Por Fabiana do Nascimento
Hoje somos o resultado de tudo o que vivemos. Nós temos um pouco de todos aqueles que passaram por nós, direta ou indiretamente. Fazemos parte das histórias de muitas pessoas. E como você pretende deixar sua marca? Que tipo de contribuição você quer deixar para aqueles que passarem por você? Como você quer ser lembrado daqui a alguns anos? Que tipo de história você quer construir e ajudar a construir? Todas essas respostas influenciarão em suas atitudes de hoje. E suas atitudes de hoje resultarão nos frutos de amanhã.
Em nossa infância, somos frágeis e dependentes de nossos cuidadores, os quais são responsáveis por nos ensinar as verdades e crenças que vamos construindo ao longo da nossa vida. E essas crenças podem ou não serem verdadeiras. Mas como são passadas por pessoas de nossa extrema confiança, geralmente por nossos pais e pessoas bem próximas, nós acabamos as retendo como verdades absolutas. E muitas dessas crenças nos impedem de ser quem de fato deveríamos ser. Essas são as denominadas “crenças limitantes”, ou seja, crenças ou verdades em que nos fizeram acreditar, e que nos impedem, de alguma forma, de avançar em nossas habilidades ou nos paralisam em nossas ações.
Por exemplo, uma pessoa que cresceu ouvindo dos pais que nunca seria capaz de ter sucesso na vida, porque era incompetente, desastrado, ou irresponsável, pode crescer acreditando nisso e realmente não conseguir avançar em várias áreas. A criança que cresceu ouvindo que era teimosa, inquieta, agitada, que não prestava atenção em nada, pode vir a de fato se tornar um adulto desatento e incapaz de ter sucesso por conta dessa crença que limitou o desenvolvimento da sua verdadeira essência.
Isso acontece pois somos seres sociáveis, e as concepções que os outros têm de nós influenciam muito em nosso jeito de ser. Temos a necessidade de agradar, de sermos aceito pelo outro. Gostamos de socializar, de nos expor e de termos nossas habilidades reconhecidas e valorizadas, de nos sentirmos importantes para alguém. E quando isso não acontece, ou quando nossas necessidades não vão sendo atendidas, vão surgindo os vazios, chamados de VAZIOS EMOCIONAIS. E são nesses vazios que, aos poucos, vão sendo gerados os traumas, conflitos e até mesmo os possíveis desvios de caráter.
Portanto, você, que lida diretamente com pessoas, que tem filhos, amigos, netos, sobrinhos, cuidado para não ser o gerador de crenças limitantes. Cuidado para não permitir que suas palavras paralisem alguém. Seja um incentivador, seja alguém que aplauda as conquistas, que parabeniza os acertos, que encoraja os avanços. Seja um gerador de crenças encorajadoras! Quebre suas próprias limitações e avance! Com isso, você ajudará outras pessoas a avançarem também!