Novo decreto permite alistamento voluntário de mulheres no serviço militar a partir dos 18 anos

por Maria Júlia Freitas

Na última quarta-feira (28), um importante passo foi dado em direção à inclusão das mulheres no serviço militar brasileiro. Um decreto publicado no Diário Oficial da União autorizou que, a partir do próximo ano, mulheres que desejarem se alistar nas Forças Armadas poderão fazê-lo voluntariamente a partir dos 18 anos de idade. Essa medida representa uma mudança significativa nas políticas de recrutamento do país, abrindo novas oportunidades para as mulheres que desejam servir à nação.

De acordo com o decreto, o alistamento voluntário para mulheres ocorrerá entre janeiro e junho do ano em que elas atingem a maioridade. No entanto, o plano geral de convocação ainda determinará os municípios onde o alistamento feminino será permitido. Esta é uma inovação importante, já que, até então, as mulheres só podiam ingressar nas Forças Armadas através de cursos de formação de suboficiais e oficiais, limitando significativamente sua participação.

Novo decreto permite alistamento voluntário de mulheres no serviço militar a partir dos 18 anos

Etapas do processo de alistamento

Assim como ocorre com os homens, o processo de alistamento das mulheres incluirá várias etapas. Após a apresentação voluntária, as candidatas passarão por uma rigorosa seleção, que inclui inspeção de saúde e outras avaliações físicas e psicológicas. A incorporação nas Forças Armadas será marcada por um ato oficial, seguido de um curso de instrução que visa prepará-las para o exercício das funções gerais básicas dentro da instituição.

Um marco na inclusão das mulheres nas forças armadas

Este novo decreto é visto como um marco para a inclusão das mulheres nas Forças Armadas do Brasil. Com essa mudança, o país dá mais um passo em direção à igualdade de gênero dentro das instituições de defesa, permitindo que mulheres contribuam diretamente para a segurança e a soberania nacional. A partir do próximo ano, aquelas que desejarem poderão exercer seu direito de servir ao país, rompendo barreiras históricas e consolidando um novo capítulo na história das Forças Armadas brasileiras.

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