Volta Redonda
Dar autonomia e fortalecer o protagonismo feminino no setor tecnológico, oferecendo capacitação em ferramentas digitais e segurança online. Estes são os objetivos do projeto EVA.Tech, voltado ao empoderamento digital de mulheres negras. Criado em parceria entre a ONG “Eu Pratico Esperança”, o Sebrae-RJ e a Pró-Reitoria de Extensão do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), o projeto surgiu durante a pandemia de Covid-19, ao observar a dificuldade de acesso dessas mulheres a ferramentas digitais essenciais no apoio ao aprendizado de seus filhos.
O EVA.Tech busca proporcionar acesso às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) a mulheres negras em situação de vulnerabilidade social, especialmente aquelas que enfrentam o desafio de serem mães solo. “Nosso objetivo é empoderar essas mulheres com ferramentas digitais e princípios básicos da internet para que possam se capacitar e auxiliar nas demandas domésticas e educacionais de seus lares,” explica Marinez Rodrigues, idealizadora do projeto.
Destinado a mulheres entre 20 e 55 anos, o EVA.Tech oferece, além do aprendizado técnico, uma experiência de desenvolvimento pessoal e comunitário. Durante os workshops, elas adquirem habilidades práticas para navegar na internet, utilizar aplicativos educacionais e aprimorar a segurança online. As oficinas, conduzidas por professores e acadêmicos do UniFOA, são estruturadas para que as participantes utilizem a tecnologia com autonomia. Entre as atividades oferecidas estão o uso de ferramentas básicas do pacote Office, inteligência artificial, navegação na web e combate a fake news, promovendo a segurança e independência necessárias para atender suas necessidades.
Alinhado ao 5º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU na Agenda 2030, que visa a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, o EVA.Tech se propõe a enfrentar esses desafios, capacitando as participantes com suporte contínuo e no ritmo necessário. A equipe também aborda temas de segurança e privacidade digital, considerando a vulnerabilidade das participantes diante da exposição online.
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