoto 23 de maio de 2025

Sul Fluminense

A maternidade tem o poder de transformar a mulher por dentro e por fora. Entre noites mal dormidas, rotinas intensas e amor em estado bruto, também acontece algo silencioso, mas profundo: o olhar sobre si mesma muda.

O corpo já não é mais o mesmo, e tudo bem. As marcas, curvas e mudanças passam a contar histórias. Cada estria, cada olheira, cada nova textura da pele é um lembrete de tudo o que foi vivido. De repente, a beleza deixa de ser só aquilo que se vê no espelho. Ela passa a ter profundidade.

 

A autoimagem em transformação

Se antes a gente buscava o “corpo ideal”, agora procuramos conforto. Se antes a maquiagem precisava estar impecável, hoje o tempo é precioso, e a leveza é prioridade. Muitas mães relatam um estranhamento no início, mas também um processo de reconciliação com o próprio corpo: aquele que gerou, que amamentou, que embalou tantas noites.

Essa nova fase convida à aceitação. A beleza real não está nos filtros, mas no brilho do olho cansado que continua com esperança. Está no sorriso sincero ao ver o filho crescer, na força silenciosa de quem se doa todos os dias.

 

 

Autoestima e autocuidado: um novo significado

Cuidar de si também muda de significado. Não se trata de voltar ao que era antes, mas de descobrir o que faz sentido agora. Pequenos rituais, como um banho demorado, um tempo sozinha, uma leitura rápida ou uma unha feita, viram formas de reencontro com quem se é fora da maternidade.

Mais do que estética, é sobre presença. Com os filhos, com o mundo e, principalmente, consigo mesma.

 

Beleza sem performance

A beleza da maternidade não é performática. Ela é imperfeita, real, viva. É a beleza de quem ama, de quem chora, de quem recomeça todo dia. É a beleza de quem tem coragem de continuar sendo mulher mesmo quando o mundo espera que ela seja só mãe.

Afinal, a verdadeira revolução está em se olhar com gentileza, e reconhecer que há força, graça e luz em cada fase dessa jornada.

 

23 de maio de 2025
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A mãe que trabalha fora, a que fica em casa e todas as outras

por rayla peixoto 22 de maio de 2025

Sul Fluminense

Mãe que acorda cedo, encara transporte público, relógio e reuniões.
Mãe que vive o cronograma da escola, da casa e da lancheira.
Mãe que empreende, mãe que estuda, mãe que cuida, mãe que corre, às vezes tudo isso junto.

Não importa como, onde ou quantas horas por dia: ser mãe é sempre um trabalho de dedicação e presença. Mesmo quando bate o cansaço, a dúvida ou a comparação, o amor está ali, pulsando em cada decisão.

 

Cada caminho é legítimo

Ainda há quem compare:
“Ah, mas ela não trabalha fora…”
“Ah, mas ela mal vê os filhos durante o dia…”

A verdade é que não existe um único jeito certo de viver a maternidade. O que existe são escolhas possíveis dentro de realidades diferentes. Mães que ficam em casa têm demandas físicas e emocionais intensas. Mães que trabalham fora também. Mães que equilibram as duas funções, idem. E todas elas merecem o mesmo respeito e acolhimento.

O amor não se mede pelo tempo, mas pela intenção

Estar presente nem sempre é estar o tempo todo. Tem mãe que encontra nos momentos curtos uma intensidade linda de conexão. Tem mãe que dedica o dia inteiro aos filhos, com entrega e doação. Tem mãe que precisa se dividir e faz isso com o coração apertado, mas firme.

A maternidade é feita de escolhas possíveis, e muitas vezes de renúncias silenciosas. Comparar maternidades só nos afasta do que realmente importa: o amor real, a escuta e o cuidado.

 

Todas as mães, todos os jeitos

  • Mãe que amamenta, mãe que dá fórmula.
  • Mãe que volta ao trabalho, mãe que pausa a carreira.
  • Mãe solo, mãe em dupla, mãe de muitos, mãe de um.
  • Mãe que pariu, mãe que adotou.
  • Mãe que chora no banho e mãe que finge que tá tudo bem.
  • Mãe que ama, que erra, que aprende, que tenta todo dia.

Freedom — cuteilove: Mãe, me desculpe se um dia te...

Toda mãe merece ser reconhecida pelo esforço invisível, pela coragem de recomeçar e pela força que só quem materna conhece.

O mundo seria mais leve se, ao invés de julgar, a gente aprendesse a acolher. A maternidade é plural, e é justamente aí que mora a sua beleza.

22 de maio de 2025
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Saúde emocional pós-maternidade

por rayla peixoto 21 de maio de 2025

Sul Fluminense

A maternidade é celebrada como um dos momentos mais incríveis da vida de uma mulher, e com razão. Mas junto do amor imenso, do cheirinho de neném e dos marcos inesquecíveis, vem também algo pouco falado (mas muito vivido): a carga mental.

É aquele cansaço que vai além do físico. É pensar em mil coisas ao mesmo tempo. É lembrar de comprar fralda, de marcar consulta, de como o bebê está se alimentando, da vacina que tá chegando, do lanche da escola… e, no meio disso tudo, se perguntar: “E eu? Onde eu fiquei?”

 

 O que é carga mental materna?

Carga mental é o nome dado ao acúmulo invisível de responsabilidades que geralmente recaem sobre as mulheres, e que, na maternidade, se intensifica. Vai muito além das tarefas práticas: é o planejamento constante, a vigilância mental e a gestão emocional da casa, dos filhos e da vida.

Mesmo quando dividem as tarefas do dia a dia, muitas mães seguem sendo as “gerentes gerais” da família, o cérebro por trás do funcionamento de tudo. E isso exaure.

 Culpa materna: a sombra que acompanha a rotina

Se tem algo que quase toda mãe conhece bem, é a culpa. Culpa por trabalhar demais. Culpa por querer um tempo sozinha. Culpa por não dar conta de tudo. Culpa por estar cansada.
Essa culpa, embora compreensível, é um peso desnecessário, e perigoso. Ela mina a autoestima, aumenta o estresse e impede que a mulher se permita o descanso e o cuidado.

 

Autocuidado emocional: necessidade, não luxo

O autocuidado na maternidade não é sobre spa ou viagens longas (embora isso também seja ótimo quando possível!). É sobre pausas conscientes. É pedir ajuda sem culpa. É chorar se precisar. É conversar com amigas, com profissionais, com o parceiro. É entender que estar exausta não te faz menos mãe, só te faz humana.

 

Algumas formas de cuidar da saúde emocional no pós-maternidade:

  • Estabelecer redes de apoio (amigas, família, grupos de mães)
  • Terapia, se possível
  • Práticas diárias de presença: 10 minutinhos de respiração consciente já ajudam
  • Momentos de lazer individuais (nem que seja um banho demorado)
  • Validar os próprios sentimentos, sem julgamento

 

A psicóloga Gabriela Rocha, que também é mãe, explica que muitas mulheres sentem culpa ao se priorizarem no pós-maternidade porque tendem a querer carregar tudo sozinhas. “A cultura associa amor à entrega total, como se ser mãe significasse sacrificar tudo: tempo, corpo e vida. Mesmo tentando fazer diferente, a sociedade julga, e, segundo ela, qualquer autocuidado vira sinônimo de egoísmo. Além disso, há o medo: de falhar, de não ser suficiente, de perder momentos. E esse medo se transforma em culpa”, completa.

Para ressignificar, Gabriela lembra: “Antes de sermos mães, somos mulheres. Com desejos, limites e vontades. Um filho não precisa de perfeição, mas de uma mãe viva, inteira.” E finaliza: “Para dar conta de tantos papéis, essa mulher precisa estar bem consigo mesma , senão, tudo ao redor desmorona também.”

 

Lembrar que está tudo bem em não dar conta de tudo.

A maternidade é potente, mas também pode ser solitária. E o caminho para uma maternidade mais leve começa quando a gente para de tentar ser tudo — e começa a ser o suficiente. Porque mãe perfeita não existe. Mas mães reais, que se acolhem e se respeitam, estão construindo um novo futuro para si e para os filhos.

Você não está sozinha. E sua saúde emocional importa muito.

 

21 de maio de 2025
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