Como construir uma marca?

Ser para comunicar

por Maria Júlia Freitas

Por Natália Fontenla

O primeiro passo é reconhecer que as marcas precisam primeiro SER para
depois comunicar.

“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge o seu coração.” Essa frase, de autoria do Nelson Mandela, reforça a importância de se conectar com as pessoas por meio de histórias. Com as marcas não é diferente. Marcas são como pessoas, tem a sua personalidade, valores, essência, tom de voz e visão de mundo. Na era do mercado altamente competitivo, é essencial ter clareza de quem a sua marca é, seja você uma marca pessoal ou corporativa.

A pergunta que mais escuto é: “mas por onde eu começo a construir a minha marca?” Essa construção começa muito antes da criação de conteúdo nas redes sociais. Começa pelo DNA, com um exercício de olhar para dentro e responder algumas perguntas, como:

  • Qual é o propósito da sua marca? Se essa for uma pergunta mais desafiadora pense no porquê sua marca existe. Isso pode ajudar.
  • O que ela entrega de valor para as pessoas? Pare para refletir que transformação ela gera.
  • Em que a sua marca acredita? Quais são as crenças, valores e causas que ela apoia?
  • Que tom de voz ela vai usar? Didático, Questionador, Próximo? E a linguagem, vai ser informal, técnica, cheia de gíria? Isso vai ser determinante na narrativa, nas campanhas, posicionamento e na linha editorial.

Com essas questões bem compreendidas, a construção de conteúdo para o seu Instagram será um espelho/consequência disso. Marcas são como pessoas. Para poder evoluir, primeiro precisam saber quem são.

Com essa clareza, as marcas também saem da competição por preço. Pessoas que só compram seus produtos por preço são clientes do preço. Pessoas que compram pelos seus valores são os embaixadores da sua marca.

Pense na Apple, Disney e na Coca-Cola. Essas marcas ao longo do tempo construíram posicionamentos fortes. Fizeram um bom uso dos seus elementos verbais e visuais; foram e continuam sendo relevantes e consistentes. Não são as opções mais baratas dentro do seu segmento, mas, mudaram as regras da categoria. São marcas que sabem encantar as pessoas trabalhando fortemente o seu propósito.

A Coca-Cola vende felicidade, a Disney: magia.
E você? E a sua marca? Já parou pra pensar nisso?

Fica aqui o meu convite pra você começar, com o que você tem e do jeito que pode.
Vamos Juntas?

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