Sul Fluminense
Desapeeega! Isso vale pra roupas, pessoas, lugares e o que mais você avaliar necessários DE-SA-PE-GAR!
Já parou pra pensar que nem todo laço precisa durar pra sempre? Que tudo bem mudar de ideia, se afastar de certas pessoas ou até deixar ir aquilo que já foi importante? A verdade é que a gente cresce ouvindo que o amor é insistência, que tem que aguentar, tentar mais uma vez… mas ninguém fala que, às vezes, o maior ato de amor é dizer: basta.
Organizar o coração é tão essencial quanto arrumar o armário. Tem peça que a gente guarda por apego, mas que já não serve mais. Assim também são os vínculos, as conversas, os ciclos. Chega uma hora que a gente precisa olhar com carinho pra dentro e se perguntar: isso ainda me faz bem? Se não, basta, chega, para, só vai!
Desapegar não é descartar, é respeitar a própria história
Desapegar não é esquecer, nem ignorar o que aconteceu. É reconhecer o valor das experiências, boas ou ruins, e escolher seguir com mais leveza. É tipo arrumar uma gaveta: a gente agradece o que serviu, guarda o que importa e deixa ir o que já não cabe mais. Ufa, que alívio!
Quando o coração respira, a vida floresce
A organização afetiva nos convida a fazer uma faxina emocional: avaliar quem estamos deixando entrar, o que estamos aceitando caladas, e o que está nos custando mais do que estamos dispostas a pagar. Amor-próprio também é sobre isso: se priorizar, se escutar, se acolher.
E o mais bonito? Quando a gente cria esse espaço interno, abre caminho para novas conexões, mais leves, mais verdadeiras, mais alinhadas com quem somos agora.
Dicas pra começar sua organização afetiva:
1. Reflita sobre seus vínculos: essa relação te nutre ou te drena?
2. Aprenda a dizer não: limites são necessários e saudáveis.
3. Cuide de você como cuida dos outros: a sua presença também merece atenção.
4. Dê espaço para o novo: deixar ir é permitir que o novo chegue.
5. Procure apoio se precisar: terapia, conversa com amigas ou aquele caderno de desabafos… tudo ajuda!
Organizar a bagunça interna é um processo, e tá tudo bem se você ainda estiver aprendendo. Mas nunca se esqueça: você merece relações que somam, momentos que acolhem e uma vida que tenha a sua cara. Dê adeus ao que não faz mais sentido e abra espaço para o novo!
